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A corte britânica remarcou para outubro de 2024 as audiências que irão julgar as responsabilidades da mineradora anglo-australiana BHP Billiton na tragédia de Mariana (MG). O processo onde os atingidos são representados pelo escritório anglo-americano Pogust Goodhead tramita desde 2018.

Inicialmente, as audiências estavam marcadas para abril de 2024. Mas nessa sexta-feira (14), os juízes atenderam parcialmente o pedido de adiamento da mineradora, que defendeu a realização da audiência apenas em 2025. A BHP Billiton queria mais prazo para permitir a manifestação da Vale no processo, entre outros motivos. Já a defesa dos atingidos se manifestou contra o adiamento.

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A BHP Billiton e a Vale são as acionistas da mineradora Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em Mariana no ano de 2015. No episódio, a avalanche de rejeitos alcançou a bacia do Rio Doce, impactando dezenas de municípios mineiros e capixabas. Dezenove pessoas morreram.

Na ação movida no Reino Unido, os atingidos sustentam que não há justiça suficiente sendo feita no Brasil. O escritório Pogust Goodhead representa milhares de atingidos, além de empresas, municípios e instituições religiosas. Em março, 500 mil novos autores aderiram ao processo. Dessa forma, agora são 700 mil pessoas e entidades representadas. A defesa dos atingidos afirma que o processo gira em torno de R$ 230 bilhões.

Já a defesa da BHP Billiton contesta a duplicação de julgamentos nos dois países e afirma confiar na reparação dos danos conduzidas pela Fundação Renova, sob a supervisão dos tribunais brasileiros. A Fundação Renova foi criada em 2016 para administrar todas as ações reparatórias previstas em acordo firmado entre as mineradoras, a União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Passados sete anos, no entanto, a atuação da entidade é alvo de diversos questionamentos judiciais por parte dos atingidos e do poder público. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a pedir sua extinção por considerar que ela não possui a devida autonomia frente às três mineradoras. Uma tentativa de repactuação do processo reparatório, capaz de apontar para uma solução para mais de 85 mil processos sobre a tragédia, está em andamento desde o ano passado.

A ação no Reino Unido chegou a ser suspensa quando ainda se discutia se a Justiça de lá poderia julgá-la. Em 2020, o juiz inglês Mark Turner, sem adentrar no mérito do tema, considerou que havia abuso, entre outras coisas, porque poderia haver sentenças inconciliáveis com julgamentos simultâneos no Brasil e no Reino Unido.

Para Turner, não havia evidências suficientes de que a Justiça brasileira fosse incapaz de assegurar a justa reparação. No entanto, em julho de 2022, a Corte de Apelação aceitou recurso dos atingidos e determinou que o mérito do processo deveria ser analisado.

Adiamento

Tom Goodhead, um dos sócios do escritório Pogust Goodhead, se manifestou em nota após a nova decisão marcando o julgamento da responsabilidade da BHP para outubro de 2024. “A BHP fala de injustiça sem pensar nas vítimas reais, que sofrem com a devastação catastrófica de suas famílias, lares e terras, simplesmente porque a BHP valoriza o lucro acima da vida das pessoas”. Segundo o escritório de advocacia, a manutenção do julgamento em 2024 é uma vitória dos atingidos. Eles informaram que o prazo para os atingidos enviarem informações termina em 21 de maio.

Por sua vez, a BHP considerou a decisão positiva. "Tal adiamento é necessário para garantir que as partes tenham tempo hábil para se preparar e cumprir as inúmeras etapas processuais necessárias para audiência". De acordo com a mineradora, a corte britânica concordou em discutir no julgamento se os atingidos que firmaram acordos de indenização no Brasil teriam direito à reparação de danos no Reino Unido. A mineradora diz também que será debatida a prescrição do caso. As audiências que acontecerão em outubro de 2024 devem durar 11 semanas. 

O suspeito de assassinar sete de seus colegas trabalhadores rurais em duas fazendas da Califórnia se declarou culpado e acredita ter problemas mentais, disse ele à rede de televisão NBC.

"Ele admitiu que o fez", afirmou a jornalista Janelle Wang, que nesta quinta-feira (26) disse ter conversado com o suspeito, Zhao Chunli, na penitenciária onde o homem está detido pelos ataques em Half Moon Bay, uma comunidade rural ao sul de San Francisco.

Wang explicou que foi à penitenciária durante o horário de visita. Depois de se identificar como jornalista e receber a autorização de Zhao, ela falou com o suspeito por quinze minutos em mandarim.

"Ele se arrepende e diz que não estava com suas plenas capacidades mentais quando atirou em oito pessoas", relatou Wang.

Zhao Chunli foi detido pela polícia de Half Moon Bay na segunda-feira, poucas horas após os ataques. Cinco chineses (três homens e duas mulheres) e dois mexicanos morreram. Outro homem, de nacionalidade mexicana, ficou ferido, mas sobreviveu e está hospitalizado na cidade de Palo Alto.

