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O Operário Ferroviário, que conquistou o acesso à Série B do Brasileirão na temporada passada, lançou seu novo uniforme nesta quarta-feira, um dia antes da estreia no Campeonato Paranaense, e a quantidade de patrocínios chamou a atenção. São 29 logotipos de empresas parceiras do clube distribuídos na camisa, inclusive na parte interna dos números dos atletas.

De acordo com o GE, os acordos devem render R$ 700 mil mensais ao time de Ponta Grossa. A parte da frente da camisa é a que tem maior ocupação, com 12 marcas estampadas.

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Já os números levam dez logotipos, enquanto outras três empresas ganharam espaço no espaço restante às costas e outras quatro ficaram com as mangas. O patrocinador máster é o site de apostas Bet7k, que também patrocina Mirassol, Novorizontino, Ituano e Brusque.

Ao divulgar o novo uniforme o Operário não fez menção ao número de patrocínios e destacou o conceito utilizado na criação da peça, que faz jus à tradição centenária do clube em vestir listras.

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"Essa atitude de busca de harmonia entre todos pauta a utilização do uniforme listrado há mais de cem anos, lembrando que em 1912, apenas 24 anos após a promulgação da Lei Áurea, pouquíssimos times no país aceitavam jogadores negros em suas formações e o Operário é considerado um dos clubes pioneiros no Brasil a ter tal postura. Por isso, todos os modelos dos uniformes de linha deste ano apresentam listras, variando apenas os tons", diz a nota oficial do clube sobre o lançamento.

"Nós decidimos homenagear a rica história do clube, pois é preciso entender de onde viemos para saber onde queremos chegar. E o ano de 2024 é o ano da construção de um grande sonho para o clube, mas para isso é necessário valorizar tudo o que foi construído até aqui, sem esquecer da origem de luta e de raça dessa equipe", completou Enzo Binotto, responsável pela criação dos modelos.

Com um orçamento mais alto nesta temporada do que na anterior, o Operário se reforçou com nomes como Marcelo Cirino, ex-Flamengo, e Athletico-PR. A estreia no Campeonato Paranaense está marcada para as 19 horas desta quinta-feira, contra o Londrina, no Estádio Germano Krüguer.

O futebol brasileiro foi vítima de mais um ato de xenofobia contra os treinadores portugueses que atuam em solo verde amarelo. E, desta vez, por um auditor do TJD do Paraná. Em julgamento de António Oliveira por causa de briga generalizada entre jogadores do Coritiba e do Athletico-PR, Rubens Dobranski disse que "os técnicos portugueses querem marcar território no Brasil". Ele ainda fez citação difamatória Abel Ferreira, do Palmeiras. Os clubes envolvidos divulgaram notas de repúdio à fala.

Sob a presença de António Oliveira, Rubens Dobranski foi bastante infeliz ao dizer que "os técnicos portugueses que estão atuando no Brasil, parecem que estão querendo marcar território. É o caso do técnico do Palmeiras, que chuta balde d'água, chuta microfone, é sempre advertido com cartão amarelo. E se não me engano, quando o senhor chegou aqui no Coritiba, não sei dizer se foi na quarta ou na quinta rodada, já cumpriu suspensão por três cartões amarelos, confere isso?", questionou.

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O treinador do Coritiba, após sorriso irônico e de reprovação, rebateu a fala Dobranski em um leve bate-boca. "Eu na vida não olho cultura, raças ou nacionalidades", disse o técnico, ao ser interrompido. "Nós também não, só estou vendo que estão tendo vários casos", tentou se defender o auditor. "Mas o doutor acabou de dizer que os portugueses estão querendo marcar resultados", seguiu Oliveira. "Pois é, porque está sendo comum isso acontecer", afirmou Dobranski, antes de receber uma aula do técnico.

"Mas isso é uma opinião do doutor, não é minha, respeito muito, mas não é minha. Cada um, cada qual não pode olhar nacionalidades, religiões, cores... Para mim as pessoas, cada uma tem sua índole, sua formação. Tenho a minha, a minha forma de viver o jogo, estou aqui no Brasil desde janeiro de 2020 e já passei por quatro clubes. Tenho orgulho enorme de ter representado os dois melhores clubes dessa cidade", disse. "Se continuam a me contratar é porque veem competência e o profissionalismo que quero continuar a dar. Não vou deixar de viver as partidas de forma disciplinada e com respeito a quem está à frente. Agora, quem está do outro lado também tem de se adaptar. O VAR, pelo que respiro, pelo que penso, já levo amarelo. As pessoas têm de olhar da mesma forma que eu preparo o adversário, conheço os jogadores, conheço o árbitro, e ele também tem de conhecer o treinador."

