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A construtora Cyrela Plano & Plano, que atua em 16 Estados e no Distrito Federal, foi condenada pela Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte (RN) a pagar R$ 700 mil de multa por danos morais coletivos e terceirização ilícita.

A ação foi ajuizada com base em uma investigação iniciada após uma denúncia de um ex-empregado da empresa Empreiteira Nordeste, que afirmou ter sido contratado pela empresa como terceirizado para trabalhar de uma obra da Cyrela. O relatório da investigação apontou que o contrato com a Empreiteira Nordeste já havia sido extinto, mas as contratações continuaram sendo feitas para outras obras.

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Além de pagar multa e parar as terceirizações irregulares, a Cyrela também deve efetuar as anotações necessárias nas carteiras de trabalho de todos os seus empregados, incluindo os terceirizados, desde que em exercício em suas atividades fim.

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A construtora e incorporadora Cyrela deverá se tornar a segunda maior acionista da Tecnisa após a conclusão do processo de aumento de capital da empresa concorrente, além de ganhar o direito de indicar um membro para o conselho de administração.

De acordo com estimativa da equipe de análise de construção do banco JP Morgan, a Cyrela deve alcançar uma fatia de 13% a 18% do capital da Tecnisa. Já a equipe do Credit Suisse projeta uma participação na faixa de 13,4% a 19,3%. Em qualquer um dos casos, será a segunda maior fatia, atrás apenas do fundador e controlador da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri, que ocupa o posto de diretor-presidente.

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O Conselho de Administração da Tecnisa aprovou acordo de subscrição pelo qual fará um aumento de capital de R$ 200 milhões, com emissão de 100 milhões de ações. Pelo acordo, a Cyrela se comprometeu com um aporte mínimo de R$ 73,3 milhões e máximo de R$ 100 milhões, ou seja, entre 36,6% e 50% do total.

O compromisso é maior que o do próprio controlador. Pelo acordo, Nigri fará um aporte mínimo de R$ 51,3 milhões e máximo R$ 70 milhões, o equivalente a 25,6% a 35,0% do total. O executivo tem participação na incorporadora como acionista direto e por meio da sociedade JAR Participações.

Na opinião dos analistas do JP Morgan, o movimento não é positivo para a Cyrela, uma vez que a Tecnisa tem apresentado resultados ruins devido ao endividamento elevado. "Não acreditamos que essa é a estratégia correta para a Cyrela devido à baixa lucratividade da Tecnisa", afirmam os analistas em relatório. "Além disso, os investidores de Cyrela estão mais propensos a obter dividendos maiores. Já essa decisão indica um desejo da administração da Cyrela em investir em fusões e aquisições, reduzindo o potencial dos dividendos neste momento."

A Tecnisa é uma das empresas de construção listadas na bolsa mais endividadas. Sua alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) estava em 77,5% ao fim do primeiro trimestre. No período, a companhia contava com R$ 188 milhões no caixa. A incorporadora tem pela frente neste ano R$ 205 milhões em vencimento de dívidas corporativas e R$ 433 milhões de recebíveis de clientes.

Questionado sobre o investimento, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cyrela, Eric Alencar, afirmou que companhias mantêm cordialidade e uma relação grande entre seus controladores. "A Tecnisa nos informou que gostaria de readequar o seu fluxo de caixa e nos convidou a avaliar. Nós entendemos que, com a readequação, seria interessante", explicou Alencar. "Gostamos das pessoas que trabalham lá e suas competências, olhamos os números e enxergamos um bom valuation. É puramente uma operação de oportunidade", complementa.

Alencar projeta um aporte próximo do piso anunciado, em R$ 73,3 milhões, mas ressaltou que há disposição em atingir o teto de R$ 100 milhões caso os demais acionistas não acompanhem a subscrição. No entanto, a compra de ações da Tecnisa vai parar por aí, disse o diretor. O estatuto da concorrente tem uma cláusula (poison pill) que obriga os acionistas que chegarem a uma participação de 20% a fazer uma oferta pelo controle da companhia, a um preço diferenciado.