"Perguntei a ele o motivo, e ele disse que sofreu anos de bullying, que tinha muitas preocupações. Disse que tinha longas jornadas de trabalho excessivo sobre as quais apresentou reclamações, mas não foi atendido", completou Wang.

- Saúde mental -

Zhao compareceu ao tribunal na quarta-feira, mas não se pronunciou sobre as acusações.

A pedido da defesa, a justiça anunciou uma nova audiência em 16 de fevereiro para a leitura das acusações.

Zhao "acredita sofrer de algum tipo de doença mental contra a qual luta há algum tempo".

Wang acrescentou que Zhao confirmou que mora com a esposa em Half Moon Bay e tem uma filha de 40 anos na China.

A jornalista afirmou que o homem parecia "confuso" e "ansioso" com o processo legal.

Zhao terá que responder por homicídio múltiplo com agravantes. Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua ou até a pena de morte.

"Não sei se ele realmente entendeu o que está por vir e que enfrenta sete acusações de homicídio", disse Wang.

O jornalista comentou que Zhao parecia animado para conversar e deu detalhes sobre como se entregou à polícia na segunda-feira.

As autoridades disseram na quarta-feira que estão trabalhando para proteger a esposa de Zhao, temendo represálias, pois o casal vivia na fazenda de cogumelos onde ocorreu o primeiro ataque.

Enquanto isso, parentes e amigos de algumas das vítimas expressaram sua perplexidade.

"Marciano era um homem bom, sempre defendeu os trabalhadores (...) Isso foi uma tragédia e uma grande perda para a comunidade de Half Moon Bay", escreveu em uma página de doação um colega de Marciano Martínez Jiménez, falecido no ataques.

- Sequência trágica -

O massacre em Half Moon Bay ocorreram menos de dois dias depois de outro ataque com arma na Califórnia.

Na noite de sábado, um homem, identificado pela polícia como o imigrante vietnamita Huu Can Tran, abriu fogo dentro de um salão de dança em Monterey Park, cidade com grande população asiática a poucos quilômetros de Los Angeles. Onze pessoas foram mortas.

O suspeito se suicidou ao ser cercado pela polícia. As autoridades informaram na quarta-feira que não têm indícios sobre a motivação do crime, que chocou a comunidade.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, visitou Monterey Park na quarta-feira e se reuniu com as famílias das vítimas.

"Devemos pedir aos líderes de nossa nação que têm a capacidade, o poder e a responsabilidade de fazer algo para agir", disse Harris.

A senadora eleita Damares Alves (Republicanos) se envolveu em um imbróglio nas redes sociais, nesta quinta-feira (26), ao curtir uma publicação contra a amiga e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Para justificar o mal-estar gerado, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro culpou o tamanho das suas unhas e disse que o 'like' foi sem querer. 

Damares curtiu um post com um posicionamento contrário à eventual candidatura da esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro ao comando do país.

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"Eu tenho unhas muito grandes. Na hora de passar o dedo pela tela do celular, eu me atrapalhei. Eu nunca curtiria algo contra Michelle, que é como uma filha para mim. A gente se fala todos os dias. Ela é uma princesa, e eu sou madrinha de oração dela", justificou Damares em entrevista ao UOL.

A ex-ministra afirmou ainda que curtidas em publicações por engano já aconteceram outras vezes. "Não foi a primeira vez que eu fiz algo assim sem querer. Ainda estou aprendendo a usar esse tipo de tecnologia", disse.

O post curtido por Damares tinha apenas a palavra "não" e respondia ao questionamento de um internauta sobre se as pessoas votariam em Michelle caso Jair Bolsonaro ficasse inelegível. 

Charlie Sheen já foi centro de uma série de polêmicas, e a mais recente delas envolve sua filha, Sami Sheen, e sua ex-mulher, Denise Richards.

Há pouco tempo Sam criou uma conta em uma plataforma de conteúdo adulto, o OnlyFans, e o ator comentou sobre o que pensa a respeito com o Page Six.

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"Ela tem 18 anos de idade e vive com sua mãe, ela não está sob meu controle. Eu não tolero isso, mas já que eu não tenho como evitar, eu pedi para que ela mantenha a classe, criatividade e não sacrifique sua integridade", disse.

Segundo a página, Sami prometeu aos fãs que publicaria conteúdos novos de duas a três vezes por semana, como forma de incentivá-los a fazer a assinatura.

Denise se manifestou sobre a fala do ex-marido, dizendo: "Sami tem 18 anos, e esta decisão não é baseada na casa em que ela vive. Tudo o que podemos fazer como pais é guiá-la e confiar em seu julgamento, mas ela toma suas próprias decisões".

A Uber Eats encerra o serviço de entrega nesta segunda-feira (7). A finalização das atividades no Brasil foi anunciada no início de 2022, no entanto, na época, a empresa não revelou os motivos para a decisão. O que se tinha, até o momento, era uma especulação sobre o crescimento do iFood.

