Tópicos | Daniel Carvalho

Morreu na noite desta sexta-feira (8), aos 32 anos, Daniel Carvalho, ex-apresentador da MTV e da Band. O influenciador estava internado com problemas renais em um hospital do Rio de Janeiro desde o final do ano passado. A informação foi confirmada por amigos e familiares, segundo o site do Uol.

Seguidores e amigos do Daniel publicaram mensagens no Instagram se despedindo do produtor. A cantora Preta Gil listou qualidade de Daniel e disse que o admirava. O nome do ex-apresentador ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter.

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Vale pontuar que Daniel ficou conhecido por interpretar a personagem Katylene em um blog e foi um dos pioneiros da criação de conteúdo no segmento. No Twitter, a personagem conta com a descrição: ‘oi, miga! não, eu nunca morro’.

 

Durante mais de um ano em que viveu em Atibaia (SP), Fabrício Queiroz fez apenas um amigo. Eleitor declarado do presidente Jair Bolsonaro, sócio do Clube de Tiro de Atibaia, formado em publicidade e engenharia mecânica, Daniel Carvalho, 35 anos, mora em Campinas e é dono da loja de conveniência próxima à casa do advogado Frederick Wassef, onde Queiroz foi preso.

O Estadão conversou com o empresário em sua loja na quarta-feira passada. Anteontem, o Jornal Nacional, da TV Globo, revelou um vídeo no qual Carvalho, Queiroz e Márcia Aguiar, mulher do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, tomam cerveja juntos. Na gravação, que teria sido feita no fim do ano passado, Queiroz deseja "feliz 2020".

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Ao Estadão, Carvalho disse que Queiroz demonstrou tristeza quando o amigo e também ex-policial militar Adriano da Nóbrega, acusado de chefiar uma milícia no Rio, foi morto na Bahia, em fevereiro. Ainda segundo ele, Queiroz manifestava incômodo ao falar da família Bolsonaro, mas sempre defendeu o presidente e seu filho Flávio, hoje senador pelo Republicanos. A seguir os principais trechos da entrevista.

Como você conheceu Queiroz?

Na loja de conveniência. No começo sempre iam os três, a Ana Flávia (Rigamonti, advogada que trabalhava para Frederick Wassef), a Márcia e ele. Como sempre falavam do cara na TV eu sabia que era ele. Como acontece com ele e com muitos clientes a gente guarda para a gente, não fica espalhando nada. Como ele ia bastante, duas, três vezes por semana, a gente fez amizade.

Quando foi isso?

Acho que em julho do ano passado. A loja é pequena, a gente conhece a maioria do pessoal pelo nome. Eles também pediam marmita. Eu ia entregar e conversava um pouco. Assim foi aumentando a amizade. Quando não pediam, a gente sabia que eles estavam viajando.

Ele chegou a se apresentar como Fabrício?

Não, como Felipe. Nome do filho dele. A primeira vez que ele se apresentou foi como Felipe.

Foi você que teve a iniciativa de dizer que sabia quem ele era?

Não. Nossa amizade ficou tão grande que, lá por setembro do ano passado, bebi umas duas ou três cervejas, estava muito à vontade, ele não estava lá, estavam só a Ana Flávia e a Márcia, e eu contei. Márcia perguntou se eu sabia quem eles eram e eu disse que sabia. Foi espantoso, mas foi bom. Márcia falou pro Fabrício e, quando ele me encontrou, já sabia que eu sabia. Como não tinha pedido de prisão nem nada, fiquei na minha. Só eu sabia. Inclusive, era por isso que eu fazia as entregas. Para ninguém ver ou achar alguma coisa.

Ele temia ser reconhecido?

Na verdade, ele usou esse nome (Felipe), mas nunca escondeu de ninguém quem ele era. Ele andava pela cidade, saía. Pouco, mas saía. Antes de fazer as cirurgias.

Queiroz gostava de Atibaia?