Ao ver o nome de Abel Ferreira envolvido em mais um polêmica xenofóbica, o Palmeiras reagiu de maneira forte e cobrança punição ao auditor e sua fala intolerante e desrespeitosa.

"O Palmeiras lamenta ter de vir novamente a público para repudiar mais um ataque de caráter xenófobo contra o técnico Abel Ferreira e os demais treinadores portugueses que trabalham no Brasil. Não podemos aceitar manifestações preconceituosas como a promovida na noite de ontem (quarta-feira) pelo presidente da 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, Rubens Dobranski", protestou o clube paulista. "De uma pessoa incumbida de zelar pela ética e avaliar condutas de esportistas, espera-se equilíbrio e isenção, em vez de intolerância."

Em nota conjunta, Coritiba e Athletico-PR também mostraram todo seu descontentamento com Dobranski. "Diante dos fatos ocorridos na noite de ontem, quarta-feira (01), durante o julgamento dos atletas do Coritiba Foot Ball Club e Athletico Paranaense perante o TJD/PR, os clubes, em conjunto, vêm a público manifestar que repudiam veementemente as falas xenofóbicas proferidas pelo auditor Rubens Dobranski ao técnico do Coritiba, António José Cardoso de Oliveira", afirmaram.

"Os clubes salientam que este ato preconceituoso direcionado ao profissional é inadmissível em qualquer situação ou contra qualquer pessoa. O Coritiba e o Athletico reiteram que atitudes racistas ou de qualquer outra natureza discriminatória são absolutamente inaceitáveis. Os clubes têm profundo respeito por todos os estrangeiros que atuam no futebol brasileiro, que foi construído por pessoas e profissionais das mais diversas etnias e nacionalidades, engrandecendo e trazendo diversidade ao esporte."

Cinco anos depois, o Coritiba voltou a ser campeão paranaense. Neste domingo (3), o Coxa venceu o Maringá por 4 a 2 no jogo de volta da final do Estadual, realizado no estádio Couto Pereira, em Curitiba. A equipe alviverde já havia vencido a partida de ida por 2 a 1 no estádio Willie Davids, em Maringá (PR), na última quarta-feira (30), na qual também saiu atrás e buscou a virada com gols em sequência.

Foi o 39º título paranaense do Coritiba, que é o maior campeão do estado. A última conquista havia sido em 2017, sobre o Athletico-PR, maior rival. O Maringá, por sua vez, chegou pela segunda vez à final e novamente ficou com o vice-campeonato, assim como em 2014, quando foi derrotado pelo Londrina, nos pênaltis.

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Apesar do ímpeto ofensivo iniciar ser do Coritiba, quem abriu o placar foi o Maringá. Aos 15 minutos, o volante Willian Farias errou o passe no círculo central e o Matheus Bianqui aproveitou. O meia saiu em disparada e bateu da entrada da área para vencer o goleiro Alex Muralha.

O Dogão quase ampliou aos 23, mas o arremate do atacante Alemão, de fora da área, parou no travessão. Sete minutos depois, o zagueiro Ronald evitou o empate dos anfitriões duas vezes. Primeiro, ao salvar um chute cruzado do lateral Egídio, pela direita. Depois, ao travar a conclusão do atacante Léo Gamalho, na sobra. Aos 36, nova chance para o Coxa, com Léo Gamalho cruzando pela direita e o atacante Alef Manga completando na pequena área, para fora.

O Coritiba desencantou na etapa final e liquidou o duelo com três gols em sete minutos. No primeiro lance, o atacante Igor Paixão cobrou escanteio, Matheus Bianqui desviou e a bola sobrou para Alef Manga soltar a bomba, quase na pequena área. Aos quatro, o lateral Warley avançou na direita e rolou para Igor Paixão virar o placar. Três minutos depois, Igor Paixão recebeu de Alef Manga na área e fez o segundo dele, isolando-se na artilharia do Paranaense, com sete gols.

