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Marco Polo Del Nero, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), negou nesta quarta-feira, através de uma nota oficial no site da entidade, qualquer possibilidade de se licenciar do cargo. O cartola esclareceu que jamais cogitou ou externou a quem quer que seja a possibilidade de deixar o exercício da presidência da CBF.

Na nota oficial, o dirigente reiterou que "cumprirá integralmente o mandato de quatro anos para o qual foi democraticamente eleito por federações e clubes". A eleição aconteceu em abril deste ano.

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Os boatos sobre uma possível licença de Del Nero apareceram depois da informação de que o deputado federal Marcus Vicente (PP-ES) poderia assumir a presidência da CBF e que, por isso, fez consulta à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) para esclarecer se poderia exercer ao mesmo tempo o mandato e a presidência da CBF. O relator Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA) deu parecer favorável.

Mas na última terça-feira a CCJ adiou a decisão porque cinco deputados pediram vistas. A dúvida era porque haveria acúmulo de salários. Pedindo licença, Del Nero, na mira do FBI e alvo da CPI do Futebol, poderia escolher quem ficaria em seu lugar. Se renunciar, o cargo passaria para Delfim Peixoto, da Federação Catarinense de Futebol, seu adversário.

Desde a prisão de José Maria Marin na Suíça, no escândalo de corrupção envolvendo dirigentes da Conmebol e da Concacaf, o presidente da CBF tem evitado deixar o Brasil. O cartola não foi à Copa América, no Chile, à reunião do Comitê Executivo da Fifa, na Suíça, ao sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo, na Rússia, e aos amistosos da seleção nos Estados Unidos.

A tradicional Festa da Lavadeira, que promve o encontro da cultura popular pernambucana, está com dificuldades para ser realizada este ano. Na quinta (4), Eduardo Melo, coordenador do evento, publicou no blog da festa um comunicado sobre o cancelamento da 28ª edição, prevista para acontecer dia 1º de maio. A alegação seria a falta de apoio da Prefeitura do Recife em relação às licenças de uso dos espaços públicos para a festa.

Leia na íntegra o comunicado da organização da Festa da Lavadeira no blog do evento 

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O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife e, em comunicado oficial, o órgão informa que houve uma autorização prévia para a Festa da Lavadeira. Ainda de acordo com a nota, o documento foi entregue dia 17 de janeiro, sob condição dos organizadores do evento procurarem a Secretaria-Executiva de Controle Urbano para esclacerem os procedimentos para formalizar uma autorização. O comunicado informa que, até o momento, a Secretaria não recebeu a documentação necessária para utilização do espaço público.

Esta não é a primeira vez que a Festa da Lavadeira é ameaçada. Em 2013, a organização do evento também enfrentou dificuldades para realização do evento

Confira o comunicado oficial da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) na íntegra:

“A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) esclarece que foi dada autorização prévia à Associação da Festa da Lavadeira em 17 de janeiro (documentos em anexo), sob condição dos responsáveis pelo evento procurarem a Secretaria-Executiva de Controle Urbano para receber orientação quanto aos procedimentos e documentação necessária para formalização da autorização. No entanto, até a presente data, não foi dada entrada com a documentação para uso e ocupação do solo.

Em relação à estrutura do Sebrae autorizada para ser montada na Praça do Carmo, a Semoc informa que houve vistoria e medição na área para que o espaço comportasse o palco e as salas de aula do Sebrae. Foi solicitado ao responsável pela festa o croqui do palco para adequação das duas estruturas, no entanto, o documento não foi entregue.

Na autorização prévia, como pode ser visto no mapa em anexo do documento, foi permitida a utilização da Praça do Carmo, da Avenida Dantas Barreto, Avenida Nossa Senhora do Carmo e Pátio do Terço. Sobre o Pátio de São Pedro, a Semoc não pode autorizar o uso do espaço por recomendação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por se tratar de área de preservação histórica. Quanto à Praça da Independência, em nenhum momento essa área foi solicitada.

Em relação ao apoio financeiro, a Secretaria de Cultura informa que, até a presente data, não foi dada entrada com solicitação para tal apoio.”

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