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Há 115 anos Albert Einstein trazia ao mundo a Teoria da Relatividade, apresentada na Academia de Ciências, em Berlim, que mudaria completamente os paradigmas da ciência no século que se seguiu. Contudo, há mais de um século uma pergunta se impõe: Mas para que a teoria serve? O Leia Já relembra quatro aplicações cortidianas que nem todo mundo conhece, mas que de alguma forma está relaciona à Teoria da Relatividade, confira:

GPS

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Nos dias de hoje, qualquer smartphone possui um GPS integrado, porém, é a Teoria da Relatividade que pode explicar o funcionamento dos aparelhos. A localização de um GPS é calculada a partir do tempo de resposta entre satélites que orbitam a Terra e os nossos dispositivos, em uma espécie de triangulação. Se o GPS não levasse em conta a relatividade do tempo, devido à alta velocidade dos satélites e à distância do campo gravitacional, todos os GPS deixariam de estar calibrados, acumulando erros que impediriam que chegássemos ao nosso destino.

O magnetismo

Os especialistas explicam: qualquer coisa que tenha a ver com os campos magnéticos é explicada por um efeito relativista. Estes campos foram já descritos antes, mas depois percebeu-se que é a Relatividade que explica o magnetismo na realidade. Não é preciso ir longe, basta olhar para sua geladeira carregada de imãs.

Ouro à prova do tempo

José Luis Fernández Barbón esclareceu ainda que o ouro é praticamente “à prova do tempo”, do desgaste e da oxidação, por causa das propriedades dos seus átomos pesados, presentes também no mercúrio, cujos elétrons estão muito próximos do núcleo e se movem muito rápido. Por isso já sabe, a Teoria da Relatividade também explica o porquê do seu ouro permanecer intacto.

Energia nuclear

“Qualquer coisa que tenha a ver com a energia nuclear, bombas atômicas, reatores nucleares ou questões relacionadas com radioatividade, está ligada à famosa equação de Einstein (E=mc2) “, revela o cientista espanhol Barbón, que explica que todos esses processos envolvem mudanças maciças nos núcleos, que por sua vez resultam de grandes mudanças de energia.

Por Matheus de Maio 

Nesta semana, a casa de leilão Rare Remarkable (RR) Auction, localizada em Boston, estado de Massachusetts (EUA) foi responsável por colocar em leilão uma carta escrita em alemão, que continha a fórmula de Albert Einstein (e = mc²), escrita pelo próprio cientista. Antes da venda acontecer, o manuscrito estava avaliado em R$ 2 milhões, mas o valor foi arrematado por R$ 6,4 milhões. 

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o comprador foi identificado como um colecionador anônimo de documentos, que agora é dono da única cópia do manuscrito disponível em coleção privada. Segundo a casa de leilão RR Auction, em uma publicação nas redes sociais, existem quatro exemplares de manuscrito de Einstein com a fórmula e apenas este não pertence ao governo e outras instituições. “Todo mundo já viu a famosa equação em algum momento da vida. Mas quantos já viram a fórmula escrita pelas próprias mãos de Einstein?”, diz a publicação. 

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A equação foi publicada pela primeira vez em um artigo científico em 1905, período que ficou conhecido por ser o “ano maravilhoso”, por conta de outras quatro publicações do cientista alemão que também repercutiram no mundo da ciência. Entretanto, o manuscrito de fato é datado de 26 de outubro de 1946, quando foi escrito ao físico polonês-americano Ludwik Silberstein, uma das pessoas que argumentavam contra as teorias de Einstein. 

E=mc² é uma das fórmulas mais conhecidas no campo da física e estabelece que existe uma correlação entre energia e matéria. O conceito teórico entende que a energia (e) é igual a massa de um objeto (m) vezes a velocidade da luz ao quadrado (c²). A velocidade da luz é a única constante do universo,  portanto, imutável. Caso houvesse uma massa que viajasse mais rápido ainda (no caso, ao quadrado), esta massa ultrapassaria a barreira do tempo e espaço e proporcionaria uma energia capaz de desintegrar objetos.

Por Thaiza Mikaella

A Lei Estadual 15.717/2005 instituiu em São Paulo o Dia do Físico, em 19 de maio A data é uma alusão ao ano de 1905 (19/05), considerado o “Ano Maravilhoso”, época em que o físico Albert Einstein (1879 – 1955) publicou quatro artigos essenciais para o avanço científico, com desdobramentos por todo o século XX, até os dias de hoje. Uma das teses mais conhecidas é a Teoria da Relatividade.

