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Na abertura da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), nesta quarta-feira (16), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, considerou a retomada do regimento interno de 2011 como o passo mais importante, depois da recriação, para a existência e segurança jurídica do colegiado. A medida será votada na pauta do encontro e propõe que o regimento interno de 2019 não seja a regulamentação que vai orientar os trabalhos do conselho nos próximos anos.

Segundo a ministra, a decisão pela escolha das regras estabelecidas 12 anos atrás é resultado de uma análise jurídica e também uma forma de assegurar o funcionamento do conselho, com segurança jurídica, de forma mais rápida. “A partir dele, com a devida segurança jurídica, o grupo de trabalho poderá se debruçar e fazer os aprimoramentos e as atualizações”, destacou.

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Responsável por debater questões relativas ao Sistema Nacional do Meio Ambiente, o Conama foi criado em 1984 e extinto depois de 37 anos, em 2021. Em 1º de janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou a retomada do colegiado, que reúne representantes do governo federal, dos estados, municípios e de diferentes segmentos da sociedade.

PAC

Durante a abertura da reunião, Marina destacou ainda a importância do conselho no fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente e na transição ecológica da economia brasileira. Segundo a ministra, o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio de Janeiro, mostrou que o governo está comprometido com essa transição que coloca a sustentabilidade como eixo do desenvolvimento econômico.

Desmatamento

Como reflexo dessa forma de gestão, Marina destacou o fortalecimento das instituições como os institutos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que já impactam na redução de 42% do desmatamento da Amazônia, nos últimos sete meses, e de 66%, no mês de julho.

Cúpula da Amazônia

Marina Silva também fez um balanço sobre a Cúpula da Amazônia, realizada no início de agosto, em Belém. Ela considerou que o encontro evidenciou uma emergência colocada para a Amazônia, para os povos tradicionais e para o mundo em relação ao bioma.

Para ela, a Declaração de Belém demonstra o compromisso não apenas do governo, mas também da sociedade brasileira e de todos os países da Amazônia. “O compromisso foi significativamente ampliado com esse encontro importante e o compromisso de todos os governos de que a Amazônia não chegue a um ponto sem volta.”

 

 

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, nesta quinta-feira (29), a decisão do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que derrubou regras de proteção ambiental a áreas de mangues e restingas. A decisão foi tomada em uma ação movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e vale até que o plenário do STF analise o caso. Nesse meio tempo, voltam a valer as normas de preservação revogadas em setembro. No despacho de 37 páginas, a ministra observou que a competência normativa do Conama encontra limites na Constituição e na legislação ambiental.

"Em outras palavras, a orientação seguida pelo Administrador deve necessariamente mostrar-se compatível com a ordem constitucional de proteção do patrimônio ambiental", diz um trecho do despacho. "O que não se pode é proteger de forma insuficiente ou sonegar completamente o dever de proteção", completou.

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Como o Estadão mostrou, a revogação das regras abre espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão. A resolução do Conama veio em um momento em que o conselho é presido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e controlado majoritariamente por ministérios e membros do governo federal.

Na Justiça Federal do Rio, as medidas do Conama chegaram a ser suspensas no âmbito de uma ação popular. Mas na sequência tiveram a validade restabelecida por determinação do desembargador federal Marcelo Pereira da Silva, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que atendeu a um recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).

'Alívio'

O líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), disse que a decisão da ministra traz "alívio" para a proteção de manguezais e restingas. "A decisão da Ministra Rosa Weber foi um alívio para os nossos ecossistemas, que vêm sendo duramente atacados pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Temos um governo que está muito mais preocupado em atender às especulações imobiliárias do que preservar os biomas brasileiros, o que tem inclusive gerado impacto negativo internacionalmente."

Grupos de ambientalistas em todo o Brasil criaram a campanha #RestingaeMangueFicam, na última sexta-feira (9), pedindo que a decisão do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que derrubou resoluções sobre proteção permanente em 1,6 milhão de hectares de áreas de restinga e manguezal, seja definitivamente derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na última semana, a ministra Rosa Weber, que é relatora do caso no STF, pediu explicações sobre as decisões do Conama ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Com o objetivo de pressionar pela suspensão das decisões do conselho, diversos grupos que lutam pela conservação do meio ambiente iniciaram a campanha, que em 30 horas conseguiu cerca de 100 mil assinaturas. 

