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Cruzes fincadas no Parque Ecológico Diva Paim Barth foram chutadas por um homem que discordou da homenagem às 200 vítimas fatais da Covid-19 em Toledo, no Paraná. Embora estivesse de máscara, ele invade a área e rasga uma faixa que pedia por vacinação.

Os próprios integrantes do Comitê de Resistência e Solidariedade de Toledo, grupo responsável pela mobilização, registraram as cenas de desrespeito. "O comitê pretende expressar sua solidariedade aos familiares que perderam entes queridos e aos milhões de infectados e aqueles que carecem de cuidados e esperam na fila por leito em UTI's", descreveu a organização.

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Posteriormente, a Prefeitura ordenou a retirada das cruzes e da faixa do parque, indica o Uol. A gestão ainda informou que 'o material foi retirado após negociação com a organização do manifesto" e que nenhum servidor esteve envolvido na destruição do material e sim de um popular contrário ao movimento.

"Não houve cerceamento ou discussão com os manifestantes, apenas a retirada das cruzes, que estão à disposição dos responsáveis na Secretaria do Desenvolvimento Ambiental e Saneamento", acrescenta em nota.

Confira:

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Manifestantes fincaram mil cruzes em frente ao Congresso Nacional na manhã deste domingo (28), em homenagem às vítimas da Covid-19 e em protesto contra a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em combate à pandemia do novo coronavírus. O País já registra mais de 57 mil mortes pela doença.

A ação foi organizada pelo coletivo Resistência e Ação, grupo com cerca de 60 integrantes. "São pessoas que não concordam com a ausência de política de valorização da vida, com o descaso do governo", disse Cleide Martins, uma das organizadoras do ato, ao Broadcast. "Sabemos que muitas das pessoas que estão perdendo as pessoas não podem sequer se despedir."

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Além das cruzes, foram colocadas faixas no local com dizeres contra o presidente. Em uma delas estava escrito "Fora Bolsonaro, Mourão e Centrão". O ato faz parte do movimento intencional #StopBolsonaro.

O ato contou com a presença de algumas parlamentares. "Foi um ato muito bonito em homenagem às vítimas e ao mesmo tempo pontuado a necessidade de retirar Bolsonaro para que possamos enfrentar essa crise", disse a deputada federal Érika Kokay (PT-DF). A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, também estiveram presentes.

A organização Rio de Paz, conhecida por fazer atos contra a violência no Rio de Janeiro, faz nesta quinta-feira (11) um protesto na praia de Copacabana para chamar atenção para o grande número de mortes provocadas pela COVID-19.

No ato, foram feitas 100 covas rasas nas areias da praia, com cruzes e bandeiras do Brasil, para simbolizar os mortos durante a pandemia.

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Durante a tarde, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro vandalizaram o protesto e derrubaram as cruzes, como mostram vídeos postados nas redes sociais da ONG.

Em uma das filmagens um senhor que usava a máscara no queixo xingava os autores do protesto.

"O povo está unido contra isso, seus merdas. Fala dos governadores. Agora foi o do Pará", falou, em referência a operação da Polícia Federal desta quarta-feira (10).

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Em resposta, um pai que perdeu o filho de 25 anos para o novo coronavírus pedia, para que os que tentavam vandalizar o protesto, para que respeitassem a dor das famílias.

"Só sabe dizer que os outros são comunistas, respeitem as dores das pessoas. Tem que respeitar", dizia, ao colocar de volta as cruzes simbólicas em pé.

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Além do protesto, a ONG pede que o governo federal apresente metas e cronogramas para a área de saúde e economia, socorra empresários afetados pela crise econômica e ofereça renda básica emergencial a todos os pobres e desempregados, entre outras demandas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a pandemia da COVID-19 já deixou 39.680 mortos no Brasil.

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Em um ato simbólico, policiais civis de Pernambuco fincaram várias cruzes no Marco Zero, área central do Recife, na manhã desta quinta-feira (13), em alusão ao crescente número de homicídios no Estado. A categoria, em estado de greve desde a última segunda-feira (10), realiza hoje uma paralisação geral de advertência de 24 horas para obter respostas da gestão estadual quanto à implementação de um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV).

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À frente da organização do protesto simbólico no Marco Zero, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, informou que até setembro de 2016 já foram contabilizados mais de 3.500 assassinatos em Pernambuco. "Estamos aqui denunciando esse absurdo da violência e o alto número de mortes em nosso Estado. Faltam investigações de crimes, as delegacias estão fechadas a noite, nos feriados e nos fins de semana", criticou. 

Durante a paralisação desta quinta, funcionam apenas os serviços de lavratura do auto de prisão em flagrante, perícia e análise dos locais dos crimes para que não se percam os vestígios imediatos e o Instituto de Medicina Legal (IML).

 

"Esses serviços estão funcionando dentro dos cumprimentos da nossa paralisação, mas o restante das tarefas institucionais seguem paralisadas", informou o vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti. Ele explicou ainda que até à 0h de hoje, não serão colhidos depoimentos, não haverá investigações e também não serão expedidas carteiras de identidade.

Os policiais civis acusam o governo do Estado de não cumprir um acordo feito em mesa de negociação com a categoria para tratar de um novo PCCV. Segundo o Sipol, em reunião com Milton Coelho, secretário de administração de Pernambuco, ficou acordado que no início de outubro deste ano o governo enviaria novas propostas para análise da categoria, mas até o momento nada foi feito. 

Na próxima quinta-feira (20), os policiais civis saem em passeata da sede do sindicato, no centro do Recife, até o Palácio dos Campos das Princesas, sede do governo. Lá, a categoria realizará uma nova assembleia e pode deflagrar uma greve geral por tempo indeterminado, caso não tenha nenhuma resposta da gestão estadual. 

Em nota, a Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD) - que coordena as negociações com os servidores públicos - informou que está seguindo orientação do governo e tem procurado preservar e exercer o diálogo com todas as categorias, tendo realizado 131 reuniões no ano de 2016, sendo 14 exclusivamente com o Sindicato dos Policiais de Civis.

Apesar do Sinpol afirmar que o acordo do PCCV foi firmado, a SAD alegou que no final de 2015 o governo e a categoria entraram em um acordo, quando vários pontos foram definidos e cumpridos. "Mas no que se refere à adequação do Plano de Cargos e Carreira (PCCV) ainda está em discussão, tendo em vista que foram instituídos dois Grupos de Trabalho com objetivo de analisar e discutir reformulações no PCCV da categoria e na Lei Orgânica da Polícia Civil", conforme informações da SAD.

Sobre a decisão da categoria de iniciar o estado de greve para denunciar o descumprimento do acordo, a Secretaria lamentou a disse ser uma atitude "precipitada". "Mais uma vez antecipa um movimento, decretando estado de greve, sem esgotar o processo de negociação em curso, principalmente no momento em que o novo Secretário de Defesa Social toma posse e o Sinpol sequer o procurou para informar sobre a suas demandas".

 

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