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O presidente da Fifa se propôs, nesta segunda-feira, a falar com as autoridades cubanas sobre a situação dos jogadores caribenhos que abandonam suas delegações durante competições internacionais. "Isto não pode seguir assim. As coisas não funcionam", declarou Joseph Blatter.

O dirigente anunciou a sua intenção nesta segunda-feira após quatro jogadores cubanos que participavam das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2014 abandonaram a equipe no Canadá antes de uma partida. Blatter declarou que o tema das deserções é um "assunto da presidência da Fifa" e que analisará o relatório do episódio da última quinta-feira antes de agir.

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Blatter afirmou que vai entrar em contato pessoalmente "com as autoridades esportivas de Cuba" e lhes dará "uma cópia (de suas propostas) para que entreguem às autoridades políticas".

Com as deserções, Cuba contou com apenas 11 jogadores para o duelo com o Canadá de sexta-feira e perdeu por 3 a 0. A equipe não tinha mais chances de avançar ao hexagonal final do torneio classificatório e mandou ao Canadá uma equipe sem os seus principais jogadores, o que levantou especulações de que Cuba deixou em casa alguns titulares para evitar que abandonassem a delegação.

O governo da França admitiu nesta terça-feira que ajudou um número não determinado de militares sírios a desertarem do governo do presidente Bashar Assad e a fugirem do país, disse o chanceler Laurent Fabius. "A França contribuiu para um certo número de operações de deserção", disse Fabius à agência France Presse (AFP). Ele fez o comentário um dia após o ex-general sírio Manaf Tlass ter afirmado que agentes secretos franceses o ajudaram a fugir da Síria, onde ele integrava o círculo restrito de poder de Assad.

As informações são da Dow Jones.

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Ativistas afirmaram nesta quarta-feira que a chefe da missão diplomática da Síria no Chipre e o último embaixador nos Emirados Árabes desertaram. O porta-voz do Conselho Nacional Sírio, Yassin al-Naggar, afirmou que encarregada de negócios Chipre, Lamia al-Hariri, já está em Doha, capital do Qatar.

Hariri é esposa do ex-embaixador sírio nos Emirados Árabes, Abdel Latif Dabbagh. De acordo com outro membro do Conselho Nacional Sírio, Shadi al-Khesh, Dabbagh também desertou. Ele perdeu o cargo de embaixador quando as nações do Golfo expulsaram os diplomatas sírios, mas mesmo assim permaneceu nos Emirados Árabes.

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Na noite de terça, dois generais de brigada do Exército sírio atravessaram a fronteira com a Turquia, aumentando para 27 o número de generais que abandonaram o regime do presidente Bashar Assad. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

Dezenas de militares sírios desertaram com suas famílias para a Turquia durante a madrugada, autoridades turcas disseram nesta segunda-feira, num momento em que aumenta a tensão entre os dois países após o abate de um avião militar turco por forças sírias.

A agência de notícias estatal turca Anadolu informou que 33 militares da Síria, incluindo um general e dois coronéis, entraram na Turquia, integrando um grupo que totalizava 224 pessoas. Um oficial do governo, no entanto, disse que o grupo incluía três coronéis, mas nenhum general.

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As deserções ocorreram três dias depois de a Síria derrubar um caça-bombardeiro turco que havia violado seu espaço aéreo, estressando ainda mais o relacionamento entre as duas nações, que já foram aliadas.

A Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirma que a invasão do espaço aéreo sírio foi acidental e que o avião fazia um voo de treinamento para testar radares turcos e não para espionar o país vizinho.

O governo turco convocou para esta terça uma reunião da OTAN para discutir o incidente. Às vésperas do encontro, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sírio, Jihad al-Makdissi, disse que o território de seu país é "sagrado". "Se o objetivo da reunião é acalmar a situação e promover a estabilidade, nós desejamos que seja bem-sucedida", completou.

Chanceleres da União Europeia condenaram hoje o abate do caça turco, mas disseram que o bloco não apoiará ações militares na Síria, que lida com uma grave onda de violência desde março do ano passado, quando teve início um levante popular contra o presidente Bashar Assad. A UE, por outro lado, aprovou novas sanções à Síria, estendendo uma proibição de viagens e congelamento de bens a seis empresas e uma pessoa. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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