O Maringá tentou se reencontrar em campo para diminuir o prejuízo. Aos 32 minutos, o atacante Gui Sales (que entrou em campo um minuto antes) completou para as redes o cruzamento do volante João Denoni e descontou para os visitantes. A reação, porém, terminou aí. Aos 39, Léo Gamalho dominou na entrada da área e bateu colocado, no ângulo, marcando um golaço para definir o placar e o título do Coxa.

Passada a festa pelo título estadual, o Coritiba volta as atenções à estreia no Campeonato Brasileiro. De volta à Série A, o Coxa recebe o Goiás no próximo domingo (10), às 11h.

A crise no Paraná não tem fim. O clube tricolor foi derrotado no sábado pelo União por 3 a 1, no estádio Durival de Britto, em Curitiba, e teve matematicamente o seu rebaixamento à segunda divisão decretado no Campeonato Paranaense. Por conta disso, a partida terminou em violência e tentativa de agressão dos torcedores sobre os atletas paranistas.

A confusão começou aos 41 minutos do segundo tempo, pouco tempo depois do terceiro gol do União. Torcedores invadiram o gramado e tentaram bater nos jogadores. Houve algumas trocas de socos e chutes, mas os atletas conseguiram entrar nos vestiários. Policiais militares chegaram a usar balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os invasores.

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A Polícia Militar chamou os representantes da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e informou que não tinha como garantir segurança para que a partida fosse reiniciada. Depois disso, os capitães dos dois times foram comunicados da situação e o jogo foi encerrado com o resultado de 3 a 1 mantido.

Com os ânimos um pouco mais calmos cerca de uma hora depois do ocorrido, a assessoria de imprensa do Paraná informou que "o presidente (Rubens Ferreira e Silva) do clube irá falar somente na segunda-feira".

Com uma rodada para acabar a fase de classificação, o Paraná somou apenas quatro pontos em 10 jogos. Foram oito derrotas, uma vitória e um empate. Este é o terceiro rebaixamento do time em apenas um ano. E são quatro quedas em quatro anos, já que em 2018 o time disputou a Série A do Campeonato Brasileiro. A despedida da elite paranaense será no próximo domingo diante do Rio Branco, no estádio Gigante do Itiberê, em Paranaguá (PR).

Uma tentativa de falsificação em exames de covid-19 fez a Federação Paranaense de Futebol (FPF) vetar quatro jogadores do Cascavel antes do confronto com o Athletico-PR na quinta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo Campeonato Paranaense.

Os zagueiros Lapa e Castro e o meia Gabriel Oliveira estavam entre os titulares e foram substituídos por Pedra, Eder Wilson e Vanderlan. Completa a lista o volante Enzzo, que não viajou a Curitiba, mas teve o seu nome envolvido no escândalo. O clube alegou que os jogadores foram substituídos porque tiveram febre.

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A entidade que comanda o futebol paranaense disse que o laboratório responsável confirmou que os atletas não realizaram os testes nas datas previstas. O próximo passo agora, segundo a FPF, é denunciar os jogadores ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR). De acordo com o texto, o desdobramento visa "consequente apuração, oportunização do contraditório e ampla defesa e, se for o caso, aplicação das penalidades cabíveis".

Em função da pandemia do novo coronavírus e do seu alto grau de letalidade, a FPF aplica como conduta que qualquer pessoa com doença comprovada em atividade ou com a temperatura acima dos 37,5°C está impossibilitado de exercer a sua função. Entre as medidas protocolares do futebol, o clube tem ainda de testar toda a delegação (incluindo comissão técnica, atletas, equipe de apoio, staff operacional e dirigentes que estejam com o grupo) a cada jogo. A data de validade dos exames é de até três dias anteriores à data do confronto.

Mas o problema de falsificação de exames pode ser ainda maior. Ao todo, 14 laudos irregulares foram apresentados à FPF. Quatro membros da comissão técnica e seis integrantes da diretoria também foram retirados do estádio antes de a partida ter início. A dona do laboratório Exame, responsável pelos testes do Cascavel, Rosangela Aparecida Silveira, acredita que testes podem ter sido falsificados em outras partidas no Estado.

O jogo em questão foi válido pela quarta rodada e teve vitória do Athletico-PR por 3 a 1, de virada. Ramon fez o gol do Cascavel enquanto que Aguilar, Jadson e Reinaldo garantiram os três pontos para o time de Curitiba. O Cascavel poderá ser punido e excluído do campeonato. Os atletas retirados, se tiverem seus testes confirmados para a doença, poderão também receber gancho pesado. Como o caso é inédito, membros da FPF e do Tribunal Desportivo terão de se reunir para tomar as providências.

