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Fazendeiros utilizam macacos para colheita de coco na Tailândia. A justificativa dos exploradores de animais é a necessidade de suprir a demanda de produtos oriundos da fruta, típica da região do sul asiático, como leite, óleo, farinha, entre outros.

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Foto: Reprodução/PetaAsia

Os animais são amarrados por cordas e controlados pelos seus tratadores, que os fazem passar horas no topo dos coqueiros. Segundo o britânico The Times, eles têm os dentes arrancados para evitar que se mordam ou que mordam os humanos. Além de serem mantidos em cativeiro, muitos foram retirados do seu habitat natural ainda filhotes, quando foram separados da mãe. Outras práticas de maus tratos são listadas e denunciadas por grupos de ativistas em todo o mundo.

Foto: Reprodução/PetaAsia

A organização de pessoas pelo tratamento ético de animais (Peta) vem se manifestando contra a prática desde 2019. Além das denúncias contra os fazendeiros, a Peta organizou um boicote contra marcas que utilizam produtos do coco importado da Tailândia, como a HelloFresh, uma empresa especializada em preparar refeições completas por encomenda, e tem como proposta utilizar ingredientes frescos e não-industrializados.

Crítica à indústria “vegana”

Uma das pautas levantadas pela Peta é a de que a demanda pelo consumo do leite de coco vem da popularização dos leites vegetais, que o mercado vende como “vegano”. No entanto, quando se utiliza de outros animais em algum processo da linha de produção, o produto deixa de ser vegano, sendo apenas um leite vegetal, mas que ainda fomenta a exploração animal.

Oh, vida de gado! Nesta sexta-feira, dia 23, Deolane Bezerra descobriu que cuidar de vacas de A Fazenda 14 não é como cuidar de casos criminais. A advogada está responsável por cuidar das vacas e bezerros com o companheiro de reality, Lucas Santos. Enquanto cuidavam de um animal, a influenciadora viu um jato de cocô de umas das vacas vindo em sua direção.

Ao ser surpreendida pelo cheiro e pela visão, a advogada saiu correndo com ânsia de vômito.

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- Ai, car***o. Vaca sem educação! Não tem educação nenhuma!

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O peão ficou desesperado por ter sido deixado sozinho:

- Me ajuda aqui! Eu perdi as esperanças de amarrar ela. Calma que depois desse, só faltam mais cinco dias.

Após isso, a doutora coloca o pano da blusa sob o nariz para tentar diminuir o odor das fazes da vaca.

E as polêmicas não param! Nesta segunda-feira, dia 16, Amber Heard testemunhou contra Johnny Depp. Os artistas estão se enfrentando desde o dia 11 de abril por conta de uma declaração da atriz para o The Washington Post em 2018, acusando o astro de violência doméstica. Segundo informações do Daily Mail, desta vez, a Heard aproveitou o tempo que tinha no tribunal para desmentir uma das acusações do ex-marido.

Em audiências anteriores, Depp contou que ela sempre fazia pegadinhas de mal gosto e o colocava em posições comprometedoras. Aquela situação aconteceu após uma discussão que o ator teve com a atriz e ela supostamente fez cocô em cima da cama do casal. Porém, ao ser perguntada se havia feito uma pegadinha com o ex-marido, ela negou:

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- Eu não estava com humor para brincadeiras. Minha vida estava desmoronando. Eu estava em uma encruzilhada na minha vida e acabara de ser atacada no meu aniversário de 30 anos pelo meu marido violento por quem estava apaixonada. Eu não acho isso engraçado, ponto. Isso é nojento.

A justificativa dada por Amber foi a maconha de Johnny. Segundo a atriz, um dos cães comeu a droga quando filhote e desenvolveu problemas intestinais. Além disso, ela revelou que quando brigavam, a dupla ficava em casas separadas.

O programa Foi Mau, do humorista Maurício Meirelles, recebeu para um bate-papo descontraído a modelo Fernanda Lacerda. Na atração da RedeTV!, a ex-Mendigata do Pânico fez uma revelação inusitada, ao ser questionada se um dia já tinha feito algo de bizarro na vida. A beldade declarou que confundiu o cocô do seu cachorro com chocolate.

"Fui fazer brigadeiro, coloquei em uma canequinha e fui na garagem brincar com ele. Eu sentei no chão, comendo na caneca. Tinha um marronzinho na minha mão e eu achei que fosse brigadeiro. Eu comi. Só quando senti o gosto, não era brigadeiro. Era um gosto muito estranho. Eu senti que era o cocô do meu cachorro", contou.

