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O brasileiro Gabriel Medina conquistou, na madrugada desta sexta-feira (28), a etapa de Margaret River (Austrália) do Circuito Mundial de Surfe. O título foi garantido após bater o californiano Griffin Colapinto na grande decisão. Já entre as mulheres, a grande vencedora foi a norte-americana Carissa Moore, após final com a australiana Tyler Wright.

“É muito especial vencer aqui […]. É um lugar no qual tenho lutado para fazer boas baterias, então foi muito bom fazer boas ondas desta vez e por vencer o campeonato. Estou me sentindo bem melhor agora, sentindo que estou voltando a ter um bom ritmo de competição novamente. Eu e o Griff sempre fazemos boas batalhas. Adoro competir contra esses caras, é para isso que estamos aqui. Essa onda é muito difícil de surfar, então estou feliz por conseguir fazer boas baterias esse ano e, especialmente, pela vitória”, declarou o tricampeão mundial, que venceu a etapa australiana pela primeira vez em sua carreira.

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Após conquistar a quinta etapa do Circuito Mundial de Surfe, Medina assumiu a sétima posição do ranking (com 19.960 pontos), que é liderado por João Chianca, com 28.255 pontos, e que tem Filipe Toledo na vice-liderança, com 25.575 pontos.

Já entre as mulheres o título ficou com Carissa Moore, que superou na decisão a nova líder do ranking mundial, Tyler Wright (com 31.685 pontos). Com o título em Margaret River, a norte-americana chegou aos 29.490 pontos e subiu para a segunda posição da classificação do Circuito Mundial. A única brasileira na disputa, Tatiana Weston-Webb, aparece na sexta posição com 18.185 pontos.

A próxima parada do Circuito Mundial de Surfe é na Califórnia, onde, nos dias 27 e 28 de maio, será disputada a etapa do Surf Ranch na piscina de ondas artificiais idealizada pelo onze vezes campeão mundial Kelly Slater.

 

A surfista americana Sara Taylor foi agredida por um brasileiro enquanto surfava em Bali, na Indonésia. Em vídeo divulgado em suas redes sociais na última quarta-feira, a surfista mostra o momento em que levou um soco de João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo, porque a americana teria cortado seu amigo quando esse tentou pegar uma onda. Filipe Toledo comenta em publicação da americana, em solidariedade, o absurdo do ocorrido.

"Depois de pegar minha primeira onda, o amigo do cara (que ela cortou) me deu um soco na cabeça e, depois de ser confrontado por ter me batido, ele atacou Charlie (seu amigo) na praia por filmá-lo. Isso é insano, alguém sabe quem são (esses cara)?", perguntou Sara Taylor na legenda do vídeo da agressão.

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O surfista que desferiu o soco na americana foi identificado como sendo João Paulo Azevedo, atleta capixaba que vive em Bali desde 2019. Segundo o jornal A Gazeta, o brasileiro explicou o que motivou o ocorrido e disse ter se confundido e "achado que ela era um homem".

"Não sei como a confusão começou, de fato. A vi empurrando meu amigo, achei que era um homem e fui defender. Depois que bati, eu vi que ela estava usando sutiã, pedi desculpas e ela não aceitou. Quando estávamos no solo, ela foi ao meu carro, pegou minha prancha e começou a quebrar. A partir daí, eu só me defendi", respondeu.

Atual campeão mundial do Circuito Mundial de Surfe, a WSL, Filipe Toledo comentou na publicação de Sara Taylor, prestando solidariedade para a americana. "Lamento que isso aconteça com vocês! Espero que vocês estejam bem! Não se estresse com pessoas com esse tipo de energia! Eles não duram muito, a vida vai voltar para eles! Mas, se pudermos fazer o que for para encontrá-los, faremos! Deus abençoe e fique segura", desejou o campeão mundial.

Em nota, uma marca que patrocinava João Paulo Azevedo divulgou que finalizou a parceria com o atleta após tomar conhecimento sobre o que ocorreu em Bali com Sara Taylor. "Repudiamos toda e qualquer tipo de violência sendo ela principalmente contra as mulheres", publicou a marca em suas redes sociais na manhã desta quinta-feira.

O Brasil voltou a mostrar a sua força na elite do surfe nesta terça-feira. João Chianca, o Chumbinho, derrotou o australiano Jack Robinson, conquistou a etapa de Peniche, em Portugal, e levantou seu primeiro título no Circuito Mundial de Surfe. Com uma performance sensacional, ele encaixou dois tubos e superou o rival por 17.57 a 11.84.

