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Por unanimidade, os 42 conselheiros que compõem a Segunda Câmara do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) mantiveram a cassação do registro de Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairnho, durante plenária na tarde desta terça-feira, (18). Jairinho tinha entrado com recurso devido à sentença anterior de cassação do seu registro profissional.

O pedido foi apreciado pelos conselheiros e não foi acolhido. De acordo com os conselheiros, as ações do ex-vereador e médico eram incompatíveis com a ética médica e uma grave violação dos princípios fundamentais da profissão. A cassação do registro “é a punição mais alta, de acordo com a legislação vigente.”

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Com esta decisão, no Cremerj não cabe mais recurso, mas Jairinho ainda poderá recorrer da medida junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília.

Enteado

Jairinho é acusado pela morte do enteado Henry Borel, de 4 anos de idade, que aconteceu no dia 8 de março de 2021. A mãe do menino, Monique Medeiros de Almeida, que era companheira de Jairinho, também responde pelo crime de homicídio.

Henry morreu na madrugada do dia 8 de março de 2021, depois de passar mal no  apartamento onde morava com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca. Ele ainda chegou a ser levado para o Hospital Barra D'Or, mas não resistiu aos ferimentos.

Laudo de necrópsia do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Henry sofreu 23 ferimentos pelo corpo. A causa da morte teria sido hemorragia interna e laceração hepática. A criança sofreu lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.

Jairinho e Monique permanecem presos à disposição da Justiça e aguardam julgamento.

A Justiça do Rio de Janeiro negou, nessa terça-feira (15), mais uma vez, um pedido de liberdade para o ex-vereador Jairo Souza Santos, o dr. Jairinho.

Esta é a segunda vez que a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) recusa um pedido de habeas corpus para o ex-vereador. Em novembro do ano passado, a mesma câmara indeferiu um pedido dos advogados de Dr Jairinho.

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Dr. Jairinho está preso, junto com a professora Monique Medeiros, desde abril de 2021, acusado de ser o responsável pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos.

No dia 22, o TJRJ deve avaliar mais um pedido de liberdade feito pelos advogados do ex-vereador. Este pedido segue em segredo na Justiça.

 

O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decidiu, nesta segunda-feira (28), cassar o mandato do vereador Dr. Jairinho. O relatório foi aprovado por unanimidade, ou seja, 7 votos a 0, durante uma reunião realizada a portas fechadas. 

O parlamentar está preso acusado de matar o enteado, Henry Borel, de 4 anos. A mãe do menino, Monique Medeiros também está presa. Jairinho também é apontado como o agressor de outras duas crianças. 

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Presidente do Conselho de Ética, o vereador Alexandre Isquierdo disse que o relatório do vereador Luiz Ramos Filho foi avaliado com muita tranquilidade e imparcialidade pelo Conselho. "A defesa do vereador Jairinho teve amplo espaço. O próprio advogado de defesa terá um espaço de duas horas para concluir sua defesa na apresentação do Projeto de Lei para a cassação do mandato”, detalhou, após reclamações da defesa do vereador sobre falta do direito ao contraditório no Conselho de Ética. 

Agora, o relatório que decide pela cassação do mandato passará pelo crivo do plenário da Câmara do Rio. A expectativa é que o texto seja votado já nesta quarta-feira (30). Para ser aprovado, o relatório precisa de dois terços dos votos. 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu pedir a cassação do vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho, preso no início do mês, suspeito da morte do menino Henry Borel, de 4 anos. O colegiado vai encaminhar representação contra o parlamentar à Mesa Diretora da Câmara.

A decisão de pedir a cassação teve como base a investigação da Polícia Civil, que aponta o vereador como um dos suspeitos da morte, junto com a namorada, a mãe do menino, Monique Medeiros.

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A Mesa Diretora analisará os aspectos formais da denúncia e deve encaminhar o processo, em até três dias, para a Comissão de Justiça e Redação, que votará pelo recebimento ou não da representação.

Caso seja aceito, o processo volta para o Conselho de Ética, para que seja feita a instrução, ou seja, a análise de provas e a defesa do vereador. Por fim, o caso é encaminhado para o plenário, para que se decida sobre a cassação ou não do parlamentar. A perda de mandato só é aprovada se receber pelo menos dois terços dos votos dos vereadores.

O vereador Jairo Souza Santos Jr., o Dr. Jairinho, suspeito da morte do menino Henry Borel, de 4 anos, foi desligado da Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A decisão, do presidente da Casa, Carlo Caiado, foi publicada na edição desta segunda-feira (19) do Diário Oficial da Câmara.

A justificativa usada por Caiado para desligar o parlamentar foi a expulsão de Dr. Jairinho dos quadros do Partido Solidariedade (SD). Jairinho foi expulso do SD depois de ter sido preso pela Polícia Civil, há duas semanas, suspeito de matar seu enteado, o menino Henry, no início de março.

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Outra suspeita da morte, a mãe da criança, Monique Medeiros, namorada do parlamentar, também foi presa.

O partido Solidariedade emitiu uma nota, nesta quinta-feira (8), comunicando o afastamento da legenda do vereador do Rio da Janeiro, Jairo Souza, mais conhecido como Dr. Jairinho. O parlamentar foi preso na manhã de hoje por atrapalhar as investigações da morte do menino Henry Borel, seu enteado. A mãe do menino, Monique Medeiros, também foi presa.

"O Solidariedade comunica publicamente o afastamento do vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, do Solidariedade Rio de Janeiro. Aguardamos junto às autoridades competentes a apuração dos fatos com o processo de investigação e uma posição final da Justiça", diz o comunicado.

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A nota do Solidariedade segue: "Nós, enquanto um partido formado por cidadãos que buscam um futuro melhor, manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e violência, principalmente contra crianças e adolescentes. Lutamos pelos desfavorecidos e seguiremos atentos aos mais vulneráveis de nossa sociedade".

A polícia acredita que Henry foi vítima de tortura e assassinado. O inquérito está em fase de investigação. A polícia acredita que a tortura teria sido praticada por Jairinho e Monique se omitiu diante da violência.

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