O que era uma possibilidade, de acordo com o Valor Econômico, virou realidade. Segundo a publicação, na última sexta-feira (4), a Uber entrou com uma manifestação contra o iFood, junto à Superintendência Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em que afirma a existência de contratos de exclusividade entre estabelecimento e o aplicativo de entrega foi o motivo da saída da Uber do serviço de delivery no Brasil.

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"Infelizmente, as barreiras artificiais impostas pelo iFood com sua conduta exclusionária, que são o foco do presente inquérito Administrativo por esta SG, contribuíram para a decisão da Uber de encerrar as operações do aplicativo de intermediação de delivery de refeições Uber Eats", alegam os advogados da Uber na manifestação.

Vale ressaltar que, em fevereiro deste ano, o Rappi também entrou com uma nova petição junto ao Cade, pedindo revisão de uma medida provisória que determina o bloqueio de novos contratos de exclusividade entre restaurante e estabelecimentos e iFood.

Um milhão de doses da vacina contra a Covid-19 Sputnik V, que a Guatemala comprou da Rússia, venceram nesta segunda-feira (28). O governo do país centro-americano culpou grupos antivacinas, que geram desinformação sobre os imunizantes.

"Infelizmente, temos que conviver com um fator que tem a ver com a rejeição à vacinação por um setor importante da população", lamentou o ministro da Saúde, Francisco Coma, em entrevista coletiva. Ele informou que 1.062.412 doses da vacina russa - que não tem o aval da Organização Mundial de Saúde (OMS) - atingiram o prazo de validade devido à resistência de algumas pessoas a serem vacinadas.

Segundo autoridades, a campanha de vacinação no país esbarrou em "mitos e rumores". Elas apresentaram casos em que funcionários da área de saúde foram agredidos em algumas comunidades.

Com a informou que tentou-se negociar com a Rússia uma troca das vacinas próximas do vencimento, sem uma resposta favorável. As doses vencidas fazem parte das 8 milhões que a Guatemala comprou do Fundo de Investimento Direto da Rússia em abril passado, a um custo de 79,6 milhões de dólares.

Diante do vencimento do milhão de doses, deputados da oposição anunciaram que irão pedir uma prestação de contas ao ministro da Saúde no Congresso, denunciando deficiências do governo no processo de repasse das vacinas.

A Guatemala tem 17 milhões de habitantes e soma 777.000 casos de Covid, com 17.000 mortos. Um total de 5,6 milhões de pessoas estão com o esquema vacinal completo, de diferentes vacinas, aplicadas em pessoas com idade a partir de 12 anos. O país já aplica a dose de reforço.

Na quarta-feira (9), o prefeito do município de Natal, Álvaro Dias, autorizou o retorno das aulas presenciais nas escolas particulares. Um decreto publicado nessa quinta-feira (10) informa que pais dos alunos não poderão culpar a instituição de ensino ou o poder público em caso de contaminação pela Covid-19.

Com isso, os responsáveis pelos alunos deverão assinar um documento declarando estarem conscientes que podem exercer o direito de escolha entre as modalidades de ensino (remota ou presencial), sendo livre de qualquer coação ou induzimento a opção de enviar o filho à escola, não podendo responsabilizar a instituição de ensino  ou o Poder Público por eventual contaminação ou desenvolvimento da Covid-19. 

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“Declaro, ainda, que o meu (minha) filho(a) não apresentou, nos últimos 14 dias, nenhum sintoma de contaminação, tais como febre, tosse, dor de garganta, coriza e falta de ar ou outros sintomas como dores musculares, cansaço ou fadiga, congestão nasal, perda do olfato ou paladar e diarreia. Por fim, afirmo que caso haja contaminação de algum membro da minha família, todos os que convivem no mesmo núcleo familiar deverão ficar em isolamento pelo tempo recomendado pela Secretaria de Saúde do Município, além de informar à escola imediatamente”, diz o texto do termo. 

O decreto ainda reforça os cuidados que as escolas devem adotar, como por exemplo, demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas com, no mínimo, um metro de distância entre as pessoas; higiene, ventilação, limpeza e desinfecção dos ambientes; promover a limpeza e desinfecção dos locais de aula e áreas comuns no intervalo entre turnos; aumentar a frequência dos procedimentos de limpeza e desinfecção de cantinas e banheiros, além de pontos de grande contato como mouses e teclados, corrimões, maçanetas, mesas, cadeiras etc; privilegiar a ventilação natural ou adotar medidas para aumentar ao máximo o número de trocas de ar dos recintos, entre outros.

O ser humano, em muitas situações, tende a procurar um “culpado” por erros, desencontros ou falhas. É preciso responsabilizar alguém ou algo. Um funcionário que agiu errado, um contratempo, etc. E nisso perdem-se horas de debate ou mesmo de sono. Esse é um comportamento nocivo e contraproducente. Em vez de gastar tanta energia se preocupando com o problema, o mais benéfico a se fazer é focar na solução.

Antes de tudo, cumpre lembrar que todos temos problemas, dificuldades, obstáculos que temos que enfrentar durante toda a vida. São fatos de nossa existência, muitas vezes inevitáveis. Não podem, no entanto, tornar-se muralhas que impeçam nosso progresso. E a forma de transpô-los é criando soluções. Apenas lamentar ou apontar dedos de nada adiantará. Um velho dito oriental apregoa o seguinte: “Se um problema tem solução, você não precisa se preocupar. Se o problema não tem solução, toda preocupação será em vão”. Mesmo o fato de não haver solução para algo já é a própria solução em si, posto que evidencia que você deve tomar outro caminho. Ao mesmo tempo, não devemos nos preocupar com um problema solucionável, mas sim com a resolução. Ser pragmático pode ser uma boa conduta.

Sabe o que acontece? Preocupação enchem a mente, ocupa espaço de outros pensamentos mais positivos e de progresso, e ainda causa rugas. Não vale a pena. O que não quer dizer, ao mesmo tempo, que não devamos dar atenção aos problemas. De modo algum. O ponto é justamente atentar para o que pode desatar os nós. No mundo corporativo, por exemplo, em vez de pensar “Nossa, isso foi culpa de fulano”, experimente chamar a equipe e falar “Pessoal, nós temos este problema e precisamos resolvê-lo. Vamos pensar em soluções”.

Diante de um problema, é necessário fazer uma análise criteriosa do que pode ter dado errado, de forma a servir de aprendizado para o futuro – o caminho a não ser seguido novamente. Problemas e dificuldades são, acima de tudo, oportunidades e grandes professores. Seja grato pelos problemas que aparecem em sua vida, pois eles propiciam meios de expandir o pensamento crítico e analítico, a criatividade e a capacidade de superação. Busque os problemas, tenha-os como desafios.

Problemas sempre existirão, muitas vezes não há como desviar deles. O que diferencia as pessoas que buscam progredir das negativistas é a postura diante das dificuldades. Enquanto umas reclamam, procuram culpar algo ou alguém, outros buscam resolver o que tem que ser resolvido e seguir a vida. Proatividade é uma habilidade importantíssima no mercado de trabalho e na vida em geral, e um dos meios de desenvolvê-la é a resolução de problemas focada na solução. É um processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que só traz benefícios.

Marcelo Adnet foi o convidado da vez do Saia Justa, programa do GNT, e deu mais detalhes sobre os abusos que sofreu em sua infância, quando tinha sete anos de idade. O humorista abriu o jogo sobre como tudo aconteceu e, de quebra, como foi contar para seus pais, anos depois, sobre o que tinha acontecido.

"Foi difícil na época porque a primeira vez foi com sete anos de idade e eu tive uma grande sorte dos meus pais e avós voltarem para casa logo no momento que ele estava consumando o ato. Então foi uma coisa pra mim quase mágica. No que eu comecei a sentir um grande desconforto, de que havia algo errado... porque a criança não sabe o que é aquilo, a criança não sabe o que é o sexo. Mas ela sabe que existe algo ali que não é saudável, que não é certo, que é construído em cima de uma ameaça. No meu caso ele falou que tinha morrido a cachorra da casa onde eu passava férias no norte fluminense, aqui no Rio [de Janeiro]. A cachorra morreu e eu como uma criança de sete anos amava aquela cachorrinha e ele falou que podia trazer a cachorra de volta, se eu não contasse nada pra ninguém e fizesse o que ele mandava. Então essa foi a ameaça ou então o chocolate que ele me deu, nesse caso. Enfim, isso foi interrompido, eu tomo isso como uma coisa mágica e sentia como criança que aquilo estava errado".

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Depois Adnet, que teve uma crise em seu casamento recentemente, relata outra situação. "E depois teve um outro episódio aos 11 anos que não chegou tão longe, mas mesmo assim é importante, porque aos 11 eu já sabia o que aquilo era. Mas imagina, você aos sete, quando sofre um abuso, quando você descobre o que é sexo você automaticamente descobre que aquilo que fizeram com você era sexo. Então, o seu primeiro contato com a sexualidade, de uma forma racional, educativa, ele é um grande trauma, uma grande dor, porque você acaba entendendo aquilo que aconteceu com você quando criança. Então são várias camadas de dor, de complicação, coisas para se lidar. Mas pra mim o mal dito é o não dito. Não falar e não dizer, porque pra mim foi uma coisa que aconteceu há muito tempo, então eu posso hoje falar com tranquilidade porque eu já tive tempo pra lidar, aceitar, etc. E é isso, eu recebi muitas mensagens legais".

