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Uma família de brasileiros, com dois adultos e três crianças, foi resgatada pela Guarda Costeira da Colômbia após ficar à deriva por nove horas no mar caribenho neste sábado, 23, de acordo com a Força Naval do Caribe. O veleiro onde eles estavam foi invadido pela água do mar a 11 milhas náuticas das ilhas de São Bernardo, no Golfo de Morrosquillo, levando-os a abandonar o barco vestindo coletes salva-vidas. Antes, eles estavam no Panamá.

A família foi encontrada a aproximadamente 20 milhas do ponto em que eles abandonaram o barco. A Marinha começou a buscá-los por helicóptero após o pai da família acioná-los por rádio e a equipe encontrar o barco abandonado em meio ao oceano. As cinco pessoas foram levadas ao Porto de Cartagena.

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"Verificamos seus estados de saúde e confirmamos que eles tinham seus sinais vitais em bom estado e não apresentavam desidratação", afirmou um agente da Marinha em um vídeo publicado pela força naval colombiana. De acordo com ele, nesta época do ano, as condições marítimas daquela região são bastante desfavoráveis para navegações.

"Capitão, muito obrigada por toda esta operação de resgate. Realmente, foi um dia difícil desde que percebemos o problema no barco em que estávamos. Passei várias horas no mar, com minhas crianças e minha esposa", disse o brasileiro, que teve a identidade divulgada. "Estamos bem e seguros", afirmou,.

Um homem foi resgatado a cerca de sete quilômetros da costa pernambucana, após ficar à deriva em uma prancha na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O salvamento foi feito pela equipe do Grupamento Tático Aéreo da SDS (GTA), do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, acionado para dar apoio durante o resgate. 

Segundo relatos dos oficiais, o rapaz era acostumado a treinar “remo em pé”, conhecido como stand-up paddle (do inglês) em alto mar, mas acabou sendo levado pelos ventos para uma localidade além da arrebentação. O resgate foi registrado em vídeo. Nas imagens, é possível ver o homem remando, de pé, em cima da prancha. Em seguida, ele aparece ao lado de bombeiros em uma embarcação, e logo depois, chegando à orla.  

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Nas redes sociais, circulam boatos sobre o atleta ter pensado em dispensar a ajuda, por estar habituado a remar até aquele nível do mar. No entanto, o procedimento dos militares ainda se fez necessário, priorizando a segurança do homem, que corria risco de afogamento e ataques de tubarões. 

Foram populares que notaram a distância do rapaz e que acionaram os bombeiros. O resgatado estava tão longe que não era mais possível vê-lo da costa, nem com uso de equipamento, então o grupo aéreo precisou atuar. 

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"Ele foi pego de surpresa, porque a maré estava secando e começou a levar. Quando ele foi localizado, disse que já tinha desistido, porque toda vez que tentava se aproximar da costa, se afastava mais. Recebemos o chamado às 7h30, e cinco minutos depois o helicóptero já estava no ar", afirmou o coronel da PM Câmara Júnior, chefe do GTA. 

No helicóptero estavam o comandante, o copiloto e dois tripulantes operacionais, prontos para entrar no mar, caso necessário. "Pelas regras da [Agência Nacional de Aviação Civil] Anac, uma aeronave comum, como a nossa, não pode estar a uma distância tão grande da costa, porque, se houver uma pane, o piloto tem que poder tentar pousar na praia. Nesse caso, eles se arriscaram, porque não dava para tentar isso a sete quilômetros da costa. Mas graças a Deus o rapaz foi localizado com vida e todos estão a salvo", completou o capitão. 

O Ministério Público Federal entrou com um recurso, nesta quinta-feira (2), para anular a decisão da Justiça Federal em Pernambuco de permitir que a Marinha afunde a sucata do porta-aviões NAe São Paulo. O órgão alega, com base em uma nota técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que afundar a embarcação pode trazer riscos graves ao meio ambiente e à saúde pública em função da alta quantidade de substâncias tóxicas e cancerígenas que o ex-navio carrega.

No pedido, protocolado no Tribunal Regional Federal da 5.ª Região, o Ministério Público Federal pede que a Marinha suspenda o afundamento do NAe São Paulo, ao menos que apresente estudos que comprovem que o naufrágio não provocará impactos ambientes relevantes. De acordo com o MPF, a embarcação possui 9,6 toneladas de amianto, substância tóxica e cancerígena - proibida no Brasil desde 2017 -, além de 644 toneladas de tintas "e outros materiais perigosos."