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Entre os grupos envolvidos na articulação, estão o Nossas, Salve Barra da Jangada, Engajamundo, O Cicli - Pedalando pelo Clima, Jovens pelo Clima, O Futuro que Queremos, Salve Maracaípe, Bate Papo com Netuno, Meu Recife, Amazônia na Rua (Recife), Xô Plástico, Instituto Verde Luz, Recife sem Lixo, 342 Amazônia, Gaitero Tour, Pescando Ciência e GreenGirl. 

"Esse governo negacionista e liberalista nos coloca na contramão do mundo quando se trata de discussões ambientais, a crise climática é real, os impactos causados pelos incêndios ininterruptos, a série de desmontes nas legislações ambientais e o desmantelamento das políticas públicas de proteção e preservação são incomensuráveis, a degradação ambiental é tamanha que inviabiliza sua capacidade de regeneração natural e pode não ter volta", afirma Eddie Rodrigues, membro do Fórum Ambientalista de Pernambuco. 

Por sua vez, Karina Penha, mobilizadora do Nossas, declarou que ações como a que o Conama propõe, em tempos de emergência climática, são inaceitáveis. “Permitir que decisões como essa sejam tomadas no momento em que se vive uma emergência climática por governos que nos seus discursos mundiais dizem se comprometer com o meio ambiente é inaceitável”, disse ela.

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--> Rosa Weber dá 48h para Salles explicar derrubada de regras

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), requisitou ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que preste informações em até 48 horas sobre a revogação de regras de proteção a áreas de manguezais e restingas, determinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), presidido por Salles. A solicitação foi feita em uma ação do Partido dos Trabalhadores que pede a suspensão da resolução do Conama.

O despacho, proferido na quarta-feira, 30, destaca a urgência e relevância da questão. Rosa também pediu pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU), antes de decidir se concederá ou não a liminar pedida pelo PT.

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"Diante da urgência qualificadora da tutela provisória requerida e da relevância do problema jurídico-constitucional posto, requisitem-se informações prévias ao Ministro de Estado do Meio Ambiente, a serem prestadas no prazo de 48 horas. Dê-se ainda vista ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, no mesmo prazo", diz um trecho do documento.

Como o Estadão mostrou, a revogação dessas regras abre espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão. A resolução do Conama vem em um momento em que o conselho está controlado majoritariamente por ministérios e membros do governo federal.

Além da derrubada das resoluções sobre manguezais e restingas, o conselho também extinguiu uma terceira medida que exigia o licenciamento ambiental para projetos de irrigação. Outra mudança aprovada foi a permissão para queima de materiais de embalagens e restos de agrotóxicos em fornos industriais, substituindo as regras que determinavam o devido descarte ambiental do material. O conselho tem caráter consultivo e deliberativo sobre questões ambientais.

"Os riscos que tal situação traz ao meio ambiente são inúmeros, não sendo exagero destacar que o ser humano destrói em segundos aquilo que a natureza demora séculos para construir. A questão é urgente. A ausência normativa protetiva poderá ocasionar na atuação imediata de diversas destruições ao meio ambiente, sem qualquer espécie de sanção ou meio de desincentivo", escreveu na o PT na ação, assinada pelo advogado Eugênio Aragão, pelo senador Jacques Wagner (PT-BA) e pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

O Ministério do Meio Ambiente está prestes a derrubar um conjunto de resoluções que hoje delimitam as áreas de proteção permanente (APPs) de manguezais e de restingas do litoral brasileiro. A revogação dessas regras abre espaço para especulação imobiliária nas faixas de vegetação das praias e ocupação de áreas de mangues para produção de camarão.

Ministério do Meio Ambiente pode derrubar resoluções que delimitam áreas de proteção permanente (APPs) de manguezais e de restingas

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Os temas estão na pauta da reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é presidido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Esse conselho, que tem papel fundamental na definição de normas e critérios da área ambiental, teve a sua estrutura modificada por Salles em junho do ano passado e, com isso, o poder de decisão do colegiado ficou nas mãos do governo federal.

