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Olhos atentos pra não perder nenhum detalhe. Mais uma vez, o público lotou o Cinema São Luiz, no centro do Recife, para prestigiar as produções cinematográficas apresentadas na quarta noite da 23ª edição do Cine PE, que ocorreu na última quinta-feira (01).

Foram exibidos o suspense “Guará”, de Fabrício Cordeiro e Luciano Evangelista; “Casa Cheia”, de Carlos Nigro; “Vinnilis Frutiferis”; a animação “Só Sei Que Foi Assim”, de Giovanna Muzel; o longa-metragem carioca “Um e Oitenta e Seis Avós”, do diretor estreante Felipe Leibold; e o curta-metragem pernambucano “Coleção”, de André Pinto e Henrique Spencer; 

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Na noite desta sexta-feira (02) tem mais atração com a exibição do curtas “Epigramas”, “S/N (Sem Número)”, “Tommy Brilho”, “Vivi Lobo e o Quarto Mágico”, “À Margem do Universo”, “3x Melhor”, “Lembra” e “O Mistério da Carne”, além do documentário em longa-metragem “Espero Tua (re)volta”, de Eliza Capai.

Confira a matéria completa no vídeo.

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Serviço 

Festival Cine PE 

até domingo (04), a partir das 19h30

Cinema São Luiz - Rua da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife

Entrada gratuita

A noite de ontem (29) foi marcada pela cerimônia de abertura da 23ª edição do CinePE, festival de audiovisual, que junta peças de todo o Brasil em uma mostra competitiva, além de ter ações para o público conhecer um pouco mais sobre a arte. Uma das grandes homenageadas da noite foi a jornalista Graça Araújo, falecida em setembro de 2018 e que por 22 anos ininterruptos apresentou o evento. 

O público pode acompanhar um vídeo homenagem feito para a antiga apresentadora e a exposição de um holograma, idealizado pelo Studio Malungo, e que mostrou Graça passando a apresentação para Nínive Caldas, atriz pernambucano que ficará a frente do Festival.

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A noite ainda contou com a apresentação de duas peças, o curta “Parto Sim”, de Kátia Mesel e o longa “Frei Damião o Santo do Nordeste”, de Deby Brennand.

Confira todos os detalhes no vídeo: 

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Estudantes da rede pública de ensino municipal e estadual participaram nesta quinta-feira (30) da 19ª edição da Mostra Infantil de Cinema, desenvolvida pelo CinePE. O evento terá dois dias de duração e tem como objetivo incentivar e ensinar, através do trabalho audiovisual. 

Neste primeiro momento, os estudantes puderam conferir a obra ‘Meus 15 Anos’, de Caroline Fioratti. 

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A Mostra Infantil acontece fora do período oficial do festival, cuja 23ª edição será entre 29 de julho e 4 de agosto, também no Cinema São Luiz, local das sessões para as crianças e adolescentes.

Confira os detalhes no vídeo a seguir: 

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Na edição desta semana, o EstreiaJá traz todas os detalhes sobre a vigésima segunda edição do CinePE. Quem participa do programa é a diretora do festival Sandra Bertini, que fala sobre os desafios de encabeçar um dos maiores eventos de cinema do país e também conta novidades e revela segredos da edição que começa no próximo dia 28.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado todas as quintas no LeiaJá Online. Confira o programa completo dando play no vídeo abaixo.

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O Cine PE em parceria com o Portomídia abre inscrições, a partir desta segunda-feira (14), para o Workshop de Ilustração Digital Aplicada ao Ambiente Cinematográfico. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição até o dia 24 de maio.

A atividade será desenvolvida pelo professor Erick Frantto. O conteúdo programático inclui os assuntos de introdução (aplicabilidade da ilustração ao Cinema), desenho básico (esboço e traço), transferência (desenho direto na tela) e aplicações de pintura digital e vetorial.

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As aulas acontecem entre os dias 2 e 3 de junho, das 14h às 18h, no Hotel Nobile Suites Executive, localizado na Avenida Boa Viagem, 344 – Pina, Recife.

