Tópicos | Cásper

Um pequeno polvo translúcido, chamado de Cásper por lembrar o famoso fantasma, foi casualmente descoberto durante uma imersão exploratória de grande profundidade perto do Havaí, anunciaram cientistas neste sábado.

"Quando o (veículo teledirigido Deep Discover) ROV cruzava uma zona rochosa plana com sedimentos a 4.290 metros (de profundidade), encontrou um pequeno polvo sobre uma rocha lisa", disse Michael Vecchione, funcionário da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOA, na sigla em inglês).

"O aspecto deste animal difere de tudo o que foi publicado até agora e é a observação mais profunda já realizada por esta espécie de cefalópode", acrescentou.

O animal foi observado durante uma missão no nordeste da ilha de Necker (Mokumanamana, arquipélago do Havaí) pelo navio Okeanos Explorer, financiado com fundos federais dos EUA para viajar ao redor do mundo desde 2008 e explorar a geologia e a vida marinha.

"Caracteriza-se por contar com uma única fila de ventosas em cada tentáculo, em vez das duas que eles costumam ter, e é particularmente extraordinário, já que não tem células de pigmento, chamados chromatophores, típicos de cefalópodes, e não parece ser muito musculoso", disse a NOAA.

"Isso é o que dá um aspecto fantasmagórico", disse a agência, explicando o motivo de o pequeno polvo ter recebido o nome de Cásper.

A Faculdade Cásper Líbero, tradicional escola de comunicação em São Paulo, demitiu o professor Edson Flosi, que estava licenciado das aulas por causa de um câncer, mas exercia a função de assessor da diretoria. Em solidariedade, o professor e jornalista Caio Túlio Costa pediu demissão nesta semana e alunos fizeram protesto.

Em e-mail para alguns alunos, Flosi disse que luta há dois anos contra uma doença grave e, mesmo doente, desempenhava a função de assessoria. "Fui demitido e a empresa não justificou a demissão. É um direito da empresa. Doença não gera estabilidade. Demitir um professor doente é legal. Pode não ser moral, mas é legal". Flosi lecionava na Cásper havia 16 anos. Foi repórter por cerca de 30 anos, com passagens pela Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde. No dia 13, lançou o livro Por trás da Notícia.

##RECOMENDA##

Em solidariedade, Caio Tulio costa pediu demissão, "em caráter irrevogável". Incapacitado de dar aulas, mas apto a prestar os serviços que vinha executando de assessoria e orientação, tanto de forma remota quanto presencial, ele foi desligado mesmo estando doente como está", disse ele, em carta. "Não me sinto bem em um ambiente que comete tal ação e cujos dirigentes concordem com ela caso tenha sido imposta por instância superior da Fundação Cásper Líbero, mantenedora da Faculdade". Caio Túlio dava aulas na Cásper desde 2003 e teve passagens pela Folha de S. Paulo e pelos portais UOL e iG.

A Faculdade Cásper Líbero defendeu, em uma curta nota, que agiu dentro da lei. "A Faculdade reconhece o mérito do trabalho desenvolvido pelo professor Edson Flosi, durante sua permanência na instituição. Seu desligamento - ocorrido meramente por razões internas - foi efetuado nos termos da lei". A notícia, que correu pelas redes sociais e foi adiantada pelo Estadão.edu, causou comoção entre alunos. Na noite de hoje (16), realizaram ato com cartazes com frases como "Vergonha, Cásper" e "Força Flosi". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando