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O Santa Cruz ainda não foi notificado oficialmente da ação judicial do zagueiro Breno Calixto, que cobra valores na ordem dos 470 mil reais. O diretor jurídico do Tricolor, Lucas Valença, confirmou a informação em contato com o LeiaJá nesta quarta-feira (15).

Além de explicar que o clube, apesar de saber por meio da imprensa sobre a ação, ainda não foi notificado, ele ainda completou que, até a última segunda-feira, jogador e o clube ainda buscavam um acordo amigável. 

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“A gente não foi formalmente notificado pela justiça do trabalho. Mas nós fizemos uma tratativa com ele. Até segunda-feira tivemos uma tentativa de acordo, mas infelizmente não avançou”, disse.

Lucas Valença ainda reforçou que o Santa Cruz segue aberto a uma nova tentativa, mesmo que o atleta e seu staff tenham optado pela ação judicial. O diretor jurídico do clube também opinou sobre as motivações que levaram o jogador à justiça e disse que o clube não vai além da sua condição financeira.

“Os valores que ele tenta chegar não é um valor que o Santa Cruz tem capacidade financeira de oferecer. Infelizmente, não cabe ao Santa Cruz oferecer uma proposta que futuramente não vai honrar", resumiu. Ele ainda contou que a ideia inicialo é um acordo que possa ser sanado ainda em 2022.  

Entenda o caso

De acordo com o advogado do jogador, João Vilaça, só de multa rescisória são mais de 200 mil reais, além dos salários de agosto (40%), setembro, outubro e novembro. Depósitos do FGTS também são cobrados. O jogador ainda cobra uma parcela do 13º e das férias.

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Questionado, o diretor jurídico do Santa não comentou, ou reconheceu os valores, e afirmou que só pode se manifestar sobre o tema depois de ser notificado.

O clube tem cinco dias para se manifestar, após a notificação. Caso ela não ocorra até o dia 20, próxima segunda-feira, o jogador vai precisar aguardar o recesso judiciário e a ação só deve ser apreciada no ano que vem. Breno, enquanto isso, segue como jogador do Santa Cruz e não pode assinar com outro clube.

Breno Calixto precisou acionar a justiça para se desvincular do Santa Cruz e cobrar débitos em aberto com o clube tricolor. O zagueiro renovou o contrato, ainda este ano, até o fim de 2022, mas a relação azedou. A ação judicial foi noticiada pelo Globo Esporte.

O valor em questão está na casa dos 470 mil reais e faz referência aos salários integrais de setembro, outubro, novembro e dezembro além de 40% do mês de agosto. Em todos os meses citados, falta também o depósito do FGTS.

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O jogador ainda cobra férias e 13º salário proporcionais, além dos honorários advocatícios. Em entrevista ao GE, o advogado do jogador confirmou que ainda tentou um acordo com o clube, mas a dívida e o que ele chamou de ‘dispensa imotivada’ levaram Breno a optar pela via judicial.

O zagueiro Breno Calixto deu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (23). Falando sobre como o elenco do Santa Cruz sentiu o rebaixamento à Série D nessa semana, o zagueiro evitou falar por todos. “O sentimento da gente é de muita tristeza e lamentação. Posso falar por mim, não pelos outros, mas quando vim para o Santa Cruz minha intenção era deixar o time na Série B e posteriormente continuar no clube”, iniciou. “Infelizmente, futebol tem dessas, a gente, mesmo com um elenco muito bom, as coisas não deram certo”, explicou.

Breno revelou que o rebaixamento não era sequer imaginado quando o campeonato se iniciou, mas já passou a bola para o último objetivo do ano, a Pré-Copa do Nordeste. “O pior aconteceu, era o mínimo do mínimo que a gente esperava para esse ano, só que não dá mais tempo para lamentar, tem uma Pré-Copa do Nordeste para classificar”, afirmou o zagueiro.

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O tricolor ainda tem um confronto antes de enfrentar Ferroviário-CE ou Treze-PB tentando classificar para a fase de grupos da Copa do Nordeste, o Botafogo-PB pela última rodada da Série C. Partida que Breno classificou como de honra e um preparatório para a decisão que está por vir, importantíssima para os cofres do Santa Cruz em 2022.

“Contra o Botafogo-PB a gente tem o dever de defender a camisa do Santa Cruz com honra e sempre pra ganhar, independente de já ter acontecido o pior com o clube, a gente vai entrar pra ganhar o jogo, lutar, guerrear, como sempre foi. A gente já vai usar esse jogo como preparatório para Pré-Copa do Nordeste, a data já está em cima, estamos focados nisso”, concluiu.

