Tópicos | Carlos Sainz Jr.

Os lançamentos da Fórmula 1 para a temporada 2022 vão chegando na reta final e, nesta quinta-feira, foi a vez da Ferrari mostrar para o mundo a nova F1-75, carro com o qual o time italiano tenta voltar a disputar títulos na categoria. Depois de uma série de apresentações de apenas pinturas ou de carros conceitos que não eram nem perto dos originais, os últimos dias foram mais positivos para o fã da categoria. Além da Aston Martin, que lançou o carro real, outros times já começaram até a ir para a pista para shakedown e mostraram um pouco mais.

O carro de 2022 conta com guelras nas laterais, assim como a Aston Martin do alemão Sebastian Vettel e do canadense Lance Stroll. O modelo, claro, é na cor vermelha, mas com uma presença maior do preto e o acabamento fosco. O bico dianteiro da nova F1-75 chama a atenção por um design mais afinado no comprimento. Nas laterais, além das guelras, também se destaca uma espécie de "piscininha", uma pequena cavidade na lateral do bólido.

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"(O bico) Parece enorme sem as aletas, o que é estranho porque temos usado isso nos últimos anos. Então sim, é bem diferente", comentou o monegasco Charles Leclerc. Tal qual já tinha sido antecipado, o uniforme dos pilotos traz também essa combinação de cores, com uma grossa faixa preta no peito e na metade superior das mangas também.

Na realidade, a notícia da mistura do preto com a tradicional cor vermelha ferrarista não era surpreendente, ainda que só tenha sido comprovada em um vazamento no dia anterior ao lançamento. Era até esperada, uma vez que os uniformes dos pilotos, divulgados há algumas semanas, continham uma faixa preta consideravelmente grande na altura do peito.

O que já dava para notar do novo carro pela foto vazada é que a asa traseira em formato de lona e a barbatana mais cumprida fazem com que se assemelhe mais ao bólido da Alfa Romeo, que apareceu camuflado em shakedown realizado justamente em Fiorano, pista da Ferrari. Além disso, a lateral apresenta guelras, algo que a Aston Martin mostrou no AMR22. A frente do carro segue um mistério para o lançamento.

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A Ferrari foi uma das equipes mais afetadas pela redução do teto orçamentário e, em algumas oportunidades, fez questão de deixar claro que queria poder gastar mais no desenvolvimento de um carro totalmente novo.

"Se você comparar com 2018 ou 2019, acho que vamos ver menos novidades durante o ano. Naquelas temporadas, as grandes equipes tinham algo novo cada duas corridas. Parece difícil, na nossa visão, ter uma grande quantidade de alterações com as limitações que existem", disse Laurent Mekies, diretor-executivo do time, em entrevista ao site Autosport.

Após ótima reação durante 2021, a Ferrari vem de um terceiro lugar no Mundial de Construtores, espantando a concorrência da McLaren nas corridas finais. E boa parte do resultado se deve à excelente performance de seus pilotos, com Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr. entregando ótimos desempenhos.

Sainz, aliás, ainda busca a renovação contratual, mas foi um dos melhores pilotos da Fórmula 1 em 2021. No primeiro ano de casa, o espanhol se impôs e teve performance tão boa ou até melhor que a de Leclerc, que teoricamente entrava como piloto principal da escuderia. O resultado foi o espanhol em quinto lugar e o monegasco, em sétimo.

O próximo lançamento já acontece nesta sexta-feira, com a Mercedes fazendo uma das apresentações mais esperadas do ano.

A Ferrari surpreendeu a todos e foi a grande equipe em ação nesta quinta-feira de treinos livres para o GP de Mônaco de Fórmula 1, a quinta etapa do Mundial de 2021. A escuderia italiana, que já havia sido destaque na primeira sessão com o espanhol Carlos Sainz Jr. em segundo, brilhou com dobradinha na segunda atividade nas ruas de Montecarlo. Charles Leclerc, que pouco andou pela manhã em razão de um problema no câmbio, foi o mais rápido e registrou 1min11s684 com pneus macios, predominante nas simulações de classificação. Desta forma, o dono da casa ficou com a volta mais rápida do dia.

Sainz completou a dobradinha da Ferrari ao terminar 0s112 atrás (1min11s796) do companheiro de equipe. Já na casa de 1min12s, o britânico Lewis Hamilton, que liderou boa parte dos trabalhos com a Mercedes, foi o terceiro com uma volta 0s390 mais lenta (1min12s074) na comparação com Leclerc. O heptacampeão mundial terminou apenas 0s007 mais rápido (1min12s081) que o holandês Max Verstappen, quarto colocado com a Red Bull, enquanto que o finlandês Valtteri Bottas foi o quinto (1min12s107) com a outra Mercedes.