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Após relembrar a situação desastrosa, a ex-participante de A Fazenda disse que cuspiu rapidamente as fezes do bichinho de estimação. "Coitadinho, ele era tão limpinho, era só ração", brincou. Em março, Fernanda Lacerda negou o convite para estar no reality show De Férias com o Ex Celebs, da MTV. Ela se divertiu ao falar do assunto, segundo o site Uol: "Jamais viajaria com um ex, muitos inclusive estão bloqueados".

Começa nesta sexta (9), o festival Canavial Lab. Até o domingo (11), o evento vai promover 22 atrações, entre maracatu rural, boi de carnaval, frevo, ciranda, coco de roda, afoxé. Além das apresentações, também serão realizados seminários e rodas de diálogo. Toda a programação é gratuita e totalmente digital. 

Abrindo o festival, nesta sexta (9), representantes culturais de todo o Brasil participam do seminário O presente e o futuro da cultura popular durante e no pós-pandemia. O encontro começa às 14h e será transmitido pelo canal do YouTube do evento. Já a partir das 19h, começam os shows com apresentações  do Grupo Mistura Pernambucana, de Serra Talhada;  do Coco Popular, de Aliança; e dos cantores Isaar e Afonjah, ambos do Recife. 

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Ao longo da programação, passam pelo palco virtual do festival nomes como João Paulo Rosa e o Eito (Nazaré da Mata); Nave do Tempo - Tributo a Arnoud Rodrigues (Serra Talhada), com Branca Sousa; e Maciel Salu (Olinda), entre outros. No domingo (11), o encerramento fica por conta de uma mistura de manifestações da cultura popular de Pernambuco com apresentações de maracatu de baque virado e solto, coco, boi e afoxé. 

Serviço

Festival Canavial Lab

Sexta (9), sábado (10) e domingo (11)

YouTube

 

Abusando das referências e vivências próprias, o cantautor pernambucano Afroito lança seu disco de estreia, Menga. No álbum, 11 faixas autorais trazem a raiz do tradicional coco pernambucano entrelaçada à pegada afrofuturista inerente ao trabalho do artista. 

Menga é o resultado de três anos de pesquisas e vivências de Afroito - pesquisador da estética sonora ancestral e afrofuturista e brincante da cultura popular. Morador da periferia de Olinda, o artista bebeu da fonte de grandes mestres como Selma do Coco, Mestre Ana Lúcia, Aurinha do Coco e Mestre Galo Preto, para chegar ao formato de sua música autoral, presente no disco de estreia.

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Afroito tem sido apontado como uma das grandes apostas do cenário musical contemporâneo de Pernambuco e, em 2021, já foi escalado para importantes festivais como a primeira edição digital do Abril Pro Rock e o Coquetel Molotov EXE. Menga já pode ser encontrado nas principais plataformas digitais. 

Um saco para coletar cocô de cachorro com o rosto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou a ser vendido como 'uma forma de protesto contra a situação atual do nosso país', aponta a marca de itens de higiene responsável pelo saquinhos. O produto é comercializado em pacotes com 30 unidades, feito com material 100% reciclável e resistente a vazamentos. 

No site www.bozobag.com.br, os interessados encontram os sacos por R$ 18,70, sem a cobrança da taxa de frete. Na página, os idealizadores explicam que os sacos " são para você que também já cansou do presidente cagando no nosso país e tem vontade de esfregar a cara dele no cocô do cachorro".

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Insatisfeitos com a gestão de Bolsonaro, os criadores da bozobag comentam sobre a inspiração para desenvolver o produto. “Nós cansamos desse presidente que parece ter bosta na cabeça e só fala merda. Então nada melhor para mostrar nossa revolta do que encher a cara dele com mais cocô", esclarece o site.

 

A festa de São João migrou para a internet, em 2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus que impossibilita a realização de eventos com aglomeração. Sendo assim, as tradições da época precisaram se adaptar. As lives são a estratégia para que ninguém passe pelo ciclo junino em branco e aqueles que gostam de sambar coco, um dos ritmos característicos do período em Pernambuco, não vão ficar de fora. 

Confira alguns grupos que programaram sambadas virtuais para celebrar o São João online de 2020. 