Rogério Toniolo é físico e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e conta que Einstein é certamente um dos maiores cientistas do mundo, “pois contribuiu fortemente para o entendimento da natureza em domínios que vão das partículas elementares até a cosmologia.” Toniolo lembra que os trabalhos de Einstein referentes à relatividade e física quântica mostram que existem fenômenos contra intuitivos, que desafiam o senso comum. 

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Dentre os primeiros trabalhos do cientista alemão, está a tese de doutorado sobre o movimento browniano, fundamental no desenvolvimento da teoria atômica da matéria, e a descoberta da equivalência entre massa e energia, que teve papel importante no desenvolvimento do uso da energia nuclear. Além do estudo acerca do efeito fotoelétrico, e como a luz reage durante o contato com a matéria. Este último, teve seu reconhecimento no prêmio Nobel de Física em 1921.

De acordo com o professor, a relação entre Einstein e o estudo da relatividade começou com uma pesquisa sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento, que mais tarde seria apelidada de "teoria da relatividade restrita". Em 1926, o físico teórico apresentou a teoria geral da relatividade, que estuda a relação entre espaço, tempo e gravidade. “Inicialmente houve uma forte desconfiança da comunidade científica. Os efeitos contra intuitivos previstos na relatividade tornaram a teoria um objeto de curiosidade do público em geral o que, naturalmente, gerou desconforto. Por estas razões, a relatividade pode ser considerada um dos seus maiores trabalhos”, conta. 

As descobertas de Einstein estão atreladas diretamente ao desenvolvimento científico, como o estudo acerca da equivalência entre matéria e energia, através da famosa fórmula: e = mc². “Essa descoberta teve papel importante no desenvolvimento da geração de energia nuclear e na criação da bomba atômica, no final da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)”, explica.  O professor Toniolo lembra que o advento da bomba atômica moldou a geopolítica mundial, cujas consequências estão presentes até o dia de hoje. “Einstein inicialmente defendia o desenvolvimento da bomba, pois existia o risco de que a Alemanha nazista a desenvolvesse primeiro. Após os ataques nucleares ao Japão, pondo um fim à guerra, Einstein assumiu seu arrependimento por ter influenciado o presidente americano Roosevelt sobre a necessidade do desenvolvimento de armas atômicas, concretizado pelo projeto Manhattan”.

Legado de Einstein

Além de possuir grande influência no cenário das teorias físicas, Einstein foi referência em um dos quadros mais famosos do pintor surrealista Salvador Dali, “A Persistência da Memória” (1931). “Acabou se tornando um símbolo para a Teoria da Relatividade, por conta das figuras de relógios deformados, escorrendo sob a ação da gravidade. Embora tivesse interesse pela relatividade, Dali afirmou mais tarde que a inspiração para o quadro foi a visão de pedaços de queijo camembert derretido, que acabou usando para simbolizar a fluidez do tempo”, explica.

  O professor Toniolo conta que Einstein também é referência para vários personagens fictícios de cientistas, pela sua aparência de vovô simpático, de cabelos e bigode brancos, e assim ficou sendo como a personificação simbólica da física. Suas obras influenciaram gerações de estudiosos e seu legado é permanente. “Mesmo após de sua morte, há mais de 60 anos, em 1955, Einstein frequentemente volta aos noticiários quando uma de suas previsões teóricas é comprovada”, analisa.

A Precisa Medicamentos, que representa o laboratório indiano Bharat Biotech no Brasil, anunciou nesta quarta-feira (3) o termo de cooperação científica com o Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa (IIAEEP) para realizar, no País, os estudos de fase 3 da vacina Covaxin.

Segundo o instituto, os testes devem começar em março e durar de 45 a 90 dias, com previsão para resultado em maio. Serão 3 mil voluntários testados em 3 centros de referência no Brasil. A Precisa afirma que os testes serão iniciados imediatamente após a anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Em nota, divulgada no dia em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) simplificou as regras para que vacinas recebam autorização de uso emergencial, a Precisa afirmou que vai solicitar à agência o registro da vacina para que ela seja "colocada à disposição do país no Plano Nacional de Vacinação" após a comprovação da eficácia.

