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O presidente da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), Klaus Regling, disse à revista alemã Der Spiegel que a crise da zona do euro pode acabar em "um ou dois anos" se os países membros cumprirem suas promessas. A entrevista será publicada na segunda-feira (3), informou a AFP.

"Se todos os países cumprirem rigorosamente suas metas orçamentárias e continuarem a melhorar sua competitividade, a crise pode acabar em um ou dois anos", disse. Regling, que é alemão, afirmou considerar a EFSF bem-sucedida na tarefa de evitar as piores consequências potenciais da crise, que está em seu terceiro ano. "Se não houvesse a EFSF, Portugal e Irlanda provavelmente já não estariam na zona do euro", disse.

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A linha de resgate, que foi criada com uma capacidade total de empréstimo de 440 bilhões de euros (US$ 554 bilhões) será substituída por um fundo de resgate permanente chamado Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês), com poder de fogo de 500 bilhões de euros.

As informações são da Dow Jones.

A Grécia pode continuar a receber recursos da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) mesmo se deixar o euro, disse hoje a revista alemã Der Spiegel, citando planos do Ministério das Finanças da Alemanha.

A reportagem afirma que apenas os recursos que vão para o orçamento da Grécia deixariam de fluir. Já aqueles que servem às obrigações assumidas pelo Banco Central Europeu (BCE) como parte dos esforços de resgate continuariam a ser pagos. O objetivo seria mitigar os efeitos de uma eventual saída, ou seja, evitar que as perdas do BCE atinjam os governos europeus.

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Uma porta-voz do Ministério das Finanças disse hoje que os esforços continuam focados em manter a Grécia na zona do euro, acrescentando que o país deve, entretanto, fazer a sua parte. Ela se recusou a comentar a matéria da Der Spiegel.

De acordo com o chefe da EFSF, Klaus Regling, a saída da Grécia da zona do euro seria a solução mais custosa para os problemas atuais. "Essa seria a mais cara solução para todos os lados", disse ele ao jornal austríaco Die Presse. "Essa é a razão pela qual os governos da zona do euro estão fazendo tudo que é possível para manter a Grécia" no bloco. As informações são da Dow Jones.

O euro acentuou levemente as perdas depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixar de AAA para AA+ a nota de crédito da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês) - o mecanismo de resgate da zona do euro.

Às 16h27 (pelo horário de Brasília), o euro recuava para US$ 1,2664, de US$ 1,2678 na sexta-feira, e tinha queda para 97,22 ienes, de 97,70 ienes. As informações são da Dow Jones.

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O Japão aumentou ligeiramente a sua cota de compras de títulos no último leilão de fundos de resgate da Europa, disseram hoje funcionários graduados do governo nipônico. Foi mais um sinal de contínuo apoio dos japoneses aos esforços europeus para conter a crise da dívida na região.

O Ministério das Finanças do Japão comprou ontem 13,2% das dívidas de três meses (curto prazo) vendidas pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês) por € 260 milhões, afirmaram funcionários familiarizados com o assunto. A compra foi feita apesar das ameaças de agências de avaliação de crédito de rebaixar os títulos do EFSF.

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No leilão anterior do EFSF, em novembro, o Japão comprou € 300 milhões, ou 10%, dos títulos de dez anos emitidos pelo fundo, reduzindo sua participação de uma média de 20% nos três leilões anteriores.

Embora as razões por trás de um maior investimento do Japão não sejam claras, a mudança irá provavelmente tranquilizar os líderes europeus, que lutam para levantar fundos de investidores estrangeiros em meio ao ceticismo sobre sua capacidade de encontrar uma solução rápida para a crise. O investimento total do Japão em títulos do EFSF, desde que o fundo começou a emitir dívidas em janeiro, totaliza € 3,24 bilhões.

Funcionários do governo japonês sugeriram que Tóquio vai considerar um investimento adicional, se a Europa mantiver os esforços para conter a crise. "É importante monitorar os esforços europeus", disse um alto funcionário. "Além disso, vamos considerar o estado de nossas reservas e verificar as condições de emissão, e depois fazer uma avaliação abrangente."

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