Ele estava com muita saudade da família, muito preocupado com os filhos. Ele estava com muito pouco dinheiro, porque recebia só a aposentadoria da polícia e tem muitos filhos.

Ele dizia que podia ser preso?

Não. O que ele dizia, nesta última temporada, é que estava esperando uma carta do Ministério Público para ir depor.

Mas ele foi intimado em 2018 e nunca compareceu.

Ele queria dia e hora. Nos últimos cinco dias antes de ser preso, falou bastante disso. Ele falava que estava tranquilo, que não cometeu crime nenhum, mas queria ir logo depor para ficar em paz e ter a vida de volta.

Ele se queixava de ter sido demitido pelo Flávio?

Não. Esses detalhes da vida pregressa ele nunca comentou. Falou muito pouco de Flávio, de Jair. Sobre o gabinete ele nunca falou.

Nestes poucos comentários, o que ele disse?

Falou que conhecia os filhos do Jair desde pequenos, viu as crianças pequenininhas, que conhece o Jair da época do Exército. Disse que é um homem muito bom, honesto, e que Flávio também é honesto. Ele só elogiava.

Queiroz disse que pegava o dinheiro dos colegas de gabinete para fazer negócios. Não tinha uma reserva?

Ele nunca comentou isso.

Como ele pagou as cirurgias?

Acho que foi o plano de saúde. Por isso ele fez em Bragança. Porque ele me contou que pagou a cirurgia do Einstein. Como estava com muito problema financeiro, ele disse que fazia dois anos que não trabalhava e estava apertado, então foi onde o convênio cobria.

Sobre Adriano da Nóbrega ele comentou alguma coisa?

Só uma vez ele ficou triste e disse que mataram um cara muito bom que não merecia ser morto e comentou o nome dele.

E sobre o governo Bolsonaro?

Na verdade, ele odiava falar disso porque não se sentia bem, justamente por causa do que aconteceu com ele. Às vezes eu comentava alguma coisa, mas ele não puxava este assunto.

Ele falava sobre Wassef?

Fabrício não falava do Fred. Eu só sabia que a casa era dele porque tinha placa na frente, e soube que Ana Flávia trabalhava para ele. Entendi a situação sem ninguém me falar nada.

Viu Wassef e Queiroz juntos?

Nunca.

Já viu Wassef enquanto Queiroz estava na cidade?

Sim e não. A maioria das vezes, não, mas acredito que pode ter coincidido alguma vez. Não tenho certeza, melhor dizer que não. Fabrício pode ter mencionado Fred, mas não lembro. Pode ter dito "conheço", mas nunca contou nenhuma história.

Falou sobre a "rachadinha"?

Nunca. A única coisa que falou é que não fez nada de errado. Nunca contou histórias do passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante mais de um ano em que viveu em Atibaia (SP), o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz fez apenas um amigo. Eleitor declarado do presidente Jair Bolsonaro, sócio do Clube de Tiro de Atibaia, formado em publicidade e engenharia mecânica, Daniel Carvalho, 35 anos, mora em Campinas e é dono da loja de conveniência em um posto de combustíveis próximo à casa do advogado Frederick Wassef, onde Queiroz foi preso.

A loja tem um deck de madeira que funciona como bar e restaurante e era o ponto preferido do ex-assessor na cidade. O Jornal Nacional, da TV Globo, revelou na quinta-feira, 2, um vídeo no qual Daniel, Queiroz e Márcia de Aguiar, mulher do ex-assessor, tomam cerveja juntos. O vídeo parece ter sido gravado no final do ano passado porque, nele, Queiroz deseja "um feliz 2020".

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Segundo Carvalho, Queiroz estava muito deprimido nos últimos meses, reclamava da falta de dinheiro e dizia estar ansioso para depor o quanto antes ao Ministério Público e tentar retomar sua vida.