Na reunião do Conama desta segunda-feira, 28, o governo pretende revogar duas resoluções (302 e 303, de 2002) que, hoje, são os instrumentos de proteção dos mangues e das restingas, as faixas com vegetação comumente encontradas sobre áreas de dunas, em praias do Nordeste.

O argumento do governo é que essas resoluções foram abarcadas por leis que vieram depois, como o Código Florestal. Especialistas em meio ambiente afirmam, porém, que até hoje essas resoluções são aplicadas, porque são os únicos instrumentos legais que protegem, efetivamente, essas áreas.

"Não há nenhuma outra norma brasileira que confirma proteção às restingas como essas resoluções do Conama, que continuam a definir limites até hoje. A realidade é que há um grande lobby de resorts e criadores de camarão do Nordeste, que querem entrar nessas áreas", diz Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam).

Em agosto, por exemplo, em São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) perdeu uma ação na Justiça e foi obrigada, por meio de sentença, a respeitar as delimitações previstas na resolução de 2002, "para evitar a ocorrência de dano irreparável à coletividade e ao meio ambiente".

Outra resolução que está na pauta do Conama (284/2001) acaba com os critérios de regras federais para licenciamento ambiental de empreendimentos de irrigação. No entendimento dos ambientalistas, a revogação tem o objetivo de acabar com exigências legais a pedido de parte do agronegócio.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defende o fim da resolução, sob o argumento de "não haver embasamento técnico/legal da promulgação desta resolução, pois a irrigação não é um estabelecimento ou atividade, mas apenas uma tecnologia utilizada pela agricultura para o fornecimento de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo".

A pauta do Conama desta segunda-feira, 28, inclui ainda a proposta de uma nova resolução que trata de critérios de incineração de resíduos em fornos de produção de cimento, para liberar a queima de resíduos de agrotóxicos. Hoje esse material passa por um processo detalhado de tratamento e destinação. A nova resolução, porém, passa a permitir que tudo seja incinerado. Há preocupação, porém, com o material lançado na atmosfera após essa queima.

"Tudo foi pautado em regime de urgência. Qual é a urgência de tomar decisões tão importantes em tão pouco tempo e sem que esses temas sejam submetidos a estudos, por meio de câmaras técnicas? Todas essas resoluções mereceriam uma discussão aprofundada", afirma Carlos Bocuhy, presidente do Proam.

O ministro Ricardo Salles foi procurado pelo Estadão e, questionado sobre o assunto, afirmou que "as pautas do Conama serão debatidas e todos os conselheiros terão a oportunidade de expor suas posições".

Para a ex-presidente do Ibama Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima, trata-se de decisões graves, que poderão fragilizar profundamente a proteção ambiental.

"O desmonte promovido pelo governo Bolsonaro na política ambiental atingiu duramente o Conama, que infelizmente parece estar reduzido a uma esfera de flexibilização de normas, de passar a boiada. A pauta dessa reunião é evidência forte nesse sentido: revogação de resoluções que dispõem áreas de preservação permanente e sobre licenciamento da irrigação, sem o debate público prévio que marcava os processos do Conselho", diz Suely.

A especialista chama atenção ainda para a proposta de aprovar uma resolução que dá abertura para flexibilizar a concentração de poluentes orgânicos por meio de incineração. "Isso é totalmente inaceitável, chega a ser assustador."

Órgão passou por mudanças e perdeu representantes de Estados e entidades civis em julho

O Conama - que é um órgão consultivo com poder de definir normas e critérios na área ambiental - foi desidratado em julho do ano passado em relação à sua estrutura anterior, concentrando nas mãos do governo federal e de representantes do setor produtivo a maioria dos votos. Estados e entidades civis perderam representação. Por decisão de Salles, o Conama teve seus membros reduzidos de 96 para 23 representantes.

A composição anterior do órgão tinha o objetivo de dar maior representatividade a vários segmentos da sociedade. Uma parte dos integrantes da sociedade era escolhida por indicação e outra, por eleição. Desde o ano passado, porém, essa escolha passou a ser feita por sorteio.

