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Na função do IGTV, no Instagram, Ludmilla contou uma novidade aos fãs. A cantora anunciou na rede social a criação de uma célula religiosa. De acordo com a artista, a prática com orações e músicas cristãs é uma forma de estar mais próxima de Deus. "Essa célula tem um propósito muito importante no meu coração, algo que faço como forma de agradecer ao Senhor por cuidar tanto de mim", disse.

"Sempre acreditei em Deus, mas nunca tinha vivido uma experiência real com Ele, até o dia em que me vi travada em uma cama com a crise da coluna, ali foi quando Deus se apresentou a mim e mudou meu quadro. Desde então quis buscar conhecer mais sobre esse amor tão lindo", contou ela.

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Na publicação, a funkeira explicou que a reunião no início era apenas com pessoas mais próximas: "Comecei a reunir toda minha família, meus amigos e a cada célula via como todos eram envolvidos por esse amor que move montanhas só pra nos encontrar e abraçar". Ludmilla garantiu que em novembro a 'Big Célula' será mais uma vez realizada.

Confira:

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Motor, pneu no asfalto, freio, buzina, passos, correria, vozerio, grito, música, telefone, máquinas. É praticamente impossível se desvencilhar do ruído no dia a dia. A data 7 de maio, que é conhecida como o Dia do Silêncio, é celebrada justamente para despertar nas pessoas o cuidado com a poluição sonora, capaz de trazer uma série de males.

Já se sabe que a poluição sonora causa danos como problemas auditivos, dor de cabeça, insônia, agitação, depressão. Em ambientes com som muito alto, as pessoas podem sofrer mau humor, tensão, stress e angústia. Uma cartilha distribuída pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em 2012 destacava: “A poluição sonora nos coloca sob prolongado estresse. Isto desencadeia sérios danos à saúde, como arteriosclerose, problemas de coração e neurológicos, doenças infecciosas, aumento do colesterol, problemas psicológicos e psiquiátricos, insônia, envelhecimento precoce, entre outros. O estresse crônico provoca a liberação excessiva de substâncias altamente nocivas à saúde, como por exemplo, a do hormônio cortisol. A perda ou diminuição da audição é apenas um dos males, como se percebe”

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Então sabe-se o que o ruído causa e o que o silêncio, consequentemente, não. Mas a ciência tem notado que a ausência de barulho tem muito mais protagonismo do que se imagina.

Segundo um artigo da revista científica Nautilus, o silêncio começou a aparecer em pesquisas como um controle ou linha de base quando os cientistas pretendiam comparar os efeitos dos ruídos ou de música. O estudo do silêncio acabava ocorrendo por ‘acidente’. Um desses casos é o do físico Luciano Bernardi, que em 2006 publicou, com outros cientistas, o estudo “Mudanças cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias induzidas por tipos diferentes de músicas em músicos e não-músicos: a importância do silêncio”.

A pesquisa de Bernardi constatou que os impactos da música podiam ser sentidos diretamente na corrente sanguínea, através de mudanças na pressão sanguínea, presença de dióxido de carbono e circulação no cérebro. Durante quase todo tipo de música havia mudança psicológica compatível com uma condição de excitação.

Os cientistas, entretanto, se surpreenderam com o resultado do silêncio entre músicas nos estudados - sendo que tal momento era considerado irrelevante para a proposta inicial, segundo reportagem da Nautilus. Pausas silenciosas de dois minutos se mostraram mais relaxantes que músicas que são consideradas relaxantes ou pausas longas realizadas antes do início do experimento. “Em conclusão, o presente estudo indica que a seleção apropriada de música, alternando ritmos e pausas mais rápidos e mais lentos, pode ser usada para induzir o relaxamento e reduzir a atividade simpática e, portanto, pode ser potencialmente útil no tratamento de doenças cardiovasculares”, aponta trecho do estudo. A pesquisa de Bernardi foi a que recebeu o maior número de downloads em 2006 na revista Heart.

Michael Wehr, da Universidade de Oregon, realizou um experimento em 2010 para conhecer o processamento sensorial no cérebro de ratos durante breves explosões de som. O começo de um som desperta uma rede de neurônios no córtex auditivo. Wehr constatou que há uma rede separada no córtex auditivo que também dispara quando o silêncio começa. "Quando um som para repentinamente, isto é um evento tão certo quanto quando um som para", ele explicou à Nautilus. Para o cérebro, então, a falta de ruído não é apenas um vazio.

