Absolvidos. Essa foi a sentença dada pelo juiz Maurício Breda, seguindo a grande maioria dos jurados, para Adeildo Costa dos Santos, José Geraldo da Silva, José Faustino dos Santos e Reinaldo Correia de Lima Filho, que estavam sendo acusados por omissão na segurança de Paulo César Farias. “Os jurados reconheceram como duplo homicídio, mas absolveram José Faustino e Reinaldo Correia, e José Geraldo e Adeildo costa absolvidos por clemência”, afirmou o juiz Breda.
O juri reconheceu que José Geraldo e Adeildo Costa tinham o dever de agir como seguranças, protegendo a vida de PC Farias e também a de Suzana Marcolino, e anulou a ideia de Suzana ter cometido suicídio, chegando a conclusão de que a mesma também foi assassinada. Mesmo assim, os jurados votaram pela não condenação dos dois seguranças, assim como também a de Reinaldo Correia e de José Faustino.
##RECOMENDA##O promotor Marcos Mousinho afirma ter ficado satisfeito com a sentença e irá analisar se irá recorrer. “Fiquei satisfeito pelo fato de o juri reconhecer que não houve um homicídio no local. Eu terei 5 dias, a partir de segunda-feira (13), para recorrer, mas ainda irei analisar”, disse.
O juiz afirmou que os delegados Alcides Andrade e Antônio Carlos Melo fizeram uma suposta promessa de não falar sobre o caso e isso deu vantagem a Augusto Farias. Ele afirma que não há como operar a prescrição do suposto crime de corrupção ativa e determina que cópias das gravações das ligações de PC e Suzana sejam encaminhadas para o promotor de justiça natural para a apreciação, onde segundo ele, há elementos em desfavor e deverão ser tomadas providências.
Após cerca de uma hora e meio aguardando os jurados responderem os quesitos referentes aos réus no caso da morte de PC Farias e Suzana Marcolino, e os familiares dos seguranças ajoelhados no chão, o juiz e o juri retornaram ao plenário. A sentença foi lida através de uma salva de palmas e o juiz Maurício Breda agradeceu aos funcionários, familiares, imprensa, jurados, advogados e réus pela reverência nos cinco dias de julgamento.