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O Google divulgou, nesta segunda-feira (21), três listas com os ebooks, audiolivros e podcasts mais consumidos em sua plataforma durante a quarentena oriunda da Covid-19. Entre os títulos mais populares “Dois é demais para você” e “O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios” lideram as categorias de livros digitais e audiolivros, respectivamente. 

De acordo com a gigante, o gênero “Ficção” é o mais vendido na categoria livros digitais, com quatro títulos entre os 10 primeiros na plataforma. Já entre os 10 audiolivros mais vendidos, o gênero “Negócios e Economia” é o que mais aparece. Entre os Podcasts, o destaque ficou por conta do NerdCast, que fala sobre cinema, quadrinhos, literatura, tecnologia, games, RPG. Os dados foram coletados contabilizando o período de quarentena, de 1º de abril a 29 de novembro deste ano.

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Confira as listas abaixo:

Ebooks - Top 10 mais vendidos

Dois é demais para você

Toriko

Ômega Syur: A fúria dos nove

Truque de mágica

Arte da Guerra

Disciplina da mente: Seja seu diretor interior de autogerenciamento

O diário de Anne Frank

Hackademia

O criador da realidade: A vida dos seus sonhos é possível

A barraca do beijo: Ela pode dizer ao seu amigo qualquer coisa… Exceto isso

 Audiolivros - Top 10 mais vendidos

O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios

Sapiens: Uma breve história da humanidade

A arte da guerra

Mais esperto que o diabo

Inglês fluente em 30 lições

Ansiedade - Como enfrentar o mal do século

O príncipe

Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes

Do mil ao milhão: sem cortar o cafezinho

Manual de persuasão do FBI

Podcasts - Mais populares durante o período da quarentena (1 de abril a 29 de novembro)

NerdCast

Xadrez Verbal

O Assunto

Boletim Folha

Panorama CBN

Foro de Teresina

Um Milkshake Chamado Wanda

Gugacast

Matando Robôs Gigantes

99Vidas - Nostalgia e Videogames

  O site Pottermore anunciou que o universo de um dos bruxos mais amados do universo nerd, Harry Porter, irá ganhar quatro histórias. Os livros serão publicado em formato digital.

As obras irão abordar matérias do currículo escolar de Hogwarts: Uma Jornada por Feitiços e Defesa Contra as Artes das Trevas; Uma Jornada por Poções e Herbologia; Uma Jornada por Adivinhação e Astronomia e Uma Jornada pelo Trato das Criaturas Mágicas.

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O primeiro livro será publicado no Pottermore em 27 de junho.

O mercado de livros digitais cresceu mais de 350% de 2011 para 2012. Mesmo assim, ainda não alcança 1% do faturamento das editoras no Brasil. É o que aponta a pesquisa feita pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A diretora da CBL, Susanna Florissi, garante que o livro digital, ou eBook, já é uma realidade, mas tanto o mercado editorial como os consumidores ainda precisam se adaptar à nova plataforma de leitura.

“Tem vários formatos, uns são mais simples, como o próprio PDF, que muitos profissionais não consideram como livro digital mas eu considero, temos o ePub, e existem também livros digitais muito mais elaborados, que são mais caros de serem produzidos, como os livros interativos, que tem som, movimento, vídeo no livro”.

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O PDF é um formato mais "duro”, sem adequação, por exemplo, do tamanho da letra, mas é de fácil acesso e compatível com praticamente todos os computadores, tablets e smartphones. O ePub é a plataforma mais popular para eBooks, é estático e oferece adequação do tamanho da letra. Já os aplicativos são produtos desenvolvidos para ter mais interatividade e possibilidades, como movimento, áudio e vídeo.

Susanna ressalta que, no Brasil, o setor ainda está no início do desenvolvimento, mas o mundo inteiro está se acostumando a esse modelo de negócios. “Todos estão tentando ver que custo vai ter o livro de fato, qual o preço que o livro deve ser vendido, estamos todos nessa busca”.

De acordo com a pesquisa da CBL, 68% das editoras comercializam livros digitais, sendo que 59% ainda estão inseguras quanto ao formato a ser utilizado. Do total que respondeu a pergunta, 58,7% usam plataformas dos canais de venda e 52,4% usam distribuidoras digitais. A maioria, 70%, vendem o arquivo com DRM, um tipo de bloqueio que não permite que sejam feitas cópias.

Quanto ao faturamento, 54% disseram que a venda de livro digital não chega a 1% do total e 10,53% responderam que está acima de 50%. Para Suzanna, é uma questão de tempo e investimento para o mundo da leitura se fundir com o virtual. “Não que o livro impresso vá desaparecer, mas simplesmente o livro digital é um complemento, principalmente o livro didático”, diz.

“Com o passar do tempo vamos ter mais possibilidade de todo mundo entender o que é o livro digital, até por isso o nosso esforço com o Congresso, trazer pessoas de fora. Desde que a gente passou a mandar os livros para a gráfica não mais em filme, não mais em fotolito, mas sim em PDF, a gente tem o livro digital. Agora, sempre que eu começo a escrever um livro, não penso mais só naquilo que via no PDF, penso naquilo que vai também para o aplicativo, para uma nuvem onde eu tenho interatividade, então já é uma nova forma de escrever e de se publicar”.