O que ocorre quando o silêncio permanece foi objeto de estudo da bióloga Imke Kirst. Ela expôs grupos de ratos a música, sons de ratos filhotes, ruídos e silêncio. A pesquisadora imaginava que os bebês ratos fossem desenvolver novas células do cérebro e que o silêncio não produziria tal efeito.

Ela acabou constatando que duas horas de silêncio por dia desenvolviam células no hipocampo, região do cérebro relacionada com a formação de memória e aprendizado. Kirst acredita que a total ausência de som possa ser tão alarmante que desperte um alto nível de sensitividade nos ratos.

O crescimento de novas células não significa automaticamente algo benéfico, mas, no caso estudado, as novas células pareciam estar funcionando como neurônios, integrados dentro do sistema. O experimento é de 2013 e ainda é considerado preliminar, porém, condições como demência e depressão estão associadas a queda dos níveis de neurogênese do hipocampo. Kirst acredita na possibilidade futura de neurologistas encontrarem um uso terapêutico para o silêncio.

Meditação - A Universidade da Califórnia também identificou os benefícios da meditação. O processo de meditação ao longo dos anos é capaz de fortalecer as conexões entre as células do cérebro. A professora assistente Eileen Luders, do laboratório de neurologia, descobriu que meditadores de longa data conseguem processar informações de modo mais rápido. Ao todo, 100 pessoas foram avaliadas, sendo metade delas praticantes de diversos tipos de meditação (Samatha, Vipassana, Zen e outros). O grupo com os melhores resultados praticava meditação há cerca de 20 anos.

Os pesquisadores observaram ao vivo o nascimento de um câncer num animal, desde a primeira célula afetada, e continuaram durante sua propagação, uma novidade que pode ajudar a compreender melhor o melanoma, um câncer de pele agressivo.

O estudo, publicado na quinta-feira pela revista Science, pode abrir caminho para novos tratamentos que visam o tumor antes que ele comece a se desenvolver.

"O grande mistério é o fato de por que as células do organismo já têm mutações observadas no câncer, mas não se comportam como tal", explica Charles Kaufman, pesquisador do laboratório Zon no Hospital Infantil de Boston, principal autor do estudo.

"Descobrimos que o câncer é acionado na ativação de um agente cancerígeno ou na perda de um gene supressor de tumor, o que pode ocorrer quando uma única célula retorna ao estado de célula-tronco", conta.

Este processo envolve vários genes, que poderiam ser apontados para prevenir o câncer quando começa a se desenvolver, dizem os pesquisadores.

Para este estudo, utilizaram o peixe-zebra, um importante modelo para o estudo porque seus embriões são transparentes, para acompanhar o nascimento de um melanoma.

Todos os peixes utilizados neste estudo foram geneticamente modificados para ser portadores de uma mutação cancerígena humana encontrada na maioria das pintas. Também não tinham o gene supressor de tumores chamado p53.

Os autores modificaram estes peixes-zebra para que as células ficassem da cor verde fluorescente se um gene chamado "crestin" fosse ativado. Isto indica a ativação de um programa genético característico das células estaminais. Estas células, numa forma pura, podem criar todos os tecidos e órgãos do corpo.

Normalmente, o programa para de funcionar após o desenvolvimento do embrião, mas podem, por razões desconhecidas, ser ativadas novamente em algumas células.

"Vimos os pontos verdes fluorescentes em alguns desses peixes, e todos aqueles que seguem mais tarde se tornou 100% nos casos de tumores cancerosos", disse Leonard Zon, diretor do laboratório de células-tronco de pesquisa no Hospital de Crianças Boston, um dos autores da descoberta.

Os pesquisadores descobriram que estas primeiras células cancerosas são semelhantes às de células-tronco formam melanócitos que pigmentam a pele.

Uma célula entre as dezenas de milhões que estão em uma pinta vai se tornar um melanoma, estima Kaufman. Assim, os investigadores acreditam que a sua descoberta pode permitir o desenvolvimento de novos testes genéticos para determinar se as manchas suspeitas podem se tornar cancerosas e também produzir tratamentos para evitar que virem câncer.

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