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O prédio da Controladoria Geral do Estado de Pernambuco, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, foi evacuado por volta das 9h30 desta terça-feira (8) após funcionários sentirem um abalo na estrutura da edificação. Devido ao incidente, o prédio foi interditado e o expediente da Controladoria foi suspenso.

O Corpo de Bombeiros confirmou ter enviado um oficial ao local para avaliar as condições do imóvel. Técnicos da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) estão analisando a planta do edifício para, em seguida, fazer uma vistoria no local. Segundo a assessoria da Controladoria Geral do Estado, mais informações serão divulgadas só após a visita do corpo técnico dos órgãos competentes. 

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Contrapondo a tese do Governo Estadual de um enxugamento da máquina pública, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) apresentou um estudo que aponta o crescimento dos gastos com o pagamento de gratificações aos chamados cargos de confiança. De acordo com a democrata, a folha de pagamento estadual encareceu R$ 8,4 milhões nos primeiros cinco meses da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) com as despesas para o setor. O valor, segundo ela, representa um incremento de 12% em relação ao montante pago para gratificações no mesmo período de 2014

Sob a ótica de Krause, o aumento nesse tipo de despesa representa um inchaço da máquina estatal em meio a tempos de crise. “O governo não incluiu as gratificações no Plano de Contingenciamento anunciado em fevereiro, mas as dificuldades continuam, e é preciso que se avalie a necessidade de readequar essa folha porque continuamos a observar a queda da receita corrente líquida enquanto a folha permanece cada dia mais onerosa”, explicou.

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O relatório da deputada foi apresentado na Assembleia Legislativa, nessa segunda-feira (24). Os dados, apurados por meio de documento enviado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) ao gabinete da deputada, motivaram a parlamentar a propor que o governo avalie a possibilidade de rever parte do incremento, que pode representar, até o fim do ano, uma despesa extra de R$ 22 milhões em relação ao orçamento executado em 2014.

Para a parlamentar, é preciso “que o corte não seja linear, mas qualitativo, ou seja, as gratificações relacionadas diretamente aos serviços básicos prestados pelo governo estadual – como segurança – devem ser mantidas” e “aquelas relacionadas a serviços meio, que não impactam diretamente o cidadão, deveriam sofrer alterações”.

A construção das normas estaduais que visam regulamentar a Lei 12.846/13, mais conhecida como Lei Anticorrupção, foi tema de uma audiência pública, nesta quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A iniciativa – organizada pelas comissões de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Legislativa e de Constituição, Legislação e Justiça – reuniu órgãos de controle estadual como a Controladoria Geral do Estado e o Ministério Público de Pernambuco, além dos deputados estaduais Betinho Gomes (PSDB) e Raquel Lyra (PSB). 

A Lei, que passou a vigorar no último dia 29, trata da responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. Até agora, apenas o estado do Tocantins está apto a por em prática a legislação e o intuito da audiência, de acordo com Betinho Gomes, é agilizar o processo para a execução dela em Pernambuco. 

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“É preciso dar a garantia de agilidade. Nós temos em Pernambuco o desejo que isso aconteça o mais rápido possível. Há um atraso relativo, mas também temos que fazer com que as coisas aconteçam de maneira que o sentimento das demais instituições estejam representados nesse debate”, afirmou. Gomes ressaltou ainda a antecipação do debate que a Alepe esta promovendo ao ouvir o Governo de Pernambuco e dar a sociedade um espaço para contribuir com a construção da regulamentação.

Para Raquel Lyra, a expectativa é que até o final de 2014, Pernambuco já possa executar a Lei. “Esse é um trabalho inicial, o primeiro passo de um trabalho que eu espero que seja concluído até o final do ano. Essa legislação é de extrema importância para o nosso país, uma demanda da sociedade de combater e expurgar a corrupção”, disse, lembrando que a proposta da Lei Anticorrupção foi criada como resposta ao calor das manifestações populares. 

O Governo do Estado garantiu, através da Controladoria Geral, que a proposta já está sendo articulada, em parceria com a Procuradoria geral do Estado (PGE). Segundo a diretora de Orientação de Normas e Procedimentos da Controladoria, Andréa Costa, para construir a norma estadual é necessário que o Governo Federal organize as diretrizes no âmbito nacional. “Já discutimos isso internamente, mapeando tudo que o Governo Federal disciplinou e carece de regulamentação, estamos inclusive esperando por ela, para sair com uma legislação padronizada com o que o Governo Federal pensou”, afirmou. Questionada se havia algum prazo para a proposta ser encaminhada para a Alepe, Andréa informou que “ainda não”. 

 

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