Tópicos | Causas do acidente

O acidente de helicóptero que vitimou o astro do basquete Kobe Bryant, sua filha Gianna e outras sete pessoas, neste domingo (26), na Califórnia, ainda está na fase inicial de investigações. Mas informações preliminares divulgadas pela imprensa norte-americana garantem que as condições climáticas eram tão ruins que a polícia não operou com aeronaves pela manhã no condado de Los Angeles.

O FBI está no comando das investigações, que ainda conta com a Agência Federal de Aviação dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que nunca registrou um acidente envolvendo um modelo Sikorsky S-76B, igual ao que Kobe estava. Ainda não se sabe se existia uma caixa-preta na aeronave.

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"As condições climáticas não estavam de acordo com os nossos padrões mínimos de voo", afirmou Rubenstein, porta-voz da divisão de auxílio ao tráfico aéreo do Departamento de Polícia de Los Angeles. A nebulosidade era "tão forte que nós não estávamos realizando voos."

Médico legista de Los Angeles, Jonathan Lucas disse que o terreno onde a aeronave caiu é irregular e isso dificulta o trabalho da perícia que trabalha no local. Ele estimou que levaria pelo menos alguns dias para concluir essa tarefa. A situação seria mais complicada porque o ponto da queda é residencial e muitos moradores e curiosos estão se aglomerando para acompanhar a movimentação das autoridades.

Ao jornal Los Angeles Times, uma testemunha relatou ter ouvido um helicóptero muito mais baixo que o normal enquanto tomava café. "O barulho estava estranho e ele [voava] muito baixo. Eu vi o helicóptero caindo e ouvi barulhos de motor. Mas estava difícil distinguir, já que a nebulosidade estava muito densa", revelou Jerry Kocharian. "Vi uma grande bola de fogo. Ninguém poderia sobreviver a isso", concluiu a testemunha.

O primeiro chamado feito para a polícias para relatar o acidente aconteceu às 9h47 do horário local (14h47 de Brasília). Segundo os bombeiros, não havia nenhum sobrevivente quando o resgate chegou.

"Nossos bombeiros caminharam até o local do acidente, com o equipamento médico e as mangueiras para extinguir um incêndio complicado, gerado tanto por incêndio florestal causado pelo helicóptero", disse o chefe do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, Darys Osby.

O nome de todas as nove vítimas serão divulgados oficialmente nesta segunda feita. Eles viajavam do Aeroporto John Wayne, em Orange County, para a cidade de Newbury Park, onde o time de Gianna faria um jogo pelo Mamba Academy, que teria Kobe como técnico. O Orange Coast College, faculdade pública local, já confirmou que o técnico John Altobelli, sua mulher, Keri, e sua filha, Alyssa, e Christina Mauser, técnica da equipe juvenil feminina da instituição, também estavam entre as vítimas.

O governador Paulo Câmara (PSB) optou por não se pronunciar quanto às informações divulgadas, nesta sexta-feira (16), sobre as causas do acidente que vitimou o ex-governador e padrinho político, Eduardo Campos (PSB). Presidente nacional interido da legenda socialista, Câmara informou, através da assessoria de imprensa da gestão estadual, que só comentará o assunto quando houver um pronunciamento oficial dos órgãos responsáveis pela investigação do caso. 

A edição do jornal O Estado de São Paulo desta sexta aponta o piloto da aeronave, Marcos Martins, como o responsável pelo acidente em Santos. De acordo com a reportagem, uma sequência de falhas humanas teria provocado o insucesso nas manobras aéreas. As informações apuradas pelo periódico nacional afirmam que o piloto não tinha treinamento para a aeronave e também teria falhado no uso de "atalho" para acelerar o procedimento de descida do Cessna 560 XL.

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A Aeronáutica deve divulgar, oficialmente, a conclusão das investigações das causas do acidente em fevereiro. O irmão de Campos, Antônio Campos, também preferiu não dar crédito às informações divulgadas pelo jornal. Segundo ele, o diagnóstico é "prematuro". 

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