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Coco Chinelo de Pau

O Coco Chinelo de Pau promove uma sambad online neste sábado (20), às 16h, no seu instagram oficial (@coco_chinelo_de_pau). A festa vai ter participação de Jeferson, do Coco Mestre Zezinho. 

Coco do Mestre Biu

No domingo (21), o Coco do Mestre Biu promete muita animação e surpresas na live de São João. O evento online começa às 16h, no @mestre_biu.

Coco dos Pretos

O Coco dos Pretos participa da comemoração dos 13 anos do Acorda Povo promovido pela nação de maracatu Cambinda Estrela. A festa online vai homenagear o orixá Xangô com uma louvação feita pelo babalorixá Fabio Rodrigues e, em seguida, a sambada está garantida com o grupo de coco. Na segunda (21), às 20h, no YouTube do Centro Cultural Cambinda Estrela. 

Coco de Dona Olga

Diretamente de Igarassu, Região Metropolitana do Recife, o Coco de Dona Olga promete uma grande sambada na véspera de São João. Na terça (23), o grupo promove sua  live no perfil @estrelabrilhantedeigarassu, às 22h. 

Coco Raízes de Arcoverde

Sediados em uma das cidades pernambucanas que tem uma das festas de São João mais concorridas, o Coco Raízes de Arcoverde também vai levar a sambada para a internet. Após uma pequena campanha para alcançar mil inscritos em seu canal do YouTube, o grupo promove um show online no dia 27 de junho, na plataforma. 

O Coco de Dona Olga, grupo nascido em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, promete aliviar a saudade da festa junina presencial com uma live no Instagram, na próxima quinta (11). O grupo faz um show online, no perfil @estrelabrilhantedeigarassu tocando um dos ritmos mais tradicionais do São João pernambucano, o coco. 

O grupo natural de Igarassu traz em sua musicalidade a tradição e os fundamentos do coco de roda pernambucano. Comandado por Gilmar Santana, também mestre da nação de maracatu Estrela Brilhante de Igarassu - patrimônio vivo de Pernambuco - o grupo é formado por outros músicos da família Santana, todos também integrantes do maracatu. c

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Na live desta quinta (11), o Coco de Dona Olga promete levar para a internet a alegria promovida anualmente nas suas sambadas realizadas durante o ciclo junino. A transmissão acontece no perfil @estrelabrilhantedeigarassu, às 19h30. 

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Tatá Werneck já é engraçada, mas ao lado do marido, Rafael Vitti, fica ainda mais! O casal levou os fãs à loucura ao fazer uma live juntos, no Instagram, na noite da última segunda-feira, dia 6. Durante o vídeo, como sempre, os dois fizeram várias brincadeiras e várias piadas.

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- O Rafa acho que já beijou até, disse ela, na lata.

- Eu não, respondeu o maridão logo em seguida. Mas a mãe de Clara Maria ainda continuou:

- Mas ficaria? Não tem ninguém vendo, brincou, enquanto o amado caía na risada.

- Eu te amo, cocô! Eu não fico com ninguém não, só contigo, respondeu Rafa, que levou uma bronca da apresentadora:

- Não me chame de cocô em uma live, disse ela para o ator, que se desculpou.

Apesar de ter sido uma bronca, os dois levaram na boa e seguiram bem humorados.

O próximo sábado (14), será de muito coco em Camaragibe com mais uma edição da Sambada da Laia. Comemorando o aniversário da Mestra Fátima, integrante do coletivo Laia, a festa contará com as participações de Mestre Zé Maria, Dona Del do Coco, Afoxé Oyá Tokolê e, do anfitrião, Mestre Zé Negão, além de outros expoentes da cultura popular. A sambada acontece no espaço Canto das Memórias Mestre Zé Negão, às 17h. 

A Sambada da Laia é uma ação cultural que celebra a cultura popular tradicional como elemento de preservação da memória e identidade da cidade de Camaragibe. Esta edição faz parte de um ciclo de um ano de atividades do coletivo Laia, que recebeu apoio do Funcultura. Para o primeiro semestre do próximo ano, já estão programadas algumas atividades como rodas de diálogo. 

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A festa acontece no espaço Canto das Memórias Mestre Zé Negão e vai comemorar o aniversário da Mestra Fátima, que tem um longo histórico de atuação na comunidade. Artesã e costureira, ela vem promovendo, desde a década de 1980, a transmissão desses saberes através de cursos e oficinas para os moradores da região. 

Serviço

Sambada da Laia - aniversário da Mestra Fátima

Sábado (14) - 17h às 21h

Canto das Memórias Mestre Zé Negão (Rua Lucionise Moura de Melo, 05 – João Paulo II – Camaragibe)



 

A matéria-prima de um gin africano está chamando atenção e vem despertando a sensação de nojo em alguns internautas. Isso porque o principal ingrediente para confeccionar a bebida é cocô de elefante. A ideia surgiu após a proprietária realizar um safari e conhecer sobre a digestão dos paquidermes.

O fato de os elefantes consumirem bastante frutas e flores, e digerirem menos de um terço da alimentação, despertou a ideia na empresária Paula Ansley. "Por que não deixamos os elefantes fazerem o trabalho duro de coletar todos esses vegetais para fazermos gin com isso?", questionou à agência AP. Ela explica que, antes de engarrafado, o esterco é lavado, seco e esterilizado.

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A proprietária descreve o sabor do gin como "delicado, amadeirado, quase picante e terroso". Cada garrafa do Indlovu tem no rótulo o local e a data que o cocô foi coletado e sai pelo valor aproximado de R$ 135.

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O deputado Jaime Andrade dava uma entrevista sobre os problemas causados pelo excesso de fezes em uma estação de trem de Chicago, nos Estados Unidos, quando foi atingido na cabeça por fezes de um pombo, na semana passada. Devido ao problema, a Irving Park Blue Line Station foi apelidada como "estação do cocô".

"Acho que eles me pegaram. Vou ter que me limpar", afirmou o parlamentar após ser atingido. Constrangido, a entrevista precisou ser interrompida para que o deputado democrata do Illinois.

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Confira

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A praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, recebe neste sábado (14) e domingo (15), o primeiro Festival Gastronômico do Coco. Além da participação de restaurantes locais, chefs renomados, como César Santos, Rafael Andrade e Adriana Arregui, entre outros, marcam presença no evento. 

O evento, aberto ao público, tem o objetivo de visibilizar a gastronomia local do Cabo de Santo Agostinho. Uma arena gastronômica vai reunir restaurantes locais que oferecerão ao público iguarias avaliadas. Além disso, renomados chefs pernambucanos participam do festival promovendo palestras, oficinas e demonstrações de receitas com coco e frutos do mar. 

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O artesanato local também terá vez no evento através de exposições e comercialização feitas por artistas locais. Esculturas de tronco de coqueiro, flores com fibra de coco e acessórios feitos com a palha do coqueiro estarão disponíveis mostrando todo o potencial deste elemento da natureza. 

Programação

Sábado (14/09)

15h – Palestra com Chef César Santos “Frutas da terra, frutos do mar”

Tema da receita: Coqueiros de Pernambuco

16h15 – Chef Nina Burkhardt

Receita: Pão de Coco frito com recheios diversos

17h15 – Chef Cláudio Manoel

Receita: Caldinho em três texturas

Domingo (15/09)

15h –  Chef Daniel Bastos

Receita: Cebiche de frutas do litoral e coco

16h – Chef Rafael Andrade

Receita: Gelatina Brûllée de leite de coco com sorbet de manga e granite de água de coco.

17h –  Chef Adriana Arregui

Receita: Mousse de tapioca com cocada quente

 

Joana Belém era uma escrava fugida do cativeiro que sentou morada na Vila dos Pescadores, em Olinda, no fim do século 19. Naquele verdadeiro quilombo urbano, a diversão dos moradores eram as brincadeiras de roda acompanhadas por tamancos de madeira que batiam como se fossem instrumentos, o que hoje conhecemos como coco. Nesse meio nasceu e cresceu - livre - Maria Belém, filha de Joana. Ela tornou-se uma das grandes coquistas do lugar, que anos mais tarde tornou-se a comunidade de Amaro Branco.