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O NAe São Paulo navega sem destino pela costa brasileira desde que foi barrado de atracar nos portos nacionais e internacionais por carregar material tóxico. A Justiça Federal em Pernambuco já havia negado, na quarta-feira, liminar do Ministério Público Federal que tentava impedir o afundamento do porta-aviões.

"O objetivo do MPF", informa o órgão por meio de nota, "é evitar que a decisão precipitada de afundamento cause dano irreparável ao meio ambiente marinho, à saúde pública da população e consequências sanitárias irreversíveis". Na ação, o Ministério Público pede para que a União faça estudos técnicos para definir a forma mais adequada de descartar o casco.

O juiz federal Ubiratan de Couto Maurício, da 9.ª Vara da JFPE, que decidiu autorizou o descarte da embarcação, já havia argumentado de que "não é crível que a extensão do dano ambiental" do eventual afundamento não tenha sido considerada pela Marinha Brasileira.

O magistrado mencionou ainda que naufrágios e afundamentos em navios construídos antes da proibição da instalação do amianto "não comprometeram o meio ambiente como suposto", ainda que tenha havido algum dano. "Qualquer navio, construído até 2011, como a embarcação de que se cuida, continha em sua estrutura considerável quantidade de material tóxico (amiato, etc)", escreveu.

Em resposta, no recurso apresentado nesta quinta-feira, o MPF afirma que a decisão judicial "não apresenta evidências técnico-científicas de que o afundamento de outros navios construídos até 2011 (caso do porta-aviões São Paulo), igualmente com grande quantidade de amianto, não tenha comprometido o meio ambiente".

Entenda o pedido do MPF

O MPF havia solicitado, em ação civil pública ajuizada na terça-feira, 31, a suspensão imediata do afundamento da sucata em águas brasileiras sem a apresentação de estudos embasados que afastem o risco de contaminação ambiental.

O casco tem 9,6 toneladas de amianto, além de 644,7 toneladas de metais pesados em tinta, 3,4 toneladas de substâncias destruidoras da camada de ozônio e 10 mil lâmpadas fluorescentes com mercúrio.

As informações constam no Inventário de Materiais Perigosos (Inventory of Hazardous Materials, IHM), documento encomendado pela ex-proprietária Sök e elaborado pela companhia norueguesa Grieg Green ao qual o Estadão teve acesso.

O NAe São Paulo foi comprado da França pela Marinha do Brasil nos anos 2000 e foi desativado em 2017. Seu casco foi arrematado em leilão por R$ 10,5 milhões pelo estaleiro turco Sök Denizcilik Tic Sti em 2021. No mês passado, os turcos renunciaram à propriedade da estrutura, que agora está novamente em posse da Marinha.

O que sobrou do que já foi o maior navio da Marinha brasileira, após um impasse que dura 6 meses, será afundado a 350 km da costa brasileira, em uma área com profundidade aproximada de 5 mil metros. Proibida de atracar por onde passa, a sucata do porta-aviões NAe São Paulo (A-12) não deixou de navegar nenhum momento desde que deixou o Rio, em 4 de agosto do ano passado, rumo à Turquia para desmonte e reciclagem. A embarcação desativada cruzou o oceano a reboque, teve sua atracação rejeitada pelos turcos e, na volta, também pelos portos brasileiros.

"Diante dos fatos apresentados e do crescente risco que envolve a tarefa de reboque, em virtude da deterioração das condições de flutuabilidade do casco e da inevitabilidade de afundamento espontâneo/não controlado, não é possível adotar outra conduta que não o alijamento do casco, por meio do afundamento planejado e controlado", afirmou o governo federal ontem, em uma nota conjunta assinada por Ministério da Defesa, Marinha e Advocacia-Geral da União (AGU). O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública para tentar impedir que o porta-aviões seja afundado em águas brasileiras. A Justiça Federal em Pernambuco negou, ontem, o pedido.

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Já não eram muitos os cais com capacidade de receber o gigante de 266 metros de comprimento, mas o principal motivo da negativa era outro: a ameaça de naufrágio sob as suspeitas de carregar uma quantidade perigosa de materiais tóxicos, como o cancerígeno amianto. Seu casco traz uma avaria que pode provocar um dano ambiental ainda incalculável. Após três meses de tentativas frustradas de entrar no Porto de Suape, em Pernambuco, o ex-porta-aviões foi afastado para região de maior profundidade e proibido pela Marinha, no último dia 20, de se reaproximar das águas interiores ou terminais portuários do Brasil.

