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A Procuradoria da República no Distrito Federal defendeu nesta quinta-feira (20) o arquivamento da denúncia apresentada pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro contra Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

No início deste mês, a comissão entrou com uma ação contra Cid após ele prestar depoimento e se negar a responder perguntas que não o incriminariam. Para os parlamentares da comissão, o ex-ajudante teria cometido "abuso do direito ao silêncio" ao rejeitar informar até sua idade.

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Ao analisar o caso, o procurador Caio Vaez Dias entendeu que Mauro Cid não cometeu nenhum crime e pediu o arquivamento do processo. Caberá à 10ª Vara Federal decidir a questão.

Antes do depoimento, uma liminar da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu a Mauro Cid o direito de ficar em silêncio diante de perguntas que pudessem incriminá-lo.

O ex-ajudante de ordens foi chamado para depor após a divulgação de mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF) em seu celular na investigação sobre supostas fraudes nos cartões de vacina de Bolsonaro. 

De acordo com relatório de investigação da Polícia Federal, as mensagens evidenciam que Cid reuniu documentos para dar suporte jurídico à execução de um golpe de Estado.

Defesa 

Procurado pela Agência Brasil, o advogado Bernardo Fenelon, representante de Mauro Cid, declarou que o Ministério Público agiu de "maneira precisa e em consonância com ordenamento jurídico" ao pedir o arquivamento.

Em nota, o defensor disse que a continuidade da representação da CPI seria "uma criminalização do direito constitucional ao silêncio".

"Ninguém pode ser constrangido a responder algo que possa eventualmente lhe prejudicar, tendo em vista que isto configura, indubitavelmente, a base do princípio humanitário do nemo tenetur se detegere - (a não obrigação de constituir provas contra si mesmo ), historicamente conquistado para afastar abusos do poder punitivo estatal", afirmou.

Circula pelas redes sociais uma mensagem que diz que a Apple somente desbloqueará o iPhone 13 para vacinados contra a Covid-19, o que funcionaria como uma ferramenta de segurança. A notícia sobre o smartphone que foi lançado há apenas uma semana é falsa e foi originalmente criada por um canal conservador satírico dos Estados Unidos, o Babylon Bee. 

O perfil, que possui mais de 300 mil inscritos no YouTube e um milhão de seguidores no Twitter, se considera uma “fonte de sátiras cristãs”, e apesar de negar propagar fake news, por serem apenas uma “conta de humor”, já teve várias de suas informações disseminadas como verdadeiras, inclusive pelo ex-presidente Donald Trump. Recentemente, o Babylon foi bem ativo em propagar teorias da conspiração sobre a vacinação contra a Covid-19. 

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“Junte-se a Tim Apple enquanto ele revela o iPhone 13. O primeiro telefone a forçar você a se vacinar ... ou então. Apple: Pense diferente”, diz o vídeo na bio. O intuito é inflamar as discussões sobre a obrigatoriedade da vacina e o livre arbítrio, pauta popular entre conservadores. 

Exibindo as novas versões do iPhone, o apresentador Tim Apple - alusão ao nome de Tim Cook, atual CEO da maçã - informa que somente com o cartão de vacinação será possível liberar o celular para uso. O rapaz acrescenta que, diante da mínima suspeita de que a pessoa não foi vacinada, o dispositivo irá acionar a polícia.  

A Apple esclareceu, por meio de sua assessoria de imprensa, que o vídeo "não é oficial e nem foi produzido pela companhia". Complementa ainda destacando "que a pessoa que aparece no vídeo não é um executivo da Apple", e a função não é verdadeira. A única notícia parecida com isso é referente ao evento de setembro, que exigiu vacinação dos funcionários para a participação diante dos lançamentos de outono. 

 

Segue até esta sexta-feira (30) a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização de Caderneta de Vacinação. A ação, que começou no dia 19 de setembro, é voltada para a população menor de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), crianças de 9 anos e adolescentes entre 10 e menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

O objetivo é resgatar as crianças e adolescentes não vacinados ou que ainda precisam completar esquemas de imunização.

