Brad Pitt levou neste domingo (9) o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel em "Era uma vez... em Hollywood", com o qual arrasou em toda a temporada de prêmios.
Pitt, que conquistou seu segundo Oscar, o primeiro em interpretação, superou Tom Hanks por "Um lindo dia na vizinhança", Anthony Hopkins por "Dois papas" e Al Pacino e Joe Pesci por "O Irlandês".
##RECOMENDA##"Me disseram que tinha apenas 45 segundos aqui em cima, que é mais que o Senado deu a [o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca] John Bolton esta semana", disse o ator, abrindo o seu discurso com uma crítica ao julgamento político que inocentou o presidente Donald Trump.
"Se Quentin (Tarantino) fizesse um filme sobre isso, no final os adultos fariam o correto", prosseguiu.
Pitt, que ganhou antes um Oscar como produtor de "12 anos de escravidão" em 2014, interpretou no filme atual o dublê e assistente de um ator em decadência (Leonardo DiCaprio).
Em seu discurso, o astro destacou que "é tempo de dar um pouco de amor a nossos coordenadores e equipes de dublês".
Os dublês têm feito campanha para ter sua própria categoria nos prêmios mais importantes do cinema, argumentando que sua contribuição é igual à dos editores de som ou dos artistas da maquiagem ou efeitos visuais, que são contemplados na cerimônia.