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Pela primeira vez na carreira, o surfista brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio. Superar o líder do ranking mundial na finalíssima valorizou ainda mais o seu feito. Na saída da água, mais festa. Ao subir no palanque, Chumbinho recebeu o abraço do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que esteve presente no evento.

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Na campanha do título, Chumbinho despachou Kelly Slater e Ethan Ewing até chegar à bateria decisiva contra Robinson. Ele se junta agora a Adriano de Souza, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Tatiana Weston-Webb e Italo Ferreira, brasileiros que já conseguiram levar o título da etapa portuguesa.

Na disputa, João Chianca começou a construir a sua boa exibição com uma direita perfeita. Logo na sequência, encaixou um tubo e depois de alguma espera pegou outra onda em que se saiu muito bem. Depois de obter um 8.50, ele acrescentou um 9.07 depois de conseguir mais um tubo.

Concluída a etapa de Peniche, em Portugal, os surfistas voltam a cair na água entre os dias 4 e 14 de abril para a disputa em bells Beach, na Austrália.

TATIANA WESTON-WEBB CAI NA SEMI

Quem também esteve em ação nesta terça-feira foi Tatiana Weston-Webb. Apesar do empenho em suas manobras, a brasileira acabou eliminada na semifinal ao ser superada pela americana Courtney Conlogue nos minutos finais.

Apesar da ausência na decisão, o terceiro lugar em Portugal consagra o melhor resultado da brasileira nesta temporada. Em Pipeline, ela deixou a competição nas quartas de final. Antes, em Sunset, a eliminação veio nas oitavas.

A disputa foi marcada pelo equilíbrio e as duas candidatas apresentaram uma pontuação bem próxima. Enquanto a brasileira conseguiu 6.50, Courtney tirou um 6.10. Nos minutos finais, porém, a americana conseguiu pegar uma boa onda, encaixou uma direita e acabou vencendo Tatiana no finalzinho da bateria.

Os campeões mundiais Gabriel Medina, Adriano de Souza e Ítalo Ferreira se classificaram, nessa quarta-feira (7), para as oitavas de final da segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, disputada na praia de Merewether, em Newcastle (Austrália).

O primeiro a entrar na água foi o bicampeão Gabriel Medina, que superou o australiano Connor O'Leary por 12,16 a 9,60 para ultrapassar a terceira fase. O português Frederico Morais será o adversário do surfista de São Sebastião nas oitavas.

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Já Adriano de Souza deixou pelo caminho o francês Jeremy Flores, para isto somou 10,93 pontos, enquanto seu adversário ficou com 7,40. Mineirinho agora terá pela frente o australiano Julian Wilson.

Quem também avançou foi o atual campeão mundial Ítalo Ferreira, que deixou pelo caminho o australiano Jackson Baker, ao vencer por 12,80 a 11,20. O próximo desafio do potiguar será o norte-americano Griffin Colapinto.

 

Após conquistar mais uma etapa do Circuito Mundial de Surfe o brasileiro Gabriel Medina publicou em suas redes sociais neste domingo (22) uma mensagem de agradecimento: “Sem palavras, só agradecer”.

Medina venceu pela segunda vez consecutiva a etapa disputada no Surf Ranch, a piscina de ondas idealizada pelo surfista norte-americano Kelly Slater, que fica na cidade de Lemoore, na Califórnia.

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Na final Medina encarou outros sete surfistas, entre eles outros dois brasileiros: Filipe Toledo, que terminou em segundo, e Yago Dora, que ficou em sexto.

Liderança no circuito mundial

Com a vitória na etapa de piscina de ondas Medina assumiu a liderança no Circuito Mundial, à frente de Filipe Toledo, o segundo, e Jordy Smith (África do Sul), o terceiro. Antes deste triunfo Medina já havia vencido a etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, e foi vice em Teahupoʻo, no Tahiti.

Disputa feminina

Já entre as mulheres a vitória ficou com a norte-americana Lakey Peterson. As brasileiras Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima terminaram, respectivamente, na quinta e nona posição.

 

O brasileiro Gabriel Medina venceu neste domingo a oitava etapa do Circuito Mundial de Surfe realizada no Surf Ranch, na piscina de ondas do Kelly Slater, na Califórnia. A decisão ainda teve a participação de Felipe Toledo e Miguel Pupo, que terminaram respectivamente na segunda e oitava colocações.