De acordo com Suzanna, grandes corporações como Apple Store e Google Play são os principais meios de venda do livro digital. Com um estande na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o gerente de Parceiras do Google Brasil, Newton Neto, explica que o momento é de difundir o livro digital para popularizar cada vez mais a plataforma.

“É um movimento natural que deve acontecer no Brasil. Ontem a gente anunciou que é mais de 1 bilhão de celulares com dispositivo Androide no mundo, então acho que as plataformas móveis vão ajudar a popularizar muito o livro digital e é um caminho natural, que vai acontecer com o tempo”.

A Google Play tem, no Brasil, 5 milhões de livros disponíveis para venda e download gratuito, das principais editoras brasileiras. Na Apple Store, estão disponíveis para o leitor mais de 1,5 milhão de livros digitais.

Na Bienal, a Google disponibilizou tablets e celulares com conteúdo pré-carregado para as pessoas testarem a plataforma. “Há um interesse muito grande, principalmente pelos jovens, na adoção do livro digital, desperta muita curiosidade. É uma oportunidade que o Brasil tem de popularizar a leitura, por meio das mídias digitais, pois os desafios logísticos no país são grande, pra você mandar um livro impresso para um leitor em Manaus é muito complicado, então a gente acredita que essa plataforma vai reduzir a distância entre os leitores e o livro”, diz Neto.

A gigante do varejo  Amazoniniciou às 00:00 desta quinta-feira suas operações no Brasil de forma modesta, vendendo e-Books. Os livros podem ser lidos na web, em leitores Kindle e em smartphones e tablets com o sistema operacional iOS (iPhones e iPads) ou Android.  

A página inicial da loja traz em destaque obras de autores nacionais como Luís Fernando Veríssimo, Lygia Fagundes Telles e Lya Luft, bem como títulos internacionais como Cinqueta Tons mais Escuros e Jogos Vorazes, todos em português. Em comparação aos livros impressos, os e-Books da Amazon são mais baratos: Em Algum Lugar do Paraíso, de Luís Fernando Veríssimo, sai por R$ 24,90, R$ 12,00 a menos que a edição em papel em uma livraria tradicional. Jogos Vorazes sai por R$ 27,50, R$ 2,40 a menos que a cópia em papel.

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 Junto com os e-Books também chega ao país "nas próximas semanas" o leitor Kindle, que segundo a empresa custará R$ 299. O aparelho tem Wi-Fi para baixar livros em "60 segundos", pesa menos de 200 gramas e tem memória interna para até 1.000 livros. A tela usa a tecnologia e-Ink, que imita a aparência de texto impresso sobre o papel, o que resulta em maior conforto na leitura.

Que tal ter à sua disposição uma biblioteca com mais de 2 milhões de títulos que pode ser acessada de qualquer lugar, não ter que se preocupar com o peso dos volumes ou na hora de encontrá-los na estante e, melhor de tudo não pagar nada por isso? A desenvolvedora Inkstone Software lançou, exclusivamente para iPhone e iPad, o eBook Search, um app que permite baixar gratuitamente esse variado acervo. Logo nos primeiros dias de disponibilidade, ele ficou entre os 10 primeiros mais baixados pelos brasileiros.

O app, disponível em português, está dividido essencialmente em seis catálogos: livros do Projeto Gutenberg, do Feedbooks, Baen Books (para os fãs de ficção científica), Smashwords (que contém obras de autores independentes), Munseys (acervo de títulos raros) e um arquivo de Internet, que sozinho possui 1,8 milhão de obras. Caso o usuário deseje, há também uma opção para adicionar outros catálogos de livros, a partir da URL correspondente.

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Depois de tocar no título desejado, é exibida uma página com detalhes a respeito da obra e, no canto superior direito, há a opção para baixar o arquivo em formato ePUB; em seguida, o usuário pode determinar que o documento seja aberto com o aplicativo do iBooks, para que seja salvo diretamente em sua biblioteca.

Há, por exemplo, textos em inglês de clássicos de Charles Dickens, Jane Austen, Fiódor Dostoievski, Leon Tolstoi e obras no original de autores portugueses como Eça de Queirós, Gil Vicente e Luis de Camões, mas apenas um livro de Machado de Assis. Para quem procura uma vasta quantidade de textos em inglês, o app é uma boa escolha na hora e economizar. 

O eBook Search é gratuito e é compatível com iPhone, iPod Touch e iPad que rodem o iOS 4.0 ou superior.

Há 10 anos, o norte-americano Ron Hornbacker lançava o Bookcrossing.com, site cujo objetivo inicial era funcionar como uma ferramenta de pesquisa de publicações bibliográficas. Atualmente, no entanto, tornou-se um clube de livros global, onde é possível encontrar pessoas do mundo inteiro apaixonadas pela leitura.

Uma verdadeira rede social que se beneficia das vantagens tecnológicas e virtuais para espalhar o conhecimento literário. Assim, o Bookcrossing ganha o mundo e o transforma em uma biblioteca sem fronteiras.

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