O resultado será divulgado no dia 25 de maio, nas fanpages do Portomídia e Cine PE. Os selecionados devem para as aulas um notebook com os programas Adobe Illustrator e Photoshop instalados.

 

A iniciativa faz parte da  XXII Cine PE Festival Audiovisual que acontece entre 29 de maio a 04 de junho, no Cinema São Luiz.

Durante a quarta noite do 21º CINE PE, na última sexta (30), a diretora Day Rodrigues afirmou ter sofrido preconceito no festival. Na apresentação de seu documentário em curta-metragem "Mulheres Negra: Projetos de Mundo", bastante aplaudido pelo público do Cinema São Luiz, Day se disse surpresa por não ter seu nome como um dos realizadores do filme e alegou que o fato foi motivado por machismo e racismo.

Em entrevista coletiva, realizada na manhã de sábado (1º), a diretora do festival Sandra Bertini explicou os fatos que levaram ao ocorrido. “As inscrições do festival são feitas online. Na inscrição do filme, o único nome que consta como diretor é o de Lucas Ogasawara. Lucas assina como diretor e como roteirista, e a Day Rodrigues assina como produtora e como diretora de arte.”

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Segundo Sandra, em outro momento, foi solicitada uma ficha técnica definitiva a todos os inscritos, e foi então que houve inclusão de Day Rodrigues também como diretora. Todos os dados foram utilizados para compor o catálogo oficial do festival. Mas o folder da programação foi feito com base na ficha de inscrição online.

“A peça mais importante do festival é realmente o catálogo, onde está todo o conteúdo do evento. Te peço desculpas, em meu nome e em nome de toda a minha equipe, mas gostaria de dizer que não foi um erro aleatório ou irresponsável, e sim fundamentado na própria ficha de inscrição do filme”, concluiu Sandra Bertini.

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Polêmico assim como seu protagonista, o documentário “O Jardim das Aflições”, sobre o filósofo Olavo de Carvalho, foi exibido nesta quarta-feira (28) durante a programação do 21º CinePE. O EstreiaJá acompanhou a projeção do filme no Cinema São Luiz e conversou com o diretor Josias Teófilo. Além disso o programa também bateu um papo com Sandra Bertini, organizadora do festival.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista e crítico de cinema Rodrigo Rigaud e é publicado semanalmente no LeiaJa.com.

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Confira o programa completo no vídeo abaixo.

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Sabe aquele seu amigo que sonha em, um dia, ser ator, fazer sucesso em um folhetim televisivo, no teatro e também nos cinemas. Renato Goés era exatamente assim há mais de 10 anos. Todavia, o rubro-negro fanático decidiu suar a camisa para fazer do mero sonho uma realidade. A estreia nas telinhas ocorreu em 2007, na novela “Pé na Jaca”. Até que, em 2016, após uma longa estrada e vários outros trabalhos, ganhou os lares do Brasil com uma atuação potente na pele do personagem “Santo”, da novela global “Velho Chico”.

O Na Social desta semana conversa com o ator Renato Goés e busca saber dele qual o melhor caminho para quem compartilha do sonho da teledramaturgia, mas não sabe como chegar lá. O programa também descobre segredos da rotina do global e as saudades que carrega quando está longe da família e dos amigos.

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Confira a entrevista completa assistindo ao vídeo abaixo. O Na Social é publicado todas as sextas no Portal LeiaJá.

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A produtora Mont Serrat Filmes surgiu com o objetivo de fomentar a produção cinematográfica interiorana, através de trabalhos de responsabilidade social e inclusão cultural no Brasil, e em especial, na região do Nordeste. “Eu queria produzir filmes, a proposta não era chegar e mostrar o filme. Era chegar e discutir uma possibilidade de fazer o filme com as pessoas da região e depois curtir o filme que foi feito. Assim nasceu o Cinema no Interior”, conta o diretor e idealizador, Marcos Carvalho. Ele completamenta falando que o principal braço da produtora, veio com o objetivo de "pesquisar, registrar e difundir as riquezas culturais, históricas e ambientais interioranas, tendo a própria população local como principais pesquisadores, produtores, protagonistas e platéia inicial".