Maria Belém não ia para as sambadas sozinha, levava a tiracolo a filha pequena Maria da Glória. Juntas, as duas tocavam e cantavam o ritmo que tornou-se referência daquele povo e lugar. Glória cresceu sambando e recebeu da mãe a missão de dar continuidade às suas tradições. E assim vem fazendo Dona Glorinha do Coco, agora aos 84 anos de idade, desde a partida da matriarca, na década de 1990. Hoje, a coquista de maior idade em atividade em Olinda, após criar 12 filhos, superar maridos ciumentos e a falta de visibilidade e apoio financeiro, se prepara para lançar o segundo disco de sua carreira, Noite Linda

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Dona Glorinha já é tatatravó mas a pisada do coco é o que dá ritmo à sua vida. Prestes a completar 85 anos, ela é capaz de passar madrugadas inteiras nas sambadas e ainda dá conta do serviço de casa. "Só não lavo roupa porque tem a máquina, a roupa já sai e é só botar no varal. Uma máquina dessa é uma mãe", conta. Viúva há mais de 20 anos, ela relembra como precisou lidar com o ciúme dos maridos - ela teve três - na hora de fazer o que mais gostava. "Minha mãe chegava e dizia: 'Glorinha, o coco começou, num vai não?'; ele (marido) dizia: 'já chegou a outra pra chamar ela pra ir sambar'; mãe dizia: 'Você não gosta de samba mas eu gosto e ela gosta e a gente vai". E eu ia, quando eu chegava ele tava com a cara feia".

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A mãe, grande influência da mestra, deixou para a filha todos os ensinamentos e a missão de dar continuidade ao legado da família. "Eu sempre gostei, ela (a mãe) dizia que eu com três anos já ficava pulando num pé só e batendo palma. Tá na raiz, né"? E seguindo o exemplo da matriarca, Dona Glorinha já garantiu a manutenção da tradição familiar através de uma das netas que já faz coco também. Mais uma mulher dessa linhagem de resistência e pertencimento.

A roda de coco é o que deixa a mestra feliz. Ela diz que não gosta nem de pagode, nem de brega, mas se a convidar para uma sambada ela irá de muito bom grado. "Eu vou pra cantar, tanto faz eu ganhar cachê, quanto ganhar nada". E é aí que a coquista fala sério, quando o assunto é dinheiro. Ela é mais uma griô pernambucana que carece de assistência nesse tocante.

Dona Glorinha reclama da demora no recebimento dos cachês que já são os menores praticados no mercado. "E quando se fala em aumentar o cachê vem os embarreiramentos de comprovações, documentos. E o mérito artístico e cultural dessa mulher que tem essa idade, que tá aqui empoderada fazendo coco dentro da comunidade dela e incentivando outras gerações? Eles não tem olhos pra enxergar esse tipo de inclusão dentro das comunidades", acrescenta Isa Melo, produtora da artista.  

A mestra complementa: "O pequeno artista como eu sou, vive lá embaixo". Mas, apesar das dificuldades, o samba não para e Dona Glorinha não esmorece, nem pensa em desistir. Octogenária, a coquista só lamenta um único detalhe a essa altura da vida: "O que tá me entristecendo agora é que a velhice tá chegando, tá me acompanhando e eu tô com ela, né". 

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Noite Linda

O segundo disco de Dona Glorinha do Coco, Noite Linda, é fruto do Prêmio das Culturas Populares, edição Leandro Gomes, de 2017. O álbum traz nove músicas, a maioria da própria mestra que se vale das pequenas situações do cotidiano para compor, ou como ela mesma diz “tirar o coco”.

A direção musical do álbum é assinada por Viola Luz ao lado de Isa Melo, que também cuidou da produção. A capa é a reprodução de um grafite, feito no muro da sua casa, pela artista Mari Lúcio. O produto final é resultado do esforço de diversas mulheres que estão trabalhando para a manutenção da arte e do legado dessa mestra. 

Para celebrar a chegada de Noite Linda, será realizada uma grande festa na rua dos Pescadores (Amaro Branco), endereço de Glorinha, que receberá alguns convidados para o lançamento como Cila do Coco, Coco do Amaro Branco, Coco do Pneu, Coco das Estrelas, A Cocada, Viola Luz e Forró do mestre Ulisses da Tabajara. A sambada começa às 20h e promete ganhar a madrugada.

Serviço

Lançamento do disco 'Noite Linda' - Dona Glorinha do Coco

Sexta (25) - 20h

Rua dos Pescadores - Amaro Branco (Olinda)

Gratuito (os discos estarão à venda no evento)

 

O divórcio de Amber Heard e Johnny Depp não foi nada fácil. Desde que todo o processo começou, abordando inclusive uma agressão sofrida pela atriz, o astro ainda tem revelado situações para, aparentemente, deixar Amber em uma situação ruim.

Dessa vez, segundo informações do Mirror, fontes contaram que o ator alegou que sua ex-esposa teria defecado na cama deles, quando a polêmica toda da separação começou, em uma espécie de pegadinha. Uma pessoa próxima afirma que um funcionário deles encontrou essas evidências nos lençóis - e aparentemente sugeriu que pertencia a um humano.

