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No dia em que se comemora o 'Dia dos Namorados', o Valentine's Day, nos Estados Unidos, Justin Bieber fez o lançamento de seu novo disco, Changes. A novidade chega, nesta sexta (14), depois de um hiato de cinco anos sem lançamentos e vem recheado de mudanças, assim como propõe o seu título, e romance. O músico revelou que o álbum é todo dedicado à sua esposa, Hailey Baldwin.

Boa parte das músicas de Changes trazem referências sentimentais e ao amor, falando sobre relacionamentos entre casais. Este é o quinto álbum de estúdio de Bieber que chega após o astro ter enfrentado problemas pessoais. Em 2017, ele chegou a cancelar uma turnê mundial alegando a necessidade de descansar. Já em 2018, o astro pop se casou com Hailey Baldwin e retomou o trabalho com a música. 

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Na internet, os fãs ainda estão processando a novidade. Animados com o novo trabalho do ídolo, eles colocaram o nome de Justin entre os mais comentados do Twitter na manhã desta sexta (14). "Nem acredito que depois de quase cinco anos finalmente tô abençoando meus ouvidos com um álbum novo"; "Justin superou minhas expectativas com esse álbum, eu esperava algo perfeito e ele foi e lançou algo muito melhor que minha expectativa"; "Queria dizer que: felizmente sou fã de um artista completo que nasceu com um talento indescritível e o nome dessa lenda é Justin Bieber". 

 

O Skank tem seu próprio tempo. Com 23 anos de carreira, a banda mineira já 'queimou' tanta estrada que, há tempos, se dá ao direito de lançar disco quando acha que chegou a hora. Seu último álbum de inéditas havia sido Estandarte, de 2008. De lá para cá, Samuel Rosa (guitarra e voz), Henrique Portugal (teclados), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) aproveitaram para rodar o País com seus shows e, nos intervalos, se dedicar a projetos especiais: vide os CDs e DVDs Multishow ao Vivo Skank no Mineirão (2010) e Skank Ao Vivo No Rock in Rio (2011), além de disco Skank 91 (2012), que compilaram sucessos (ou antigas canções) da banda.

"A gente pode até ter um disco todo ano, mas a probabilidade de fazer trabalhos ruins é maior. Ninguém está tão inspirado assim toda hora. Mas o mundo hoje é muito ansioso, não tem o que fazer", observa Samuel Rosa. "Talvez nossa história nos dê um pouco de sabedoria para não cair em seduções imediatistas", emenda Henrique. Pegando carona nesse conceito de tempo - que pode ser relacionado tanto à ‘demora’ na realização de um novo álbum quanto à velocidade com a qual a informação circula no mundo -, o Skank lança seu décimo disco de estúdio, sob o sugestivo título de Velocia.

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Com o novo trabalho, de certa maneira, a banda subverteu a ideia de urgência com a qual parece que tudo deve acontecer nos dias de hoje. "O Skank desafiou essa ordem, na medida em que a gente ficou seis anos sem um álbum de inéditas, levou dez meses para fazer um disco, tudo meio demorado. Aí, lança um disco no meio da Copa (risos)", diz Samuel.

Aliás, o fato de o álbum chegar ao mercado em plena Copa do Mundo não foi intencional só porque o grupo é vidrado em futebol - e pelo tema ser recorrente em sua obra. Segundo o quarteto, os processos que envolveram o disco, incluindo gravação no estúdio Máquina, em Belo Horizonte, registro de metais e cordas em Abbey Road, em Londres, e mixagem em Nova York, acabaram ‘empurrando’ o lançamento de Velocia para a época do Mundial. Mas a nova turnê vai ficar para pós-Copa, a partir de setembro.

Hitmaker

As 11 faixas de Velocia - cujas composições Samuel assina com novos parceiros, como Emicida, Lucas Silveira e Lia Paris, e velhos companheiros, como Nando Reis e Chico Amaral - soam como se traçassem um panorama sonoro das duas décadas de trajetória da banda. Mas essa revisita por várias fases musicais, passando pelo balanço do ska e pelas irresistíveis baladas, não foi premeditada, eles garantem.