A Covaxin teve estudos da fase 1 publicados em revista científica, mas os testes de eficácia (fase 3 do estudo) ainda não foram divulgados. Apesar da ausência desses dados, considerados fundamentais por especialistas, a Índia autorizou a aplicação da Covaxin, que começou em 16 de janeiro. A adesão da população tem sido considerada abaixo da esperada e a situação é atribuída à precipitação do governo indiano no caso.

As clínicas privadas pretendem oferecer a Covaxin aos seus clientes. Há um acordo para a aquisição de 5 milhões de doses da vacina indiana, segundo a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC).

A vacina da Bharat Biotech pode ser armazenada em temperatura de 2 a 8 graus, mesmo intervalo utilizado na rede de frios do SUS. A vacina é aplicada em duas doses.

Nova regra

A mudança de regra da Anvisa, anunciada nesta quarta, elimina a necessidade de ensaios clínicos brasileiros para o uso emergencial, mas exige a apresentação de dados dessa última etapa, ainda que feita no exterior, para a concessão de qualquer registro de uso. Essa parte da pesquisa é importante para determinar o grau de proteção do imunizante contra a doença.

O Hospital Israelita Albert Einstein distribuiu comunicado a seus médicos, nesta quinta-feira, 25, em que desaconselha a utilização da cloroquina para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Apesar de haver testado o medicamento no combate à doença, a instituição declarou em nota, nesta sexta-feira, 26, que nunca teve um protocolo de uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19.

Médicos do corpo clínico aberto, porém, estavam prescrevendo a cloroquina em acordo com os pacientes. O uso, nesse caso, era "off label", quando um remédio é receitado fora das indicações contidas na bula - que seguem orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com a nova cartilha, o Einstein recomendou a seus profissionais que evitem a utilização do medicamento em caráter "off label" para infectados.

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O comunicado do hospital se baseou em uma declaração da agência de controle de drogas e alimentos dos Estados Unidos (FDA), que revogou a autorização de uso emergencial da cloroquina e da hidroxicloroquina como tratamento para pacientes com covid-19. De acordo com o órgão, os estudos não detectaram eficácia do remédio, além de potenciais benefícios não superarem possíveis riscos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu em definitivo, em 17 de junho, os testes com a hidroxicloroquina no ensaio clínico global Solidariedade, que pesquisa a eficácia e a segurança de possíveis tratamentos para o novo coronavírus. De acordo com a entidade, os testes com a droga não reduziram as taxas de mortalidade de pacientes hospitalizados com o vírus.

No Brasil, o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina é defendido por Jair Bolsonaro, que reconhece a falta de evidências científicas sobre a eficácia do medicamento. Por pressão do presidente, o Ministério da Saúde liberou o remédio para todos os pacientes da covid-19 no País.

Confira, na íntegra, a nota do Hospital Albert Einstein

O Hospital Israelita Albert Einstein esclarece que nunca contou com um protocolo de uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Médicos do corpo clínico aberto, porém, poderiam prescrever os medicamentos em acordo com os pacientes confirmados com o novo coronavírus, fazendo a utilização chamada de off label, ou seja, fora das indicações homologadas para os fármacos pela agência reguladora no Brasil, a Anvisa.

Nesta quinta-feira (25/06), o Einstein recomendou a não utilização, nem em modo off label das medicações em pacientes internados pela infecção causada pelo Sars-coV-2 no hospital, frente ao recente comunicado divulgado pela agência americana FDA revogando a autorização de uso emergencial do medicamento sulfato de hidroxicloroquina e fosfato de cloroquina no atendimento a pacientes com Covid-19, levando em consideração que os estudos não mostraram diferenças em relação ao tratamento padrão e que os benefícios da utilização dos medicamentos não superaram seus riscos conhecidos e potenciais, além de um estudo controlado randomizado não demonstrar evidência e benefícios em relação à mortalidade, ao tempo de internação ou à necessidade de ventilação mecânica.

A covid-19 chegou com força ao pessoal médico e de enfermagem e a funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. Levantamento dos Hospitais Sírio Libanês, com 104 afastados, e Israelita Albert Einstein, com 348, já somam 452 profissionais da área da saúde afetados. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.

Em nota, divulgada nesta segunda-feira (30) o Einstein informou que "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 13 estão internados". De acordo com o hospital, "desses, 169 (1%) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 47 deles já retornaram ao trabalho."

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Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, a situação dos servidores e funcionários da saúde é muito grave também pela escassez de materiais de trabalho. "Falta macacão, gorros, máscaras, álcool em gel." Ela alertou que os trabalhadores dos hospitais e unidades de saúde estão reclamando da falta de equipamentos de proteção individual (EPI), o que prejudica as condições de trabalho em diversos hospitais, ambulatórios, Upas e Amas.

"Vamos pedir ao governo do Estado que compre mais desses equipamentos de proteção", afirmou ela. "O governo precisa intervir para a produção de máscaras e vestuário de proteção", afirmou.

De acordo com a enfermeira Ana Lúcia Firmino, que trabalha em uma unidade de atendimento especializado em Santana, o material para a enfermagem deve durar somente até o fim desta semana. "Hoje, segunda-feira, temos insumos. Mas o material deve durar somente até o fim desta semana", alertou. A enfermeira contou que a dificuldade ocorre tanto no setor público quanto nos hospitais privados. Já enfermeiros que trabalham no Hospital do Mandaqui relatam que pelo menos dois colegas estão hospitalizados, uma delas ha UTI, com covid-19.

No Sírio, a informação nesta segunda-feira era de que houve 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença. O hospital esclareceu que esse total envolve desde médicos a pessoal da enfermagem, limpeza e auxiliares administrativos. Desde 25 de fevereiro, data do registro do primeiro caso da covid-19, "348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, sendo que 13 estão internados". O levantamento do hospital aponta que "desses, 169 (1% do total de funcionários) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem), e 47 deles já retornaram ao trabalho."

Mortes

Nesta segunda-feira, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) anunciou pesar pela morte do técnico de enfermagem José Antonio da Boa Morte, vítima da covid-19. "José Antonio era técnico de enfermagem nos serviços de ambulância e foi afastado do serviço assim que manifestou os sintomas." É a segunda comunicação de morte pela covid-19 feita pela entidade. A primeira foi no dia 29, falando da perda de Viviane Rocha Luiz, de 61 anos, assessora técnica do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

No inicio da noite de ontem, Lourdes Estevão, ex-conselheira municipal de saúde e integrante do Sindicato dos Servidores do Município de São Paulo, disse que a morte de Jose Antônio é mais um alerta para o que está ocorrendo entre os trabalhadores da saúde em São Paulo. Ela contou que um levantamento da entidade no Diário Oficial da capital mostra que já ocorreram pelo menos 1.080 afastamentos de servidores municipais na área da saúde por suspeita da covid-19. "Os trabalhadores estão apavorados. A cada dia aumenta o número de infectados, de manhã é um quadro, à tarde, outro", afirmou.

Com uma média salarial em torno de R$ 2,5 mil, pessoal de enfermarias e hospitais enfrenta ainda a escassez nos equipamentos, como aventais e máscaras", afirmou. Segundo ela, "já há uma explosão de casos suspeitos".

A dirigente disse ainda que os suspeitos de infecção também não estão sendo testados para o novo coronavírus. "Não há testes para eles. Estão angustiados", afirmou. "Tem de proteger essa gente porque eles poderão vir a ficar doentes e terão de ocupar leitos da covid-19, que poderiam estar prontos para o restante da população", argumentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com demanda crescente por testes de coronavírus, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, limitou nesta segunda-feira (16) a realização do exame apenas para pacientes com sintomas e que tenham indicação de ser testadas feita por profissionais do pronto-atendimento da unidade.

A partir de agora, portanto, não serão mais realizados testes em pacientes que vão ao hospital com pedidos feitos por médicos particulares nem em pessoas sem sintomas da doença. Também foram interrompidas as coletas domiciliares. As principais manifestações da covid-19 são febre, tosse e coriza.

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De acordo com o hospital, a decisão foi tomada para garantir o abastecimento do teste para os pacientes que realmente precisam e estão em um grupo de maior risco.

Até agora, todos os pacientes que procuravam o Einstein podiam realizar o exame, mesmo sem sintomas. Dessa forma, muitas pessoas que haviam retornado do exterior estavam buscando o pronto-atendimento apenas para passar pelo exame e descartar a infecção, conduta que não é recomendada nem pelo hospital nem pelo Ministério da Saúde.

Com a alta demanda nos últimos dias, o número diário de testes realizados diariamente cresceu exponencialmente em uma semana. No dia 9 de março, eram pouco mais de 200 exames por dia. Agora, são cerca de 1,5 testes diariamente.