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Porém, representantes da estrela de Aquaman disseram que o cocô, na verdade, foi deixado na cama pelo cachorrinho deles, Boo, um Yorkshire Terrier, que tem problemas intestinais. Eles disseram o seguinte ao jornal:

- Boo tem problemas intestinais muito sérios. Nunca houve piada, não foi algo para ser desrespeitoso. Foi uma coisa inocente, é o que bichinhos de estimação fazem. Não temos mais nada para falar. A senhorita Heard está seguindo em frente e nós não queremos nos envolver nesse absurdo.

Que história bizarra, não é mesmo?

A vida e obra do mestre da cultura popular Assis Calixto é mote para o documentário Tamanco. O filme estreia na próxima sexta (29), dentro da programação do Cine Sesc no São João, no município de Arcoverde, lugar de origem do mestre e onde ele fundou o tradicional grupo Samba Coco Raízes de Arcoverde. 

O documentário mostra o mestre, hoje aos 73 anos, brincando e improvisando seus versos, que compõem as músicas do Raízes de ARcoverde. A narrativa do filme é estruturada a partir do depoimento do próprio personagem, um dos responsáveis por estabelecer o coco como traço definitivo da cultura da cidade. Além disso, o lado artesão do mestre também é mostrado no filme.

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Tamanco tem direção de Cauê Rocha e é uma produção da Orum Tupi Filmes em parceria com o coletivo Alastrado Produções Artísticas. A sessão de estreia começa às 19h, no Sesc de Arcoverde.  

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O Coco de Umbigada, grupo conduzido por Mãe Beth de Oxum e Quinho Caetés, completa 20 anos de atividade no próximo sábado (2). Para celebrar, a tradicional sambada do Guadalupe festeja a data com convidados como Coco irmãs Lopes, Dona Glorinha do Coco, Aurinha do Coco, Coco das Mulheres, Mestre Zeca do Rolete, Coco da resistência e Coco Batuque das Morenas, além do próprio aniversariante. A festa é aberta ao público. 

Nesses 20 anos de existência, a sambada de coco no bairro do Guadalupe transformou a comunidade em um espaço de entretenimento e resistência. A festa  teve início no quintal da casa da família de Beth e Quinho e, com o passar do tempo, foi fomentando uma consciência de seus participantes a respeito da brincadeira no sentido de tomar o vulto de movimento e valorização, difusão e preservação da memória da brincadeira do coco. 

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A partir da sambada, realizada todo primeiro sábado do mês, foram desenvolvidas outras ações que, juntas, compõem a atuação do Centro Cultural Coco de Umbigada. A organização comunitária, sem fins lucrativos, mantém atividades artísticas, culturais e educacionais, oferecidas para a comunidade como forma de resgate de sua cultura e tradições. 

Serviço

20 anos do Samba de Coco do Guadalupe

Sábado (2) | 19h

Bairro do Guadalupe - Olinda

Gratuito

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De tênis alinhado, calça skinny e camisa estampada, o Mestre Anderson Miguel contempla as fronteiras do horizonte do Engenho Cumbe, em Nazaré da Mata, na Mata Norte de Pernambuco, em busca de inspiração para improvisar uma nova loa. “Quando dá, eu ando com umas coisas prontas, mas verso na hora às vezes sai até melhor do que verso decorado”, comenta o jovem líder do Maracatu Rural Cambinda Brasileira, uma das mais tradicionais nações de baque solto do estado. Aos 22 anos, Anderson samba no improviso para vencer a passagem do tempo com sua Cambinda, que se prepara para completar cem anos de existência no Carnaval de 2018, sem apoio do estado ou de grandes empresas.

Nascido e criado no Engenho Cumbe, Anderson é filho do contramestre Aderito Amaro e da baiana Eugênia da Silva. “Um matuto. Minha mãe saiu no carnaval em 1995 comigo dentro da barriga, mas vim começar mesmo com 12 anos, como mestre do Maracatu Infantil Sonho de Criança. Aos 15, entrei no Maracatu Águia Misteriosa e em 2013 assumi a Cambinda”, conta. Sucessor do mestre Canário Voador, Anderson mantém os pés no chão. “Todo ano é difícil colocar o maracatu na rua. Neste, além do carnaval, temos os gastos da comemoração do nosso centenário. Mesmo com apoio da prefeitura, falta muita coisa. A gente organiza rifa, pede aos amigos, mas por que tanta gente que pode nos apoiar não apoia?”, questiona. 