Para Samuel, esse disco é o "menos pretensioso" dos títulos mais recentes do grupo. "Ao contrário, por exemplo, do Maquinarama (2000), em que pensamos: ‘Vamos romper, destruir a fórmula antiga do Skank, criar uma nova: onde não tinha guitarra, põe; onde tinha metais, tira; onde não tinha vocal, põe’. Houve uma série de mudanças que a gente julgava necessária", conta o vocalista. "Ao longo dos anos, talvez contaminado por uma certa autoconfiança, experiência, o Skank entrou em estúdio sem pensar nada, sem conceito. Vamos tocar e ver o que sai."

Da nova leva de parceiros, BNegão e Emicida sobressaem-se como dois nomes fortes do rap brasileiro. BNegão, amigo da banda, aparece na música incidental Somos Todos, do reggae-protesto Multidão (Samuel/Nando Reis). "Não adianta manipulação.

Entre erros e acertos, sabemos por que lutamos, sabemos de que lado estamos, irmão", manda o recado o rapper. Samuel conta que a música foi tomando um formato mais sombrio, tenso. "Pensei que podia ter alguém falando alguma coisa e fechando o assunto, do que está acontecendo no Brasil, a mobilização do ano passado. Veio, então, ideia do BNegão." No caso de Emicida, como seria ter o rapper fazendo canção com melodia? O desafio foi dado - e resultou na festiva Tudo Isso e na delicada Rio Beautiful, ambas de Samuel Rosa e Emicida.

Entre os antigos comparsas, o cantor e compositor Nando Reis ganhou ainda mais espaço neste disco da banda, assinando boa parte das composições com Samuel e fazendo participação especial nas faixas Alexia, Périplo e Galápagos. E por que quase essa onipresença? Segundo a banda, eles e Nando foram convidados para tocar, em um especial de TV, as músicas que haviam feito juntos e o ex-Titã ficou entusiasmado quando se deu conta do patrimônio que essa dobradinha tinha acumulado ao longo de anos. "Somos privilegiados em poder compor com o Nando. É um cara completo, tem boa melodia, boa letra", elogia Samuel.

A banda lida bem com sua vocação de ‘hitmaker’, que carrega desde os primeiros discos, como Calango (1994) e o ótimo O Samba Poconé (1996). Sobre o grupo colecionar tantos singles na discografia, Haroldo arrisca: "Existe uma aptidão da banda, escolha certa, sorte". Samuel palpita: "A gente sabe que muitas coisas são variáveis no quesito fórmula de sucesso. Mas um ingrediente tenho certeza que precisa: é o cara que fez a música querer (o sucesso); se ele não quiser, não adianta".

E depois de tanto tempo sem canções inéditas na praça, eles esperam que exemplares do novo repertório, a exemplo de outros discos, também ganhem vida própria em rádios, novelas e onde mais possam chegar. "Não há nenhum tipo de culpa do Skank. A gente quer mais que a música se espalhe, se torne popular", diz Samuel. "Esse é o mote do jogo, que é o que a banda escolheu." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O trio da Zulumbi acaba de lançar seu álbum de estreia para compra na plataforma iTunes. O CD possui 10 faixas, com músicas nos ritmos hip hop e afro-brasileiros. O grupo ainda disponibilizou a faixa Babe vou bombar para download gratuito no site

A Zulumbi é formada por Lúcio Maia (Nação Zumbi), DJ PG (Elo da corrente) e o MC Rodrigo Brandão. O álbum de estreia ainda conta com as participações das cantoras Juçara Marçal e Anelis Assumpção, além de jazzistas norte-americanos e o rapper Yarah Bravo.

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O ex-Beatle Paul McCartney surpreendeu Nova York, nesta quinta-feira (10), com um pequeno show gratuito na popular Times Square, dias antes de lançar seu primeiro álbum de inéditos em seis anos, New. McCartney, de 71, anunciou o show pela manhã em sua conta no Twitter. Ele se apresentou ao meio-dia, no coração de Manhattan, como mostraram as fotografias divulgadas por fãs nas redes sociais.

"Venham para a Times Square, tudo vai acontecer lá!", disse sir Paul, pouco antes do show, feito de dentro de um caminhão, que tinha uma de suas partes laterais aberta. Na quarta, Paul fez outra apresentação surpresa para alunos e professores da Escola de Artes Frank Sinatra, em Astoria, no Queens (nordeste de Nova York). Paul tocou 13 músicas e, depois, respondeu perguntas dos estudantes.