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A primeira fase do Cinema no Interior foi em meados de 2001 - 2002, quando o diretor realizou expedições do Oiapoque ao Arroio Chuí. “Eu queria ter uma visão macro do Brasil”, diz Marcos. Daí, ele partiu para a segunda etapa, com foco no Nordeste, tendo sido realizada em Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão e Pernambuco, este último conta com três edições. Ambicioso, o projeto cresceu já tomou forma em expedições internaionais: Santa Elena de Uairen - Venezuela, cidades vizinhas Lethem e Bonfim, localizadas respectivamente na Guiana e no estado de Roraima e há projetos para leva-lo para África.

Em 2011, Marcos teve a oportunidade de realizar um sonho: a produção de um filme sobre o cantor e compositor maranhense João do Vale. O filme O nascimento do Poeta foi filmado em Lago da Onça, povoado quilombola onde nasceu João do Vale. O curta teve a co-direção do filho do compositor, Riva do Vale, e participou de mostras nacionais, dentre elas a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.

"Estamos em uma fase muito boa, ganhando prêmios em mostras nacionais e sendo convidados para festivas internacionais", comenta Marcos Carvalho. Ainda este ano, será realizada a Mostra Cinema no Interior, em Serra Talhada, nos dias 31 de maio e 1°de junho. Esta é a culminância do projeto que foi selecionado no VI Edital de Fomento ao Audiovisual do Funcultura. Durante o evento, haverá uma oficina de crítica de cinema com André Dib, para as pessoas que participaram das etapas e irão sentar na mesa de jurados. Na ocasião, acontecerá a reabertura simbólica do Cine Arte de Serra Talhada. Serão expostos filmes produzidos durante a terceira etapa do Cinema no Interior em Permabuco, e a etapa Expedição América - Venezuelal. São eles: Bicho de 7 letras (Serra Talhada), Esperança (Cabrobó), Infinito de Nós Dois (Triunfo), Paraíso Selvagem (Buíque) e Manchik (Santa Elena de Uairen, Venezuela). Estarão expostos, também, painés com fotografias das edições anteriores.

O filme Entre, Lua, a Casa é Sua! recebeu prêmios em festivais de cinema pelo país, dentre eles o Cine PE 2013, no qual ganhou como melhor filme, na categoria Mostra Pernambuco. O filme foi uma homenagem a Luís Gonzaga, e conta a chegada de Gonzagão no céu, sendo levado por personagens de suas canções. Dirigido por Marcos Carvalho e Edinéia Campos, o filme recebeu o convite para participar do Festival Internacional de Contis, na França em junho, 2014. Ainda em 2014, acontece o 8° Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, em São Paulo, entre os dias 27 e 30 de março, conhecido por reunir os filmes mais premiados do ano anterior. No caso do filme Entre, Lua, a Casa é Sua, foi devido à premiação de melhor curta nacional e melhor direção do Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís, Maranhão, em 2013.

Sobre os projetos futuros, Marcos conta que se inscreveu em um edital baiano, para prosseguir com o Projeto Cinema no Interior, desta vez, a etapa Bahia. Há ainda a produção de mais um filme reverenciando o Rei do Baião, Légua Tirana, "desta vez a proposta é retratar a infância dele", explica o diretor. Fora do Brasil, ele pretende levar à frente o projeto Expedição África.

O Cine PE tem história digna, construída sobre escolhas legítimas. É bobagem seus opositores radicalizarem discursos, negando quaisquer êxitos dos organizadores. Mas reconhecer a legitimidade não implica fechar as portas ao debate. Festival chegou sim numa encruzilhada. Momento, plateia e realizadores possuem demandas que, se não atendidas, hão de legar papel histórico menor para o evento, ainda que sua trajetória permaneça relevante.

Não se trata de substituir modelo que prioriza números e clima festivo – até porque ninguém aposta duas jujubas que seus criadores estejam dispostos a tanto. Questão é outra: sejam quais forem suas metas comerciais e de entretenimento, a fase do cinema brasileiro (e mais especificamente do pernambucano) sugere que o Cine PE consiga respirar ares mais democráticos, críticos e inovadores, além de bem menos ostensivos no que se refere aos custos.

