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Entusiasta da candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência, o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) afirmou, nesta quinta-feira (8), que está à disposição do presidenciável para garantir um palanque favorável a ele em Pernambuco. Mendonça está entre os cotados para disputar o cargo de governador na chapa que está sendo montada por um grupo de sete partidos que integram a frente “Pernambuco Quer Mudar”. 

“Quando faço parte de um time jogo em qualquer posição. Jogo de goleiro, zagueiro ou atacante. Estou à disposição para ser deputado federal, senador por Pernambuco ou governador para lhe ajudar a se eleger presidente”, garantiu Mendonça, ao discursar durante a convenção nacional do DEM, em Brasília. Para Mendonça, Maia tem “talento” e “ousadia” para “devolver o Estado Brasileiro aos brasileiros e principalmente aos mais pobres”. 

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Mais cedo, em entrevista à Rádio Jornal, Rodrigo Maia chegou a dizer que defendia a participação do correligionário na chapa majoritária estadual e não na reeleição como deputado. “Em Pernambuco, há uma aliança construída pelos partidos de oposição, mas com todo respeito que tenho ao governador Paulo Câmara, nosso campo está construindo uma candidatura, onde o ministro Mendonça fará parte dela, certamente na chapa majoritária, garantindo ao DEM um espaço importante”, projetou. 

Um DEM resistente

Durante seu discurso, além de defender a candidatura de Maia, Mendonça disse que o Democratas foi resistente. “Se porventura pudessemos caracterizar o Democratas como um partido político seria um partido que tem lado, e que, ao longo de 13 anos, resistiu. Foi dito que nós iriamos desaparecer, que o Democratas desapareceria da política nacional, ficamos restritos tão somente a 21 parlamentares, pouco mais de duas kombis reunia a bancada do Democratas naquele momento difícil”, destacou. 

“Este partido que resistiu bravamente está vivo, firme e forte em defesa do interesse do povo do Brasil… O Brasil se viu seduzido pelo populismo e todo populismo no começo encanta, mas no final leva a todos para o buraco”, completou.

Disparando contra os governos do PT,  Mendonça disse que a prática da esquerda é “debater, debater e não fazer”. O ministro também enalteceu o que chamou de “governo de transição”, referindo-se a gestão do presidente Michel Temer (MDB), e prestes a deixar o cargo fez um balanço das suas ações à frente da Educação no país. 

"Seja na prefeitura de Salvador ou no ministério da Educação, temos competência e capacidade de trabalhar pelo povo, não no blá-blá-blá e na conversa mole, mas na ação prática para transformar a vida e dar perspectivas de futuro", declarou. 

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