O argentino Lucho González vai se aposentar no Athletico-PR. O meia ampliou o contrato com o clube até 31 de maio, no fim do Estadual, quando dará adeus ao futebol aos 40 anos. Espera pendurar as chuteiras com o título paranaense.

O vínculo anterior se encerrou no fim de fevereiro e, ao invés de voltar a seu país para uma temporada de despedida, o meia optou por passar seus últimos três meses de jogador profissional no clube que defende desde 2016.

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"Até o fim! El Comandante se despedirá da carreira como jogador de futebol vestindo a camisa rubro-negra. O novo contrato do Lucho com o nosso Furacão vai até 31/05", anunciou o Athletico-PR.

Ampliar o contrato seria uma forma de tentar homenagear o argentino com seu 30º título nos 23 anos de carreira, o quinto com a camisa do Athletico-PR. A ideia é erguer a taça do Campeonato Paranaense em um "obrigado" ao meia.

Lucho González tem quatro conquistas com o time paranaense. Ele ergueu as taças da Copa Sul-Americana em 2018, a Levain Cup e a Copa do Brasil em 2019, além do Estadual de 2020. O bicampeonato seria a "despedida perfeita". Por isso ele negociou a ampliação por três meses.

O aumento do número de casos de coronavírus no Brasil começou a paralisar competições no futebol nacional. Nos últimos dias, as federações estaduais decidiram pela paralisação do Campeonato Catarinense e do Paranaense. E o Estadual do Ceará não pode ter jogos realizados na capital Fortaleza.

A paralisação do Catarinense foi anunciada na noite de quarta-feira, quando os últimos jogos da 3.ª das 11 rodadas da competição foram realizados. Mas o torneio já vinha sofrendo com os efeitos do avanço da pandemia, algo que, inclusive, havia forçado o adiamento do confronto entre Chapecoense e Avaí, pela 2.ª rodada, em função da indisponibilidade de ambulâncias para ficarem na Arena Condá durante a realização do duelo.

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Antes mesmo de o campeonato ser formalmente paralisado, algumas prefeituras, como as de Chapecó, Criciúma e Tubarão, já haviam anunciado a proibição de realização de jogos. Isso ocorreu porque em várias delas a taxa de ocupação das UTIs está no limite. E, sem leitos, Santa Catarina passou a transferir pacientes para o Espírito Santo. "A suspensão veio a partir de decretos municipais impedindo a realização de jogos em suas respectivas cidades, atingindo metade dos clubes participantes", justificou a federação.

Nesta sexta-feira, uma reunião com representantes dos clubes buscará uma solução para a sequência do Catarinense após a paralisação de 15 dias. Mas a proposta da federação será de que as fases de mata-mata - quartas de final, semifinal e final -, aconteçam em jogos únicos, o que provocaria menos problemas no calendário.

Em seu último boletim, o governo de Santa Catarina informou que há 694.274 casos confirmados de covid-19, com 7.709 mortes. Houve mais 91 óbitos registrados na atualização desta quinta-feira, com um aumento de 5.674 na quantidade de confirmados.

PARANÁ - Também com a superlotação dos postos de saúde, o Paraná está com o seu campeonato estadual paralisado. O torneio, aliás, só teve dois dos seis jogos da primeira rodada disputados. Inicialmente, a suspensão atendeu a uma orientação do Ministério Público Estadual.

Posteriormente, o governo estadual determinou o toque de recolher a partir das 20 horas por nove dias, desde 27 de fevereiro. Isso engloba o período de disputa da segunda e da terceira rodada do Paranaense.

"A Federação Paranaense de Futebol informa que a 3ª Rodada do Campeonato Paranaense de Futebol Profissional da Primeira Divisão - Temporada 2021, que deveria ocorrer nos dias, 06 e 07 de março de 2021, foi adiada. Informa que nova data para a realização das partidas será oportunamente marcada pelo Departamento de Competições da Entidade", comunicou a federação.

No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira 5.386 novos casos de covid-19 e 110 óbitos pela doença. São, agora, 11.993 mortes no estado, com 661.791 infectados.

