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O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou alta de 0,5 pontos e atingiu 94,8 pontos em dezembro. A segunda alta seguida do setor, apesar de ele ainda apresentar um ritmo moderado de atividade, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27).

"Mesmo após a segunda alta consecutiva, a confiança do setor industrial segue abaixo dos níveis alcançados no primeiro semestre do ano e sinaliza um ritmo morno de atividade na virada para 2019", explica o superintendente de estatísticas públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr. "Em relação à situação corrente, a boa notícia do mês foi a melhora sobre a demanda interna, sugerindo um quadro de normalidade", acrescenta.

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No último mês do ano, 11 dos 19 segmentos pesquisados apresentaram melhora na confiança. O Índice da Situação Atual (ISA) teve alta de 1,8 ponto, para 96,0 pontos, em seu segundo avanço seguido.

Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) se manteve em queda e recuou 0,7 ponto, para 93,8 pontos, seu menor nível desde junho de 2017. "Apesar disso, as expectativas para a evolução da produção e do emprego no horizonte de três meses continuam refletindo a perda de fôlego observada pelo setor nos meses anteriores. Mas no horizonte de seis meses, as empresas sustentam uma visão otimista para os negócios", afirma Campelo Jr.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) também apresentou queda em dezembro, com recuo de 0,6 ponto percentual, para 74,6%, o menor patamar desde outubro do ano passado.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,4 ponto em novembro ante outubro, passando de 76,2 para 74,8 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, o indicador havia registrado um acréscimo de 3,1 pontos, após subir 0,3 ponto em setembro. A mínima histórica do ICI ocorreu em agosto, segundo a FGV.

A retração na margem se deve à piora das avaliações dos empresários sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,8 pontos para, 75,1 pontos, ao passo que o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável, em 74,8 pontos.

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A maior contribuição para a queda do IE veio do item que sinaliza as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes. Este componente caiu 5,9 pontos na passagem de outubro para novembro, indo de 82,5 para 76,6 pontos. A mínima histórica havia sido registrada em setembro, quando este item atingiu a marca de 73,9 pontos.

Já a estabilidade do ISA em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com movimentos de piora na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda. "O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, o mínimo histórico. Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77,0 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa", detalha a FGV.

Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr., o resultado deste mês mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável à indústria. "Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas o setor dificilmente observará uma melhora contínua, como poderiam sugerir as altas do ICI em setembro e outubro, enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna", afirma.

A FGV também informou que entre outubro e novembro, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto porcentual, para 74,6%, o menor nível da série histórica, segundo a instituição. A edição de novembro da sondagem da indústria coletou informações de 1.127 empresas entre os dias 03 e 25 deste mês.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de outubro subiu 2,4% na comparação com o resultado final de setembro, para 67,6 pontos, informou na manhã desta quinta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado positivo, se confirmado no fim do mês, vai interromper a sequência de duas quedas em agosto (-1,6%) e setembro (-2,9%).

"O resultado da prévia de outubro foi determinado pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes", informou a FGV, em nota oficial.

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A prévia de outubro mostra que o Índice de Expectativas (IE) subiu 7,2% ante setembro, para 68,6 pontos, o maior nível desde maio deste ano. Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,9% no período, para 66,6 pontos, o menor nível da série histórica.

Na comparação com outubro de 2014, sem ajuste, a prévia anunciada nesta manhã aponta recuo de 18,0% na confiança da indústria. Com o resultado, a média histórica recente do indicador está em 96,2 pontos.

Nuci

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 76,8% em outubro, segundo a prévia da Sondagem da Indústria divulgada pela FGV. O resultado, já livre de influências sazonais, é maior do que o apurado no dado final da sondagem de setembro, que foi de 76,5%. Contudo, ainda é inferior ao observado em outubro de 2014 (82,0%).

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 782 empresas entre os dias 1 e 19 deste mês. O resultado final da pesquisa referente a outubro será divulgado no próximo dia 28.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,6% em agosto ante julho, passando de 69,1 para 68,0 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série histórica, iniciada em abril de 1995, destaca a instituição. O resultado se dá após uma alta de 1,5% em julho e uma queda de 4,9% em junho. Na comparação com agosto de 2014, a retração no ICI foi de 17,9%.

Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., a queda do ICI em agosto sugere que a alta de julho foi um evento passageiro. "Fatores desfavoráveis, como os estoques excessivos e a demanda interna fraca, ainda predominam amplamente sobre os favoráveis, como a desvalorização cambial, na construção de expectativas em relação aos próximos meses" afirma.

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A queda do ICI na margem se deve à piora tanto das avaliações dos empresários sobre o presente quanto sobre o futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,6%, para 69,2 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) também recuou 1,6%, para 66,8 pontos, ambos no segundo menor nível da série histórica.

A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza o nível de estoques. Na passagem de julho para agosto, a proporção de empresas que consideram seus estoques excessivos passou de 18,7% para 21,3%. Já a parcela das que avaliam seus estoques como insuficientes registrou ligeiro avanço, de 1,5% para 1,7% do total no período.

No IE, a principal influência de baixa foi do quesito que mede as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes. O indicador recuou 9,0% em relação a julho, para 72,2 pontos. A proporção de empresas que preveem melhora da situação dos negócios caiu de 16,4% para 12,3%, enquanto a parcela das que projetam piora aumentou, de 37,1% para 40,1%.

A FGV também informou que, entre julho e agosto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,5 ponto porcentual, de 78,2% para 77,7%. Segundo a fundação, este é o menor nível desde outubro de 1993, quando o Nuci estava em 77,1%.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de agosto caiu 2,5% na comparação com o resultado final de julho, para 67,4 pontos, informou nesta quinta-feira, 20, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O dado indica que a confiança atingiu neste mês o menor nível de toda a série histórica, iniciada em 1995.

Na comparação com agosto de 2014, sem ajuste, a prévia anunciada hoje aponta recuo de 18,6% na confiança. Em julho, a confiança da indústria havia subido 1,5% em relação a junho, o primeiro resultado positivo após cinco quedas.

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Com o resultado, a média histórica recente do indicador está em 97,8 pontos. "O resultado da prévia de agosto foi determinado pela piora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das expectativas em relação aos meses seguintes", informou a FGV, em nota oficial.

A prévia de agosto mostra que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,1% ante julho, para 68,8 pontos, o menor nível desde outubro de 1998 (67,3 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 2,8% no período, para 66,0 pontos, ao menor nível de toda a série.

Nuci

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 77,9% em agosto, segundo a prévia da Sondagem da Indústria divulgada hoje pela FGV. O resultado, já livre de influências sazonais, é menor do que o apurado no dado final da sondagem de julho, que foi de 78,2%.

A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 780 empresas entre os dias 3 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa referente a agosto será divulgado no próximo dia 26.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,5% em julho ante junho, passando de 68,1 para 69,1 pontos, informou nesta segunda-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta é a primeira vez em cinco meses que o indicador não registra uma retração, mas o nível atingido é o segundo menor da série histórica iniciada em abril de 1995. Na comparação interanual, o indicador recuou 18,4%, na série sem ajuste sazonal.

O Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., relativiza o avanço registrado na comparação mensal. "Em relação ao momento presente, a indústria continua avaliando de forma extremamente desfavorável o ambiente de negócios. No âmbito das expectativas, o avanço do IE é bem-vindo, mas de magnitude ainda insuficiente para ser identificado como uma reversão de tendência", pondera.

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O avanço do ICI na margem se deve, sobremaneira, à melhora das avaliações dos empresários sobre o futuro. Índice de Expectativas (IE) subiu 3,2%, para 67,9 pontos, também o segundo menor valor em mais de 20 anos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu praticamente estável, ao recuar 0,1%, para 70,3 pontos, à frente apenas do resultado de outubro de 1998 (67,3 pontos).

A maior contribuição para a alta do IE veio do item que sinaliza o produção prevista, que avançou 7,4%, para 91,5 pontos. Na passagem de junho para julho, a proporção de empresas prevendo o aumentar a produção nos três meses seguintes aumentou de 14,2% para 18,5% entre junho e julho; já a parcela das que esperam reduzir a produção caiu de 29,0% para 27,0% no mesmo período.

No ISA, a principal influência de baixa foi do quesito que mede o nível de estoques na indústria. A proporção de empresas que consideram o atual nível de estoques como excessivo aumentou de 17,2% para 18,7%. Por outro lado, a parcela de empresas que o consideram insuficiente diminuiu de 1,6% para 1,5%. "A diferença de 17,2 pontos percentuais entre as opções extremas de resposta é a maior desde janeiro de 2009 (21,2 pontos porcentuais)", destaca a FGV.

A FGV também informou que entre junho e julho o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou estável em 78,2%, no menor nível desde abril de 2009, quando estava em 78,0%.

A confiança da indústria subiu 3,9% em novembro, segundo a prévia da sondagem divulgada na sexta-feira (21) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os empresários mostraram melhor percepção em relação ao momento atual, o que indica alguma aceleração na produção após meses no negativo. Ainda assim, as expectativas recuaram, o que coloca dúvidas sobre uma possível retomada de longo prazo no setor.