O resultado mantém Felipe Toledo na liderança do ranking, com 49.785 pontos, seguido de perto por Medina, que tem 45.685. Foi a segunda vitória de Medina na temporada. Ele venceu a etapa anterior, realizada em Teahupoo.

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Nesta etapa em Surf Ranch, diferentemente das demais, ela não foi disputada em baterias. Pelas peculiaridades do evento, os competidores foram durante os outros quatro dias de evento divididos em grupos. Entravam na água, um por vez, surfando para a esquerda e para a direita. As melhores notas definiam os classificados.

No total, oito surfistas caíram na água neste domingo, incluindo Kelly Slater, que terminou em terceiro lugar. Medina, que havia avançado em primeiro, não deu chances para os oponentes. O brasileiro conseguiu suas melhores notas na primeira onda surfada para a direita, com um 8,73, e depois na segunda para a esquerda, quando alcançou 9,13. Com isso, terminou com média de 17,86.

Felipe Toledo chegou muito perto da vitória e ficou com a nota mais alta da final, um 9,80 em onda surfada para a direita. No entanto, sua melhor onda para a esquerda não foi das melhores, com um 7,23. Com isso, terminou em segundo lugar.

O japonês Kanoa Igarashi (15,77) terminou na quinta colocação, à frente dos australiano Owen Wright (15,40) e Julian Wilson (15,37). O havaiano Sebastian Zietz ficou em sétimo (15,07). A próxima etapa do surfe acontecerá na França, entre 3 e 14 de outubro.

FEMININO - A havaiana Carissa Moore conquistou a etapa na disputa entre as mulheres. A tricampeã mundial deixou para trás a australiana Stephanie Gilmore e as norte-americanas Lakey Peterson e Caroline Marks.

Depois do susto na estreia no Circuito Mundial de Surfe de 2017 ao deixar o mar mancando, Gabriel Medina confirmou que disputará a terceira fase da competição na Gold Coast australiana. O surfista brasileiro sofreu uma torção no joelho direito após tentar uma manobra aérea, mas a lesão parece não ter afetado os ligamentos.

Atendido pelos médicos da WSL logo após o incidente, Medina foi medicado, está fazendo tratamento com gelo na região dolorida e aproveitando o intervalo até a próxima disputa para repousar. "Estou bem, descansando e vai dar para surfar no próximo round", disse o atleta, que está em casa, junto com seu padrasto e técnico, Charles Saldanha.

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Medina continuou na água mesmo após se machucar e somou 16,50 pontos nas duas melhores ondas, superando o compatriota Wiggolly Dantas (10,90) e o havaiano Ezekiel Lau (10,70). Na terceira fase, o Brasil também já tem Mineirinho e Jadson André garantidos. Já Filipe Toledo, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas, Italo Ferreira, Miguel Pupo e o estreante Ian Gouveia lutarão pela sobrevivência na repescagem.

Campeão mundial em 2014, Gabriel Medina não teve a estreia que esperava na etapa de abertura do Circuito Mundial de Surfe de 2017. O brasileiro avançou diretamente à terceira fase da competição na Gold Coast australiana, mas saiu do mar mancando e precisou receber atendimento médico.

"Ele lesionou o joelho depois do aéreo, mas ele continuou surfando depois de se machucar e ele estava bem. É uma boa notícia. Os médicos estão confiantes de que ele poderá continuar surfando e disputar o resto do evento", afirmou o repórter da transmissão oficial da Liga Mundial de Surfe.

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Medina machucou o joelho direito na aterrissagem de um aéreo logo no início da disputa. Mesmo com dores, continuou na água e somou 16,50 pontos, vencendo o havaiano Ezekiel Lau (10,70) e o amigo Wiggolly Dantas (10,90). Para deixar o local de competição, o surfista contou com a ajuda de seu padrasto e treinador, Charles Saldanha, e do rival brasileiro. A gravidade da lesão ainda não foi divulgada.

Além de Medina, Mineirinho e Jadson André se garantiram na terceira fase na primeira etapa do Circuito Mundial. O campeão mundial de 2015 mostrou todo seu repertório na água para pontuar 16,17 e ganhar dos australianos Bede Durbidge (15,44) e Josh Kerr (11,33) na estreia. Já o surfista potiguar (11,46) não poupou esforços para superar o taitiano Michel Bourez (10,27) e o americano Conner Coffin (9,40) e avançou.

Os outros seis representantes do Brasil lutarão pela sobrevivência na repescagem. Filipe Toledo, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas, Italo Ferreira, Miguel Pupo e o estreante Ian Gouveia foram derrotados na primeira fase e terão um desafio extra na Austrália. Duas baterias da repescagem já foram disputadas, com a classificação de Mikey Wright e Kelly Slater.

Gabriel Medina ficou mais longe do bicampeonato mundial de surfe. O brasileiro foi eliminado nesta sexta-feira (21) na terceira rodada do etapa portuguesa do Circuito Mundial de Surfe (WTC). O havaiano John John Florence ser campeão já em Portugal, nesta que é a penúltima etapa da temporada.

Paralisada pela falta de condições do mar em Supertubos, durante a segunda rodada da etapa, a competição retornou nesta sexta-feira na praia Azenhas. Assim como aconteceu na fase de repescagem, o havaiano caiu na água antes do brasileiro e confirmou seu favoritismo. Apesar do bom desempenho do surfista local, Federico Morais, John John acertou boas manobras e conseguiu uma alta somatória: 16,27 contra 13,30.

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Quando entrou na água, Medina já sabia da classificação do rival na bateria anterior. Pressionado, o primeiro atleta do País campeão mundial de surfe não conseguiu selecionar as melhores ondas e acabou perdendo para Jeremy Flores. O francês já havia eliminado o antigo líder do WCT, Matt Wilkinson, nesta etapa e, pela primeira vez no ano, passou da terceira rodada: 15,77 e 14,17 para o brasileiro.

Com a eliminação, Medina agora torce para John John Florence não chegar à final da etapa portuguesa. Caso passe das semifinais, o havaiano de 24 anos já poderá comemorar seu primeiro título mundial.

OUTROS BRASILEIROS - O dia não começou bem para a 'Brazilian Storm', como são conhecidos os brasileiros que disputam a elite do surfe. Apesar de uma boa apresentação, Wiggolly Dantas acabou perdendo para o veterano Joel Parkinson e se despediu da disputa. Jadson Andre também acabou eliminado por Julian Wilson e vê sua permanência na primeira divisão do surfe ameaçada. Brigando pelo posto de melhor estreante da temporada, Caio Ibelli foi superado por Michel Bourez.

Apenas Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial, conseguiu vaga na quarta rodada ao passar por Kanoa Igarashi. Miguel Pupo, Filipe Toledo e Italo Ferreira ainda caem na água nesta sexta.

John John Florence vai chegar à penúltima etapa da temporada ainda na liderança do Circuito Mundial de Surfe, mas pode ter Gabriel Medina cada vez mais à sua cola. Os dois avançaram à semifinal da etapa de Hossegor, na França, interrompida na tarde deste domingo por conta do mal tempo. A expectativa é que semifinais e final sejam disputadas na segunda-feira.

O havaiano de 23 anos precisou começar o dia na repescagem, depois de ser batido por Filipe Toledo na quarta fase, no sábado. Filipinho precisava de uma nota 9,97 e fez ainda melhor que isso, recebendo um 10 por um aéreo perfeito, considerado um dos mais altos da história.

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Neste domingo, Florence não se deixou abalar e, na repescagem, bateu o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial, também por um placar apertado: 10,64 a 10,37. Caio Ibelli foi eliminado pelo australiano Julian Wilson por uma diferença de apenas 0,03 (13,84 a 13,87).

Nas quartas de final, o surfista do Havaí reencontrou Filipinho e dessa vez se saiu melhor. Abriu a bateria com um 6,67, Filipinho respondeu com um 6,00, mas em seguida o mar acalmou. Quando as ondas voltaram Florence voltou a conseguir um 6,67. Filipinho não conseguiu reagir e, com um 5,07 como melhor nota, acabou eliminado. Com a vaga na semifinal, o havaiano garante a manutenção da liderança no ranking.

Medina assistiu a tudo e entrou na bateria seguinte para vencer Wilson com certa folga. Conseguiu duas boas onda, com notas 8,17 e 6,90 e depois apenas marcou o rival, aproveitando sua prioridade nos minutos finais.

Na semifinal, o brasileiro vai encarar Kolohe Andino, dos Estados Unidos, responsável por eliminar Kai Otton, da Austrália, nas quartas de final. Já Florence terá pela frente outro surfista do Havaí, Keanu Asing.

Os dois últimos campeões mundiais de surfe se enfrentaram neste sábado, em Jeffreys Bay, na África do Sul, pela repescagem da etapa local do Circuito Mundial do Surfe. E quem se deu melhor foi Gabriel Medina, que eliminou Adriano de Souza, o Mineirinho, depois de ambos serem derrotados na quarta fase.