CEARÁ - O último torneio estadual a ser paralisado, ainda que inicialmente apenas parcialmente, foi o Cearense. Com a determinação de lockdown em Fortaleza, o governo do Ceará optou por suspender os jogos do campeonato na capital até 18 de março. Mas compromissos pela Copa do Brasil e pela Copa do Nordeste podem ser disputados. Há negociações, porém, para que o Cearense prossiga com jogos fora de Fortaleza. O Ceará e o Fortaleza, por exemplo, vão pedir para mandar seus duelos nos CTs da base, em Itaitinga e Maracanaú, respectivamente.

Já no Ceará, foram registrados 4.092 novos casos e 58 mortes nesta quinta-feira. Agora, então, o estado soma 437.017 ocorrências do coronavírus com 11.506 óbitos.

A prefeitura de Curitiba divulgou, neste sábado, um decreto definindo a situação da cidade em "código laranja", que determina a suspensão de diversas atividades, inclusive a dos clubes esportivos. Com isso, os treinamentos dos times de futebol estão suspensos na capital paranaense.

Apenas o Athletico treina em Curitiba, enquanto o Coritiba trabalha no centro de treinamento em Colombo e o Paraná Clube, em Quatro Barras. "De acordo com nosso decreto, todos clubes sociais e esportivos estão suspensos em Curitiba", ,disse a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, em entrevista coletiva.

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O Athletico vai acatar a decisão da prefeitura. Já Coritiba e Paraná vão esperar a orientação das prefeituras onde estão localizadas seus centros de treinamento.

Com 1.777 casos confirmados e 78 mortes neste sábado, segundo a prefeitura, a bandeira sinalizadora da situação da capital paranaense passou de amarelo, que é o nível 1, para laranja, nível 2, de alerta médio, conforme estabelecido no Protocolo de Responsabilidade Social e Sanitária do município.

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) afirma que o clássico entre Atlético Paranaense e Coritiba, cancelado nesse domingo (19) por problemas nos direitos de transmissão, será realizado no dia 1º de março, às 20 horas, na Arena da Baixada. O presidente da entidade, Hélio Cury, afirmou que a partida poderá ser transmitida pelo canal YouTube desde que os profissionais responsáveis pela transmissão estejam credenciados. Na visão da federação, a falta de credenciamento foi a razão do cancelamento do jogo.

"Se eles preencherem os requisitos de credenciamento, o jogo poderá ser transmitido por YouTube", afirmou o dirigente. "A federação tem regras que estão sendo cumpridas há três anos. Eles quiseram peitar a federação. Temos um posicionamento. Ninguém pode ter privilégio", disse o dirigente.

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Diante da proibição, os dois times se recusaram a jogar. A ideia de transmitir a partida pela internet foi uma iniciativa em comum das diretorias, que estavam insatisfeitas com o valor pago pela TV Globo para as partidas do Estadual. Os outros dez times do campeonato fecharam um contrato por três anos por aproximadamente R$ 4 milhões por temporada. O valor será divido entre os clubes.

Cury nega interferência da Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão. "A Globo fechou (contrato) com os outros dez clubes. Ela não fechou com o Atlético e Coritiba. Não sei porque colocaram a Globo nessa história", afirmou o dirigente. A emissora divulgou uma nota oficial na qual afirma que o "Grupo Globo não tem contrato com Atlético-PR e Coritiba no Campeonato Estadual e estava ciente da intenção dos clubes de fazer a transmissão pela internet". Em outro trecho, o Grupo Globo "reafirma que, em nenhuma hipótese, teve qualquer ligação com o episódio".

Os times já estavam em campo para o início do jogo na Arena da Baixada quando a FPF ordenou que o árbitro Paulo Roberto Alves para não iniciasse o jogo. Segundo a entidade, a equipe contratada pelos clubes para produzir a transmissão do clássico não estava credenciada pela federação local para trabalhar na partida e, por isso, teria de deixar o campo.

As diretorias de Atlético-PR e Coritiba, então, pediram para as equipes deixarem o campo. Os jogadores voltaram ao gramado somente 45 minutos depois do horário marcado para o pontapé inicial. De mãos dadas, os atletas dos clubes rivais se reuniram no centro do campo para agradecer a presença da torcida, que deixou o estádio logo depois.

O clássico entre Atlético Paranaense e Coritiba, marcado para este domingo pelo Campeonato Paranaense, foi cancelado porque segundo a Federação Paranaense de Futebol (FPF) a partida não poderia ser transmitida no YouTube. Diante da proibição, os dois times se recusaram a jogar. A ideia de passar a partida pela internet foi uma iniciativa em comum das diretorias, que estavam insatisfeitas com o valor pago pela TV Globo para as partidas do Estadual.