O executivo ponderou que o aporte não representa uma iniciativa para consolidação do setor. "Não é uma aquisição, não é uma consolidação. Seremos minoritários com assento no conselho. O papel será de ajudar, e não mudar a agenda da Tecnisa", disse Alencar.

Pressão

Segundo o diretor-presidente da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri, a decisão da empresa pelo aumento de capital foi uma alternativa de prudência para aliviar o fluxo de caixa pressionado pelo mau momento da economia brasileira e do mercado imobiliário. "Infelizmente, a empresa não está bem devido aos distratos de 5 mil unidades ao longo dos últimos três anos, que deram um furo grande no caixa. Estávamos entrando em um momento delicado. Então, foi mais prudente buscar uma solução", disse o executivo.

A empresa Cyrela, do segmento de engenharia civil, está com inscrições abertas para o Programa Trainee 2015. A proposta da organização é desenvolver, profissionalmente, os jovens candidatos. A admissão dos trainees será em janeiro de 2015 e o programa tem duração de 18 meses, abrangendo todo o País.

O candidato aprovado vai alterna a atuação na matriz da Cyrela, localizada em São Paulo, e em outras unidades de negócio, como Rio de Janeiro e Porto Alegre. As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de agosto, através do internet.

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Os candidatos devem ter concluído ou estar com previsão de formação superior, entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014, nos cursos de administração, arquitetura, economia, engenharia, comunicação ou marketing. É imprescindível ter inglês fluente e disponibilidade para viajar e morar em outras cidades. O processo seletivo é dividido em cinco etapas, tais comoinscrições, testes onlline, dinâmica de grupo, entrevista com RH e painel com gestores. Dentre os benefícios oferecidos pela empresa estão salário compatível com as práticas de mercado, vale refeição, vale transporte, assistência médica e odontológica, seguro de vida e auxílio moradia. 

Um shopping erguido na Marginal Tietê, em São Paulo, chama a atenção por ainda estar fechado a uma semana do Natal. Responsável pelo empreendimento, a Cyrela Commercial Properties (CCP) corre para inaugurar o Tietê Plaza Shopping o quanto antes para que os lojistas - entre eles âncoras como Renner, C&A, Marisa e Riachuelo - possam aproveitar pelo menos um pouco a temporada de vendas de fim de ano.

No site do Tietê Plaza Shopping, a inauguração do empreendimento, que consumiu investimentos de R$ 365 milhões, está prevista para as 10h desta terça-feira, 17. Porém, o diretor de novos negócios da CCP, Francisco Pereira, admite que a data pode não ser cumprida. O problema atual é o Habite-se, autorização definitiva da Prefeitura de São Paulo para o funcionamento do shopping.

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O executivo diz que a informação é de que a documentação está pronta. No entanto, Pereira afirma que as portas só serão abertas quando ela estiver nas mãos da CCP. “A inauguração pode ser hoje ou amanhã.”

Pereira admite que o cronograma do shopping está mais de um mês atrasado. O empreendimento deveria ter ficado pronto no início de novembro. A inauguração foi empurrada para o dia 3 de dezembro, mas posteriormente cancelada. Além dos atrasos referentes à documentação, o executivo diz que houve problemas com as obras, que também não seguiram o cronograma original. A CCP afirma que vai negociar uma compensação a lojistas pelos problemas, caso a caso.

Diante dos problemas de documentação com a Prefeitura, alguns lojistas tiveram de frear as obras de suas unidades. Por isso, o empreendimento de 220 lojas vai abrir somente com 110 unidades prontas. Outras 90 já foram comercializadas e deverão ser abertas até março. A rede Cinemark informou que as salas de cinema também não estão prontas.