No primeiro momento, antes de selarem a amizade, Queiroz se apresentou com nome falso, Felipe, que é como se chama um de seus filhos.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Daniel disse que Queiroz demonstrou tristeza quando o amigo e também ex-policial Adriano Nóbrega, acusado de integrar uma milícia no Rio, foi morto na Bahia. "Mataram um cara muito bom que não merecia ser morto", disse Queiroz.

De acordo com o amigo, o ex-assessor demonstrava incômodo ao falar de Bolsonaro e seus filhos mas sempre defendeu o presidente e o hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) das acusações de prática de "rachadinha".

A seguir os principais trechos da entrevista:

Como você conheceu Fabrício Queiroz?

Na loja de conveniência. No começo sempre iam os três, a Ana Flávia (Rigamonti, advogada que trabalhava para Frederick Wassef), a Márcia (mulher de Queiroz) e ele. A Márcia e a Ana bebiam. Ele tomava suco e refrigerante. Como sempre falavam do cara na televisão eu sabia que era ele. Como acontece com ele e com muitos clientes a gente guarda para a gente, não fica espalhando nada. Até porque nunca teve pedido de prisão contra ele, nada. Como ele ia bastante, duas três vezes por semana, a gente fez amizade.

Quando foi isso?

Cerca de um ano atrás. Acho que julho do ano passado.

Aí vocês se aproximaram e ficaram amigos?

A loja é pequena, a gente conhece a maioria do pessoal pelo nome. Como eu ficava muito lá naquela época eu já sabia por exemplo que a Márcia gostava de Heineken e servia a cerveja que ela gostava. Eles também pediam marmita. Eu ia entregar e conversava um pouco. Assim foi aumentando a amizade. Quando eles não pediam a gente sabia que eles estavam viajando.

Eram períodos longos que ele viajava?

Duas, três semanas. Ele ia e voltava. Às vezes ele ficava mais tempo, um mês ou dois. Mas nunca teve uma data certa.

Antes de vocês ficarem amigos ele se apresentava como Fabrício?

Não, Felipe. Nome do filho dele. A primeira vez que ele se apresentou foi como Felipe.

Foi você que teve a iniciativa de dizer que sabia quem ele era?

Não. Nossa amizade ficou tão grande que, lá por setembro do ano passado, bebi umas duas ou três cervejas, estava muito à vontade, ele não estava lá, estavam só a Ana Flávia e a Márcia e eu contei. A Márcia perguntou se eu sabia quem eles eram e eu disse que sabia. Foi espantoso mas eles receberam com alívio, porque sabiam que ali tinham um amigo. Foi espantoso, mas foi bom. A Márcia falou pro Fabrício e quando ele me encontrou já sabia que eu sabia. No comércio a gente tem essas coisas. Lá na loja vai cliente com a amante, deixa a amante e volta com a mulher. É uma regra de restaurantes e bares. Tem aquela frase famosa, o que acontece em (Las) Vegas fica em Vegas. Como não tinha pedido de prisão nem nada eu fiquei na minha. Só eu sabia. Inclusive, era por isso que eu fazia as entregas. Para ninguém ver ou achar alguma coisa.

Ele não queria ser reconhecido?

Na verdade, ele usou esse nome (Felipe), mas nunca escondeu de ninguém quem ele era. Ele andava pela cidade, saía. Pouco mas saía. Antes de fazer as cirurgias. Minha companhia com ele era mais por problemas de saúde. Eu sempre levava ele para as consultas médicas em Bragança (Paulista). Ele fez muitos exames por causa do olho. Então, eu não saía com ele para lazer.

Qual problema ele tinha nos olhos?