A determinação se baseia no "elevado risco que representa, com possibilidade de encalhe, afundamento ou interdição do canal de acesso a porto nacional, com prejuízos de ordem logística, operacional e econômica ao Estado brasileiro", segundo comunicado da Autoridade Marítima Brasileira (AMB). Anteriormente, as restrições eram impostas apenas pelos portos, que negavam a atracação. "A AMB atuou de modo a evitar a possibilidade de encalhe ou afundamento que pudesse representar um perigo à navegação ou interditar canal de acesso a porto nacional, com prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado", diz a nota de ontem.

Danos e risco

O casco da embarcação retornou da Turquia em outubro com uma série de avarias, corrosões e outras não conformidades. A Marinha corroborou que constatou "severa degradação das condições de flutuabilidade e estabilidade" ao realizar inspeção pericial no casco. Os danos foram observados pela primeira vez na volta ao Brasil, já nas imediações de Suape, e constam no relatório produzido em outubro pela empresa de engenharia AWS Service, contratada pela transportadora e atual proprietária do NAe São Paulo, a estrangeira MSK Maritime Services & Trading.

O documento diz que as avarias estão provavelmente relacionadas à interação com as ondas, o sal e o vento durante os 72 dias de navegação em mar aberto entre o Brasil e a Turquia. Ainda que recomendasse o reparo do casco, o laudo afirmava que, até então, não havia comprometimento iminente da flutuabilidade. Mas é possível que as condições tenham se deteriorado ainda mais no tempo em que ficou no litoral pernambucano, reconhece o advogado Zilan Costa e Silva, especialista em Direito Marítimo e representante da MSK no Brasil. "Foram mais de cem dias com o casco navegando sem parar", disse ao Estadão.

Tóxico, o amianto é, sim, um dos componentes presentes no equipamento, que é antigo. O Navio Aeródromo São Paulo começou a ser fabricado em 1957 na França e serviu à frota francesa até os anos 2000, quando foi comprado pelo Brasil. Foi descomissionado pela Marinha Brasileira em 2020 e vendido em 2021 ao estaleiro turco Sök Denizcilik Tic Sti. Na época em que o porta-aviões foi montado, o amianto ainda não era reconhecido como substância cancerígena pelos organismos de saúde e seu uso na construção era disseminado. O material só foi proibido no Brasil em 2017, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A AMB reforçou, porém, que a embarcação passou por procedimento de retirada de 55 toneladas de amianto dos compartimentos da propulsão, catapulta, máquinas auxiliares e diesel geradores na década de 1990. Oficialmente, a sucata do NAe São Paulo tem hoje 9,6 toneladas de amianto, além de 644,7 toneladas de metais pesados em tinta, 3,4 toneladas de substâncias destruidoras da camada de ozônio e 10 mil lâmpadas fluorescentes com mercúrio. É o que diz o Inventário de Materiais Perigosos (IHM), documento encomendado pela Sök e elaborado pela companhia norueguesa Grieg Green ao qual o Estadão teve acesso.

O Ibama afirmou que o amianto presente nas placas de isolamento térmico no casco da embarcação não está exposto nem é manipulado. "Exportar o ex-NAe para um país com estaleiro credenciado junto à Convenção de Basileia, a fim de realizar reciclagem segura para o ambiente, é a medida correta para atender a padrões internacionais de destinação de resíduos dessa natureza." A nota conjunta de ontem reforça que o governo buscou esse descarte correto, mas sem sucesso.

Propriedade

Depois da negativa dos portos nacionais, a Marinha tomou para si novamente, no dia 20, as operações que envolvem a embarcação, depois de, segundo nota, a proprietária descumprir a ordem de realizar "as providências necessárias para a manutenção do casco em segurança, em área marítima indicada". O descumprimento também foi ressaltado em nota de ontem.