Instituições que representam a sociedade civil, incluindo associações de trabalhadores rurais e povos indígenas, viram suas posições caírem de 23 para 4. Os Estados também perderam representação. Se antes havia uma cadeira para cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal, agora são 5 cadeiras representadas por um Estado de cada região geográfica do País. Os municípios, que tinham 8 representantes, agora têm 2.

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) continua o trabalho de avaliar a qualidade do mar do litoral pernambucano. O serviço que é realizado desde 1974, mede a balneabilidade e atualmente conta com 50 pontos de amostragem distribuídos em onze municípios. 

As praias analisadas estão localizadas nos municípios de Goiana, Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande.

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A balneabilidade significa a possibilidade de ter contato direto com a água para mergulho e outras atividades. Para que isso seja medido, o órgão segue as normas estabelecidas na Resolução CONAMA nº20/86, em seus artigos 26 e 27. 

Um balanço das praias impróprias para banho fica disponibilizado semanalmente no site do CPRH e até o próximo dia 15 os locais inadequados são:

Em Paulista:

Praia de Pau Amarelo, em frente ao Forte de Pau Amarelo.

No Recife:

Praia do Pina, em frente à Rua Com. Morais com Eng. Antônio de Góes (Cassino Americano).

Em Serinhaém:

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva.

Praia de Barra de Sirinhaém, em frente ao Loteamento Ondas da Barra.

Com informações da assessoria

O governo do Rio anunciou nesta segunda-feira (26) que vai começar a reprovar, a partir de 2012, os carros particulares "mais poluentes" na vistoria anual realizada pelo Detran. Até agora, os veículos eram inspecionados, mas os donos daqueles que poluem acima do patamar estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) recebiam o documento com a inscrição "inapto" e podiam rodar normalmente.

"Ou conserta (o motor) ou sai da rua. Vamos tirar de circulação os dragões da poluição", disse o secretário do Ambiente, Carlos Minc. A aplicação da nova resolução, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, será gradual. Nas vistorias realizadas em 2011, 400 mil veículos particulares foram considerados inaptos. A linha de corte estabelecida pelo Rio para o primeiro ano de reprovação pegaria 10% dessa frota (cerca de 40 mil carros), e os outros continuariam recebendo a inscrição "inapto", mas sem punição. A intenção do governo é reprovar todos aqueles que poluem acima do limite federal até 2016.

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O motorista reprovado terá prazo de 30 dias para retornar ao posto e fazer outra vistoria. Minc disse que o Rio pretende estimular a renovação da frota com a medida. O Detran também anunciou a isenção da primeira vistoria para veículos novos - os 300 mil carros emplacados no Rio este ano não precisarão ser levados para postos do Detran em 2012. "É alívio para o novo e aperto para os mais poluentes", disse Minc. Segundo ele, também está em estudo um desconto no IPVA para os menos poluentes, mas isso é promessa para 2013.

No Estado do Rio, motoristas precisam pagar R$ 90 (mais taxa bancária) e agendar a inspeção anual. Minc reconheceu que não haveria estrutura para reprovar todos no primeiro ano. Segundo o Detran, o número de funcionários será mantido. Hoje, apenas caminhões e ônibus são reprovados no teste de poluição. O Estado tem cerca de 4,8 milhões de veículos nas ruas. Na última década, houve crescimento médio de 6% ao ano da frota.

"São medidas para que a política de clima não seja um discurso vazio. Vamos realizar a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) e precisamos mostrar o dever de casa feito", disse Minc. O limite de poluição varia de acordo com o ano do veículo. A presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Marilene Ramos, disse que um dos alvos serão carros fabricados entre 2003 e 2005, movidos a gasolina. "Se apresentar medição acima de 3 mil partes por milhão de hidrocarbonetos, por exemplo, não receberá o documento. O condutor deverá regular o motor para poder obter o licenciamento". As chamadas fontes móveis, que incluem veículos, barcos e locomotivas, respondem por cerca de 70% das emissões no Rio.

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