Ele tinha uma bola em um olho. Não sei dizer o que era mas estava muito feio. Ele estava enxergando muito mal. Aí ele marcou a cirurgia, foi pro Rio e quando voltou estava sem carro. Não sei como ele veio. Mas estava sem carro e sozinho e eu, por ser essa pessoa de confiança, ele, até meio sem jeito, me perguntou se podia levá-lo para fazer a cirurgia do olho. Eu levei. A cirurgia demorou demais. Lembro que, quando a gente saiu, eram umas 17h e ele me perguntou como estava o olho. Quando eu olhei era só sangue que caía. Era como se o sangue estivesse saindo do olho. Foi a cena mais horrível que eu vi na minha vida. Fomos na farmácia comprar os remédios e a moça quase desmaiou quando viu ele daquele jeito. Chegou a ser engraçado. Isso foi em fevereiro ou final de janeiro.

Ele também fez uma cirurgia na próstata?

Fez depois do olho. Ele já tinha marcado a cirurgia, não sei o que era, acho que câncer, e tinha que operar. Aí começou a história do coronavírus e eu falei pra ele não fazer a cirurgia mas ele quis fazer e fez. Quem estava com ele era a filha, Evelyn. Ela que o levou ao hospital. Ele ficou um tempão com sonda.

Queiroz gostava de Atibaia?

Ele estava com muita saudade da família dele. Muito preocupado com os filhos. Um dia, ele falou pra mim, quando estava almoçando, que tinha que encaminhar os filhos dele, garantir que eles estudassem. Ele estava com muito pouco dinheiro porque recebia só a aposentadoria da polícia e tem muitos filhos, paga as contas do apartamento e estava muito apertado financeiramente. Imagine o cara com problema financeiro, tendo que encaminhar os filhos e preocupado com tudo, aquilo começou a explodir o corpo dele.

Ele estava tomando antidepressivo?

Ele tomava antidepressivo e um remédio chamado Zolpidem para dormir. Ele estava tão preocupado com tudo que tomava o remédio, dormia e capotava. Realmente estava muito deprimido. Tanto é que um dia ele estava sozinho e foi pro Rio de Janeiro ver os filhos e voltou depois de dois ou três dias. Ele tinha muita saudade da família, preocupação com o futuro e com agora. Ele está na mídia e não sabe que tipo de maldade podem fazer com os filhos. Ele não comia, não tinha fome, estava ficando cada vez mais doente.

Ele dizia que podia ser preso?

Não. Isso ele nunca falou para mim. O que ele dizia, nesta última temporada, que estava esperando uma carta do Ministério Público para ir depor. Ele falou várias vezes: "está chegando a hora de ir lá depor". Dizia que só estava esperando chamarem.

Mas ele foi intimado em 2018 e nunca compareceu

Ele queria dia e hora. Nos últimos cinco dias antes de ser preso falou bastante disso. Um dia antes ele veio conversar comigo, disse que estava chegando a hora de falar ao Ministério Público, mas estava com a vista muito ruim e perguntou se poderia levá-lo ao Rio para depor. Eu disse que sim. Ele queria depor para poder retomar a vida.

Ele dizia o que poderia falar ao Ministério Público?

Ele falava que estava tranquilo, não cometeu crime nenhum, mas queria ir logo depor para ficar em paz e ter a vida dele de volta. Porque essa história tirou a vida do Fabrício. Ele não vivia. Era um cara do bem, sempre muito cortês, muito legal, os funcionários da loja gostavam muito dele. Essa história toda acabou com a vida dele. Ele desabafava comigo algumas coisas porque confiava em mim.

Ele se queixava de ter sido demitido pelo Flávio?

Não. Estes detalhes da vida pregressa ele nunca comentou. Ele falou muito pouco para mim de Flávio, de Jair. Sobre o gabinete ele nunca falou nada para mim. Acho que nunca se sentiu à vontade e eu também não perguntei. A gente era amigos dali para a frente.

Nestes poucos comentários o que ele disse?

Falou que conhecia os filhos do Jair desde pequeno, viu as crianças pequenininhas, que conhece o Jair da época do Exército. Disse que é um homem muito bom, honesto, e que o Flávio também é honesto. Ele só elogiava.

Queiroz disse para o Ministério Público que pegava o dinheiro dos colegas de gabinete para fazer negócios. Ele não ganhou dinheiro com isso?Não tinha uma reserva?