Os times já estavam em campo para o início do jogo na Arena da Baixada, em Curitiba, quando a FPF ordenou ao árbitro Paulo Roberto Alves para não começar a partida. Segundo a entidade, a equipe contratada pelos clubes para produzir a transmissão do clássico não estava credenciada pela federação local para trabalhar no confronto e, por isso, teria de deixar o campo, caso contrário o jogo não iniciaria.

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"A Federação mandou uma ordem para a arbitragem de que não pode ser feita a transmissão de dentro do campo porque existe o contrato com a Rede Globo e a Federação não permite que aconteça enquanto não for tirada do campo. Mas nós não temos o contrato com a Globo", disse o vice-presidente do Coritiba, José Fernando Macedo.

"Os dois clubes não venderam os seus direitos. A Federação de forma arbitrária quer que nós tiremos a nossa transmissão, que não é ligada a nenhuma tevê, é uma produtora que nós contratamos. Então, não vai ter jogo", explicou o diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann.

As duas diretorias discordaram da imposição de retirar a transmissão do YouTube do ar e pediram para as equipes retornarem aos vestiários. Os jogadores voltaram 45 minutos depois do horário marcado para o pontapé inicial e quiseram cumprimentar as torcidas. De mãos dados, os atletas dos clubes rivais se reuniram no centro do gramado para agradecer a presença das torcidas, que deixaram o estádio logo depois.

O principal clássico do Campeonato Paranaense, Atlético-PR e Coritiba, só será transmitido no YouTube. A diretoria dos clubes fecharam o acordo nos últimos dias para que o jogo do próximo domingo, na Arena da Baixada, não passe em nenhum canal de televisão. Os rivais consideraram muito baixo o valor pago pela TV Globo por direitos de transmissão e decidiram apostar na nova ferramenta.

"Está confirmada a transmissão pelo YouTube. Fizemos isso porque o valor oferecido pela TV para transmitir o jogo é menos de 50% do que nos foi pago no ano passado", explicou ao Estado de S. Paulo o presidente do Coritiba, Rogério Portugal Bacellar, nesta sexta-feira (17). "Os nossos torcedores aprovaram a ideia, já que pela falta de como acompanhar a partida, a escolha será interessante", contou.

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O clássico vale pela quinta rodada do Estadual. O dono da casa, o Atlético-PR, ainda não venceu pelo Paranaense e vai escalar o time reserva, pois na próxima quarta-feira (22) decide vaga na fase de grupos da Copa Libertadores contra o Deportivo Capiatá, do Paraguai. O Coritiba, por sua vez, tentará a terceira vitória consecutiva na competição e vai com a força máxima.

Segundo Bacellar, uma nova reunião neste sábado (18) vai definir os detalhes finais da transmissão. Os clubes já acertaram a escolha de um narrador e a presença de dois comentaristas. Cada um será ex-jogador de cada uma das equipes. Os dois maiores rivais do Paraná fizeram a decisão do Estadual no ano passado, vencida pelo Atlético-PR.

"Acho que essa escolha por YouTube deve ser a tendência para os próximos clássicos, mesmo em uma possível fase decisiva do Campeonato Paranaense. É uma maneira de levarmos a transmissão, de nos comunicarmos com nossos torcedores", afirmou o presidente do Coritiba.

A votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que tende a acontecer no domingo (17) na Câmara dos Deputados, está alterando a tabela do futebol brasileiro. Depois do Campeonato Paulista, também o Mineiro, o Gaúcho e o Paranaense tiveram suas programações alteradas para que o 'jogo da TV' aconteça no sábado.

Em Minas, já estava definido que o Cruzeiro visitaria o América-MG no sábado (16), enquanto o Atlético-MG iria a Patos de Minas para pegar o URT no domingo. Como a equipe alvinegra atua na quinta pela Libertadores, não haveria como inverter a ordem das semifinais. Por isso, a solução foi adiar o clássico em 20 minutos, para as 16h20. A partida em Patos de Minas segue marcada para domingo, às 16h.

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No Paranaense, o clássico entre Atlético-PR e Paraná Clube foi marcado para as 16h20 de sábado, na Arena da Baixada, entrando na grade de transmissão da Rede Globo. O Coritiba joga no domingo, às 16h, contra o PSTC, em Cornélio Procópio.