No duelo, Medina superou as condições adversas a ele e venceu com 15,03 pontos, contra 12,40 de Mineirinho, que ficou pelo caminho, em nono lugar. Agora o confronto entre os brasileiros tem três vitórias para Medina e sete para Mineirinho.

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Neste sábado, mais cedo, pela quarta fase, Mineirinho e Wiggolly Dantas perderam a bateria para o australiano Mick Fanning, enquanto Medina e Filipe Toledo foram derrotados pelo também australiano Julian Wilson. Kelly Slater venceu a bateria que também tinha Alejo Muniz.

Depois, na repescagem, foram dois duelos brasileiros. Logo após Mineirinho x Gabriel Medina, Filipinho levou a melhor sobre Wiggolly Dantas, por 12,50 a 10,27. Já Alejo Muniz recebeu 10,00 e caiu diante do sul-africano Jordy Smith, que somou 17,37.

Nas quartas de final, Medina volta a encarar Julian Wilson, enquanto Filipinho tem pela frente Mick Fanning, em dois duelos de Brasil contra a Austrália. A liderança do ranking mundial, com sobras, é do australiano Matt Wilkinson, eliminado por Muniz na terceira fase. Medina é o segundo e Mineirinho o quinto.

O surfe é uma modalidade que depende totalmente da natureza e uma das poucas que não cobra ingresso, pois seus eventos são sempre nas praias. Com o avanço tecnológico, as coisas podem mudar bastante nos próximos anos. A criação de piscinas de ondas eficientes e a utilização de pranchas high tech farão parte desse processo que inclui ainda a inclusão do esporte no programa olímpico.

Para os Jogos de Tóquio, em 2020, cogita-se a utilização de piscinas de ondas artificiais comum no Japão, que seriam construídas em arenas fechadas. O modelo que mais se aproximou da realidade foi lançado recentemente por Kelly Slater, surfista 11 vezes campeão mundial e que passou os últimos dez anos debruçado em seu projeto secreto, a KSWC (Kelly Slater Wave Company). Ele tem levado surfistas da elite no local, que é mantido em sigilo, mas publicações especializadas dão conta de que foi construído no vale central da Califórnia em um antigo canal de esqui aquático.

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"Através da ciência e da tecnologia, fomos capazes de projetar e construir o que alguns diziam que era impossível", comentou Slater.

Sua piscina de ondas utiliza água de poço e propicia a formação de ótimos tubos para surfar. "A piscina do Kelly vem sendo desenvolvida há muito tempo e chegou no momento certo em que o surfe tem ótimas chances de ser incluído nos Jogos Olímpicos", explica Cesar Villares, sócio da Go4it, agência de marketing esportivo que se tornou parceira da WSL (Liga Mundial de Surfe, da sigla em inglês) para desenvolvimento de novos negócios.

Para ele, a piscina vai permitir um agendamento da programação das transmissões televisivas, o que geralmente é um problema que o surfe enfrenta porque as disputas dependem das condições do mar, que nem sempre estão boas para a competição.

"Assim, o campeonato poderá ter novas experiências ao redor do mundo, fazendo do evento um show de entretenimento para as marcas e público. A piscina trará também uma nova e importante fonte de receita para a modalidade, como a venda de ingressos ao público em geral", continua.

Todas as etapas do Circuito Mundial de Surfe são exibidas pela internet, gratuitamente, e a WSL tem um aplicativo para que qualquer pessoa possa ver as competições pelo celular. Mas a ideia é ir além da transmissão comum e criar uma atmosfera diferente. Também será possível saber exatamente quando as ondas virão e com isso exibir comerciais entre as séries de ondas, fazendo com que o espectador nunca perca uma ação por causa de propaganda.

"No futuro, a tecnologia vai continuar melhorando a experiência dos fãs. Vamos ter muito mais dados sobre os atletas em competição, como a velocidade na onda, a altura do pulo e a força da manobra. Através da tecnologia, vamos poder gerar dados que auxiliarão na evolução de performance dos atletas, o processo de coleta de informação e, principalmente, podemos pensar em interação ao vivo do público no evento. Estamos muito entusiasmados com as infinitas possibilidades desse campo", diz Villares.

Campeão mundial de surfe em 2014, Gabriel Medina testou no mês passado um protótipo de uma prancha que permite que seu técnico consiga se comunicar com ele à distância. A ideia surgiu a partir das dificuldades que os profissionais encontram quando não estão competindo. "Quando o Gabriel está praticando, ele fica distante do Charles, que fica na areia. Essa distância impede que os dois se comuniquem durante os treinos, o que influencia na performance do atleta. Criamos esse projeto para resolver esse problema", revela Marcelo Reis, copresidente e CCO da Leo Burnett Tailor Made.

O projeto vem sendo elaborado há um ano e meio e foi realizado em conjunto com a Samsung, patrocinadora do surfista, que cuidou principalmente da parte tecnológica, com o shaper Johnny Cabianca, que faz as pranchas de Medina desde 2009 e deu o aval técnico do projeto, e com o próprio atleta. Um celular recebe as mensagens por meio de postagens no Twitter com uma hashtag predefinida e transmite, em tempo real, para a tela instalada no equipamento. "A prancha também fornece informações sobre as condições do mar. Ela é usada nos treinos com o intuito de melhorar a performance do atleta e os resultados estão sendo bem satisfatórios", festeja Loredana Sarcinella, diretora sênior de marketing da Samsung Brasil.

Cabianca conta que precisou aliar modernidade e funcionalidade no design da prancha, lembrando que ela precisava ser sedutora visualmente e agressiva nas manobras. Agora, ele festeja o sucesso da empreitada e já pensa nos próximos desafios. "Minha visão do futuro, tendo em conta este projeto de agora, é que a parte profissional, tão buscada pelo surfista, tende a crescer, fazendo com que seja ainda mais um esporte atrativo às grandes empresas. O grande passo para a comunicação entre o surfista e seu técnico, já está dado e é real."

A última etapa do Circuito Mundial ainda não terminou, mas a Liga Mundial de Surfe (WSL, da sigla em inglês) já festeja o sucesso da temporada. Após 10 etapas, os executivos fazem um balanço positivo e colocam o Brasil no centro do cenário. "É um final de ano excelente para a WSL e para o surfe profissional. É sempre bom chegar no Havaí com o máximo de postulantes ao título, em vez de ter apenas dois", explica Renato Hickel, vice-comissário da WSL.

Ele lembra que Mick Fanning, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Gabriel Medina, Owen Wright e Julian Wilson chegam com chances de título na última etapa do ano, no Havaí. "É óbvio que para o Julian Wilson e para o Owen Wright a tarefa é muito mais árdua que para os outros concorrentes. Eu diria que os três primeiros têm mais chances, o Mick, o Filipe e o Adriano. O Gabriel corre por fora, pois ele não depende apenas de si."

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Hickel é brasileiro e pertence ao alto escalão da entidade que comanda o surfe profissional no mundo. Ele já viu muito surfista bom bater na trave, mas agora festeja o bom momento do surfe no País. "Vamos torcer, são três brasileiros nessa equação, metade do candidatos, vamos ver se a gente consegue levar outro caneco para o Brasil", disse.

O executivo revela que sempre acreditou que um dia o Brasil iria chegar lá. "Durante a campanha do Medina no ano passado, já se falava que atletas com Fabio Gouveia, Victor Ribas, Flávio Padaratz chegaram perto da condição de postulantes ao título mundial, mas nada tão concreto como o que aconteceu com Gabriel no ano passado, com o Adriano de Souza anos atrás, e esse ano com os três. Eles chegam aqui com chances reais", concluiu.

Atual campeão do mundo, Gabriel Medina foi o principal destaque neste sábado (10), na etapa francesa em Hossegor do Circuito Mundial de Surfe. O brasileiro despachou o americano C.J. Hobgood com duas excelentes notas (9,70 e 9,00). Somou 18,70 pontos no total contra 14,23 do adversário e avançou para a quarta fase da competição.

Outros três brasileiros também se destacaram neste sábado e se classificaram. Em uma bateria verde-amarela, Adriano de Souza, o Mineirinho, derrotou Tomas Hermes por 14,17 a 12,73. Jadson André bateu o norte-americano Nat Young por 13,17 a 12,97. Por fim, Ítalo Ferreira eliminou o havaiano Keanu Assing por placar apertado: 13,60 a 13,10.

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Quem também continua na briga é o atual líder do ranking, Mick Fanning. Surfando com a camiseta amarela, entregue ao primeiro colocado, o australiano derrotou o local francês Maxim Huscenot por 17,83 a 16,04 e continua na luta pelo tetracampeonato mundial. Fanning roubou a liderança de Mineirinho na última etapa, em Trestles, na Califórnia. Ele derrotou o brasileiro na decisão e assumiu o posto provisório de número 1.

A quarta fase da competição, prevista para ocorrer neste domingo, terá quatro baterias, com três surfistas em cada. Em todas há um brasileiro. Na primeira, Jadson André enfrentará o australiano Julian Wilson e o norte-americano Kolohe Andino. Ítalo Ferreira cairá na água com o australiano Bede Durbidge e Mick Fanning. Na terceira, Mineirinho surfará com o havaiano John John Florence e o francês Jeremy Flores. Por fim, Medina vai encarar os australianos Matt Wilkinson e Owen Wright.

Gabriel Medina e Filipe Toledo espantaram a zebra e venceram suas baterias na etapa de Trestles do Circuito Mundial de Surf, que está sendo disputada na praia da Califórnia, nos Estados Unidos. Além deles, outros dois brasileiros avançaram (Wiggolly Dantas e Miguel Pupo) e se juntaram a Adriano de Souza e Italo Ferreira na terceira fase. Entre os surfistas nacionais, apenas Tomas Hermes e Jadson André já estão eliminados.

Medina mais uma vez fez bonito e conquistou a segunda maior nota do dia, com 17,50 pontos, e não deu chances para Tomas Hermes. "Foi uma boa bateria, me senti bem e as ondas aqui são divertidas. Espero conseguir ondas ainda melhores nos próximos dias", afirmou o atleta, que mais uma vez reconheceu o carinho da torcida. "Há alguns brasileiros aqui e é muito bom receber esse apoio. Minha família também está aqui, então só quero fazer meu melhor. Espero que as ondas continuem desse tamanho e eu consiga dar um grande show", disse.

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Já Filipe Toledo se manteve na briga pelo título mundial ao superar o norte-americano Ian Crane por uma pequena diferença, 16,50 a 16,43 pontos. "Eu estava um pouco nervoso no começo da bateria e cometi alguns erros. Não comecei muito bem, tirei um 7,67, e ele tirou um 9,00. Depois tirei um 8,00 e achei que poderia ter sido um pouco maior, pois fiz duas manobras potentes. Mas no fim consegui virar na última onda, esse é o estilo brasileiro", brincou.

Atual campeão mundial, o brasileiro Gabriel Medina estreou com vitória na etapa do Rio do Circuito Mundial de Surfe. O resultado foi comemorado por centenas de torcedores, que acompanham as disputas na manhã desta terça-feira, nas areias da praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio.

Antes de Medina, o experiente Kelly Slater venceu sua bateria com tranquilidade.Ele somou 19,27 contra 12,06 do australiano Adrian Buchan e 11,76 do neozelandês Ricardo Christie. Os brasileiros Wiggolly Dandas e Ítalo Ferreira também venceram suas baterias.

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Medina conquistou 12,33 pontos na sua bateria e superou com folga o havaiano Freddy Pattachia, com 7,77 e o também brasileiro Alejo Muniz, 4,90. Assim, avançou direto à terceira fase. Seus adversários terão de passar pela repescagem. "É sempre bom estrear com vitória, dá mais confiança. Agora é esperar pela próxima bateria", comemorou Medina.

Em uma bateria com poucas ondas fortes, Medina emplacou dois tubos no início, obtendo 5,33, no primeiro, e 7,0, no segundo. Freddy que havia obtido um 1,77 com uma onda fraca ainda tentou fazer frente ao brasileiro ao pegar um bom tubo que lhe rendeu mais 6,0 pontos. Mas ficou em 7,77. Assim, não fez frente à Medina, assim como Alejo Muniz.

Apesar de todos problemas que já enfrentou, ao ficar sem suas pranchas e sofrer uma contusão logo no primeiro dia de competição, Adriano de Souza é o único brasileiro ainda vivo na disputa da etapa do Rio do circuito mundial de surfe. Neste domingo (11), cinco surfistas do Brasil foram eliminados, mas Mineirinho, como ele é mais conhecido, conseguiu se manter na luta pelo título.

Até então líder do ranking mundial da divisão de elite do surfe, Gabriel Medina perdeu para o sul-africano Travis Logie na terceira rodada da etapa, que abriu o dia neste domingo na Barra da Tijuca. Com a derrota, o brasileiro já perdeu a primeira colocação na temporada, sendo ultrapassado pelos australianos Joel Parkinson e Taj Burrow, que seguem vivos na disputa no Rio.

