Tópicos | Defesa da Educação

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) endureceu o discurso, nesta quarta-feira (15), contra os cortes de 30% das verbas para as universidades públicas que estão sendo promovidos pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e disse que os brasileiros não vão “permitir que o governo promova uma guerra contra a educação”.

"O ataque ao ensino público promovido pelo governo Jair Bolsonaro é, na verdade, uma tentativa de censurar o livre pensar. Eles estimulam o ódio a quem ensina, menosprezam quem faz pesquisa, quem estuda e busca um futuro melhor para si e para o Brasil. Na verdade, o que eles querem é reduzir o país ao mesmo nível dos que hoje estão no poder", afirmou o senador.

##RECOMENDA##

Hoje diversas cidades vão sediar manifestações em defesa do ensino superior público. Em Pernambuco, o ato está sendo marcado para 15h, em frente ao Ginásio Pernambucano, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Na ótica do senador, a mobilização contra os cortes é fundamental. "É uma ação que extrapola qualquer partido. Todos estão se mobilizando em defesa do ensino público, inclusive a rede privada de ensino. O país vai dizer não aos inimigos da educação", afirmou.

De acordo com informações repassadas por Humberto Costa, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma das unidades brasileiras que já está com seu funcionamento ameaçado a partir do próximo mês. A verba para água e a segurança da instituição, segundo o petista, só deve durar até junho, caso não sejam repassados novos recursos pelo Ministério da Educação. Na previsão exposta por Humberto, em outubro o funcionamento deve ser totalmente paralisado.

Cerca de 200 servidores federais realizam a “Marcha em Defesa da Educação” na manhã desta quarta-feira (28), em uma caminhada que teve início no Campus Recife da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos. Além dos trabalhadores da Rural, participam do ato servidores do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), do Colégio Militar do Recife, bem como do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Os manifestantes querem dar mais visibilidade à greve nessas instituições, e também protestam contra o descaso na educação e pedem redução da jornada de trabalho de 40h para 30 horas semanais.

De acordo com o coordenador de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), Guilherme Costa Neto, uma das reivindicações é contra a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que passará a gerir o Hospital das Clínicas. Sobre o IFPE, os participantes da Marcha também reclamam que o Instituto não elaborou um documento sobre a reposição das aulas, uma vez que os docentes de lá estão em greve. Para o professor de história do Instituto, Maciel Carneiro, essa posição do IFPE representa “uma falsa ideia do direito a aula”.

##RECOMENDA##

Quem também participa da manifestação é a técnica administrativa da UFRPE, Vera Lopes. De acordo com a trabalhadora, a Marcha serve para mostrar a sociedade que é preciso lutar pelos direitos de quem trabalha. “Se você ficar mos quietos, não vamos mostrar a insatisfação que temos”, disse.

Após sair da UFRPE, a Marcha passou pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, no sentido do Centro do Recife. Eles seguem em direção ao HC, onde vão parar por alguns instantes e destacar as reivindicações sobre o Hospital. Depois, eles passarão pelo Colégio Militar e terminam o ato em frente ao IFPE.

Com informações da Danilo Galindo 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando