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Yago Pikachu é o sexto jogador e o sétimo brasileiro do elenco do Shimizu S-Pulse no Japão. A pedido do técnico Zé Ricardo, com quem trabalhou no Vasco, o meia foi oficializado no clube japonês e chega a Shizuoka com missão de ajudar a salvá-lo do rebaixamento.

"Bem-vindo! Yago Pikachu se juntou ao time vindo do brasileiro Fortaleza. A transferência do meia de 30 anos está sujeita a um exame médico", informou o clube, que também usou a imagem do personagem do tradicional desenho do país no anúncio. O reforço assinará até dezembro de 2024.

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"Estou passando aqui para agradecer a oportunidade de estar me juntando a vocês. Estou muito feliz e motivado para que juntos possamos conseguir nossos objetivos traçados para o ano. Espero, em breve, ver cada um de vocês na arquibancada", disse Pikachu em vídeo gravado pelo clube.

O jogador vai vestir a camisa 27 e foi bastante celebrado pelos torcedores do clube nas redes sociais. Com 22 rodadas disputadas na J-League (o Campeonato Japonês terá 34), o Shimizu S-Pulse somou somente 20 pontos. Está no 17° e penúltimo lugar, portanto, abrindo a zona de rebaixamento - os dois últimos caem.

Além do reencontro com Zé Ricardo, Pikachu terá a companhia de outros cinco compatriotas. O centroavante Thiago Santana vem jogando entre os titulares, enquanto o zagueiro Valdo, os volantes Ronaldo e Renato Augusto e o meia Carlinhos esperam ganhar mais chances com o treinador, contratado no mês passado.

Pikachu deve jogar em breve, quem sabe até estrear na próxima rodada, já que a competição não terá partida do Shimizu S-Pulse no fim de semana. O próximo jogo ocorre somente dia 31 de julho, diante do Sagan Tosu.

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Nelsinho Baptista, o mais longevo técnico estrangeiro no futebol japonês, acaba de bater mais uma marca após 18 anos dirigindo clubes por lá. No final de semana ele atingiu a marca de 200 vitórias quando seu clube, o Kashiwa Reysol, venceu por 1 a 0 o Cerezo Osaka, pela 35ª rodada da J.League, a primeira divisão do país.

Este expressivo número também é histórico e conquistado apenas por quatro técnicos que já passaram pela J.League desde sua formação, em 1993. Além do brasileiro Nelsinho Baptista, o sérvio Mihailo Petrovic e os japoneses Nishino e Hasegawa Kenta.

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Entre idas e vindas, durante três décadas, Nelsinho comandou quatro clubes: Verdy Kawasaki, Nagoya Grampus, Vissel Kobe e Kashiwa Reysol. Profissional dedicado e obcecado pelas vitórias, Nelsinho chega a se emocionar ao comentar sobre esta sua 200ª vitória.

"No futebol o objetivo é vencer. A gente planeja, se dedica no trabalho do dia-a-dia e leva para campo aquela disposição de ganhar os jogos. E vencer 200 vezes não é para qualquer técnico. A cada vitória a gente se fortalece. Então, realmente estou muito feliz e orgulhoso de atingir esta marca, porque é um momento especial para minha carreira. Eu sou reconhecido e reverenciado, justamente, por toda a minha extensa e bonita história no futebol japonês", comentou Nelsinho, com sentimento de realização estampado no sorriso.

A marca veio em uma vitória suada, conquistada com um gol aos 41 minutos do segundo tempo, marcado por Takuma Ominami. Num misto de sacrifício e emoção, o Reysol atingiu os 40 pontos, em 14º lugar, e confirmou sua presença na elite na temporada de 2022. Este era o objetivo do clube, campeão da segunda divisão em 2019, já sob o comando do técnico brasileiro, e que planejava em dois anos apenas se manter entre os 20 melhores times do Japão.

O planejamento do clube coincidiu com os dois anos atípicos, de 2020 e 2021, vividos sob o estigma na covid-19. Razões a mais para Nelsinho Baptista comemorar: "Este ano tivemos uma série de problemas físicos devido ao excesso de jogos, jogadores doentes com covid e alguns até com lesões graves. Trabalhamos dentro de um universo limitado pelas circunstâncias, nem por isso, deixamos de ter o prazer de brigar pelos nossos objetivos. É uma conquista da determinação e da perseverança, que são qualidades praticadas e admiradas pelo japonês."

Agora faltam apenas três jogos para o término da temporada. É a chance do Kashiwa Reysol pontuar e melhorar a sua posição na tabela, desde já de olho em 2022. Aos 71 anos, Nelsinho Baptista é o único técnico brasileiro na J.League. Na temporada 2021, Levir Culpi chegou a dirigir o Cerezo Osaka, mas com apenas duas vitórias em 17 jogos, acabou demitido. Assim terminou sua terceira passagem pelo clube.

O Campeonato Japonês voltará a ser disputado em 4 de julho, informou a organização da competição nesta sexta-feira. O técnico brasileiro Nelsinho Baptista já definiu o cronograma do Kashiwa Reyson para voltar aos trabalhos, respeitando os protocolos de saúde para evitar o contágio do novo coronavírus.

"O estado de emergência foi muito respeitado pela população. A volta aos treinos será em 1º de junho. Nós fizemos treinos online e voltaremos a treinar na próxima segunda-feira em grupos de sete atletas na primeira semana, na segunda semana serão dois grupos de 14 atletas e na terceira semana todos grupos", explicou o treinador.

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O Campeonato Japonês voltará com portões fechados para evitar o contágio da covid-19. A medida da volta do futebol foi tomada após relaxamento na quarentena. O Campeonato Japonês teve apenas uma rodada disputada e foi paralisado em 26 de fevereiro. No Japão, a J-League cancelou os rebaixamentos. Ainda assim, as divisões inferiores terão acessos.

Baptista tem larga experiência no futebol japonês. Técnico estrangeiro que mais trabalhou lá, ele soma mais de 15 anos de atuação no Japão, entre idas e vindas. Sua primeira experiência foi em 1990 pelo Verdy Kawazaki, pelo qual foi bicampeão nacional em 1994 e 1995.

Entre 2003 e 2005, o treinador brasileiro comandou o Nagoya. A primeira oportunidade no Reysol foi em 2009. No ano seguinte, ele garantiu o acesso e o título da J-League 2. Além de ter participado do Mundial de Clubes, Nelsinho foi campeão da Copa do Imperador e da Supercopa Japonesa em 2012. No ano de 2013, levou a Copa da Liga Japonesa. Em 2014, festejou a Copa Suruga. Antes de voltar ao Reysol, o treinador passou pelo Vissel Kobe.

Os jogadores espanhóis Andrés Iniesta e Fernando Torres não tiveram sorte na estreia deles no Campeonato Japonês, em jogos disputados na madrugada deste domingo (horário de Brasília). Enquanto o Vissel Kobe, time do meio-campista, foi vencido em casa pelo Shonan Bellmare, por 3 a 0, o Sagan Tosu, defendido pelo atacante, também foi um mandante derrotado na rodada, por 1 a 0, pelo Vegalta Sendai.

Apesar de jogar em casa, o Vissel Kobe já perdia por 2 a 0 quando Iniesta saiu do banco para entrar em campo, aos 13 minutos do segundo tempo. A presença do espanhol não mudou o panorama e o time dele ainda sofreu mais um gol. A equipe é a sexta colocada no Campeonato Japonês, com 25 pontos após 17 rodadas.

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Torres também começou a partida como reserva e entrou aos cinco minutos do segundo tempo, quando o Sagan Tosu ainda empatava por 0 a 0. O espanhol desperdiçou uma chance e o castigo veio aos 42 minutos do segundo tempo, quando o Vegalta Sendai marcou o gol da vitória. Ao fim do primeiro turno, a equipe do atacante está em 17° lugar, portanto em penúltimo, com 14 pontos ganhos.

Campeões do mundo com a Espanha, em 2010, e bicampeões da Eurocopa, em 2008 e 2012, também com a seleção, os dois jogadores disputaram a última edição do Campeonato Espanhol antes de se transferirem para o futebol japonês. Aos 34 anos, Iniesta venceu a competição nacional pelo Barcelona, enquanto Torres, também aos 34 anos, se despediu do Atlético de Madrid com a conquista da Liga Europa.

Kazuyoshi Miura, o Kazu, segue na ativa. Nesta quarta-feira, um mês antes de completar 50 anos, o ídolo do fútbol japonês anunciou a renovação de seu contrato com o Yokohama FC, equipe da segunda divisão do Japão. Atuará por mais uma temporada, até o final de 2017.

"Eu espero continuar brigando com todas as minhas forças junto com as pessoas envolvidas com o clube, meus colegas e os torcedores que sempre me apoiaram", comentou Kazu, que vai começar sua 32.ª temporada como jogador profissional.

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Kazu nasceu no Japão, mas começou a carreira no Brasil, no Juventus da Mooca. Tratado como um desbravador do futebol japonês, defendeu Santos, Palmeiras e XV de Jaú nos anos 1980. Entre 1994 e 1995, foi o primeiro japonês a atuar na Itália, pelo Genoa. Chegou a se aposentar, mas voltou à ativa na Croácia. Desde 1999, está no Japão.

Apesar da idade avançada, atuou em 20 partidas da segunda divisão na temporada passada. A competição, de bom nível, teve brasileiros como os volantes Souza (ex-Palmeiras) e Andrei Girotto (agora na Chapecoense) e o atacante Obina.

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