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Assim como Gabriel Medina, os brasileiros David do Carmo (diante do norte-americano Kelly Slater), Filipe Toledo (diante do australiano Bede Durbidge), Jadson André (diante do sul-africano Jordy Smith) e Alejo Muniz (diante do australiano Josh Kerr) também foram eliminados na terceira rodada. O competidor local a vencer neste domingo, portanto, foi Mineirinho. Mesmo sendo obrigado a competir com pranchas novas - as suas ficaram retidas pela Receita Federal na alfândega do Aeroporto do Galeão - e tendo superado uma leve contusão nos últimos dias, ele vai avançando na etapa do Rio.

Neste domingo, Mineirinho começou o dia com vitória sobre o espanhol Aritz Aranburu. Depois, perdeu para o norte-americano Nat Young, sendo mandado para a repescagem, quando vai enfrentar, provavelmente nesta segunda-feira, o maior surfista da história, o também norte-americano Kelly Slater.

Se conseguir passar por Slater, ele vai para as quartas de final, contra o norte-americano Nat Young, que já está previamente classificado, assim como o australiano Bede Durbidge, sul-africano Jordy Smith e o australiano Taj Burrow. Assim, Mineirinho segue em busca do seu segundo título na etapa brasileira, após a vitória em 2011 - também foi vice-campeão no ano passado.

Dono de 11 títulos mundiais, Kelly Slater, deslizou nas ondas do Pepê, na Barra da Tijuca, e conseguiu pegar quatro ondas tubulares e somou duas altas notas 9,97 e 9,70 – terminou a bateria com o maior somatório de pontos no Circuito Mundial de Surfe 19,67.  

Brasileiros também voaram baixo

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Antes do maior campeão do surf entrar nas águas, da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, os brasileiros Adriano de Souza e Gabriel Medina também haviam garantido a classificação para a próxima fase. Mineirinho derrotou o compatriota Miguel Pupo, enquanto Medina levantou a torcida ao vencer o sul-africano Travis Logie.

Próxima rodada 

Nesta rodada não terá eliminação. O brasileiro Mineirinho vai enfrentar o australiano Taj Burrow e o americano Nat Young na primeira bateria. Na segunda bateria, Medina enfrenta o australiano Adrian Buchan, além de Kelly Slater.

Terceira fase:

1. Taj Burrow (AUS) 12,10 x 6,50 Kolohe Andino (EUA)

2. Nat Young (EUA) 13,13 x 10,17 Jeremy Flores (FRA)

3. Adriano de Souza (BRA) 12,00 x 7,14 Miguel Pupo (BRA)

4. Gabriel Medina (BRA) 16,40 x 11,77 Travis Logie (AFS)

5. Adrian Buchan (AUS) 12,94 x 6,83 CJ Hobgood (EUA)

6. Kelly Slater (EUA) 19, 67 x 10,07 Patrick Gudauskas (EUA)

7. Glenn Hall (IRL) 12,33 x 10,83 Joel Parkinson (AUS)

8. Michel Bourez (TAH) 12,43 x 11,17 Bede Durbidge (AUS)

9. Julian Wilson (AUS) x Sebastian Zietz (HAV)

10. Josh Kerr (AUS) x Filipe Toledo (BRA)

11. Jordy Smith (AFS) x Kai Otton (AUS)

12. Mick Fanning (AUS) x Brett Simpson (EUA)

Quarta fase

1. Taj Burrow (AUS) x Nat Young (EUA) x Adriano de Souza (BRA)

2. Gabriel Medina (BRA) x Adrian Buchan (AUS) x Kelly Slater (EUA)

3. Glenn Hall (IRL) x Michel Bourez (TAH) x  Sebastian Zietz (HAV)

4. Filipe Toledo (BRA) x Jordy Smith (AFS) x Mick Fanning (AUS)

O surfista brasileiro Jadson André fraturou o joelho esquerdo durante o aquecimento para a segunda fase do Rio Pro e não vai mais participar da quarta etapa do Circuito Mundial de Surfe, nas Ilhas Fiji que começa dia 3 de junho. Ele será substituído por Willians Cardoso, o Panda. O havaiano Dusty Payne também está fora, e a vaga dele irá para o compatriota Fredrick Patacchia.

Jadson se machucou depois de tentar uma batida na junção em uma onda do Postinho, na Barra da Tijuca, onde iria disputaria a segunda fase da competição nacional. Ele saiu da água chorando e foi carregado de maca para o palanque. Mas ainda voltou para competir e acabou sendo eliminado pelo americano Brett Simpson.

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“Estou fora do evento de Fiji por causa da lesão do joelho. Deus sabe o que faz, estou me recuperando rápido e logo mais estarei de volta”, escreveu Jadson em seu perfil em uma rede social.

 

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