O ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, condenou nesta quinta-feira a "detenção e indiciamento" da ex-chefe de Governo de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, após um golpe de Estado militar e pediu sua libertação imediata.
"Condenamos a detenção e o indiciamento de Aung San Suu Kyi e de outros funcionários eleitos. Devem ser liberados imediatamente e as acusações contra eles devem ser retiradas", afirmou Raab no Twitter.
O exército birmanês anunciou na segunda-feira (1°) o estado de emergência por um ano e prendeu Aung San Suu Kyi, assim como outros dirigentes de seu partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND).
A líder birmanesa, de 75 anos, que está em prisão domiciliar na capital, Naypyidaw, em um local não revelado, segundo a LND, foi acusada acusada de ter violado uma norma comercial.
"A democracia não deve retroceder", completou Raab, antes de informar que o Reino Unido está consultando vários países sobre os passos a seguir agora.
Três dias após o golpe de Estado militar em Mianmar, condenado pela ONU e vários países, começam a emergir sinais de resistência no país, como protestos nas ruas e apelos nas redes sociais.