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O PSB oficializa, nesta terça-feira (15), a candidatura do deputado federal João Campos ao comando da Prefeitura do Recife. Com a postulação do filho do ex-governador Eduardo Campos, o partido tenta emplacar mais quatro anos à frente da gestão da capital pernambucana, que comanda com o prefeito Geraldo Julio desde 2013. A convenção municipal será on-line e está marcada para iniciar às 10h.

O ato poderá ser acompanhado pelo canal do Youtube do PSB. A previsão inicial é de que João Campos faça um discurso ao meio-dia e, as 15h, conceda entrevista coletiva à imprensa. 

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Como candidato da Frente Popular do Recife, João reúne no seu palanque PCdoB, MDB, PSD, Rede, PV, PROS, Avante, Republicanos, PP, Solidariedade e o PDT - este, inclusive, indicou o nome da ex-vereadora Isabella de Roldão para vice na chapa.

Dois dos três tucanos que disputam a presidência do PSDB paulistano se uniram contra a candidatura do vereador Mario Covas Neto, o Zuzinha. O diretor de gestão da Companhia Paulista de Obras e Serviços, Fábio Lepique, foi escolhido o representante do grupo. Com 24 votos ele venceu, em uma disputa prévia, o deputado estadual Ramalho da Construção, que recebeu 23 votos. Ambos, Ramalho e Lepique, fazem parte do grupo político liberado pelo ex-deputado José Aníbal, que hoje comanda politicamente o diretório municipal.

O resultado é um revés para a pretensão do vereador Andrea Matarazzo em disputar a Prefeitura da Capital no ano que vem. O vereador Mário Covas Neto apoia a pré-candidatura de Matarazzo, mas o grupo de Aníbal é contra.

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O presidente do partido na Capital será eleito no fim da tarde deste domingo. O colégio eleitoral é formado por 71 membros, que são representantes dos diretórios zonais e de outras instâncias partidárias. Destes, 47 apoiarão Lepique. Os dois grupos vão se reunir agora. Há dois anos, o vereador Andrea Matarazzo disputou a presidência do partido na Capital e foi derrotado pelo mesmo grupo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, criticou neste domingo (31), em passagem pela convenção municipal do PSDB na capital paulista, o projeto de sistema político chamado 'distritão', no qual são eleitos os mais votados em cada Estado ou município, sem levar em conta os votos para o partido ou coligação. O modelo, que foi rejeitado pelos deputados semana passada na votação da reforma política, dividiu o PSDB. À revelia da posição defendida pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), 21 deputados tucanos votaram favoravelmente à criação do sistema do 'distritão'.

"O 'distritão' é uma negação dos partidos e exacerba personalismos", disse o governador. Segundo Alckmin, o modelo ideal é o distrital. "Ele torna as campanhas mais baratas e autênticas", afirmou.

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Na votação do tema, o PSDB contou com a presença de 49 de seus 53 parlamentares, sendo que dois se abstiveram. O 'distritão', que era defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi rejeitado por 267 votos.

Faltando um ano e quatro meses para as eleições municipais de 2016, o PSDB já vive um racha interno em função da escolha do seu candidato à prefeitura de São Paulo. Candidato à presidência do partido na capital, o vereador Mario Covas Neto, viu nas duas últimas semanas surgir um movimento de oposição ao seu nome. Dirigentes tucanos articularam duas candidaturas de oposição por acreditar que o nome do vereador está diretamente ligado a pretensão do também vereador Andrea Matarazzo de disputar a prefeitura.

"A candidatura do Zuzinha (Covas Neto) se reduziu à candidatura de um pré-candidato a prefeito", disse o ex-deputado Milton Flávio, presidente do PSDB municipal. Além de Covas Neto, também estão na disputa o deputado estadual Ramalho da Construção e Fabio Lepique, do diretório da Mooca.

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Andrea Matarazzo minimizou a divergência. "Não há relação nenhuma entre a disputa pela presidência do diretório municipal e a minha pré-candidatura a prefeito", afirmou. O vereador disse que decidiu apoiar Mario Covas Neto por entender que ele é um nome conciliador. "Ele é tio do Bruno Covas (deputado federal) e amigo do José Aníbal (suplente do senador José Serra)", disse. Há dois anos, Covas e Aníbal se uniram e derrotaram a candidatura de Matarazzo a presidente municipal do PSDB.

O governador Geraldo Alckmin votou na manhã deste domingo na Convenção Municipal do PSDB, que acontece na Câmara Municipal de São Paulo. Ele não declarou apoio a nenhum dos pretendentes e disse que ainda é muito cedo para se debater o nome do candidato tucano na capital.

Alckmin votou acompanhado do vereador Matarazzo, mas evitou declarar apoio à pretensão do tucano de disputar a prefeitura no ano que vem. "Andrea é um grande nome, mas essa decisão será tomada mais para frente. Em 2007, eu passei alguns meses estudando nos Estados Unidos e em janeiro diziam que a Hillary (Clinton) já era candidata. Ninguém falava do (Barack) Obama". Ainda segundo o governador, "o PSDB tem uma tradição de fazer primárias".

Para Andrea Matarazzo, o ideal é que o partido defina o seu candidato até o fim de 2015. "Penso que é melhor antecipar o nome em função da antecipação do Fernando Haddad (que deve disputar a reeleição pelo PT) e da Marta (Suplicy)", disse. A senadora, que deixou recentemente o PT, deve se filiar até junho ao PSB e ser a candidata do partido a prefeitura no ano que vem.

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