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Se em Nazaré a escassez de patrocinadores é ingrata, fora de sua terra natal, o “Neymar do Maracatu”- conforme Anderson gosta de se denominar-, ganhou projeção nacional devido à parceria com o instrumentista pernambucano Siba Veloso, a quem costumeiramente se refere como “mais do que um padrinho” e deve o trabalho de produção em casas de grande porte e visibilidade, a exemplo do paulistano Sesc Pompeia. “Eu não sei a dimensão do que está acontecendo. Eu já escutava Siba cantar, mas nunca imaginei poder chegar perto dele, apertar a mão, dar um abraço”, completa. 

Embora não abra mão de símbolos tradicionais no Maracatu de Baque Solto, como a bengala da qual não se desgruda, Anderson pode inaugurar uma geração de mestres que aborda, em suas poesias, temáticas não necessariamente ligadas ao passado ou à vida rural. “Política, natureza e violência. Eu não sou polêmico, talvez eu cante o que muitos querem e outros não. Tenho um mote em que digo: o Brasil que vivemos tá perdido/dominado pela corrupção/Não posso aceitar nem posso ver/ um país onde o povo tá sofrendo/Essas brigas que estão acontecendo/iludindo a cabeça da nação”, lembra. 

Com apenas 22 anos, Anderson Miguel comandará novamente os 180 'fogazões' da Cambinda Brasileira no carnaval de 2018. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Barachinha, Dedinha, Zé Galdino dentre outros mestres figuram entre as influências de Anderson, mas não são as únicas. Ele é o mestre de maracatu que não abre mão de dar uma “palhinha” no barzinho em shows de amigos, já teve música autoral gravada pela banda de forró Calango Aceso e faz bom uso das redes sociais e da internet para divulgar novos trabalhos. “Gosto muito das músicas antigas dos Nonatos. Penso gravar um CD interpretando músicas deles para ouvir em casa com os amigos. De 2014 para cá, comecei a compor também para sair um pouco da rotina do Maracatu e soltar registros no Youtube, o pessoal gosta bastante”, explica.

“É preciso desfolclorizar a cultura popular”

Residente do Bairro do Monte, em Olinda, Marcelo Cavalcante insere elementos de jazz e de ritmos africanos em seu frevo. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Violonista, compositor e intérprete, Marcelo Cavalcante sabia o que lhe esperava quando largou o conforto do lar familiar para viver exclusivamente de música. “Tive o privilégio de escolher ser pobre”, costuma dizer ele, que, há quatro anos, mora em um pequeno conjugado no Bairro do Monte, em Olinda. Noturno, Marcelo colhe suas melodias e frevos da madrugada e  logo lhes transpõe para um charmoso violão Antonio Hernandez, que só por implicância com o nome que carrega, soa bastante brasileiro. “Venho da escola do jazz e da bossa nova e trago muito disso para o frevo. Também sou muito ligado aos ritmos de matriz africana. Tudo isso acaba criando uma linguagem moderna para o gênero”, comenta. 

Não é por acaso que, dos compositores do frevo, Capiba é o mais ouvido por Marcelo. “Ele foi letrista e compositor. Assim como Capiba, trabalho com vários estilos, como maracatu e samba canção. E o caixa do frevo vem tem uma quebrada seis por oito, de candomblé. Ganhei muita experiência tocando com os mestres de coco de Olinda, uma vivência real com nossos ritmos”, lembra o artista, que chegou a integrar a banda de Dona Glorinha do Coco, como pandeirista. 

Compositor aponta Capiba como influência profícua. (Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens)

O produto desse caldeirão de influências é o que Marcelo vê como um frevo “ácido”. “Existe uma certa crítica à forma como a sociedade se organiza. Muita gente que compõe frevo atualmente o faz em torno desse apelo ao calor, à bebida, ao beijo, que remetem ao nosso carnaval. Procuro a poesia que vai além da festa”, afirma. 

Na contramão do mercado e da gestão cultural do estado, Marcelo escolhe tocar frevo o ano todo, o que já lhe rendeu, entre amigos próximos, o apelido de ‘veinho’. “Velho é o estigma de tratar tudo que é nosso como ultrapassado, como expressões sazonais, coisa de época. É preciso desfolclorizar a cultura popular. O frevo tem que ser associado ao cotidiano das pessoas, com mais festivais, mais espaços dedicados a ele e mais patrocínio para trabalhos novos”, critica. 