Questionado por Astrid Fontenelle sobre como foi verbalizar esses casos para os pais, Adnet disse:

"[Foi] muito anos depois. Na minha cabeça eu achei que eu tinha falado com os meus pais, mas eu não tinha falado. Eu achei que por algum truque... eu falei com amigos, amigos próximos... e era um assunto que quando surgia eu falava sem problemas, mas com os meus pais eu construí na minha cabeça uma ilusão que eu tinha falado, quando na verdade eu não tinha. Eu falei com a minha mãe há poucos anos sobre isso porque em algum momento eu não queria feri-los, que eles sentissem uma dor que não é deles, porque eles não tiveram culpa, não houve uma culpa dos meus pais direta"

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A estudante Cecília Gorl, 20, fez um relato em suas redes sociais afirmando que foi eliminada injustamente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano. De acordo com a jovem, ela passou uma informação a outro participante a pedido da fiscal de sua sala de aplicação de provas e foi eliminada. O caso aconteceu em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. 

De acordo com Cecília, a sala em que a aluna fez prova estava com vários idosos e uma fiscal pediu que ela ajudasse um deles. “Um não sabia a página da redação e a fiscal da minha turma pediu para eu falar uma informação para o homem e eu fui desclassificada do Enem por causa de uma coisa que me mandaram fazer”, disse a estudante, emocionada, em vídeo publicado no seu perfil no Instagram.

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Confira o relato da jovem na reda social

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Na última segunda-feira (4), a estudante seguiu com os pais para Polícia Federal, onde foi orientada a procurar o Ministério Público Federal. “Quero justiça. Tudo o que eu tinha que fazer por mim, eu fiz”, disse. Procurado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não retornou o contato da reportagem do LeiaJá.

Mila Kunis fez uma revelação sobre seu passado amoroso. De acordo com a People em entrevista ao podcast Armchair Expert, a atriz abriu o jogo sobre o fim de seu relacionamento com Macaulay Culkin, com quem namorou antes do romance com Ashton Kutcher.

A atriz, que é mãe de duas crianças com Ashton, disse que cometeu alguns erros quando tinha apenas 20 anos de idade, que afetaram seu relacionamento com Culkin, astro de Esqueceram de Mim.

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"Tive uma separação horrível. Eu estraguei tudo. Eu era uma idiota nos meus 20 anos de idade e serei a primeira a admitir isso. É algo que levei muito tempo para reconhecer", disse ela, que começou a namorar com o ator em 2002, antes de terminar seu relacionamento oito anos depois.

Sem revelar o que teria cometido de tão grave para o término ter acontecido, Mila reiterou que foi a grande culpada pelo fim da relação, afirmando ter sido difícil se perdoar pelo que fez.

"Foi há tantos anos que eu sinto que já passou tempo suficiente. Eu acho que muitos amigos em comum já perdoaram por tudo o que aconteceu".

Durante a entrevista, Mila ainda contou como foi a reação de sua mãe ao descobrir que ela havia engatado um namoro com Ashton Kutcher.

"Eu disse para minha mãe que eu estava saindo com ele. Estávamos dirigindo por Laurel Canyon, e eu falei: Mãe, eu tenho que te contar que eu estou saindo com alguém. E ela falou: Oh, me diga! Com quem você está namorando? E eu falei: Você precisa se preparar para isso...eu estou namorando Ashton Kutcher. E ela literalmente gritou: Cala a boca, em russo".

Em seguida, Mila relembra que revelou que poderia já estar apaixonada na época.

"Eu falei: Não, eu estou falando sério. Eu também posso estar apaixonada por ele então. Havia tantos pensamentos que ela não conseguia processar. Há tantas versões das nossas vidas, que as pessoas achavam que ele era o que ele não é".

Após o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), no qual defensores alegam que a psolita foi vítima de um “crime político”, em entrevista ao LeiaJá concedida nesta segunda-feira (19), a pré-candidata a governadora de Pernambuco Danielle Portela (PSOL) lamenta uma outra “dor”: as diversas polêmicas que rodeiam a atuação de Marielle havendo quem afirmasse que ela “defendia bandidos”. 

Portela contou que a legenda vai ingressar com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que seja investigada uma publicação atribuída ao delegado Jorge Ferreira no qual estava escrito que a vereadora “se envolve com o narcotráfico, vira mulher de bandido” e ainda ressalta que “já foi tarde, detesto bandido e quem os defende odeio mais ainda”. “O Ministério Público como fiscal da lei deve acompanhar de perto não apenas esse caso como outras mensagens de ódio e das difamações que começaram a partir de figuras públicas”, declarou a pré-candidata. 

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Dani Portela reforçou que a culpa nunca é da vítima. “O que fazem com Marielle já é feito com outras mulheres, que é culpar a vítima como se ela fosse morta porque foi culpada, como se ela fosse culpada por ser vítima da violência, como se uma mulher fosse culpada por ter sido estuprada. Culpar as vítimas é o que está acontecendo. É como se todo mundo estivesse querendo vomitar, é como se a casa dia matassem mais um pouco Marielle, assassinam Marielle um pouco a cada dia”, lamentou. 

Ela contou que, nesta terça-feira (20), mais um ato está marcado para acontecer na Praça do Diario, no bairro do Recife, a partir das 17h. “Estamos vivendo tempos sombrios. A morte de Marielle não foi uma morte qualquer, ela foi executada por um crime que a gente considera político, por defender bandeiras que custaram muito caro: a sua própria vida. Será um ato unificado com vários outros movimentos”,  antecipou. 

 

Durante uma nova discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) sobre o crescimento da violência no estado, nesta quarta-feira (1º), o deputado Tony Gel (PMDB) acusou o ex-governador João Lyra Neto (PSDB) de se omitir diante das ações do Pacto Pela Vida quando assumiu a gestão em abril de 2014. Segundo o peemedebista, Lyra Neto “lavou as mãos” diante do combate a violência e fez com que o programa desandasse e fosse destruído.  

O argumento foi exposto por Tony Gel em aparte ao discurso do líder da oposição na Alepe, deputado Silvio Costa Filho (PRB), que criticava a atuação do governador Paulo Câmara (PSB) diante dos altos índices de homicídios. De acordo com Costa Filho, “depois que Paulo Câmara assumiu o governo a violência só fez aumentar”. Dados apresentados pelo oposicionista apontam que na gestão do pessebista já são mais de 12.500 assassinados. 

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“Não poderia me omitir diante de uma injustiça. Essas colocações omitem uma verdade. É que quando o governador Paulo Câmara assumiu os destinos de Pernambuco o Pacto Pela Vida já estava desarrumado. É muito mais fácil destruir qualquer coisa do que construir”, sentenciou Tony Gel. “Quando Eduardo Campos se desincompatibilizou [em abril de 2014], ele passou com tudo andando bem e o sucessor dele e antecessor de Paulo só foi para uma reunião do Pacto Pela Vida. A partir daí a coisa desandou”, complementou. 

Segundo o peemedebista, “o comandante do Estado já não se interessava mais, não cobrava”. “Simplesmente lavou as mãos e se omitiu. É lamentável dizer isso. Paulo Câmara quando assumiu encontrou o Pacto Pela Vida batendo cabeças, sem o resultado que deveria ter. É muito duro alguém ser acusado de algo que não merece. O Pacto Pela Vida desandou antes de Paulo Câmara assumir”, cravou Tony Gel.

Um tribunal japonês decidiu nesta sexta-feira que o operador da fábrica de Fukushima responsável pelo desastre nuclear de Fukushima 2011 não era o governo.

O tribunal distrital de Chiba, perto de Tóquio, disse que o governo "conseguiu prever", mas que "não poderia ter sido capaz de evitar o acidente" causado pelo tsunami que atingiu a usina Fukushima Daiichi.

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Após um terremoto de 9.0 de magnitude, a água atingiu os sistemas de resfriamento do reator, levando três à fusão na usina no leste do Japão.

A radiação foi lançada em uma ampla área, deixando grandes extensões de terra inabitáveis no pior desastre pós-guerra do Japão e o acidente nuclear mais grave do mundo desde Chernobyl em 1986.

O juiz do tribunal de Chiba, Masaru Sakamoto, recusou o pedido de 42 demandantes para que o governo pagasse uma indenização.

No entanto, o tribunal ordenou ao operador Tokyo Electric Power Co (TEPCO) que pagasse um total de 376 milhões de ienes (US $ 3,3 milhões), muito menos do que os 2,8 bilhões de ienes que haviam sido pedidos.

Cerca de 12.000 pessoas que fugiram por medo de radiação abriram vários processos coletivos contra o governo e a TEPCO.

Os casos giravam em torno de se o governo e a TEPCO, ambos responsáveis por medidas de prevenção de desastres, poderiam ter previsto a escala do tsunami.

Os advogados dos demandantes argumentaram que poderiam antecipar o tamanho da onda, citando um relatório do governo de 2002 sobre a atividade sísmica de longo prazo no arquipélago japonês.

Há dezenas de ações judiciais de ação coletiva em tramitação para obter uma indenização do governo pelo desastre e a última decisão é apenas o segundo veredicto.

Em um veredicto anunciado em março pelo Tribunal Distrital de Maebashi, ao norte de Tóquio, o juiz ordenou ao governo e ao operador da usina que pagassem uma compensação, embora o valor tenha sido muito abaixo do que o pedido pelos demandantes.

Em junho, três ex-executivos da TEPCO foram julgados. Eles foram as únicas pessoas a enfrentar um tribunal criminal pelo desastre.

Procuradores se recusaram duas vezes a denunciar os ex-executivos, alegando evidências insuficientes.

Mas um painel de revisão judicial composto por cidadãos comuns decidiu em 2015 que o trio deveria ser julgado, o que obrigou os procuradores a prosseguir com o caso sob a lei japonesa.

