Tópicos | entrega dos cargos

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Com muita polêmica e poucos acordos a Executiva do PT, se reuniu nessa segunda-feira (14), para conversar sobre o quadro do partido no estado. Entre os assuntos, o mais focado, foi se os petistas entregariam ou não os cargos ocupados pelos petistas no governo de Eduardo Campos (PSB) e na gestão de Geraldo Julio (PSB), na Prefeitura do Recife. Após uma exaustiva discussão, a Executiva decidiu convocar uma reunião extraordinária do Diretório Estadual para o próximo domingo (20), às 9h, onde devem bater o martelo e oficializar se saem ou não. 

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Antes disso, sexta-feira (18), os petistas vão encaminhar uma delegação estadual para São Paulo, onde vão participar de uma reunião a Executiva nacional sobre o quadro após a saída do PSB do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e a postura da legenda em Pernambuco. A delegação, de acordo com a assessoria de imprensa do partido, vai ser composta pelo senador, os deputados federais e estaduais. Além deles, os candidatos ao Processo de Eleições Diretas (PED) no âmbito estadual, representantes das tendências e alguns prefeitos.  

“O encontro com a nacional vai discutir a conjuntura e a importância política de Pernambuco no cenário nacional. E no domingo o Diretório deliberará pela entrega ou não dos cargos”, explicou o presidente da legenda no estado e deputado federal, Pedro Eugênio.

No último domingo (13) uma ala petista, liderada pelo senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo, anunciou a entrega dos cargos. No entanto, a decisão foi protestada pelas tendências lideradas pelo ex-prefeito do Recife, João da Costa, o presidente do PT municipal, Oscar Barreto, e os deputados Fernando Ferro e Teresa Leitão. 

 

A Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) aprovou durante uma reunião, nesta quarta-feira (18), a entrega dos cargos ocupados pelo partido ao Governo Federal, dando assim o primeiro passo para as eleições do próximo ano, onde a sigla socialista pode ser rival do PT disputando à Presidência da República, com a possível candidatura do governador de Pernambuco e presidente da sigla, Eduardo Campos. 

A decisão foi anunciada pelo líder do partido na Câmara Federal, o deputado Beto Albuquerque (RS), que destacou o início da independência do PSB. “Esse rompimento com o governo não tem mais volta. Sendo tomada a decisão, os ministros devem entregar os cargos ainda hoje. Nós queremos ficar livres, independentes, ser um partido soberano, sem ter que ouvir baboseiras e humilhações, porque não fazemos política de cargos. Queremos discutir as agendas do povo brasileiro", pontuou.

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Ainda segundo Albuquerque a saída do Governo não significa que o PSB vai se tornar oposição ao PT, mas sim que eles querem ser independentes e os temas recorrentes de mudança no país, continuarão sendo apoiados pelos socialistas. A sigla comanda o Ministério da Integração Social e a Secretaria dos Portos, as pastas devem ser desocupadas ainda hoje, em um pedido de exoneração feita pelos próprios ministros, Fernando Bezerra Coelho (FBC) e Leônidas Cristino. 

*Com informações da repórter Dulce Mesquita

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