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O Departamento de Energia dos Estados Unidos apresentou nesta quarta-feira (12) uma proposta de alteração na lei que determina a pressão da água nos chuveiros norte-americanos, dias após o presidente Donald Trump reclamar publicamente sobre o fato de não conseguir ter os cabelos "perfeitos".

Instituída em 1992, a legislação proíbe que os equipamentos liberem mais de 9,5 litros de água por minuto. A medida foi instituída para preservar recursos naturais e, segundo associações, também ajudou a diminuir o valor da conta de água dos norte-americanos.

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No entanto, há cerca de um mês, Trump fez críticas públicas à lei por conta de "problemas" para deixar seu cabelo como ele gostaria.

"Então, lavar a cabeça - você toma um banho, a água não sai. Você quer lavar as suas mãos, a água não sai. O que você faz então? Você fica lá por mais tempo ou você toma um banho mais longo? Porque meu cabelo, eu não sei vocês, mas ele precisa estar perfeito. Perfeito", disse durante uma coletiva.

Em entrevista à "CNN", a porta-voz do Departamento, Shaylun Hynes, afirmou que a medida foi anunciada por conta da promessa de Trump de "reduzir regulamentações federais" em assuntos de consumo dos norte-americanos.

No entanto, diversas entidades nacionais criticaram a medida dizendo que não há a "menor necessidade" de alterar essa regra.

O grupo de conservação Appliance Standards Awareness Project emitiu uma nota, repercutida por diversos sites norte-americanos, falando que o projeto apresentado por Washington é "bobo" e que "se o presidente precisar de ajuda para encontrar um bom chuveiro", o grupo pode "indicar alguns sites de consumidores que ajudarão ele a identificar um bom chuveiro com boa densidade de fluxo".

Da Ansa

A Prefeitura do Recife anunciou, na manhã desta segunda-feira (23), ações que prometem estruturar a problemática dos chuveirões da orla da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Na coletiva de imprensa, a gestão municipal em parceria com o governo estadual anunciou que serão implatados em até oito meses 110 chuveiros automáticos em Boa Viagem, Em Olinda serão 40. O serviço não será gratuito e de acordo com o Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) está orçado em R$ 2,3 milhões.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da capital pernambucana, de fevereiro até maio de 2016, foram realizadas 207 coletas de amostras de águas dos chuveirões, das barracas na areia da praia e nos quiosques. Dessas, 47 amostras apresentaram a presença da bactéria Escherichia coli e de coliformes fecais. Para os novos chuveiros, a água será garantida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e não haverá prejuízos ao abastaecimentos de outras áreas da cidade.

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Os quiosques ou barracas que foram detectados pela Vigilância Ambiental utilizando a água dos poços infectados com bactérias  serão notificados, interditados e proibidos de vender alimentos ou continuar disponibilizando os chuveirões para os banhistas. O objetivo da fiscalização é evitar riscos à saúde pública. A ação da gestão municipal atende às determinações da justiça, referente a necessidade de adoção de medidas adequadas para evitar o consumo humano de água contamida.

Em 2014, uma pesquisa do Departamento de Engenharia Química da UFPE apontou a presença de coliformes fecais (E.Coli) e substâncias associadas à urina em mangueiras e chuveiros instalados ao longo de 3,4 km de orla na Zona Sul. Em uma das amostras analisadas, a presença de E.Coli chegou a ultrapassar duas mil vezes o permitido por lei, de acordo com a assessoria de comunicação da universidade.

De acordo com a Vigilância Ambiental da cidade do Recife, os trabalhdores podem utilizar formas alternativas para captação de água. Para Jurandir Almeira, representante do órgão, o barraqueiro pode fazer a higienização do poço que utiliza ou utilizar um meio alternativo com água mineral. Caso insistam no uso da água não tratada, o comerciante poderá perder a licença de trabalhar na orla da praia. 

A prefeitura de Santos vai desligar 75% dos chuveirinhos que ficam na orla das praias da cidade, a partir de março. O objetivo é economizar água e evitar o desperdício observado fora da temporada, quando a procura pelos equipamentos diminui, uma vez que o número de turistas e mesmo de moradores que vão às praias é menor.

Serão fechados os registros de três das quatro duchas que compõem cada chuveirinho. Nos locais onde não houver lava-pés, a administração municipal pretende manter duas duchas ligadas. Por enquanto, existem 27 lava-pés, mas até o fim do mês que vem mais 20 serão instalados.

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A própria população é contra o desperdício, denunciando o mau uso dos equipamentos por moradores de rua, que costumam tomar banho nos chuveiros, lavar cães e até roupas nesses locais. Desde o início do verão, a prefeitura vinha fazendo campanha, em ação conjunta com a Sabesp, para que os banhistas evitassem o desperdício de água dos chuveirinhos e do líquido, de modo geral.

A situação, de acordo com a concessionária de água e esgoto, encontra-se sob controle na região da Baixada Santista, uma vez que a empresa capta água bruta de rios provenientes da Serra do Mar, encaminhando o líquido diretamente para os sistemas produtores na região. Das estações de tratamento, a água segue pelas tubulações até um reservatório de tratamento e, dali, avança pelas redes de distribuição até as residências. A Sabesp afirma que o abastecimento em Santos é beneficiado pela disponibilidade hídrica da região. Mas, no fim do ano, quando a área chegou a receber cerca de 5 milhões de visitantes, a empresa distribuiu folhetos sobre economia de água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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