Um ministro indiano foi fortemente censurado nesta terça-feira (3) depois de criticar mulheres por se vestirem "como ocidentais" em uma celebração de Ano Novo, quando um grupo teria realizado uma série de agressões sexuais.

Embora a polícia ainda não tenha acusado ninguém em conexão com os episódios de violência da noite de sábado em Bangalore, os meios de comunicação locais publicaram testemunhos e fotos de vítimas fugindo dos agressores e buscando locais seguros.

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A polícia diz estar analisando imagens de câmeras de vigilância para tentar identificar os criminosos.

No entanto, um ministro responsável pelo policiamento do estado de Karnataka, cuja maior cidade é Bangalore, disse que os ataques "infelizes" foram uma consequência das roupas ocidentais que as mulheres usavam.

"Um grande número de jovens se reuniram - jovens que são quase como ocidentais", disse o ministro do Interior, Karnataka G Parameshwara, à rede de televisão The Times Now, falando em inglês.

"Elas tentam copiar os ocidentais não só na mentalidade, mas até mesmo nas roupas, então alguns distúrbios, algumas meninas assediadas, esse tipo de coisas acontecem", explicou.

Parameshwara, que mais tarde afirmou ter sido citado incorretamente, foi amplamente condenado por seus comentários, e o ministro do Interior do governo central, Kiren Rijiju, descreveu suas declarações como "irresponsáveis".

"Não podemos permitir que o ato vergonhoso de #MolestaçãoemMassa fique impune", disse no Twitter, acrescentando que a segurança das mulheres é uma "obrigação em uma sociedade civilizada".

Lalitha Kumaramangalam, que chefia a Comissão Nacional para Mulheres da Índia, disse que Parameshwara deve renunciar devido aos seus comentários.

"Quero perguntar a este ministro: os homens indianos são tão patéticos e fracos que quando veem uma mulher com roupas ocidentais em um dia de folia ficam fora de controle?", questionou.

"Quando os homens indianos aprenderão a respeitar as mulheres? O ministro deve pedir desculpas às mulheres do país e renunciar", disse Kumaramangalam à agência de notícias Press Trust of India.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa, disse, nesta sexta-feira (25), que a demissão do ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), é um “reconhecimento de culpa” e de que a crise atingiu um patamar “extremamente grave”. Geddel é acusado de cometer tráfico de influência no Governo Federal para destravar a obra de um imóvel na Bahia. A denúncia também atinge o presidente Michel Temer (PMDB). 

Sob a ótica do petista, com a demissão do ex-ministro “há uma tentativa de estancar a sangria e a crise que já invadiu o gabinete do presidente da República pela sua participação direta numa ação de tráfico e influência e de advocacia administrativa”. 

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“Creio que Temer perde todas as condições de continuar governando”, disparou Humberto. “Por serem verdades, há uma articulação de uma organização criminosa que pode se colocar a serviço de interesses privados em muitos momentos. Isso significa claramente para nós que o presidente da República cometeu um crime de responsabilidade”, acrescentou.

Segundo ele, a ex-presidente Dilma sofreu o impeachment sob o argumento de ter cometido crime de responsabilidade “que jamais foi provado”, “mas fica absolutamente claro que há um cometimento de crime de responsabilidade por parte de Michel Temer”.

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Justin Bieber e Selena Gomez namoraram por três anos entre muitas idas e vindas. Na última segunda-feira, dia 15, uma briga fez com que os dois se tornassem notícia novamente - mas, desta vez, pelas graves acusações. O cantor comentou que Selena o usou para ter atenção e ainda afirmou que ela o teria traído com Zayn Malik. O cantor chegou a deletar sua conta do Instagram na manhã desta terça-feira, dia 16, irritado com a situação. Porém, por mais que Justin tente passar por bom moço, uma fonte revelou ao site norte-americano People que a relação do astro com Selena foi mais tóxica para ela do que para ele.

- Os dois eram jovens e cometeram erros, mas ela nunca o usou. Ele exibia o relacionamento deles por aí muito mais do que ela e sempre foi muito estratégico com isso, comentou a fonte.

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Além disso, Justin também publicava uma série de fotos com Selena no período em que estavam separados. Segundo o informante, o cantor tentava chamar a atenção da ex quando tomava essa atitude.

- Sempre que algo bom acontecia na vida dela, ele postava algo para tentar chegar até ela.

E embora tenha cometido muitos erros, Justin não é o único vilão da história. Selena finalmente se pronunciou sobre a saída dele do Instagram em seu perfil pessoal do Snapchat. Ela escreveu uma pequena frase em um fundo preto admitindo a sua culpa.

O que eu disse foi egoísta e sem sentido.

Será que Bieber voltará para a rede social agora que Selena comentou sobre a situação?

A revista americana Variety assumiu sua parcela de culpa na falta de diversidade nos filmes e entre atores premiados de Hollywood: "Deveríamos sentir vergonha!", intitulou a bíblia da indústria cinematográfica em seu último número.