Já no Gaúcho a única partida semifinal prevista para o fim de semana é Internacional x São Paulo-RS, jogo que foi antecipado de domingo para o sábado, às 16h20. A partida foi mantida no Beira-Rio.

Pelo menos até as 17h00 desta terça-feira, o Campeonato Carioca continuava mantendo todos os seus quatro jogos da última rodada da Taça Guanabara para o domingo, às 16 horas.

No nordeste, os principais estaduais não têm jogos previstos para o fim de semana, uma vez que a data é reservada às semifinais da Copa do Nordeste. Tanto Bahia x Santa Cruz quanto Campinense x Sport estão confirmados para as 16h de domingo.

A Rede Massa, retransmissora do SBT em diversas cidades do Paraná, decidiu afastar o apresentador Lourival Santos, que comandava uma programa esportivo no canal. No domingo, ele foi detido durante a final do Campeonato Paranaense, em Maringá, por proferir ofensas racistas contra o lateral Maicon, autor do gol do Londrina no empate em 1 a 1 que deu o título à equipe visitante.

Em nota oficial, a emissora afirmou que "repudia e condena todo e qualquer ato de racismo" e que "não responde pelo ato de seu colaborador". A Rede Massa, que é de propriedade do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, diz que "espera rigor nas investigações por parte das autoridades competentes para elucidar o caso, inclusive quanto a eventual processo criminal".

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Lourival Santos, que trabalhava na TV Tibagi/Maringá, foi afastado do cargo. Ele foi denunciado pela repórter Monique Vilela, da rádio Banda B, que ouviu o apresentador se referir a Maicon como "macaco" e aceitou representar judicialmente contra o colega de imprensa, que saiu do estádio levado pelos policiais.

"No exato momento que saiu o gol, ele (Lourival) correu junto com os jogadores e, segundo as informações que foram passada, ele chamou o jogador de macaco. A nossa companheira de Curitiba, a Monique Vilela, estava do lado, ouviu, se irritou com isso, levou ao meu conhecimento, levamos ao conhecimento do tenente", contou Isaías Bessa, presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná, em entrevista ao Premier Futebol Clube, canal de pay per view.

"O que ficou mais chato foi que ele tentou esconder o colete de imprensa dentro do vestiário do Maringá. Nós trancamos as saídas de imprensa, ele não teve como sair e foi obrigado a devolver o colete", relatou Bessa.

O Bahia conseguiu uma boa vantagem na decisão do Campeonato Baiano neste domingo, ao derrotar o Vitória por 2 a 0 na Arena Fonte Nova. O resultado inverteu a vantagem do confronto, já que o time tricolor poderá perder por um gol de diferença na volta, domingo que vem, em Pituaçu, que será campeão estadual.

O primeiro gol do Bahia foi marcado por Anderson Talisca. Aos 37 minutos, ele participou de bela tabela com Maxi Biancucchi e bateu no canto para marcar. No segundo tempo, cada equipe perdeu um jogador, já que Ueliton e Hugo se desentenderam e foram expulsos. O time tricolor lidou melhor com a baixa e chegou ao segundo gol aos 34 minutos. Após cobrança de escanteio da esquerda, Fahel subiu sozinho e marcou.

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Pelo Campeonato Goiano, Atlético-GO e Goiás não saíram de um 0 a 0 neste domingo, no Serra Dourada, pela primeira partida da decisão. Foi o oitavo empate consecutivo neste duelo, resultado que ficou melhor para o Goiás, que manteve a vantagem e está a uma nova igualdade do título. A segunda partida acontecerá domingo que vem, novamente no Serra Dourada.

Ainda neste domingo, o Joinville largou em vantagem na decisão do Campeonato Catarinense ao vencer o Figueirense por 2 a 1, em casa, e reverter a vantagem do adversário. A equipe agora viaja a Florianópolis podendo empatar domingo que vem, no Orlando Scarpelli, que será campeã. Wellington Saci, com um gol e uma assistência, foi o nome da vitória nesta primeira partida.

No confronto das zebras na final do Campeonato Paranaense, o equilíbrio prevaleceu. Na primeira partida, realizada neste domingo, no Estádio do Café, Londrina e Maringá ficaram no empate por 2 a 2. Quem vencer no próximo domingo, no Estádio Willie Davids, em Maringá, fica com o título. Uma nova igualdade leva a decisão para a disputa de pênaltis.

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