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Brad Pitt levou neste domingo (9) o Oscar de melhor ator coadjuvante por seu papel em "Era uma vez... em Hollywood", com o qual arrasou em toda a temporada de prêmios.

Pitt, que conquistou seu segundo Oscar, o primeiro em interpretação, superou Tom Hanks por "Um lindo dia na vizinhança", Anthony Hopkins por "Dois papas" e Al Pacino e Joe Pesci por "O Irlandês".

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"Me disseram que tinha apenas 45 segundos aqui em cima, que é mais que o Senado deu a [o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca] John Bolton esta semana", disse o ator, abrindo o seu discurso com uma crítica ao julgamento político que inocentou o presidente Donald Trump.

"Se Quentin (Tarantino) fizesse um filme sobre isso, no final os adultos fariam o correto", prosseguiu.

Pitt, que ganhou antes um Oscar como produtor de "12 anos de escravidão" em 2014, interpretou no filme atual o dublê e assistente de um ator em decadência (Leonardo DiCaprio).

Em seu discurso, o astro destacou que "é tempo de dar um pouco de amor a nossos coordenadores e equipes de dublês".

Os dublês têm feito campanha para ter sua própria categoria nos prêmios mais importantes do cinema, argumentando que sua contribuição é igual à dos editores de som ou dos artistas da maquiagem ou efeitos visuais, que são contemplados na cerimônia.

O ator francês Jacques Herlin, coadjuvante de impressionante filmografia, morreu neste sábado aos 86 anos num hospital parisiense - informaram à AFP seus agentes. Nascido em 17 agosto de 1927 na região parisiense, Jacques Herlin tem mais de cem filmes em seu currículo, em quase 60 anos de carreira. Sua última grande aparição foi no filme "Homens e Deuses", de Xavier Beauvois, ganhador do Grand Prix do júri no Festival de Cannes, em 2010.

O filme narra a história de sete monges que vivem num mosteiro em Tibhirine, perto de Médéa, na Argélia, completamente integrados com a população muçulmana. Além de participar de filmes dirigidos por grandes nomes da sétima arte, como Federico Fellini e Luchino Visconti, Herlin ainda integrou o elenco de cineastas contemporâneos. Em 1999, participou da refilmagem de "Joana D'Arc", de Luc Besson, e em 2006 esteve em "Um bom ano", dirigido por Ridley Scott.

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O Cine PE Festival do Audiovisual finalizou sua 17ª edição nesta quinta (02), no Teatro Guararapes, com a entrega dos trófeus Calunga. O longa Vendo ou Alugo, dirigido por Betse de Paula, foi o grande vencedor do festival, levando 12 Calungas, além dos prêmios especiais da crítica e do júri popular.

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Entre os 12 trófeus que o longa recebeu estão os prêmios de Melhor Atriz para Marieta Severo, que interpreta Maria Alice, e Melhor Atriz Coadjuvante para Nathália Timberg que faz o papel da mãe de Marieta no filme carioca. A diretora Betse de Paula, emocionada, disse ao receber a última Calunga no palco do festival que a exibição do longa no Cine PE 2013 mudou a maneira do filme e que estava bastante contente. Além disso, afirmou que Vendo ou Alugo estreia dia oito de agosto nos principais cinemas brasileiros. O longa pernambucano mais esperado durante todo o Cine PE 2013 o Rio Doce – CDU também foi premiado levando o prêmio de Melhor Edição de Som (realizada por Catarina Apolonio).

Antes de iniciar as premiações, houve uma homenagem aos 90 anos do cinema pernambucano e ao cineasta Fernando Spencer que já foi cronista do Diario de Pernambuco por 40 anos, diretor da Divisão de Teatro e Cinema da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura do Recife e coordenador da cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco. Após a solenidade, foi exibido pela primeira o longa Os sonhos de um sonhador (SP) que retrata todas a trajetória do cantor Frank Aguiar.

A primeira honraria a ser entregue foi pela ABD-PE/APECI (Associação Brasileira de Documentaristas-Seção Pernambuco/Associação Pernambucana de Cineastas). A Comissão escolheu como melhor curta da mostra pernambucana o filme Os Silenciosos não mudam o mundo, dirigido por Alexandre Alencar. Em seguida, ainda pela ABD-PE/APECI, o melhor curta da mostra nacional escolhido pela associação foi A Guerra dos Gibis (SP), de Thiago Mendonça e Rafael Terpins.

O prêmio Aquisição, concedido pelo Canal Brasil, foi adquirido pelo curta O Fim do Filme (SP), de André Dib. “Fico muito contente pelos prêmios recebidos, pois esse é meu primeiro filme e a vontade de querer fazer mais só aumenta. Ainda mais depois dessas Calungas”, disse André Dib emocionado - que além do troféu do Canal Brasil foi premiado em mais quatro categorias. O prêmio Aquisição inclui também R$ 15 mil e a exibição do curta na programação do canal. 