O ‘coco pop’ do Mulungu

Mulungu tem coco como ritmo base, mas se utiliza de elementos do ijexá e do Maracatu. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Cravado nas regiões centrais do nordeste, o alaranjado do Mulungu é capaz de muito mais do que embelezar as paisagens sisudas do sertão. Conhecida como “amansa-senhor” e “capa-homem”, a árvore possui propriedades capazes de auxiliar quem sofre de males como insônia, ansiedade e depressão. Não é a toa que, no bairro da Várzea, marcado pelas extensas áreas verdes e por ser itinerário do Rio Capibaribe, brotou o grupo Mulungu, composto exclusivamente por percussionistas mulheres, interessadas em difundir gêneros como o coco, o maracatu e o ijexá.

Desafiando a cultura tradicional dos tambores, que sempre legou aos homens o papel de senhores de instrumentos pesados, a exemplo de ilus, congas e atabaques, o projeto começou quando Karollayne Nicolly e Vanessa Farias desistiram de trabalhar com os rapazes de um outro grupo. “Por conta do machismo deles. A gente se juntou pra fazer um grupo só de mulher, porque mulher na Várzea não tinha vez. Apesar de tudo que a gente vem enfrentando aqui, já realizamos nossa terceira sambada”, comemora Karollayne.

Grupo inova ao acrescentar instrumentos harmônicos, como o violão e a flauta transversa, ao coco. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Encarando olhares masculinos curiosos, o grupo, cuja atual formação conta também com Ariana Luna, Edilma Cavalcante, Andreza Santos e Evellyn Monaliza, costuma se reunir na praça da Várzea para ensaiar e realizar apresentações. “Começamos a estudar os instrumentos mais pesados, que não tínhamos oportunidade de tocar. Muitas vezes em que a gente começava a pegar, um homem tomava nossa frente”, lembra Karollayne.

Autoral, o Mulungu executa como uma espécie de ‘coco pop’, as composições elaboradas por Karollayne e Vanessa. “A gente olha ao redor e, de repente, a melodia vem. As músicas têm muito a ver com nossa vivência na Várzea”, comenta Vanessa. As melodias simples conquistaram um público jovem e fiel, que sempre comparece nos eventos organizados pelo próprio Mulungu. “Há uma renovação de público também. Utilizamos instrumentos comuns do coco, mas resolvemos acrescentar instrumentos harmônicos, como o violão, a flauta transversa e percebemos que as pessoas vem aderindo e se identificando com essas inovações”, conclui Karollayne.   

Confira as melhores fotos do ensaio dos novos artistas para o LeiaJá na galeria de imagens:

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Uma empresa chinesa com verdadeiro faro para bons negócios: a Qianwei Fengsheng Paper Company resolveu aproveitar as fibras das fezes dos pandas gigantes para fabricar papel higiênico, lenços de papel e outros produtos domésticos.

Com sede na província de Sichuan, no sudoeste da China, a empresa se associou ao Centro Chinês para a Conservação e Pesquisa do Panda Gigante para reciclar as fezes e os restos de alimentos desse animal.

Os produtos serão comercializados em breve na China e contarão com um atraente logotipo, que a imagem desse grande mamífero de pelagem negra e branca, segundo o jornal local "Chengdu Business Daily".

Os 10 quilos de excrementos gerados todos os dias por um panda adulto são ricos em fibras, já que o animal se alimenta exclusivamente de bambu, explicou um funcionário da empresa à agência oficial de notícias Xinhua.

Além disso, o panda produz cerca de 50 quilos de dejetos alimentares também todos os dias, devido às cascas que cospe depois da mastigação.

A fabricação de papel a partir do bambu precisa eliminar primeiro a frutose para que as fibras possam ser extraídas. Esse processo acontece naturalmente no aparelho digestivo do panda, explica o presidente da empresa, Yang Chaolin, citado pela Xinhua.

Uma vez fervida, pasteurizada e transformada em papel, a substância é analisada para garantir a ausência de bactérias.

Uma caixa de lenços de papel de cocô de panda será vendida por 43 iuanes (6,5 dólares), valor bem acima do que o produto convencional. 

"Os pandas têm o que querem e nós também", resume Yang. "Todo mundo sai ganhando", acrescentou.

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