"Em 2015, a longa luta pelos direitos civis nos Estados Unidos concentrou-se na violência policial. Quando tantos tiros mataram negros desarmados, o povo americano explodiu de indignação", publicou a revista.

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"Este ano, a batalha nacional pela identidade e a inclusão encontrou um novo foco: Hollywood", acrescentou.

A polêmica estourou em Hollywood em meados de janeiro, quando foram revelados os indicados ao Oscar e, pelo segundo ano consecutivo, não apareceu nenhum candidato negro nas principais categorias.

A polêmica foi tal que, em uma guinada histórica, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana decidiu mudar várias normas internas para favorecer a inclusão de mulheres e minorias étnicas.

"Mas a culpa não é apenas dos prêmios Oscar (...), mas de nós mesmos. A hierarquia dos estúdios de Hollywood continua sendo um clube exclusivo, dirigido por homens brancos e uma mulher branca. As agências de grandes talentos quase não têm sócios que pertencem às minorias. E os veículos encarregados de cobrir o setor - inclusive a Variety - só empregam poucas pessoas não brancas", prosseguiu a respeitada revista em seu 'mea culpa'.

Várias grandes organizações que defendem os direitos das minorias pediram nesta terça-feira uma reunião com os dirigentes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, bem como com outros dirigentes da indústria cinematográfica.

"A falta de diversidade na indústria do entretenimento é um problema complexo sem solução simples. Estamos convencidos de que o problema não se limita à indicação aos prêmios", destacou o comunicado.

Mas as "indicações a prêmios se transformam em sucessos de bilheteria" e os sucessos comerciais, por sua vez, determinam que tipo de filmes conseguem financiamento, analisaram as organizações.

"Se a Academia não conseguir romper este círculo vicioso, corre o risco de se tornar irrelevante", concluiu o comunicado.

A derrota para o Ceará por 1 a 0, nesta segunda-feira (7), no Castelão, pode deixar o Náutico até na 9º colocação da Série B. Em má fase e acumulando resultados ruins, o técnico Lisca assumiu a responsabilidade por mais este insucesso e ainda reconheceu estar tentando alternativas para tirar o Timbu desta situação.

“Estamos tentando de tudo e não está dando resultado. A responsabilidade é do treinador. A diretoria e os jogadores estão fazendo tudo certo, o técnico é que não está achando a solução. A responsabilidade é minha porque não estou encontrando a equipe”, assumiu o comandante alvirrubro.

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Na análise da partida, Lisca lamentou as chances desperdiçadas no primeiro tempo e considerou justa a vitória do Vozão. “Acho que nós fizemos um primeiro tempo bom até os 30 minutos, mas nos faltou força ofensiva, que já é corriqueiro. O Ceará foi melhorando e terminou o primeiro tempo parelho. Com a perda do Fabiano (Eller), ficamos vulneráveis. O Marcelo Cabo foi colocando atacantes e numa bola área, na presença de um fazedor de gols, o Rafael Costa marcou. Pelo segundo tempo, o Ceará mereceu a vitória”, resumiu o treinador.

Lisca ainda voltou a lamentar a falta de força ofensiva do Náutico e reclamou da falta de atitude do time no segundo tempo. Contudo, colocou-se novamente como escudo do elenco e assumiu a culpa por esses problemas da equipe alvirrubra.

“Falta efetividade no ataque, mas a responsabilidade nisso é do treinador. Aceitamos a pressão, tentamos. Faltou um pouco de atitude nossa e a responsabilidade é minha. Não estou encontrando a solução”, finalizou.

Ainda não há confiança da torcida do Santa Cruz no goleiro Bruno. E o seis gols sofridos em dois jogos fizeram com que os tricolores colocassem parte da culpa no camisa 1. Contudo, o jogador se defende e se isenta da responsabilidade nas derrotas da equipe nas partidas do Campeonato Pernambucano.

“Mesmo tomando seis gols, eu não tive culpa nenhuma. Foram gols dentro da área. Mesmo depois de nove meses sem jogar, me senti bem, saí do gol quando era para sair e saí bem. Embora o clássico tenha sido atípico, no segundo jogo já consegui fazer três boas defesas”, afirmou o goleiro.

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A aposta de Bruno para melhorar seu rendimento é na sequência de partidas. “A tendência é que eu melhore com o ritmo de jogos aumentando. Tenho consciência do meu trabalho, tenho autocrítica e o principal é a conversa com os jogadores. Cada um sabe o que tem de fazer”, completou.

Embora seja apontado como culpado pelos gols, o goleiro coral acredita que não há apenas um responsável pelas falhas da equipe. “Está faltando atenção. O erro é todo nosso. A marcação precisa começar lá na frente, para evitar que as bolas cheguem fáceis na zaga. O conjunto precisa marcar e não pode facilitar no ataque, posi acaba prejudicando atrás”, finalizou Bruno.

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