A empresa que arrematou a embarcação no ano retrasado por R$ 10,5 milhões foi o estaleiro turco Sök Denizcilik Tic Sti, certificado pela União Europeia para a realização de reciclagem de navios. Em dezembro de 2022, no entanto, a propriedade do ativo passou para a transportadora MSK Maritime Services & Trading, que rebocou o NAe São Paulo do Brasil até a Europa, e de volta ao Brasil. A Marinha Brasileira não deixou de frisar que a compradora segue responsável pelo bem; e a MSK, por sua vez, diz renunciar à propriedade do casco. O tempo navegando sem rumo teria causado para a empresa prejuízos inicialmente calculados em R$ 5 milhões, mas que podem chegar a R$ 10 milhões, estimou Costa e Silva. "Nós ficamos solicitando, trabalhando, tentando encontrar soluções até o momento em que isso se tornou impossível de continuar", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 200 pescadores americanos presos em uma enorme placa de gelo à deriva em um lago em Minnesota, no norte dos Estados Unidos, foram resgatados na segunda-feira (28) após uma operação complexa – informou a polícia local.

Os serviços de emergência receberam uma ligação às 11h30 para alertar que pessoas que pescavam no gelo, um esporte popular de inverno, afastavam-se lentamente da costa do Upper Red Lake, disse a polícia do condado de Beltrami no Facebook.

"O Gabinete do Xerife do condado de Beltrami e outros socorristas chegaram ao local e descobriram que grande parte do gelo" estava a pelo menos 27 metros da costa com "pescadores presos", disse o vice-chefe de polícia, Jarrett Walton, em nota.

Usando drones, os serviços de resgate detectaram um ponto de passagem mais estreito, uma espécie de istmo, onde conseguiram colocar uma ponte improvisada para permitir que os pescadores se deslocassem para uma área segura.

Preocupados com o fato de alguns dos isolados no gelo não saberem da situação, as autoridades ativaram um sistema de alerta por celular.

No final, "cerca de 200 pessoas resgatadas", anunciou a polícia em sua página no Facebook.

Um navio com quase cem migrantes, que tentam atravessar o Mediterrâneo da Líbia até a Europa, está à deriva e pode naufragar, alertou nesta segunda-feira (27) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Cerca de 95 migrantes estão à deriva no Mediterrâneo central e podem se afogar após terem tentado fugir da Líbia", alertou em um tuíte a agência da ONU, que não forneceu mais detalhes.

"Os governos e as embarcações têm a obrigação legal e moral de responder a qualquer pedido de ajuda no mar", destacou a OIM.

Mais de 100.000 migrantes tentaram atravessar o Mediterrâneo em 2019 e mais de 1.200 perderam a vida em alto mar, segundo a ONU.

A chegada do verão e a melhora das condições marítimas favorecem um aumento das tentativas dos migrantes que fogem da Líbia, um Estado falido após a queda do regime de Muammar el Khadaffi.

A situação dos migrantes piorou ainda mais com o coronavírus e o início de uma ofensiva sobre a capital Trípoli de parte das tropas do general Khalifa Haftar, que controla o leste da Líbia e enfrenta o governo reconhecido pela ONU.

O número de migrantes que partem das costas da Líbia triplicou entre janeiro e abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a ONU.

Dois homens, uma mulher e uma criança sobreviveram a um período de 32 dias à deriva no sul do Oceano Pacífico, informa um jornal das Ilhas Salomão.

Os sobreviventes explicaram que oito pessoas que estavam na embarcação, incluindo um bebê, morreram, de acordo com o jornal Solomon Star News.

A publicação afirma que o grupo embarcou em 22 de dezembro na província de Bougainville, em Papua Nova Guiné, para celebrar o Natal nas ilhas Carteret, a 100 quilômetros de distância.

Mas o barco virou e parte do grupo morreu afogada, explicou Dominic Stally, um dos sobreviventes. Os demais conseguiram reparar a embarcação, mas alguns faleceram nos dias posteriores, consequência da interminável deriva e das fortes correntes.

"Não podíamos fazer nada com os corpos e tivemos que abandoná-los no mar", disse Dominic Stally. "Um casal morreu e deixou um bebê. Eu cuidei do bebê, mas ele também morreu", contou. Para sobreviver, os náufragos comeram coco que flutuava na superfície e coletaram água da chuva.

De acordo com Stally, vários barcos de pesca passaram perto do grupo, mas viram a embarcação. Finalmente, em 23 de janeiro eles foram resgatados perto da costa de Nova Caledônia, depois de uma viagem à deriva de quase 2.000 quilômetros por 32 dias.

