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Duas semanas após a colisão da sonda espacial enviada pela agência espacial norte-americana com um mini asteroide, a NASA confirmou nesta quinta-feira (13) o sucesso da missão DART. As informações foram divulgadas após uma análise minuciosa dos dados da operação, que confirmaram uma mudança na trajetória do corpo celeste.

No site oficial da agência espacial, os astrônomos explicaram que houve uma redução de 32 minutos no tempo total da órbita do asteroide conhecido como Dimorphos com o asteroide maior Didymos. Esta mudança no tempo de órbita se mostrou o suficiente para desviar a trajetória de uma possível colisão.

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É importante ressaltar que a missão era um teste para um novo sistema de defesa no caso de um asteroide entrar em rota de colisão com a Terra. Logo, os fascinados por astronomia podem respirar com alívio, pois mesmo se a missão tivesse falhado, o asteroide de testes Dimorphos está bem distante da linha de colisão com nosso planeta.

A missão teve seu início no último dia 26 de setembro e teve como plano central a colisão de uma sonda espacial com o asteroide, com o objetivo de alterar a trajetória do corpo celeste. Todo o processo foi divulgado e transmitido ao vivo pela NASA.

 

A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) divulgou seu novo plano para proteger a Terra contra possíveis colisões com asteroides.

O novo sistema de defesa foi apelidado de Double Asteroid Redirection Test (DART) (em tradução livre, “Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide”) e consiste em uma grande espaçonave não tripulada que poderá ser lançada em direção ao asteroide a uma velocidade aproximada de 6 quilômetros por segundo, causando um impacto suficiente para mudar o asteroide de órbita.

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A NASA planeja fazer o primeiro teste em 2022 em um asteroide dublo conhecido como Dídimo. Esse asteroide flutua na órbita do Sol, e passa próximo à Terra a cada 770 dias. O Dídimo é composto por dois asteroides, um maior de 750 metros e outro menor de 170 metros. O plano é usar a DART para colidir com o Dídimo menor. A nave será enviada da terra em 2020.

Além da NASA, fazem parte deste programa a ESA (Agência Europeia Espacial), o Observatório de Nice na França e a Applied Physics Laboratory da Universidade americana Johns Hopkins. 

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