Bancado por R$ 2,5 milhões (via lei de incentivo, ou seja, por renúncia fiscal), o Cine PE segue curva crescente de valores, navegando em maré contrária a dos tantos festivais que têm provado ser possível fazer muito mais com bem menos. Não que seja imoral empregar recursos públicos em empreendimentos com nítido viés comercial. Acontece que, se não forem além da busca de números, de lotações que reverberem na mídia, sua natureza estará muito mais adequada à lógica do mercado livre, da iniciativa privada, em vez da acolhida generosa que o Estado proporciona.

Há pouco, assistimos à polêmica entre Kleber Mendonça Filho, diretor do premiado O som ao redor, e Carlos Eduardo Rodrigues, o Cadu (que, depois, e não por coincidência, foi demitido das Organizações Globo). O cineasta pernambucano afirmou que até o seu vizinho conseguiria produzir filme e ter 200 mil espectadores nos cinemas, desde que apoiado pela Globo. Em resposta, Cadu o desafiou a fazer sucesso comercial com a ajuda da mesma empresa; caso contrário, estaria provado que, como diretor, Kleber é na verdade "um bom crítico".

Dali, assomaram discussões apaixonadas, repercussões virais na web, sempre baseadas nessa redutora dicotomia que coloca em fronts opostos os realizadores movidos pelas bilheterias e os cineastas independentes que não se rendem às exigências do mercado. Apesar da foiçada ingênua, incapaz de trabalhar a complexidade do tema, é inegável que mundo da sétima arte vive órbitas propícias à reflexão e à renovação.

Eventos de cinema não precisam vestir uma das camisas desse fla x flu, podem tentar conciliar demandas, cumprir veredas alternativas. Se, no entanto, quiserem jogar nessa lógica extremada, que assumam os riscos! Bronca é que as declarações dos organizadores do Cine PE não sugerem qualquer dos cenários, parecem falas de produtores marcianos, recém-pousados, repetindo lugares-comuns tirados de recortes de jornais antigos. A resposta costumeira de Alfredo Bertini, criador do evento, por exemplo, deixa claro sua anacrônica e enviesada opinião-recibo:

– Festival de cinema é isso. Em qualquer processo seletivo, sempre fica alguém satisfeito e outro insatisfeito.

Erra feio. Poço não é tão raso. Não compreende que os questionamentos podem até ser próximos dos testemunhados ao longo das dezesseis edições anteriores do Cine PE, mas se mostram diferenciados pela natural inclusão de outras nuanças tecnológicas, estéticas e políticas. Melhor: Alfredo não ignora que os cenários são díspares, mas acredita que sua lógica particular segue valendo nestes novos tempos – e finda tacando uma bola fora, das mais constrangedoras!

Cine PE chegou até aqui rodeado de repetidos elogios e queixas: de ser o “Maracanã dos festivais”, com teatro quase sempre lotado (se bem que as últimas edições apresentação público bastante irregular); de selecionar mal os filmes de sua mostra competitiva e ter parâmetros equivocados de categorização e premiação; de criar um ambiente positivo de oficinas, de diálogos fora das sessões, mas de pecar repetidamente na organização do evento e na qualidade da projeção dos filmes – das coisas mais irritantes para a plateia, e revoltantes para os realizadores.

Porém, consta nas atas que, depois de cantar quase duas dezenas de vezes, esse galo rouco morreu. Em seu lugar, existem diversos outros, de fôlego renovado, de diferentes penas e horários, ratificando que cinema pode ser mais, pode ir além.  Que ele não se deve tolamente apartado ou violentamente algemado às regras mercadológicas; que as conquistas amealhadas por teóricos e realizadores não servem como pedra normativa, embora apontem caminhos e enriqueçam a jornada; que o público protesta conforto, esmero técnico e todos os outros itens desta caixa chamada RESPEITO – comprada com ingresso caro ou com dinheiro de impostos.