Os destaques da 17ª edição do Cine PE, que teve como homenageados a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o representante do canal 100 Alexandre Niermeyers, ficaram por conta do longa Vendo ou Alugo com 12 Calungas, do ator João Miguel que ganhou o troféu de Melhor Ator na Mostra Competitiva de Longas Metragens e do filme Giovanni Improtta (que marca a estreia de José Wilker na direção) que levou a Calunga de Melhor Fotografia para Lauro Escorel.

Confira a lista dos premiados:

Mostra Competitiva de Curtas Metragens Digitais

Melhor Atriz

Gabriela Cerqueira - O Fim do Filme (SP)

Melhor Ator

Gabriel Bodstein - O Fim do Filme (SP)

Melhor Direção de Arte

Natalia Vaz - A Guerra dos Gibis (SP)

Melhor Trilha Sonora

Sergio Kafejian - Aluga-se (SP)

Melhor Edição de Som

Nick Graham-Smith - Linear (SP)

Melhor Montagem

Alison Zago - A Galinha que Burlou o Sistema (SP)

Melhor Fotografia

Cauê Laratta - A Galinha que Burlou o Sistema (SP)

Melhor Roteiro

José Roberto Torero – Íris (SP)

Melhor Diretor

André Dib - O Fim do Filme (SP)

Melhor Filme

Linear (SP) - de Amir Admoni

 

Mostra Competitiva de Longas Metragens

Melhor Filme

Vendo ou Alugo (RJ) - de Betse de Paula

Melhor Atriz

Marieta Severo - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Ator

João Miguel - Bonitinha, mas Ordinária (RJ)

Melhor Atriz Coadjuvante

Nathalia Timberg - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Direção de Arte

Emily Pirmez - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Trilha Sonora

Bandeira Oito, Nelson Jacobina e Jorge Mautner - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Edição de Som

Catarina Apolonio - Rio Doce – CDU (PE)

Melhor Montagem

Marta Luz - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Fotografia

Lauro Escorel - Giovanni Improtta (RJ)

Melhor Roteiro

Betse de Paula, Maria Lucia Dahl, Julia Abreu e Mariza Leão - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Diretor

Betse de Paula - Vendo ou Alugo (RJ)

Prêmio Especial da Crítica

Vendo ou Alugo (RJ) - de Betse de Paula

Anne Hathaway vive um momento especial de sua vida - e carreira. Ninguém duvida, nem ela, de que será indicada para o Oscar de coadjuvante por seu papel como Fantine em "Os Miseráveis", que estreia em 1º de fevereiro. O próprio filme que Tom Hooper adaptou do musical mais bem-sucedido de todos os tempos - 28 anos em cartaz, mais de cem milhões de espectadores em diversos países (e línguas) - deve ser indicado em outras categorias. Filme, claro, diretor - e Hooper já ganhou o prêmio por "O Discurso do Rei" -, ator, e Hugh Jackman é realmente poderoso como Jean Valjean. Mas Anne é especial como a infeliz Fantine. Quando canta, a plateia, na sessão especial para jornalistas, estourou em aplausos.

Ela chega para a entrevista no Mandarim Oriental elegantérrima. Magra, alta, cabelo curto - à la garçonne -, uma pantalona estampada que lhe cai bem. "Gostei da calça", diz Jackman, quando se cruzam, na porta da suíte. E ela brilha. O cabelo curto é herança do corte brutal que sofre em cena, quando Fantine vende a cabeleireira para conseguir o dinheiro para sustentar a filha, Cosette. Anne sempre foi magra, mas está abaixo do peso. "Não consigo recuperar", conta. "Perder foi mais fácil". Ela também emagreceu para servir à miséria da personagem, uma penúria que a consome e a leva a se prostituir, num beco sórdido. Anne só não arrancou os dentes - Fantine vende os dela - porque seria demais. Quando a reportagem cita a atriz japonesa de "A Balada de Narayama", de Shohei Imamura, que fez isso, ela diz que respeita, mas não faria. "Há limite", reflete.

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Interpretar Fantine foi o maior desafio de sua carreira. Não tanto pela questão do físico, mas pela decisão do diretor de fazer com que os atores cantassem no set. Em geral, os atores gravam as canções antes e há até o caso de cantores que, simplesmente, dublam outras vozes, simulando cantar. Tom Hooper exigiu que seus intérpretes - Hugh Jackman/Valjean, Russell Crowe/Javert e Anne/Fantine - soltassem a voz. E eles cantam - com fome, desespero, ódio. "Eu me assustei no início, mas depois percebi quanto ele estava certo. A história ficou muito mais verdadeira". E o Oscar? "Gostaria de ser indicada de novo, mas é bom não sonhar muito com isso. Estou tão feliz que não quero me decepcionar. Se vier (a indicação) será bem-vinda".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OS MISERÁVEIS

Título original: Les Misérables. Direção: Tom Hooper. Gênero: Drama (Reino Unido/ 2012). Estreia em 1º/2.

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