Desde que começou a oferecer o teste para o coronavírus, o Einstein já realizou mais de 7 mil exames, de acordo com a assessoria da entidade. Destes, cerca de metade já teve o resultado divulgado.

Na sexta-feira, o hospital decidiu parar de divulgar o balanço de quantos casos foram confirmados entre todos os realizados. Só até quinta-feira, já eram 98 testes positivos no hospital. O primeiro caso brasileiro de coronavírus foi um dos diagnosticados no Einstein. A detecção ocorreu em um empresário de 61 anos, morador de São Paulo, que havia viajado à Itália.

Na sexta-feira, o centro de contingência do coronavírus do governo do Estado de São Paulo anunciou que o primeiro infectado pelo vírus no Brasil, que estava internado no Albert Einstein, havia se curado e recebido alta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Hospital Israelita Albert Einstein, responsável pelo diagnóstico do primeiro caso brasileiro de coronavírus no Brasil em fevereiro, viu a demanda por testes da doença quase dobrar em apenas dois dias.

Segundo a instituição de São Paulo, o número de exames realizados passou de 259 na segunda-feira (9) para 492 nesta quarta-feira (11). Com isso, o laboratório do Einstein está operando no limite, já que a capacidade é de 450 a 500 testes de coronavírus por dia.

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Desde que começou a oferecer o exame, em fevereiro, o hospital privado da zona sul da capital paulista já testou 2.429 pacientes para a doença, dos quais 38 foram confirmados.

De acordo com o presidente do Einstein, Sidney Klajner, a orientação para os pacientes é que só busquem o teste se apresentarem sintomas. Isso porque há pessoas procurando os hospitais mesmo assintomáticos, após retornarem de viagem ou terem contato com algum caso suspeito da doença.

"A recomendação é que se faça o teste apenas se tiver sintomas primeiro porque é possível ter um falso negativo e porque temos limitação de reagentes. Se tivermos uma testagem indiscriminada, podem faltar reagentes", declarou. O insumo é importado do exterior.

Klajner revelou ainda que o hospital irá auxiliar a rede pública de saúde durante a crise causada pelo coronavírus com gestão de leitos e consultas à distância. "Já tínhamos um projeto com o SUS para auxiliar municípios da região Norte com telemedicina. Agora, com a situação de coronavírus, esse auxílio será focado na questão do diagnóstico e atendimento de eventuais pacientes com coronavírus que procurarem as unidades básicas de saúde. Não há pneumologistas lá", diz ele.

Outros quatro hospitais privados de excelência, participantes do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), anunciaram medidas. Entre as iniciativas acordadas com o ministério estão: ações de telemedicina, suporte clínico e manejo de estratégias de prevenção e contenção do avanço da doença no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Utilizando o telescópio Hubble, uma equipe de pesquisadores descobriu um fino disco de material que rodeia um buraco negro supermassivo no coração da galáxia NGC 3147.

Os buracos negros, quando estão em determinados tipos de galáxias, como a NGC 3147, encontrada a aproximadamente 130 milhões de anos-luz, são considerados "famintos", pois não há material suficiente capturado gravitacionalmente para alimentá-los.

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Por isso, é surpreendente que um disco fino rodeie este buraco negro "faminto" que, no entanto, se comporta como se fosse um buraco negro supermassivo como os encontrados em galáxias muito mais ativas, informa o Daily Mail.

O disco que cerca o buraco negro oferece uma oportunidade única de provar as teorias da relatividade de Albert Einstein, pois o disco está tão incorporado no campo gravitacional do buraco negro que sua luz é alterada, conforme as teorias de Einstein.

"Nunca vimos os efeitos da relatividade geral e especialmente na luz visível com tanta claridade", assegura Marco Chiaberge, membro da equipe.

O telescópio Hubble também observou que o material do disco girava em torno do buraco negro a mais de 10% da velocidade da luz, dando a impressão de estar brilhando mais quando se aproxima da Terra, enquanto esse brilho diminui conforme se afasta da Terra.

Para estudar a matéria do disco, os pesquisadores utilizaram o Telescópio Espacial Hubble, dividindo a luz do objeto em seus muitos comprimentos de onda individuais para determinar a velocidade, a temperatura e outras características do objeto.

"O tipo de disco que observamos é um quasar reduzido que não esperávamos que existisse", explicou o líder do estudo, Stefano Bianchi, da Universidade de Roma III.