Respeito que também merecem os realizadores. Entre as principais queixas destes, está a inexistência de premiação em dinheiro para os vencedores, além da não remuneração pela exibição dos filmes. Em evento com este aporte de recursos, causa estranheza realmente que nada seja repassado aos cineastas. Daí muitas produções se negarem a participar do evento. Se pensarmos que a média de público de filmes independentes no Brasil fica entre 20 e 50 mil espectadores, com alguns poucos milhares ou centenas em cada capital, a veiculação gratuita dos mesmos mata a praça, zera a possibilidade de alguma bilheteria naquela cidade. Dureza!

Quem sabe o Cine PE não está só comemorando final da adolescência? Enfiando os pés na jaca neste 2013, para na edição que vem festejar sua maioridade? Chegar aos 18 anos cônscio de que nem tudo na vida é ter dinheiro (dos outros) para gastar, festas para organizar e popularidade para exibir.

A família (que lhe quer muito bem) agradece.   

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O Cine PE Festival do Audiovisual entregou nesta quarta (2) os prêmios da sua 16 edição. O filme À Beira do Caminho, dirigido por Breno Silveira, foi o grande vencedor do Festival, levando ao mesmo tempo os prêmios do júri Popular, Gilberto Freyre (concedido ao filme que melhor represente a diversidade e a identidade nacionais) e o de melhor longa metragem do Cine PE.

O longa ainda faturou os prêmios de Melhor Ator para João Miguel e Melhor Ator Coadjvante para o pequeno Vinícius Nascimento, que quando filmou tinha apenas onze anos. O diretor Breno Silveira, emocionado, chamou suas filhas ao palco na hora de receber o prêmio mais importante do Cine PE.

Outros destaques entre os longas metragens foram Boca, que premiou Flávio Frederico como melhor diretor, a pernambucna Hermila Guedes como Melhor Atriz e ainda Bid pela melhor trilha sonora; e Paraisos Artificiais, que levou prêmios ténicos como edição de som, montagem e fotografia, além de Melhor Atriz com Divana Brandão.

O longa pernambucano Estradeiros também Foi premiado, levando o Calunga por ter sido escolhido como melhor filme para o juri espelcializado. Jorge Mautner - o filho do holocausto mereceu uma menção honrosa.

A premiação começou pela honraria entregue pela ABD-PE/APECI (Associação Brasileira de Documentaristas-Seção Pernambuco/Associação Pernambucana de Cineastas). A Comissão escolheu como melhor curta o filme  Na sua companhia, dirigido por Marcelo Batista Caetano. As associações fizeram também uma menção honrosa ao curta L, de Thais Fujinaga.

Em seguida, a Federação Pernambucana de Cineclubes entregou o Prêmio de Melhor Filme para Reflexão, nas categorias curta e longa metragem. Os escolhidos foram Qual queijo você quer? e o longa Na quadrada das Águas Perdidas, que retrata a luta de um sertanejo em meio à aridez do Sertão.

A terceira honraria entregue foi o prêmio Aquisição, concedido pelo Canal Brasil, que escolheu Di Melo- O Imorrível, documentário sobre o músico recentemente redescoberto. O prêmio inclui R$ 15 mil e a exibição do curta na programação do canal.

O Calunga, prêmio oficial do Cine PE, começou pelos curtas metragens. Os destaques ficaram por conta de L, que recebeu quatro prêmios, incluindo o de melhor direção para Thais Fujinaga; Até a Vista, que levou três prêmios - melhor roteiro para Jorge Furtado entre eles; e Depois da Queda, que recebeu o prêmio do júri popular.

Momentos
Quando Alan Oliveira e Rubens Pássaro subiram para receber o prêmio Aquisição por Di Melo - o Imorrível, foram acompanhados de outros cineastas, que protestaram contra o projeto "Novo Recife", que pretende construir torres residenciais no Cais José Estelita e vem gerando críticas e mobilizações populares contra sua realização.

Pedro Severien, diretor de Canção para minha irmã, ao representar Sandra Possani, que recebeu uma menção honrosa da Mostra PE pela sua atuação no curta, citou os problemas de projeção ocorridos durante o Cine PE e dedicou seu prêmio aos que tiveram a exibição dos seus filmes prejudicada.

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