Na prévia deste mês, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 8,8%, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7%.

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"Essa melhora do ISA sinaliza alguma aceleração da produção no fim do ano. Mas as expectativas mostram que é cedo para considerar que isso vai se manter daqui para a frente", afirmou Campelo. A alta de 1 ponto porcentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), para 83% (recuperando o nível de setembro) corrobora a tese de melhora na atividade econômica. "Eu diria que estamos menos no fundo do poço do que estávamos", acrescentou Campelo.

Cauteloso Campelo lembra que a indústria sofreu muito nos últimos meses, com fatores que levaram a um aprofundamento da desaceleração da economia - como a Copa do Mundo e as eleições. Agora, os empresários já começam a notar alguma melhora em termos de demanda doméstica e nível de estoques. "Os estoques ainda estão acima do desejado, mas começam a melhorar."

Apesar do resultado, o superintendente prefere não dar como certo que o resultado da indústria no quarto trimestre será positivo. Entre julho e setembro, a produção recuou 0,2% em relação ao segundo trimestre, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Há uma melhora ao longo do quarto trimestre, então há uma possibilidade (de o resultado ser positivo)", afirmou Campelo.

Ainda segundo a sondagem, a percepção sobre demanda externa melhorou nos últimos dois meses, o que pode ser reflexo da desvalorização do real em relação ao dólar, segundo o superintendente. As informações são do Jornal O Estado de S.Paulo.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de novembro ficou em 85,8 pontos, o que significa um avanço de 3,9% em relação ao resultado final de outubro, que foi de 82,6 pontos. No mês passado, o ICI subiu 1,8%.

Caso o resultado seja confirmado no fim do mês, será a segunda alta consecutiva da confiança da indústria em um ano de quedas desde janeiro. A média histórica recente do indicador está em 103,7 pontos.

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"Este resultado levaria o ICI ao segundo aumento consecutivo, atingindo 85,8 pontos, o maior índice desde junho passado", informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em nota oficial. O resultado foi determinado pela melhora da percepção das empresas em relação à situação atual. A prévia de novembro demonstra que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 8,8%, para 86,3 pontos, o maior nível desde junho passado. Enquanto isso, o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7%, para 85,3 pontos.

A expectativa de que a confiança dos empresários da indústria poderia mostrar alguma melhora no início do segundo semestre até agora não se confirmou. Os estoques continuam acima do normal, e a demanda segue sendo avaliada de forma negativa. "O que vínhamos observando nos últimos meses continua", observou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Aloisio Campelo.

Dados preliminares apontam para recuo de 3,2% no Índice da Confiança da Indústria (ICI) em julho. Caso este resultado seja confirmado no fim do mês, a perda no ano ficará acumulada em 15,5%. "Achava que essa hipótese (de haver melhora na confiança) poderia ser verdadeira já neste mês. Mas isso não ocorreu", ressaltou Campelo. Apesar disso, a queda deve ser menor do que a redução de 3,9% observada em junho.

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"É um movimento muito tímido de melhora na confiança", disse o superintendente. Segundo ele, era esperada uma melhora pelo menos nas expectativas, mas a desaceleração adicional da demanda por conta das paralisações durante a Copa do Mundo, que em tese seria pontual, ainda não se dissipou. Além disso, os empresários veem pouca margem fiscal para que o governo promova algum choque ou estímulo na atividade. Com isso, piorou a perspectiva para o terceiro trimestre. "Ainda existe chance de recuperação em agosto em setembro, mas o terceiro trimestre começa mal", ponderou.

Embora a prévia não traga detalhes de cada quesito, Campelo afirmou que a confiança das indústrias de bens de capital continua em queda, sinalizando um cenário fraco para investimentos no País. Há deterioração também na categoria de intermediários, o maior segmento da indústria brasileira, que tem enfrentado competição externa em função do real apreciado. Nos bens de consumo, houve melhora na margem, beneficiados pelos ganhos ainda registrados na massa salarial (no caso dos não duráveis) e pela expectativa de normalização das vendas após o período de feriados (principalmente duráveis).

Do lado das expectativas, a única boa notícia foi no quesito produção de curto prazo, que registrou aumento. Isso pode sinalizar alguma reação na produção nos próximos meses, passado o período de férias coletivas e de feriados durante o evento esportivo. "Mas no ano já está dado. Existe pouco tempo para uma recuperação, algo que inclusive a confiança não sanciona", ponderou Campelo.

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