Da Sputnik Brasil

Um dia depois de ter retornado para a unidade semi-intensiva do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma foto nas redes sociais em que aparece assinando um documento. "Seguimos despachando do hospital (05/02/2019). O Brasil precisa de nosso total empenho para que possamos continuar alavancando nosso país!", escreveu o presidente no Twitter e no Facebook na noite desta terça-feira (5). Uma distorção foi aplicada sobre a imagem, provavelmente para evitar que o documento que aparece seja lido.

Mais cedo, o porta-voz do Planalto, Otavio Rêgo Barros, informou que Bolsonaro teve melhora no estado de saúde e segue evoluindo sem dor e febre. O boletim médico divulgado pelo Einstein nesta terça diz que o presidente "apresentou aumento da movimentação intestinal, o que possibilitou o início de ingestão de líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral (pela veia)".

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O presidente foi operado no dia 28 para recuperar a função intestinal e retirar a bolsa de colostomia. No fim de semana, apresentou febre e uma paralisação no sistema digestivo, o que levou os médicos a iniciarem tratamento com antibióticos. A alta, que estava prevista para esta quarta-feira (6), foi então adiada ao menos até a segunda-feira (11).

O porta-voz disse ainda que o presidente está "querendo vencer rapidamente o processo" de recuperação. Nesta terça, segundo Rêgo Barros, Bolsonaro começou a ingerir água. A recomendação médica, no entanto, ainda é de repouso e de restrição a visitas.

Na manhã desta terça, Bolsonaro publicou nas redes um vídeo com um trecho de uma sessão de fisioterapia e escreveu estar em "plena evolução".

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O filho do candidato à presidência, Jair Bolsonaro (PSL), Eduardo Bolsonaro, negou que seu pai propague violência e ódio e culpou a esquerda por disseminar a intolerância no Brasil.

"A pergunta que eu deixo no ar é: quem são os intolerantes? Quem é que são os radicais. Será que nós é que somos os intolerantes? ", disse ele, destacando que o agressor de Bolsonaro saiu vivo e sem ferimentos após o ataque feito em uma multidão de 20 mil pessoas.

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"Ele já tomou purpurinada, já tomou ovada, agora tomou uma facada", disse Eduardo Bolsonaro na frente do Hospital Albert Einstein. "Tentaram tirar a vida de Jair Bolsonaro porque ele está muito próximo de chegar à presidência para ser uma pessoa que muda o jogo entre a alternância de poder entre esquerda mais radical e outra mais moderada."

Eduardo disse que uma facada, nas circunstâncias do evento em Juiz de Fora é muito mais " invasiva e letal" que um tiro naquela distância. "A faca entrou 12 centímetros. Se fosse uma arma de fogo teria sido uma lesão até menor."

Bolsonaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein desde sexta-feira, 7.

O candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL), permanece "estável e apresenta nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção", informou há pouco boletim médico divulgado na manhã deste domingo, 9, pelo Hospital Albert Einstein.

Bolsonaro seguirá internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, segundo o boletim, com "jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa".

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O quadro abdominal de Bolsonaro apresentou melhora nas últimas 24 horas, informa o boletim médico, destacando que o paciente tem tido progresso no tempo de permanência fora do leito e caminhada. Um novo boletim será divulgado às 18h deste domingo, 8.

Bolsonaro está internado desde sexta-feira,7, no hospital na Zona Sul de São Paulo, em recuperação depois de ter levado uma facada durante campanha em Juiz de Fora (MG), na quinta, 6.

O clima nesta manhã é tranquilo na porta do Albert Einstein, com a presença de alguns poucos simpatizantes do militar, que só está autorizado a receber visitas da família. Já a imprensa tem presença maciça em frente ao hospital. A expectativa é que mais simpatizantes de Bolsonaro cheguem ao longo do dia.

Uma carta escrita pelo físico Albert Einstein foi arrematada por 103.700 dólares nesta terça-feira (6) em um leilão em Jerusalém constatou um jornalista da AFP. A carta manuscrita sobre a teoria da evolução, escrita em alemão, foi enviada por Albert Einstein em 1928 de Berlim a um colega matemático.

Seu comprador pediu para ter sua identidade preservada. Outros lotes, entre eles cartas, autógrafos e fotos do prêmio Nobel de Física de 1921, foram arrematados por vários milhares de dólares. "Estas cartas revelam a personalidade complexa do grande cientista", disse à AFP o diretor da casa de leilões Winner's, Gal Wiener.