Ele nunca comentou isso comigo. Nunca falou nada disso.

Como ele pagou as cirurgias?

Acho que foi o plano de saúde. Por isso ele fez em Bragança. Porque ele me contou que pagou a cirurgia do Einstein. Como estava com muito problema financeiro, ele disse que fazia dois anos que não trabalhava e estava apertado, então foi onde o convênio cobria.

Sobre o Adriano Nóbrega ele comentou alguma coisa?

Só uma vez ele ficou triste e disse que mataram um cara muito bom que não merecia ser morto e comentou o nome dele aqui no deck.

Vocês não falavam sobre política? Sobre o governo Bolsonaro?

Na verdade, ele odiava falar disso porque não se sentia bem justamente por causa do que aconteceu com ele. Às vezes eu comentava alguma coisa mas ele não puxava este assunto. A gente falava muito de futebol. Acho que ele não tinha ainda a liberdade toda de falar para mim sobre política.

Ele falava sobre Wassef?

Eu já conhecia o Fred. Ele era meu cliente antes disso tudo. Ele usava o lava-rápido e tomava café na loja. Eu não sabia que ele é advogado, nunca soube disso, muito menos que era advogado do Bolsonaro. O Fabrício não falava do Fred, só que eu sabia que a casa era dele porque tinha a placa lá na frente, e soube que a Ana Flávia trabalhava para ele. Eu sou uma pessoa inteligente e já entendi a situação sem ninguém me falar nada. Eu pressupus que aquela casa era do Fred e a moça era funcionária.

Como você descobriu o elo entre os dois?

Teve um dia que a Ana Flávia veio sozinha aqui no deck. Um domingo. E ela falou que tinha emprestado o carro para eles irem para o Rio porque deu algum problema com uma das filhas dele. Nesse dia a gente acabou conversando que o Fred tomava conta dela, que ela era funcionária dele. Depois disso, ela comentou que teve um problema de família, voltou para a cidade dela e nunca mais a vi. Foi aí que o Fabrício ficou sem carro, não tinha como se locomover, estava sozinho e de vez em quando me pedia um favorzinho. Aí começou a ficar depressivo, mas saiu em janeiro, fevereiro e março.

Alguma vez você viu Wassef e Queiroz juntos?

Nunca.

Você já viu Wassef na sua loja enquanto Queiroz estava na cidade?

Sim e não. A maioria das vezes não, mas acredito que pode ter coincidido alguma vez. Não tenho certeza, melhor dizer que não. O Fred não tinha um tempo preciso para vir aqui. E sempre vinha sozinho. O Fabrício pode ter mencionado o Fred, mas não lembro. Pode ter dito, "conheço", mas nunca contou nenhuma história.

Queiroz demonstrava preocupação com o fato de a mulher e a filha, Nathalia, terem entrado na mira do Ministério Público?

Não. Ele dizia que o negócio era com ele e elas não tinham nada a ver.

Sobre a questão da "rachadinha" ele falava?

Nunca. A única coisa que falou é que não fez nada de errado.

Ele era uma pessoa desconfiada?

Ele nunca contou as histórias do passado. Acho que não tinha ainda tanta intimidade. Ele sabia em quem podia confiar. Era um homem discreto. Um homem muito bom, admirável, diferente do que estão falando na TV. Estão acabando com a vida dessa família e é por isso que estou falando com você.

O elenco do Botafogo voltou ao trabalho nesta segunda-feira (28) após dois dias de folga. Líder da Série B do Campeonato Brasileiro - tem 55 pontos e seis de vantagem para o vice Vitória -, o time carioca terá pela frente o Sampaio Corrêa, nesta sexta, em São Luis, no Maranhão, pela 29ª rodada, e começou a semana com muito trabalho.