Isto levou lojistas como a cadeia de restaurantes Outback a anunciar pelo menos três vezes a inauguração de sua unidade no shopping. A Lojas Marisa, rede popular de vestuário, tem fortes expectativas para o empreendimento, apurou o jornal O Estado de S. Paulo: o Tietê Plaza Shopping vai abrigar a loja número 400 da empresa - a companhia já até iniciou uma campanha publicitária sobre o tema.

Entre os lojistas que já estão com as unidades prontas, o consenso é de que o melhor a ser feito neste momento é abrir as portas do Tietê Plaza o quanto antes. “Obviamente, não se trata do melhor momento”, diz Pedro Siqueira, diretor executivo responsável pela expansão da Riachuelo. “Abrimos 43 lojas ao longo do ano. Essa é a única que ainda falta.” A Riachuelo será uma das âncoras do empreendimento da CCP.

Siqueira diz que a loja da Riachuelo, que tem 2,5 mil metros quadrados de área, está com as obras prontas há quase um mês. Uma unidade do gênero tem, em média, cem funcionários. O executivo da rede de moda diz que há também o prejuízo com o estoque parado. “No negócio de fast fashion, os produtos correm o risco de ficar velhos nas araras.”

Sem alarde

Por causa da indefinição, a Cyrela Commercial Partners terá de abrir o Tietê Plaza discretamente. De acordo com Pereira, a incerteza sobre a data da inauguração impossibilita a realização de uma campanha massiva de marketing. “Tivemos de cancelar nossos planos neste sentido.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Cyrela chegou ao fim do primeiro trimestre de 2013 com um estoque (unidades disponíveis para venda, incluindo as lançadas no período) total de R$ 6,334 bilhões a valor de mercado, sendo que R$ 4,800 bilhões se referem à parte da companhia, e o restante, a empresas parceiras nas obras. Os valores não consideram o efeito da aplicação das normas contábeis IFRS 10 e 11.

Em comparação com o último trimestre de 2012, o estoque total da companhia teve redução de 4,3%, já incorporados os aumentos de preço devido à valorização do mercado. Do total de imóveis no estoque, 13,3% são unidades prontas.

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Já o estoque de terrenos da Cyrela totalizava 12,5 milhões de metros quadrados de área útil comercializável no fim do primeiro trimestre, com potencial de vendas total de R$ 54,9 bilhões, sem efeitos contábeis. A participação da Cyrela no estoque de terrenos é de 84,8%, ou o equivalente a R$ 46,6 bilhões do potencial de vendas.

Durante o primeiro trimestre do ano, foram adquiridos seis terrenos, a maior parte concentrada em São Paulo em linha com a estratégia da empresa de reforçar seu banco de terrenos nos mercados considerados principais. Esses terrenos possuem valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 580,1 milhões e potencial construtivo de 1.065 unidades.

A Cyrela entregou 17 projetos no trimestre, com 5,2 mil unidades. A companhia possui o controle de 87% das obras, diminuindo o número de parcerias em relação a um ano antes, quando estava em 82%. A companhia também informou em seu balanço que as despesas gerais e administrativas do trimestre, após efeitos contábeis, atingiram R$ 109,0 milhões, uma diminuição de R$ 19,2 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2012. As despesas comerciais totalizaram R$ 96,6 milhões, uma redução de R$ 19,4 milhões na mesma base.

A incorporadora Cyrela Brazil Realty apresentou lucro líquido de R$ 150,4 milhões no terceiro trimestre, alta de 2,5% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 231 milhões, avanço também de 2,5% na mesma base de comparação. A margem Ebitda evoluiu 1,7 ponto porcentual, para 16,2%.

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Já a receita líquida totalizou R$ 1,432 bilhão, recuo de 8,2%. O resultado financeiro do trimestre foi negativo em R$ 300 mil, comparado a R$ 7,6 milhões positivos no segundo trimestre deste ano.

A Cyrela Brazil Realty, empresa do mercado imobiliário brasileiro, inicia nesta terça-feira (21) as inscrições para o Programa de Trainee 2013. São oferecidas dez vagas para formandos dos cursos de economia, arquitetura, administração de empresas e todas as vertentes de engenharia, para vagas nas áreas de negócios, gestão financeira e gestão de pessoas. 