No sábado passado, os quatro sobreviventes desembarcaram no porto de Honiara, capital das Ilhas Salomão, Estado composto por centenas ilhas.

Nesta região do Pacífico, onde as distâncias entre as ilhas são enormes, casos extraordinários de sobrevivência em alto-mar são registrados com frequência.

Em janeiro de 2014, por exemplo, um pescador salvadorenho, José Alvarenga, apareceu nas Ilhas Marshall, também no Pacífico, 13 meses depois de ter embarcado na costa oeste do México ao lado de outro pescador que faleceu no mar.

Quatro mergulhadores foram resgatados na madrugada desta segunda-feira (7), após ficarem por cerca de 13 horas à deriva. Eles haviam saído do Cabanga Iate Clube, no Centro do Recife, para mergulhar no naufrágio Corveta Camaquã, a cerca de 40 quilômetros da Coroa do Avião, em Itamaracá, no Grande Recife.

A mudança da correnteza é uma das possíveis causas do acidente; as autoridades vão apurar o caso. Os mergulhadores foram encontrados próximo à praia do Janga, em Olinda, por um barqueiro - que ajudava nas buscas, junto com um helicóptero do Corpo de Bombeiros (CB) e outra embarcação. Segundo os socorristas, o grupo está bem.

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Um trio de traficantes se salvou de um naufrágio ao se agarrar em pacotes de cocaína. Eles transportavam 1,2 tonelada da droga quando naufragaram e precisaram utilizar a droga como boia, a cerca de 55 km da costa de Tumaco, na Colômbia.

Segundo a rádio RCN, eles permaneceram agarrados à droga até a chegada da Guarda Costeira. Um dos homens que seguia na embarcação segue desaparecido. As buscas continuam para achá-lo e descobrir para onde a droga seguiria.

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 Um jovem de 19 anos, identificado como Aldi Novel Adilang, sobreviveu 49 dias à deriva no Oceano Pacífico, bebendo água do mar e cozinhando seus alimentos com madeiras da própria cabana de pesca, que funcionava como uma armadilha flutuante de peixes. Na Indonésia, o jovem havia sido arrastado com a cabana por conta dos ventos fortes que romperam as amarras.

Segundo informações do site BBC, Aldi desapareceu no mar em meados de julho de 2018. Ao site, ele contou que por várias vezes tentou acenar e gritar quando avistava algumas embarcações, todos sem sucesso, chegando a desacreditar que conseguiria sobreviver. O rapaz só foi salvo no dia 31 de agosto, quando por fim conseguiu enviar um sinal de rádio, que foi recebido por um navio com bandeira do Panamá, que estava nas águas de Guam, Oeste do Oceano Pacífico.

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 A BBC compartilha que o capitão do navio contatou a guarda costeira de Guam, que encaminhou o jovem ao Japão, onde ficou até resolver suas questões de saúde e retomar ao país de origem. Adilang chegou ao Japão em 6 de setembro e voou de volta para a Indonésia no dia 8 deste mesmo mês, onde se reencontrou com a família.

Um marinheiro polonês de 54 anos foi resgatado em 25 de dezembro em frente à ilha francesa Reunião, depois de ter passado sete meses à deriva no Oceano Índico, informou nesta terça-feira (26) o resgate marinho.

A embarcação improvisada deste marinheiro foi avistada por um veleiro que alertou os serviços de resgateA gendarmeria abriu uma investigação para determinar as circunstâncias desse incidente.

De acordo com a Sociedade Nacional de Resgate Marítimo, o homem afirmou que estava à deriva há sete meses, tendo zarpado em maio das Ilhas Comores, no sudeste da África. Seu destino era a África do Sul, onde procuraria trabalho.

Sua embarcação, um bote de resgate que ele mesmo adaptou, rapidamente apresentou avarias, relatou.

Sem meios para se comunicar e sem instrumentos de navegação e com provisões para apenas um mês, o homem disse ficou à deriva entre as Maldivas, Indonésia e as Ilhas Maurício antes de ser resgatado.

Com seu gato como única companhia, ele afirma que sobreviveu comendo meia sopa chinesa por dia, às vezes acompanhada de algo que pescava.

Também disse que depois de passar dez anos nos Estados Unidos, viajou para a Índia em 2014 para comprar sua embarcação. Sua intenção era navegar para a Polônia, mas seu barco perdeu o mastro e ficou à deriva até Comores.

