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O cantor norte-americano Bob Dylan foi agraciado com o Nobel de Literatura no dia 13 de outubro e 2016. Muitas controvérsias foram levantadas sobre o porquê de um músico ser agraciado com um prêmio como esse. O principal motivo de sua premiação se deu por mudanças nos limites do que pode ser considerado como literatura pela Academia Sueca, responsável pelo prêmio.

Dylan publicou apenas dois livros em sua carreira: Tarântula e Crônicas (Vol. 1). Apenas estes dois textos não seriam suficientes para que seu nome fosse cogitado para um prêmio de tamanha importância para o mundo literário.

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Desta forma, é justo dizer que foram suas composições musicais e sua massiva influência cultural nos Estados Unidos que o alçaram à posição de artista americano mais importante da segunda metade do século XX.

As influências presentes nas letras de Dylan são tão extensas quanto cabiam nas estrofes. Ele buscou inspiração tanto na poética ocidental moderna, como Rimbaud, quanto em antigos nomes clássicos, como Homero. Desta forma, sua lírica abandonou a superficialidade da música pop e mergulhou em uma profundidade antes desconhecida do gênero.

Mas suas influências não param por aí: Bob Dylan também era um grande conhecedor da tradição folk, de canções de protesto. Sempre presentes em suas composições, os temas sociais e políticos tomaram grande espaço em sua obra. Em uma das décadas de maior efervescência cultural, como foram os anos 60, sua figura expressava e encarnava em grande parte a luta pelos direitos civis pleiteados à época.

Em sua premiação, Dylan sequer foi receber o prêmio em mãos. Patti Smith cantou em seu lugar e a secretária da Academia Sueca leu o seu discurso. Anos depois, o cantor fez uma leitura da palestra que o premiado é obrigado a conceber, acompanhada de uma trilha sonora composta por um leve piano ao fundo. Reza a lenda que o cantor copiou alguns trechos de seu discurso da Wikipédia para preencher espaço, pois, como ele mesmo dizia: “Além do Murakimi, quem se importa com o Nobel?”.

Agraciado com o Nobel de Literatura, Bob Dylan foi o grande ausente na entrega de prêmios deste sábado (10), em Estocolmo, para as disciplinas científicas, literatura e economia, e em Oslo, no caso do da Paz, concedido ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Na Konserthuset, onde a Fundação Nobel organiza todo ano uma suntuosa cerimônia, os novos laureados receberam das mãos do rei Carl XVI Gustaf, da Suécia, uma medalha de ouro e um diploma.

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Prêmio Nobel de Literatura, Bob Dylan, lenda viva da música americana, desculpou-se e não compareceu, alegando "outros compromissos".

Para compensar sua ausência, a cantora Patti Smith, grande admiradora de Dylan, interpretou uma de suas músicas mais famosas - "A Hard Rain's A-Gonna Fall".

Com a voz embargada pela emoção, Patti precisou parar por um momento, parecendo buscar as palavras, antes de se desculpar e prosseguir com a música, apoiada pelos aplausos dos 1.500 convidados - entre acadêmicos, políticos e empresários - que assistiam à cerimônia.

O enigmático Bob Dylan, de 75, enviou um discurso de agradecimento que será lido à noite, após o banquete que acontece na prefeitura de Estocolmo.

O britânico David Thouless, ganhador do Nobel de Física e decano dos laureados, foi o primeiro a entrar em cena, seguido de Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, seus compatriotas também premiados.

O francês Jean-Pierre Sauvage, o britânico Fraser Stoddart e o holandês Bernard Feringa, premiados com o Nobel de Química, entraram na sequência e, depois, o japonês Yoshinori Ohsumi, para o prêmio de Medicina.

Por fim, apareceram o anglo-americano Oliver Hart e o finlandês Bengt Holmström, Nobel de Economia.

A cerimônia do Nobel da Paz, único entregue em Oslo por desejo expresso de Alfred Nobel, aconteceu horas antes, com a presença do presidente Juan Manuel Santos.

Cada Nobel inclui um cheque de 8 milhões de coroas suecas (pouco mais de 824.000 euros), a ser compartilhado entre os copremiados.

Enquanto alguns famosos rejeitam os procedimentos estéticos, outros não têm problema algum em admitir que já realizaram cirurgias plásticas,como é o caso do ator de Modern Family, Reid Ewing, que interpreta o personagem Dylan na série. Entretanto, o caso dele é um pouco mais sério do que isso.

Em entrevista para o Huffington Post, o ator admitiu que sofre de dismorfia corporal, uma doença mental que faz com que a pessoa enxergue alguma parte específica de seu corpo desformada e acaba levando o indivíduo a realizar diversas cirurgias plásticas – muitas vezes até desnecessárias – resultando no vício:

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- Eu genuinamente acreditava que se fizesse um procedimento eu repentinamente me pareceria com Brad Pitt [...] Cada cirurgia causava um novo problema que eu teria que resolver com outro procedimento [...] Nenhum dos médicos sugeriu que eu consultasse um psicólogo para um problema que claramente era mais psicológico do que cosmético, ou então me avisaram sobre os riscos do vício. Antes debuscar a mudança no seu rosto, você precisa se questionar se é a sua mente queprecisa de mudança. É um hobby terrível e vai te consumir até você perder toda sua autoestima e alegria. Eu gostaria de poder voltar no tempo e desfazer todas as cirurgias. Agora eu enxergo que eu estava ótimo e não precisava de nenhuma cirurgia afinal.

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