Em outubro de 2017, um manuscrito de Einstein sobre o segredo da felicidade foi leiloado em Jerusalém por 1,56 milhão de dólares, cerca de 200 vezes mais que as estimativas anteriores, que apontavam a um valor avaliado entre 5.000 e 8.000 dólares.

Einstein, que recusou-se a se tornar o primeiro presidente de Israel, era governador não residente da Universidade Hebraica de Jerusalém até sua morte, em 1955. Ele deixou seus arquivos, a maior coleção do mundo de seus documentos, para esta instituição. Entre os documentos está o manuscrito da teoria da relatividade.

Em um marco para a física e a astronomia, cientistas de vários países anunciaram nesta quinta-feira (11) ter detectado de forma direta as ondas gravitacionais. Elas são ondulações do espaço-tempo que foram previstas por Albert Einstein há um século.

Dois buracos-negros se chocaram há 1,3 bilhão de anos. O cataclismo lançou estas ondas em todas as direções, até que chegaram à Terra no dia 14 de setembro, onde foram captadas por instrumentos instalados nos Estados Unidos, informaram cientistas durante uma coletiva de imprensa em Washington.

Pesquisadores que investigam as ondas gravitacionais, cuja existência Albert Einstein previu em sua teoria da relatividade geral, devem anunciar uma importante descoberta na próxima quinta-feira (11), em Washington. Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), do MIT e do LIGO (Laser Interferometer Gravitational-wave Observatory) "vão informar sobre os esforços na investigação para detectar as ondas gravitacionais através do LIGO", anunciou a Fundação Nacional das Ciências (NSF) dos Estados Unidos, em um comunicado.

Este anúncio alimenta os rumores, que circulam há semanas na comunidade científica, de que as equipes do LIGO detectaram essas ondas. As ondas gravitacionais seriam produzidas por leves perturbações no espaço-tempo, devido ao deslocamento de um objeto de grande massa, como um planeta.

Proposta por Albert Einstein em sua teoria da relatividade geral, ela pode ser comparada às ondas que se formam na água, quando se joga uma pedra. As ondas em si nunca foram vistas, porém.

Se for possível comprovar sua existência, será uma das mais importantes descobertas científicas do nosso tempo. Sua descoberta preencheria um grande vazio na compreensão da origem do Universo.

Segundo os rumores, relatados recentemente pela Sciencemag.org, foi graças à observação da colisão e da fusão de dois buracos negros que se fez essa descoberta. O anúncio deve acontecer na quinta-feira, às 10h30 locais (13h30 no horário de Brasília), no Clube Nacional de Imprensa, em Washington.

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) assinaram ontem um acordo de cooperação técnica com o Hospital Israelita Albert Einstein para o desenvolvimento de um projeto-piloto para promover o parto normal e reduzir o número de cesarianas desnecessárias nos hospitais privados do País.

Atualmente, 86% dos partos realizados nos hospitais particulares brasileiros são cesarianas, o maior índice do mundo. A taxa recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 15%. Na semana passada, o ministério e a ANS anunciaram uma série de medidas que seriam colocadas em consulta pública para tornar mais fácil a realização do parto normal nas unidades de saúde particulares.

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Estratégia

Ontem, foi a vez da assinatura do acordo que permitirá a criação de um protocolo que estimule o parto natural nos hospitais que aderirem ao projeto encabeçado pelo Einstein. Segundo a ANS, entre as ações que serão testadas no formato-piloto estão a criação de equipes compostas por médicos e enfermeiros obstetras, o uso de recursos para alívio da dor da gestante e o estímulo à presença do acompanhante durante o trabalho de parto.

O projeto será iniciado em fevereiro de 2015 e terá duração de dois anos. Até fevereiro do ano que vem, os hospitais interessados poderão cadastrar-se para participar do projeto. "Não temos uma meta exata de quanto reduzir o número de cesarianas porque isso depende de muitos fatores. O que queremos é reverter a tendência de crescimento desse tipo de procedimento observada nas últimas décadas", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Por meio da parceria, o Albert Einstein será responsável por orientar e capacitar os profissionais das demais unidades participantes, com o objetivo de promover o parto natural.

O acordo terá ainda a participação do Institute for Healthcare Improvement (IHI), que já realizou projeto com metodologia semelhante em hospitais brasileiros, alcançando aumento do número de partos normais. Nessas experiências, a taxa de parto natural passou de 20% para 55%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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