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Algumas vacinas para menores de 5 anos: BCG, pentavalente, VIP e VOP (poliomielite), rotavírus humano, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral, tetra viral e DTP (difteria, tétano e coqueluche).

Algumas vacinas para crianças de 9 anos e adolescentes de 10 a menores de 15:, tríplice viral, dT (difteria e tétano), e HPV.

Com informações da assessoria

Pais e responsáveis de crianças menores de cinco anos terão a oportunidade de imunizar seus filhos contra vários tipos de doença. A Campanha de Multivacinação para Atualização do Cartão de Vacina começou neste sábado (24) com o Dia D de mobilização e segue até a próxima sexta-feira (30). Os pequenos devem ser levados aos Postos de Saúde para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado.

De acordo com a enfermeira Rosemery Vasconcelos, de 49 anos, do Posto José Severino, localizado em Campo Grande, na Zona Norte do Recife, a campanha está oferecendo todas as vacinas do calendário básico infantil, como a BCG, hepatite B e tríplice viral. “Aqui na nossa unidade o fluxo não é muito grande. A maioria das mães estão vindo apenas para checar se os cartões estão em dia e são logo liberadas”, explicou.

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É o caso da psicóloga Ana Carla, 39. Ela trouxe o filho que está perto de completar quatro anos para verificar se estava tudo certo e aproveitou para adiantar uma vacina. “Ele teria que ser vacinado nos próximos meses e como já estou aqui vou aproveitar a oportunidade”, afirmou.

No Posto Luiz Wilson, localizado na Bomba do Hemetério, duas vacinas estão em falta. “Nós não temos Vitamina A, nem a DTP, que imuniza a difteria, tétano e coqueluche. Estamos orientando as mães para que voltem na próxima semana”, justificou a enfermeira Evelise Cabral. 

A profissional ficou surpresa ao receber uma criança de cinco meses que tomou apenas as vacinas na maternidade. A justificativa de parentes é que a garota fica chata quando é vacinada. “É um trabalho que não depende só dos profissionais, mas também das famílias. Essa criança está vulnerável e pode adquirir várias doenças”, concluiu.

A campanha nacional para atualização da caderneta infantil junto com o Dia D de mobilização começa neste sábado (24). Serão oferecidas todas as vacinas do calendário básico infantil, como a BCG, hepatite B, penta, inativada poliomielite (VIP), oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral e DTP. As vacinas oferecidas são as mesmas da rotina. 

Pais ou responsáveis devem levar as crianças, menores de cinco anos, para o posto de saúde mais próximo de sua casa para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a situação encontrada. A meta deste ano é vacinar 14,1 milhões de pequenos. A campanha será realizada até o dia 30 deste mês, em conjunto com estados e municípios.

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Para cada distrito, o Ministério da Saúde disponibilizou R$ 18,6 milhões. A ação envolve 34 mil postos fixos de vacinação, além dos volantes, e 350 mil profissionais de saúde, além da utilização de cerca de 40 mil veículos. O órgão também disponibilizará para as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade a suplementação de vitamina A, que contribui para a redução do risco global de morte, mortalidade por diarreia, além de ajudar no desenvolvimento e crescimento das crianças.

RECIFE – A Secretaria da Saúde está promovendo a Campanha de Multivacinação para Atualização do Cartão de Vacina entre os dias 24 a 30, às 8h, na Policlínica Lessa de Andrade, bairro da Madalena, situada na Zona Oeste do município. A ação vai contar com a turma do Zé Gotinha além de uma apresentação de um maracatu infantil. 

Além da Policlínica outros 168 Postos de Saúde estarão atendendo das 8h às 17h, de segunda a sexta. Se os pais não estiverem portando o cartão, o posto de saúde checará se há algum registro anterior de imunização e, se não houver, seguirá as regras do protocolo do Ministério da Saúde de como atualizar a vacinação de acordo com a faixa etária. 

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