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O show no Queens aconteceu no dia do aniversário de John Lennon, companheiro de Paul McCartney nos Beatles, assassinado em Nova York, em 1980. Em homenagem a Lennon, Paul interpretou Being for the Benefit of Mr. Kite!, do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, de 1967.

O lançamento mundial de New será na próxima terça (15), em Londres. No ano passado, o ex-Beatle gravou Kisses on the bottom, um disco "jazzy", com temas dos anos 1920, 1930 e 1940.

Emplacar um Justin Bieber do soul foi a meta de "Doo-Wops and Hooligans", o popular cartão de visita de Bruno Mars, de 2010. Embora nove anos mais velho que o fenômeno teen, o jovem crooner caiu nas graças das debutantes e tornou-se um soul man para a geração "Crepúsculo": voz cheia de alma, arranjos de Motown, chapeuzinho de gângster e um bom-mocismo palatável para fãs de 14 anos ("eu agarraria uma granada por você", canta, em seu hit "Granade"). Amparado pelo grupo de compositores The Smeezingtons, seu Holland-Dozier-Holland pessoal (responsável pela composição de "Forget You", de Cee Lo Green), Mars decolou nas paradas, ganhou respeito da máquina e controle sobre a direção de seu novo disco, "Unorthodox Jukebox", que chega às lojas, nesta terça-feira, pela Warner.

"Fui para o estúdio, compus e gravei o que quis. Esse disco representa a minha liberdade", contou Bruno à revista "Billboard" deste mês. Para se garantir, Mars conseguiu um investimento pesado. Contratou Jeff Bhasker, homem por trás de hits de Kanye West, Beyoncé e fun. Paul Epworth, compositor de "Rolling in the Deep", de Adele, e Mark Ronson, responsável por discos de Amy Winehouse e Macy Gray, entre outras cantoras de soul retrô. O resultado é uma consistente meia hora de pop com ecos de soul, reggae e rock, que reflete o amadurecimento de Mars como pop star, e um certo descompromisso com o público jovem tão cortejado em "Doo-Wops and Hooligans".

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"Tenho uma garrafa cheia de uísque, com um teco de cocaína e estou me sentindo como se tivesse 20 metros de altura. Então deite aí, deite aí", canta em "Gorilla", canção sobre "sexo animalesco", nas palavras do cantor à "Rolling Stone". "Money Make Her Smile", sobre uma stripper, é o resultado de uma noite passada com o produtor Diplo em uma boate, em Paris. "When I Was Your Man" destila dor de cotovelo, refletindo sobre todas as coisas que poderiam ter sido feitas por uma mulher, mas não foram, e agora são realizadas por outro homem. Para completar, "Vocês, jovens garotas, me deixam louco... Vocês serão a minha morte... Eu sempre voltarei para vocês", canta Bruno Mars, sobre acordes melancólicos, na faixa-título, "Young Girls", como se estivesse se despedindo de suas inocentes tietes.

A alforria do galã teen é um passo previsível, mas eficaz para Mars: o lado bad boy que aflora está longe de ser radical, e deve ter passado tranquilamente no departamento de censura da Warner. Mas tece uma narrativa consistente e cai bem com o tipo de pop maduro, feito tanto para jovens adultos quanto para a plateia de meia-idade de Adele ou Amy Winehouse, por exemplo. Trata-se do público que ainda compra discos. E a produção de "Unorthodox Jukebox" soará familiar para ouvidos acostumados com pop de FM dos anos 1980.

"Locked Out of Heaven", o single do disco, tem um arranjo nos moldes de "Roxanne", do Police, que envereda por um refrão de rock de arena, com palmas e melodia grandiosa. "Gorilla" ganha uma base eletrônica semelhante a "Sign o’ the Times", de Prince. "Treasure" é um quase plágio do hit "Your Wish Is My Command", do produtor Breakbot, especialista pop com verniz de disco music. "Show Me", é dub reggae genérico, com todos os artifícios usados no gênero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

BRUNO MARS

Unorthodox Jukebox

Warner, R$ 30

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