Tópicos | Eliza Matsunaga

A Maxim, empresa internacional de transporte alternativo, confirmou nessa sexta-feira (24) que Elize Matsunaga trabalha para a empresa. Atualmente, Elize cumpre, em liberdade condicional, a pena de 19 anos e 11 meses por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012. 

Em nota, a empresa disse acreditar na reinserção de presos na sociedade. “Damos a oportunidade de trabalho a todos que cumprem com as regras de bom atendimento e cuidados com os passageiros, como no caso de Elize, que não possui nenhuma reclamação em relação ao seu trabalho”, afirma a Maxim.  

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Elize começou a trabalhar pelo aplicativo em 2023 e “não houve qualquer reclamação ou notificação sobre sua conduta no aplicativo, em que é bem avaliada”, de acordo com a Maxim. "Isso acolhe nossa política de reinserção social do apenado, um direito de cada cidadão. Nesse sentido, Elize estar em livramento condicional ou eventual cumprimento de pena em regime aberto não deve ser um impeditivo de que a mesma possa trabalhar", pontuou. 

Em relação aos critérios de avaliação para novos motoristas no aplicativo, a Maxim informa que exige a Carteira Nacional de Habilitação, documentação do veículo em dia e o motorista ser maior de 18 anos. “Além disso, avaliamos o estado do veículo. Não temos exigência quanto a antecedentes criminais”, informa.  

Segundo a empresa, eles afirmam que não há lei que regulamente o serviço de transporte por aplicativo, de modo a exigir que motoristas apresentem certidão de antecedentes criminais.  

A detenta Elize Matsunaga, condenada a 16 anos de prisão pela morte planejada do marido Marcos Kitano Matsunaga no ‘Caso Yoki’, está namorando um homem preso por matar o próprio avô, de 71 anos, a golpes de martelada no ano passado. O novo affair é Tiago Neves, um homem trans de 23 anos, que cumpre pena de cinco anos no presídio feminino de Tremembé. O casal divide um beliche no galpão da unidade prisional, segundo informações da Record TV.

Elize e Tiago cumprem pena em regime semiaberto e têm direito a “saidinha”, tendo deixado a UP na última terça-feira (18) e retornando somente na próxima segunda (24). Os dois fazem parte dos três mil presos cumprindo pena que receberam o benefício. É a primeira vez que presos puderam sair das penitenciárias de São Paulo desde o ano passado.

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Além de Elize, outras duas assassinas conhecidas nacionalmente foram contempladas com a saída. Impossibilitadas de deixar a penitenciária em Tremembé para o feriado da Páscoa, por conta do agravamento da pandemia de Covid-19 no país, Suzane von Richthofen e Anna Jatobá também usufruirão dos sete dias fora do cárcere.

Caso Yoki

Em dezembro de 2016, Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão em regime fechado por ter matado e esquartejado o marido, o presidente da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, em 2012. A pena máxima prevista para os dois crimes era de 33 anos de reclusão, mas o Conselho de Sentença eliminou duas das três qualificadoras no homicídio – motivo torpe (teria praticado o crime por vingança ou dinheiro) e meio cruel (a vítima ainda estaria viva ao ser esquartejada).

Em março de 2019, o Superior Tribunal de Justiça reduziu a pena de Elize por conta da confissão do crime. Ela poderá deixar a prisão em 2035 e está no regime semiaberto por boa conduta carcerária

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