Para participar, os candidatos devem estar no último ano do curso (formação em 2012), ter disponibilidade para viajar e residir em outros estados brasileiros onde a Cyrela atua. Também é preciso possuir atributos como inglês avançado, senso de liderança, bom relacionamento interpessoal, capacidade de entrega, comprometimento, empreendedorismo e habilidade para realizar análises críticas e gerar soluções.

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Após as inscrições, será realizada uma triagem, com teste online de lógica e inglês. As etapas seguintes são dinâmica de grupo e entrevista, painel de negócios e entrevista com gestores. O programa tem duração de 18 meses, divididos entre o período de integração, job rotation em cada uma das áreas citadas e on the job (ingresso na área definida durante todo o programa). 

Esta é a sexta edição do Programa de Trainee Cyrela. Atualmente, a empresa possui um grupo de 15 trainees e 29 colaboradores que ingressaram na empresa por meio do programa. As inscrições vão até o dia 24 de setembro e podem ser feitas na página eletrônica lançada pela Cyrela. Nela, além dos links para inscrições, prazos e dinâmica do Programa de Trainee, é possível acessar informações sobre os programas de estágio e Summer Job, além de depoimentos de estagiários e trainees da empresa.

Um prédio com 68 apartamentos entrou no meio do caminho do polêmico monotrilho do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Com apartamentos avaliados em R$ 490 mil, em média, o Condomínio Andalus tem uma de suas seis torres exatamente em cima do traçado previsto pelo Metrô para a Linha 17-Ouro. Por causa disso, todo o prédio de seis andares terá de ser desapropriado e demolido, o que deverá custar cerca de R$ 33,3 milhões aos cofres públicos.

O empreendimento recebeu o alvará de execução de nova edificação no dia 14 de novembro de 2009, antes de o traçado ser definido. O Metrô usou essa planta para fazer o projeto do monotrilho, que foi divulgado em 2010. Nesse traçado, apenas uma pequena área de cerca de 13 metros de largura seria desapropriada do terreno do empreendimento. Para não ter de desapropriar o prédio inteiro, o Metrô escolheu exatamente onde estava sendo prevista a construção de uma área verde, como um jardim interno ao edifício.

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Mas, durante o andamento do processo referente ao alvará de execução, houve uma mudança nas plantas fornecidas pela Cyrela, a dona do empreendimento. O projeto que acabou aprovado é diferente daquele usado pelo Metrô para fazer o traçado do monotrilho. Na nova versão, a área verde não existe mais e uma das torres ocupa o local. É esse novo plano que está sendo executado no terreno - as obras estão quase prontas e a previsão de término, segundo o site da Cyrela, é o fim deste ano.

Dessa maneira, uma das pistas da Via Perimetral, avenida que vai receber o monotrilho no seu canteiro central, ficaria bem em cima de onde hoje está o prédio. Segundo corretores da Cyrela, todas as unidades já foram vendidas. A construtora nega qualquer irregularidade na obra e na apresentação das plantas.

Responsabilidade

O Ministério Público Estadual (MPE) ainda apura de quem é a responsabilidade por esse prejuízo. Um dos investigados é o setor comandado pelo ex-diretor Hussain Aref Saab, investigado por acumular mais de 125 apartamentos em sete anos, que era responsável por aprovar todos os empreendimentos com mais de 1,5 mil m² na cidade. A Promotoria quer saber por que o órgão aprovou a construção de um prédio onde já estava sendo prevista a passagem do monotrilho.

Uma das hipóteses, segundo o MPE, é que a Cyrela queria forçar uma mudança no traçado do monotrilho. Um croqui desenvolvido pela construtora no primeiro semestre de 2011, em desacordo com parâmetros do edital de construção do monotrilho, mostrava que a desapropriação seria realizada quase que inteiramente sobre o terreno do São Paulo Futebol Clube que fica no outro lado da rua. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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