Tópicos | Comandos

Com posições antagônicas no discurso, políticos do PT e do PL se uniram em 13 Estados para dividir o comando das Assembleias Legislativas. Em todos os casos, petistas e bolsonaristas compuseram a mesma chapa para conquistar ao menos uma vaga nas mesas diretoras.

No Rio, o deputado Rodrigo Bacellar (PL) foi eleito presidente da Casa com votos do PT, que recebeu a terceira-vice-presidência em troca, além da promessa de comandar comissões de destaque. A mesma dobradinha marcou a escolha em Minas Gerais e ainda pode se repetir em São Paulo.

##RECOMENDA##

As eleições nos Legislativos locais mostram que a polarização entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro é deixada de lado quando se trata de divisão de poder.

Assim como ocorreu na Câmara dos Deputados, onde Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito com votação recorde e apoio maciço da situação e oposição, parlamentares estaduais formaram blocos pragmáticos - e não ideológicos - no retorno do recesso. Participar da Mesa Diretora significa ter mais cargos e poder tanto na condução dos trabalhos como nas decisões administrativas, e em contratos de terceiros.

Após ser reeleito em primeiro turno e apoiar Bolsonaro no segundo, o governador mineiro, Romeu Zema (Novo), esperava reciprocidade do PL em sua tentativa de emplacar um aliado para o comando da Assembleia. Mas o que se viu na última quarta-feira foi uma aliança pública entre os 12 deputados do partido do ex-presidente com os dez parlamentares petistas para levar à presidência Tadeu Martins Leite (MDB), sem vínculos com o Palácio Tiradentes.

Pauta

Da mesma forma que é importante para o governo federal ter aliados no comando da Câmara e do Senado, governadores também tentam influenciar a disputa em seus Estados para priorizar a votação de projetos de seu interesse. Cabe ao presidente da Assembleia a definição da pauta de votações. Zema, por exemplo, começa seu segundo mandato com dezenas de propostas de sua autoria paradas. Desde 2019, quando teve início sua primeira gestão, protocolou 25 projetos de lei, três projetos de lei complementar e duas propostas de emenda à Constituição de Minas que nem sequer chegaram ao plenário.

Conhecido como Tadeuzinho, o novo presidente assumiu prometendo independência ao Parlamento e harmonia com os demais Poderes. "O diálogo que resultou na candidatura única seguirá agora após a eleição da Mesa. Não são os homens, mas são as ideias que brigam", disse, citando Tancredo Neves. A petista Leninha foi eleita no mesmo dia na primeira-vice-presidência e Antonio Carlos Arantes (PL), na terceira-vice-presidência.

Redutos

Até mesmo em Estados considerados essencialmente petistas ou bolsonaristas, alianças entre PT e PL foram registradas. Exemplos se deram em Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Amazonas e Mato Grosso. Na Assembleia paranaense nem houve disputa. A chapa para ocupar a presidência foi única e encabeçada por Ademar Traiano (PSD), reconduzido ao cargo para o quinto mandato consecutivo - o que é possível porque cada Estado tem regras próprias de limite à reeleição.

Ao tomar posse, Traiano defendeu a participação popular no processo legislativo e a harmonia entre os Poderes, tema, aliás, recorrente em todo o País, assim como a necessidade de diálogo entre representantes de correntes opostas na política.

Após se consagrar presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Bacellar afirmou que será um defensor da "pluralidade democrática" (mais informações na pág. A9). "A partir deste momento, não há mais aqueles que me apoiaram, aqueles que criticaram ou aqueles que se abstiveram. O Brasil de hoje precisa de paz; o Rio do amanhã, de união", disse. Em seguida, afirmou que democracia requer isonomia. "Vamos baixar as guardas."

Em São Paulo, único Estado a dar posse a seus novos deputados em março, a eleição para a Mesa Diretora deve marcar o fim de uma era dominada pelo PSDB. Com a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo do Estado, a expectativa é de que petistas ajudem André do Prado (PL) a se tornar presidente. Pelo acordo, os petistas, donos da segunda maior bancada, ficariam com a primeira-secretaria, responsável pelos contratos da Casa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para celebrar a Páscoa, a assistente de voz Alexa ganhou novas atualizações para brincar com as crianças e adultos de todo o mundo. São diversos comandos de voz disponibilizados pela Amazon. 

Será possível fazer perguntas como: "Alexa, você viu o coelhinho da Páscoa?". A assistente responderá com um sotaque específico de uma região do Brasil, dando pistas para que a criança ou o adulto possa "encontrá-lo".

##RECOMENDA##

Segundo o site Tudo de Celular, a partir deste domingo (3), a Alexa também terá saudações específicas em cada dia da semana onde as pessoas receberão pistas para buscar os ovos da Páscoa e saber quantos dias faltam para a festividade.

Confira alguns dos comandos:

“Alexa, qual a origem do coelho da Páscoa?”

”Alexa, me fale curiosidades sobre a Páscoa”

“Alexa, quantos dias faltam para a Páscoa?”

“Alexa, o coelho da Páscoa existe?”

“Alexa, quando chega o coelho da Páscoa”

O Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), promoveu mudanças nos comandos da segurança pública do Estado. As alterações foram publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira (12).

Em João Pessoa, o tenente coronel Almeida Martins deixa o 1º Batalhão da Batalhão da Polícia Militar (1º. BPM) e assume o Batalhão de Policiamento e Trânsito da Paraíba (BPTran-PB). O tenente coronel Adeilson Pereira de Araújo passa a comandar o 1º. BPM.

##RECOMENDA##

O tenente coronel Paulo Sérgio, que estava no BPTran-PB, fica à frente do Batalhão de Polícia Ambiental. Já para o 5º BPM, o major Carlos Roberto da Silva Sena foi nomeado para o lugar do tenente coronel Lívio Delgado, que agora é o subcomandante de Policiamento Regional da Policia Militar da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (1º REISP).

A única a deixar um cargo e não assumir outra posição é a delegada Ivanisa Olímpio de Almeida, que era a Chefe Geral de Polícia Civil. Carlos Alberto Ferreira da Silva deixa a Gerência Executiva de Armas e Munições e assume a posição. Não foi publicado quem assumirá a Gerência.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando