Tópicos | custo da construção

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) publicou nota nesta terça-feira, 20, em que afirma que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cometeu um equívoco no cálculo do custo da construção. De acordo com o Sinduscon-SP, o IBGE equivocou-se ao calcular que o custo da construção medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) caiu 6,15% em julho, "enquanto os demais indicadores de custos da construção, como o CUB (Custo Unitário Básico da Construção Civil) e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) mostraram estabilidade".

Em nota, o Sinduscon-SP traz a avaliação do presidente da instituição, Sergio Watanabe, para quem a explicação dada pelo IBGE de que a queda se deve à desoneração da folha de pagamentos da construção "foi desconcertante". "Mas como, se esta desoneração ainda não aconteceu? Ela valerá só a partir de novembro de 2013 para as construtoras de edificações e apenas nas obras com matrículas abertas na Previdência Social após 1º de abril; e valerá só a partir de janeiro de 2014 para as construtoras de obras de infraestrutura e montagem industrial", diz Watanabe, no texto do sindicato.

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"O equívoco do IBGE em decretar uma redução de custo que ainda não ocorreu é preocupante, porque o índice Sinapi serve ao executivo para balizar preços das licitações públicas e aos órgãos de controle para coibir eventuais irregularidades", completou Watanabe. Em nota, o IBGE se manifestou justificando que "frente à legislação sobre a desoneração, vem divulgando duas séries de índices, uma vez que a partir de abril parte das obras, alvo de investigação através do Sinapi, passou a incorporar a desoneração, enquanto outra parte incorporará em novembro". "Uma das séries considera a desoneração e outra não considera, propiciando ao usuário a adoção de uma ou outra série de acordo com a situação que lhe corresponda", finaliza o IBGE.

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