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O britânico Lando Norris, com a McLaren, concluiu as atividades do dia em sexto lugar, à frente da AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O mexicano Sergio Pérez, líder na primeira sessão de treinos livres, foi somente o oitavo colocado com o segundo carro da Red Bull, enquanto que o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o alemão Sebastian Vettel, com a Aston Martin, concluíram o Top 10. O experiente espanhol Fernando Alonso, com sua Alpine, ficou em 12.º lugar.

Já no fim da sessão, o alemão Mick Schumacher chocou a parte traseira da sua Haas contra o guardrail e se arrastou pela pista até encostar de vez na área de escape localizada por dentro da chicane do Porto. Em razão dos detritos na pista, a direção de prova acionou a bandeira vermelha, que, na prática, encerrou de vez o treino da tarde desta quinta-feira.

Como manda a tradição, a Fórmula 1 folga nesta sexta-feira, retomando as atividades apenas no sábado, com o terceiro treino livre, às 7 horas (de Brasília), seguido do treino oficial de classificação, às 10 horas. A corrida do GP de Mônaco será no domingo, às 10 horas.

O piloto espanhol Carlos Sainz Jr. desponta como o grande favorito a assumir o assento de Sebastian Vettel na Ferrari. O alemão anunciou na terça-feira que não renovaria seu contrato com o time italiano, o que vem gerando especulações sobre o seu substituto no tradicional time da Fórmula 1 para a temporada 2021.

Nesta quarta-feira, o espanhol foi apontado como reforço certo da Ferrari pela revista inglesa Autosport. Em seu site, a prestigiada publicação disse que a equipe deve confirmar o acerto com o espanhol até o fim deste semana. A imprensa italiana e espanhola também já apontaram Sainz como o grande favorito para substituir o tetracampeão.

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A especulação ganhou ainda mais força após o pai de Carlos Sainz, de mesmo nome, dar declarações sobre o futuro do filho. "Não posso falar muita coisa porque não quero iludir ninguém, mas está claro que as coisas estão acelerando e que as equipes não vão esperar a temporada começar", declarou o pai, famoso pelas inúmeras conquistas no rali, em entrevista a um canal da Espanha.

Se a negociação foi concretizada, confirmará a rápida ascensão de Carlos Sains Jr. no grid da Fórmula 1. O piloto de 25 anos estreou na categoria em 2015 com uma performance discreta pela Toro Rosso. Dois anos depois, trocou o time pela Renault no meio do campeonato. E só permaneceu mais uma temporada na equipe francesa.

Em 2019, encarou a difícil missão de substituir o compatriota Fernando Alonso na McLaren. E não fez feio. Mesmo diante das limitações do time britânico, terminou o campeonato numa honrosa sexta colocação geral. Neste ano, quando o campeonato foi iniciado, fará sua segunda temporada pela tradicional equipe da F-1.

Caso o acerto entre Sainz e a Ferrari seja confirmado, abrirá novas disputas por vagas em outros times do grid. O australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Renault, já é cotado para substituir o espanhol na McLaren. E o próprio Vettel poderia entrar nesta briga. Ou ainda teria a chance de reforçar a Renault.

Após três anos de resultados decepcionantes, a McLaren encerrará a sua parceria com a fornecedora de motores Honda ao término da temporada 2017 da Fórmula 1 e passará a trabalhar com a Renault. O anúncio da mudança foi realizado nesta sexta-feira (15), no dia em que se iniciaram as atividades do GP de Cingapura e provocou outras trocas. Em uma delas, o mexicano Carlos Sainz Jr. vai deixar a Toro Rosso e se transferir para a Renault no próximo campeonato.

A Honda vem fornecendo motores a McLaren desde 2015, em uma tentativa de repetir o que já foi uma parceria extremamente bem-sucedida na sua era gloriosa, com Alain Prost e Ayrton Senna. Mas os resultados foram péssimos e a falta de competitividade irritou o astro Fernando Alonso, piloto da equipe inglesa.

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Duas vezes campeão da Fórmula 1 e com 32 vitórias na carreira, Alonso terminou apenas três corridas nesta temporada, com o melhor resultado sendo um sexto lugar. "É pelo melhor interesse de ambas as empresas que seguiremos com nossas ambições no automobilismo separadamente", disse o presidente executivo da McLaren, Shaikh Mohammed bin Essa Al Khalifa, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira. O diretor executivo da McLaren, Zak Brown, acrescentou que "por uma combinação de razões nossa parceria não floresceu como qualquer um de nós teria desejado".

