A venda de ativos não estratégicos é uma possibilidade para a Braskem, confirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia, Carlos Fadigas. Em evento de entrega do Prêmio Executivo de Valor 2013, em São Paulo, ele avaliou que os ativos de resíduos industriais estão no perfil de negócio dos quais a empresa poderia se desfazer.
Fadigas citou a venda das fatias detidas na Cetrel e na Unidade de Tratamento de Água (UTA) no fim de 2012 para a Odebrecht Ambiental e afirmou que processos semelhantes podem voltar a acontecer. "Já vendemos dois ativos não estratégicos e sempre tem algo que pode não ser o foco da companhia, as vendas continuam sendo uma possibilidade", declarou. De acordo com Fadigas, porém, a companhia não trabalha com um prazo para as vendas. "O que importa é fazer a operação certa e no valor que agregue para a Braskem, o prazo não é uma preocupação", concluiu.
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