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Uma carta dirigida ao presidente do Governo espanhol Pedro Sánchez, semelhante à que explodiu na quarta-feira (30) na embaixada ucraniana em Madri, causando ferimentos leves a uma pessoa, foi interceptada há uma semana pelas autoridades, revelou o Ministério do Interior nesta quinta-feira (1º).

Um "envelope com material pirotécnico dirigido ao presidente do Governo" foi "detectado e neutralizado pelos serviços de segurança" do Palácio da Moncloa no dia 24 de novembro, segundo o comunicado do ministério, que acrescenta ser semelhante tanto na aparência como no conteúdo ao recebido na embaixada ucraniana na capital espanhola.

"À espera dos resultados definitivos das análises que estão sendo realizadas, o envelope pode conter uma substância semelhante à utilizada em fogos de artifício", disse o ministério.

Após a sua detecção, a segurança da Moncloa "procedeu à deflagração controlada do envelope", explicou.

Além da carta dirigida a Sánchez e da que explodiu na embaixada ucraniana, dois outros envelopes foram interceptados na tarde de quarta-feira e na manhã desta quinta, respectivamente, na sede da empresa de armas Instalaza, em Zaragoza (nordeste), e na base militar de Torrejón de Ardoz, perto de Madri.

"Aguardando o andamento das investigações e os resultados das análises que estão sendo realizadas pelos peritos da Polícia Nacional, tanto as características dos envelopes quanto o seu conteúdo são semelhantes nos quatro casos", acrescentou o ministério.

Na quarta-feira, um funcionário encarregado da segurança da embaixada ucraniana em Madri foi ferido levemente na mão pela explosão de uma carta-bomba endereçada ao embaixador, que levou Kiev a ordenar o reforço da segurança em todas as suas representações diplomáticas.

A Justiça espanhola, que abriu ontem uma investigação por um possível crime de terrorismo após o acontecimento na embaixada ucraniana, indicou nesta quinta que juntou todos os fatos em um mesmo caso, incluindo um quinto envelope suspeito enviado para a sede do Ministério da Defesa.

- Cartas em série -

Na tarde da mesma quarta-feira, foi detectado outro envelope "suspeito" na sede da empresa de armas Instalaza, em Zaragoza (nordeste), segundo o Ministério do Interior, que acrescentou que as unidades policiais de desativação de explosivos (TEDAX) realizaram "uma explosão controlada do dispositivo".

A Instalaza fabrica um lançador de granadas que o governo espanhol do socialista Pedro Sánchez enviou à Ucrânia logo após a invasão russa daquele país em fevereiro.

Na madrugada desta quinta-feira "os sistemas de segurança da Base Aérea de Torrejón de Ardoz (Madri) detectaram um envelope suspeito, que foi determinado após ser analisado por raios-X (que) poderia conter algum tipo de mecanismo", apontou uma mensagem do Ministério do Interior.

Esta base, perto da capital espanhola, é usada por aviões oficiais que transportam membros do governo espanhol e de lá também decolam aviões militares que levam armas e outros tipos de ajuda à Ucrânia.

Perante esta série de acontecimentos semelhantes, o Ministério do Interior afirmou ter ordenado “medidas extremas de proteção” tanto nas embaixadas como nos edifícios públicos e governamentais, “especialmente no que diz respeito ao controle dos envios postais”.

Uma carta-bomba deixou três feridos nesta quarta-feira(17) em um centro administrativo da gigante da distribuição alemã Lidl, informaram a polícia e a própria empresa.

Duas pessoas ficaram "levemente feridas" e uma terceira "gravemente" ferida quando o pacote explodiu em Neckarsulm, perto de Stuttgart (sudoeste), disse a polícia em um comunicado.

Serviços de emergência e um helicóptero foram enviados ao local, onde a polícia evacuou cem trabalhadores.

"É uma carta enviada por correio que explodiu no prédio", afirmou a polícia, sem maiores detalhes.

"Estamos chocados com o que aconteceu e desejamos aos nossos funcionários uma rápida recuperação", anunciou a empresa à agência de notícias dpa.

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida com a explosão de uma carta-bomba em Nápoles, na Itália, na noite dessa quinta-feira (21). A vítima é um homem de 32 anos, Antonio Perna, que ficou ferido e fora levado ao Hospital de Loreto Mare, mas não resistiu e morreu.

Uma mulher, de 43 anos, também ficou ferida. Ela foi identificada como Monica Venerusso, de 43 anos, e seria viúva de um familiar do líder do clã Reale, ligado à máfia Camorra. A polícia italiana investiga o caso. A explosão ocorreu na rua Ferrante Imparato e a bomba foi colocada no portão de entrada de um edifício. Dois carros que estavam estacionados no local ficaram danificados.

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Da Ansa

Cerca de 150 pessoas foram evacuadas nesta quinta-feira (16) do escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris após uma carta-bomba explodir e ferir uma funcionária. O presidente da França, François Hollande, disse que "é um atentado". "Estamos diante de um atentado, não há outras palavras para isso", comentou o mandatário, em Toulon. "Encontraremos os responsáveis", garantiu.

"Condendo este ato de covardia e violência, e rebato com determinação que o FMI continua a trabalhar em linha com seu mandato", disse a diretora-geral do organismo financeiro, a francesa Christine Lagarde.

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No entanto, o chefe de polícia de Paris, Michel Cadot, informou que a bomba era "artesanal", sem indícios de "fabricação profissional" e montada como um "dispositivo pirotécnico". O departamento de crimes antiterrorismo na França está encarregado pelas investigações do episódio, que ocorre a seis semanas das eleições presidenciais no país.

O advogado Walmir Oliveira da Cunha, de 37 anos, foi vítima de uma "carta-bomba", ao abrir um embrulho em seu escritório em Goiânia. Com a detonação do explosivo, perdeu três dedos das mãos. Ele passou por cirurgia e não corre risco de morrer.

A motivação e a autoria do crime ainda estão sendo apuradas pela polícia goiana e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai acompanhar as investigações. Para a entidade, ataques a advogados são "afronta direta à democracia".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia italiana informou que interceptou uma carta-bomba num escritório da agência tributária do país. A bomba foi encontrada nesta quinta-feira no escritório em Equitalia, nas proximidades do centro de Roma.

Um policial, falando em condição de anonimato, disse que agentes trabalhavam para desarmar o explosivo.

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O diretor do escritório ficou ferido na última sexta-feira ao abrir um envelope endereçado a ele e que continha explosivos. Um grupo anarquista que já havia enviado uma carta-bomba ao executivo-chefe do Deutsche Bank, em Frankfurt, assumiu a autoria do atentado.

A polícia disse que continua a investigar a ligação entre os incidentes anteriores. As informações são da Associated Press.

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