O meia Daniel Carvalho admitiu nesta segunda-feira, em entrevista ao site oficial do Botafogo, que a equipe terá dificuldades na partida contra o time maranhense. Com 45 pontos, o Sampaio Corrêa está em sétimo lugar e briga por um lugar no G4 - a zona de acesso.

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"Sempre teremos dificuldades contra cada equipe que enfrentarmos. Sabemos que será um jogo difícil e mesmo quando goleamos eles aqui (5 a 0, no Engenhão, no primeiro turno) foi um resultado mentiroso. O Sampaio (Corrêa) teve várias oportunidades. Na Série B é muito igualado e se joga mais na raça do que na qualidade", afirmou o meia botafoguense. "Conversamos assim que acabou que foi um jogo complicado. Somos realistas e sabemos que conseguimos um resultado meio mentiroso. Quem viu aquele jogo sabe que foi um jogo muito difícil".

Daniel Carvalho gostou dos dois dias de folga da equipe neste fim de semana - o Botafogo jogou na última terça-feira contra o Macaé (2 a 1), treinou nos três dias seguintes e descansou sábado e domingo. "É importante pela folga. Foram oito jogos em 28 dias. Muito desgastante e ninguém mais aguentava fisicamente e mentalmente. Ninguém entende esse calendário, mas o descanso veio no momento certo", disse.

Ao contrário do que fez em outras fases da Copa do Brasil, o Botafogo não vai poupar os seus titulares no duelo desta quarta-feira com o Figueirense, em Florianópolis, mas não poderá contar com a sua força máxima. Afinal, nesta terça-feira, o técnico René Simões confirmou as ausências do volante Marcelo Mattos, do meia Daniel Carvalho e o atacante Sassá, além do zagueiro Alisson.

Sassá fica de fora por causa de uma lesão no pé esquerdo. E René explicou que não existe previsão para retorno do jogador. "O Sassá teve uma lesão na face do pé esquerdo e está fora. Não se tem parâmetro para essa cura e tomara que seja rápido", afirmou.

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René também revelou que espera contar com Daniel Carvalho no duelo com o Atlético Goianiense, no próximo sábado, no Mané Garrincha, pela terceira rodada da Série B. Já Marcelo Mattos não entrará em campo por precaução, em razão de um incômodo muscular.

"O Mattos está com dores musculares e sempre olhamos com cuidado. O Daniel Carvalho está com uma virose, mas já está medicado e espero que viaje na quinta-feira. Não começaria o jogo com o Daniel por ele ter jogado 60 minutos contra o CRB. Tem que ser aos poucos", disse.

René só evitou confirmar a escalação do Botafogo, mas destacou o grau de dificuldade que o time terá no duelo com o Figueirense. "Vamos avaliar cada jogador e conversar com eles. A relação já está feita e obviamente não será como foi contra o Botafogo-PB e Capivariano. Agora a competição chega em outro nível", comentou.

O treinador botafoguense também prometeu que o time será ofensivo em Florianópolis, pensando em fazer ao menos um gol para ficar em condições melhores para o segundo jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

"O Botafogo não consegue jogar sem querer fazer o gol. Isso está no DNA ofensivo da equipe. Vamos jogar pelos gols, quantos eu não sei. Precisamos correr riscos e vamos jogar contra uma equipe qualificada e com uma força grande", afirmou.

O técnico Luiz Felipe Scolari não deu refresco aos jogadores do Palmeiras na manhã desta quarta-feira. Sob sol intenso, o elenco trabalhou forte em quase duas horas de atividade na Academia de Futebol e a novidade foi a presença de Daniel Carvalho. Com um edema na coxa esquerda, o meia vinha sendo poupado dos treinamentos, mas ontem ele já realizou uma atividade física no gramado, separado dos companheiros.

"O edema regrediu completamente", disse o médico Vinícius Martins. Daniel se machucou na estreia do Campeonato Brasileiro, contra a Portuguesa, e desfalcou o time em duas partidas (Atlético-PR e Grêmio). Como o próximo jogo da equipe é só no dia 6, contra o Sport, o meia deve estar à disposição de Felipão.

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Durante o treino técnico desta quarta-feira, Felipão priorizou bastante os passes, a finalização e também a aproximação entre meio e ataque. Para o atacante Barcos, esse tempo livre sem jogos será bom para corrigir alguns erros da equipe. "Mas o melhor é sempre jogar, estar em competição", falou.

O elenco do Palmeiras volta aos treinos na tarde desta quarta-feira e realizará dois períodos de trabalho também na quinta-feira.

Depois de o meia Daniel Carvalho afirmar, na última segunda-feira, que fez uso de anabolizantes quando defendia o CSKA e no mesmo dia voltar atrás em suas declarações e esclarecer que nunca foi obrigado a ingerir nenhuma substância desta natureza no time, o diretor do clube russo, Roman Babaev, afirmou nesta terça que não pretende tomar nenhuma providência legal contra o atleta.

O dirigente, que classificou a atitude do jogador do Palmeiras como uma "brincadeira estúpida", afirmou, em entrevista exclusiva para a rádio Estadão ESPN, que não irá processar o meio-campista por ele ter se desculpado com o seu ex-clube.

"Não vamos entrar em litígio contra o jogador desde que ele mantenha o pedido de desculpas. Não é uma prática do CSKA entrar com ações contra seus ex-jogadores, ainda mais contra o Daniel Carvalho, que transformou-se em um grande jogador aqui no clube e nos ajudou muito", disse Babaev.

Ao mesmo tempo, porém, o diretor do clube russo exibiu indignação com a atitude de Daniel Carvalho e sugeriu que outros ex-jogadores brasileiros do CSKA, como os atacantes Jô e Vágner Love, fossem procurados pela reportagem e questionados se alguma vez eles foram instruídos a fazer uso de doping. Ele ainda citou o preparador Paulo Paixão, que trabalhou com o atleta no CSKA, e lembrou que o clube não poderia promover a utilização de substâncias dopantes até pelo fato de o time estar frequentemente disputando competições europeias importantes, como a Liga Europa e a Liga dos Campeões, que têm controle antidoping.

Babaev disse não entender os motivos de o meia ter levantado esta polêmica neste momento, mas lembrou que o fato de Daniel Carvalho estar visivelmente acima do peso desde o ano passado, quando defendeu o Atlético-MG, o levou a apontar o uso de anabolizantes como vilão em sua luta para entrar na forma ideal. "Ele cometeu um erro", enfatizou o dirigente, para depois lembrar que o atleta deveria controlar melhor a sua alimentação. "Ele gosta de comer. Tem gente que pode comer um pedaço de pão e não tem problemas, mas Daniel infelizmente tem um problema genético com isso", completou.

O Atlético Mineiro não poderá contar com Daniel Carvalho na partida contra o América Mineiro, sábado, em Sete Lagoas (MG), pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Contundido, o meia foi vetado pelo departamento médico nesta terça-feira, na reapresentação da equipe após o empate de domingo, por 1 a 1, com o Ceará.

Daniel Carvalho participou normalmente do duelo na Arena do Jacaré, mas ao término do jogo reclamou de dores na coxa esquerda. Após avaliação, foi detectado que o meia sofreu uma estiramento no músculo adutor. Assim, está fora do duelo com o América-MG e deverá ser substituído por Renan Oliveira.

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Além de Daniel Carvalho, o Atlético-MG terá outros dois desfalques no sábado. O técnico Cuca não poderá contar novamente com o zagueiro Réver, convocado para defender a seleção brasileira, e o atacante André, que cumprirá suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.

Nesta terça-feira, os jogadores do Atlético-MG realizaram atividade na academia da Cidade do Galo, enquanto os goleiros trabalharam separadamente no campo. Em 18º lugar no Campeonato Brasileiro, com 26 pontos, a equipe precisa voltar a vencer após quatro rodadas para tentar sair da zona de rebaixamento.

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