A Renault fornecerá motores a McLaren pelos próximos três anos, até 2020, um movimento que deverá assegurar a permanência de Alonso na equipe. "É a primeira vez que a Renault vai trabalhar com a McLaren e estamos orgulhosos de chegarmos a um acordo com uma organização que possui uma história tão rica na Fórmula 1", disse Jerome Stoll, presidente da Renault. "Nós sabemos que a McLaren vai nos levar para o rumo certo".

A Renault tem um motor muito mais confiável do que a Honda, com Nico Hulkenberg consistentemente ficando na zona de pontuação pela Renault e tendo completado dez das 13 corridas desta temporada. Com Alonso atrás do volante e usando um motor Renault, a McLaren espera aumento de desempenho significativo no próximo ano, considerando que ela tem um dos melhores chassis da Fórmula 1. Apesar de ser um dos mais veteranos do grid, Alonso, de 36 anos, ainda é considerado um dos melhores pilotos.

A Honda, no entanto, vai ficar na Fórmula 1. Em uma série de mudanças reveladas nesta sexta-feira, a Honda anunciou um acordo por "vários anos" com a Toro Rosso, equipe de suporte da Red Bull, a partir da próxima temporada.

A Honda assumirá o controle da Renault como fornecedor de motores da Toro Rosso, com Sainz Jr. deixando Toro Rosso para se juntar à Renault em um acordo de um ano. Ele será o parceiro de Hulkenberg e substituirá o britânico Jolyon Palmer, que não marcou um ponto nesta temporada.

Embora ainda não confirmado, a Red Bull também pode romper com a Renault e também passará a usar os motores Honda, mas, apenas a partir de 2019. Isso daria a Toro Rosso a chance de testar os motores durante uma temporada inteira antes que as duas equipes os usassem. Christian Horner, chefe da equipe da Red Bull, tem sido crítico ao desempenho da Renault desde a mudança para os motores híbridos turbo em 2014.

Promessas da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen e o espanhol Carlos Sainz Jr. aprovaram a performance exibida nesta temporada de estreia na principal categoria do automobilismo mundial. A dupla da Toro Rosso somou 65 pontos no campeonato até agora, sendo 47 obtidos somente pelo jovem Verstappen.

O piloto de apenas 18 anos vem se tornando a sensação do campeonato. Com estilo arrojado na pista, chegou em quarto lugar em duas corridas. Às vésperas do GP do Brasil, o holandês se diz ansioso para voltar ao autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde pôde fazer a sua estreia na Fórmula 1, no ano passado, ao participar do seu primeiro treino livre, ainda como piloto reserva da Toro Rosso.

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"Para mim, é sempre especial voltar para cá porque foi meu primeiro treino aqui, no ano passado. E também por causa do meu pai. Ele correu aqui, então é uma sensação muito especial", disse o jovem piloto, nesta quarta-feira (11), ao se referir ao pai Jos Verstappen. "É um grande circuito, por ter muita história e também por causa do grande (Ayrton) Senna também. É sempre ótimo voltar aqui ao Brasil. Com certeza estou ansioso para o fim de semana", declarou o 10.º colocado no campeonato.

Sem o mesmo destaque de Max, Carlos Sainz Jr. se diz satisfeito com seu rendimento em seu campeonato de estreia. "Foi uma temporada muito boa. Ser um estreante nunca é fácil. O mais importante agora é que vou disputar minha 18.ª corrida na Fórmula 1. E hoje eu sou um piloto completamente diferente do que era na primeira corrida, na Austrália", afirmou o espanhol.

O piloto de 21 anos foi menos regular que Verstappen no campeonato, mas foi quem ganhou mais as manchetes, principalmente por causa do acidente sofrido no GP da Rússia, no início de outubro. Ele atingiu o muro de proteção com força no treino e foi parar no hospital. Felizmente, não sofreu lesões físicas e pôde disputar a corrida no domingo.

Por causa do acidente e de problemas mecânicos no carro, o piloto acredita que ganhou preciosa experiência logo em sua estreia. "Me tornei um piloto bem melhor do que era antes de estrear e mais experiente. Isso é muito importante para mim porque era meu principal objetivo nesta primeira temporada na F1", comentou o 15.º colocado no Mundial de Pilotos.

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