Ele permaneceu vários meses no arquipélago de Comores, onde reparou o barco antes de se lançar novamente ao mar em maio.

Ajudado pela Associação de Gentes do Mar, afirma que não pode retornar aos Estados Unidos, já que sua autorização de residência expirou. Também não pretende voltar para a Polônia. Agora espera reparar seu barco e ficar algum tempo na Reunião.

Por volta das 11h deste domingo (24), o Corpo de Bombeiros foi acionado para atuar num resgate de um homem que estava à deriva, a uma distância aproximada de 1 km da praia, entre o Porto de Suape e a praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco. A vítima foi retirada ilesa e não necessitou de atendimento médico.

O homem estava a bordo de um caiaque quando foi arrastado pela correnteza. A equipe do Grupamento Tático Aéreo (GTA) utilizou o Puçá - equipamento destinado a operações de salvamento com vítimas de naufrágio - para o resgate do homem.

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Os militares do GTA foram apoiados pelos guarda-vidas do município de Ipojuca e também por uma equipe enviada pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo.

Quatro homens e duas mulheres ficaram à deriva, na noite dessa segunda-feira (22), após a lancha onde eles estavam apresentar falha. A embarcação passava pelas proximidades do primeiro dique do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), quando o motor parou de funcionar. 

Por conta da pane, a água começou a entrar na lancha. O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado de resgate por volta das 18h e enviou cinco equipes para o local. Um pescador que conhecia a região auxiliou os agentes.  

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Segundo os Bombeiros, todos os ocupantes da embarcação foram resgatados ilesos e não precisaram de atendimento médico.

Quatro homens foram resgatados depois de passarem quase um mês à deriva no Oceano Pacífico, situação provocada por uma tempestade que desviou o curso de sua embarcação. Os homens estavam em boas condições de saúde quando chegaram às Ilhas Marshall, para onde foram transportados por um barco pesqueiro que encontrou a pequena embarcação dos náufragos a centenas de quilômetros de Majuro.

Tatika Ukenio, Boiti Tetinauiko, Bonibai Akau e Moamoa Kamwea afirmaram às autoridades que haviam zarpado em 23 de março de Kiribati, um país insular que fica a mais de 650 km das Ilhas Marshall. Os detalhes da aventura ainda são desconhecidos, mas uma tempestade desviou o grupo de seu curso e a embarcação ficou à deriva depois que os quatro decidiram desligar o motor para poupar combustível.

Os náufragos sobreviveram graças aos peixes capturados, antes de avistar, em 18 de abril, a embarcação taiwanesa "Koo's 102", de bandeira das Ilhas Marshall. Eles utilizaram o combustível restante para se aproximar do barco e chamar a atenção da tripulação.

O representante da empresa Koo, Orlando Paul, disse que os homens estavam em bom estado no momento do resgate. Por este motivo, a embarcação prosseguiu com sua missão antes de retornar para Majuro na quarta-feira. Os náufragos foram levados para um hospital da capital das Ilhas Marshall e passaram por exames. O ministério das Relações Exteriores e a Organização Internacional para as Migrações organizam o retorno do grupo a Kiribati, previsto para domingo.

A Guarda Costeira italiana anunciou neste sábado (22) que tenta socorrer quase 3.000 migrantes à deriva no Mediterrâneo, perto da costa líbia, depois de ter recebido vários pedidos de socorro procedentes de 18 barcos diferentes.

Pelo menos sete navios participam na grande operação de resgate de migrantes, que estavam a bordo de 14 lanchas pneumáticas e de quatro barcos, transportando entre 2.000 e 3.000 pessoas.

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Mais de 104.000 migrantes da África, Oriente Médio e do sul da Ásia desembarcaram em portos do sul da Itália no decorrer do ano, depois de resgates no Mediterrâneo. Itália e Grécia são os dois países com o maior número de migrantes que chegam por mar.

Apenas entre 8 e 14 de agosto, 20.843 migrantes chegaram à Grécia por mar, anunciou na terça-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (20) estar dispostos a ajudar no acolhimento de migrantes do sudeste asiático abandonados em barcos à deriva, uma crise que provocou indignação internacional.

Washington está "pronto para ajudar a carregar o fardo e salvar vidas" acolhendo algumas das milhares de pessoas que deixaram Mianmar e Bangladesh por mar e estão à deriva ao largo da costa da Indonésia e da Malásia, assegurou a porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

"Temos uma obrigação comum de responder ao apelo desses migrantes que arriscaram suas vidas no mar", disse Harf a repórteres.

Tony Blinken, vice-secretário de Estado, está na região e se reunirá na quinta-feira com os líderes de Miamnar para instá-los a trabalhar ao lado de seus colegas de Bangladesh para ajudar no resgate dos refugiados à deriva no mar.

"Estamos preocupados com os motivos que levaram essas pessoas a colocar suas vidas em risco no mar, incluindo a política do governo de Mianmar em relação à minoria rohingya e as discriminações racial e religiosa", disse Marie Harf.

Mianmar, cujas políticas direcionadas a minoria étnica rohingya são consideradas responsáveis por alimentar a emigração em massa desta comunidade, abrandou sua postura nesta quarta-feira oferecendo ajuda humanitária aos migrantes em causa.

Malásia, Indonésia e Tailândia provocaram grande indignação internacional, rejeitando a chegada em suas margens barcos superlotados de migrantes rohingyas e pobres de Bangladesh.

Uma delegação americana de alto nível participará de uma conferência em 29 de maio sobre a crise migratória, organizados pela Tailândia em Bangkok.

Mais de 1.000 rohingyas foram reassentados nos Estados Unidos desde outubro, e Harf disse que Washington vai tomar "um papel de liderança" na entrada futura de alguns dos refugiados mais vulneráveis. No entanto, advertiu que deve ser um esforço internacional e não apenas de seu país.

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Uma imagem que já se tornou frequente. Barcos à deriva em pleno Mar Mediterrâneo. Nas embarcações, centenas de pessoas em busca de uma vida melhor na Europa se amontoam, procuram se abrigar do sol e da chuva. As imagens mostram uma embarcação com 120 imigrantes sírios na costa italiana.

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O barco foi interceptado pela guarda costeira nesta segunda-feira (2). Entre os refugiados havia pelo menos duas crianças. Os passageiros estavam exaustos por terem enfrentado mau tempo e ondas de até 11 metros.

Os mais de 3,1 mil passageiros e 1,1 mil tripulantes a bordo de um cruzeiro da empresa Carnival começaram hoje a fazer a longa viagem de volta para casa. A tripulação conseguiu consertar hoje o navio, que ficou à deriva no domingo após um incêndio na sala de máquinas. A embarcação havia saído na quinta-feira da semana passada da cidade norte-americana de Galveston, no Texas, para um passeio de quatro dias pelo Golfo do México. Com o incidente, que não deixou feridos, o navio ficou à deriva e foi parar na costa do Alabama.

Como os passageiros estavam longe do continente, eles ficaram sem sinal de celular. Só agora começaram a surgir relatos que mostram o quadro dramático vivido a bordo do Carnival Triumph. Eles descreveram banheiros inundados, esgoto voltando dos chuveiros, falta de comida, pessoas ficando doentes e uma cidade de tendas sobre o que era para ser um local para tomar sol e se bronzear.

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Os passageiros devem receber seu dinheiro de volta e descontos para futuros cruzeiros. Na quarta-feira, a Carnival anunciou que cada passageiro iria receber ainda um adicional de US$ 500 como compensação.

Em janeiro de 2002, um outro navio da Carnival, o Costa Concordia, bateu num banco de areia e naufragou na costa italiana, matando 32 pessoas. As informações são da Associated Press.

O navio de cruzeiro Costa Allegra está à deriva na costa das ilhas Seychelles, após um incêndio, e há mais de 1.000 pessoas a bordo, informou a guarda costeira italiana nesta segunda-feira. A embarcação pertence à Costa Cruzeiros, empresa que também é proprietária do Costa Concordia, que emborcou na costa da Toscana em janeiro.

A guarda costeira disse em comunicado que entrou em contato com as autoridades locais nas Seychelles e informou que o acidente aconteceu a cerca de 200 milhas náuticas do arquipélago, localizado no oceano Índico.

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Navios de carga na área também foram alertados para ajudar no resgate.

A guarda costeira disse que todos os passageiros e tripulantes do Costa Allegra estavam "em boas condições de saúde e foram devidamente informados sobre a situação".

O incêndio teve início perto dos geradores do navio e já foi apagado. "Os motores do Costa Allegra estão parados, mas a comunicação está funcionando", diz o documento. As informações são da Dow Jones.

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