O discurso é esse, 'não vamos desistir'. Foi essa a mensagem deixada pelo zagueiro Breno Calixto, para a torcida do Santa Cruz em entrevista concedida a assessoria do clube nesta segunda-feira (2). O jogador ainda demonstrou confiança ao afirmar que o time não ia cair e ainda chegou a citar uma possível briga por classificação.

"Estamos aqui para falar para o torcedor que nós não vamos desistir. Já tem um confronto direto contra o Floresta, o primeiro fora da zona e não podemos deixar os caras saírem de perto da gente. Se a gente ganhar fica a cinco pontos, depois tem outro jogo em casa e a gente tem que começar a fazer conta e não desistir", disse.

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Para ele, o time pode ainda brigar pelo avanço para a próxima fase mesmo sem ter vencido um único jogo na Série C após 10 rodadas: "A gente quer chegar brigando na última rodada, se Deus quiser, por uma vaguinha em quarto lugar, porque está muito embolado, com muitos empates, só a gente e outro clube que perdeu. Está tudo embolado e a gente não tem tempo para desistir. Estou muito triste, machucado pela derrota no jogo que a gente fez, mas cabeça levantada. Tenho certeza que a gente não vai cair", salientou.

Breno ainda confessou que após o jogo com o Manaus o abatimento tomou conta do vestiário da equipe que ele considerou 'morto'. "É complicado falar depois de uma derrota, está todo mundo abatido. Algumas vezes não gostam de escutar porque estão sentindo, machucados, mas eu, como papel de líder que fui escolhido, fui o capitão ontem e tinha que dar uma palavra de incentivo para não se abater. Achei o vestiário muito morto", encerrou.

Se destacando pelo Madureira, do Rio de Janeiro, no início da temporada, Breno Calixto acabou retornando ao Recife três anos depois de ter atuado pelo Náutico. Mas desta vez foi para atuar pelo Santa Cruz.

Para vestir a camisa tricolor, o zagueiro revelou que precisou abdicar do sonho de jogar no Maracanã. "Tive outras propostas, mas acabei vindo para o Santa Cruz mais cedo, porque tinha a questão da regularização, que tinha até um certo tempo. Abri mão de jogar no Maracanã, que era um sonho meu, mas não podia deixar de jogar esse Pernambucano, acabei abrindo mão. Não pode negar um clube como o Santa Cruz", afirmou.

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De acordo com ele, por conta do decreto na capital carioca, os jogos estavam acontecendo no interior e assim que liberou para atuar no Maracanã veio o convite Coral. Acho que fiz a escolha certa de vir para cá, muita gente tinha falado, mas eu sempre achava que era um clube a minha cara, por ser um clube do povão de gente humilde. Estou muito feliz no Santa Cruz", ressaltou.

O Santa Cruz está próximo de anunciar um conhecido do futebol pernambucano, o zagueiro Breno Calixto, que já defendeu o Náutico em 2017 e 2018. Este ano, o atleta esteve no Madureira, onde fez 10 jogos no Campeonato Carioca. O jogador, de 28 anos, é um verdadeiro andarilho da bola. Ele ainda tem passagens por Brasiliense, Treze, Cianorte, Botafogo-SP, Caxias, Mirassol e Fortaleza.

Ao final da partida entre Atlético-AC 1 x 0 Náutico, no último domingo (29), o técnico Roberto Fernandes chamou o zagueiro Camutanga de 'burro' e o áudio foi captado durante a transmissão do Esporte Interativo. Segundo o também zagueiro Breno Calixto, a bronca do treinador foi vista com naturalidade. Ainda de acordo com o atleta, esse é o jeito explosivo do técnico.

"Todo mundo aumenta muito. Leva uma coisa que é mínima muito à sério. Nós, que trabalhamos com o Roberto, já sabemos como ele é. Só saiu o negócio de 'burro' porque a gente perdeu o jogo e está na lanterna da competição. O Roberto chama a gente de coisa pior. Já estamos acostumados. É o jeito dele. Hoje (terça-feira, 1), teve até uma atitude louvável dele, pedindo desculpas para Camutanga perante o grupo inteiro", disse Calixto.

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Breno Calixto ainda usou um exemplo de outro acontecimento também envolvendo o treinador do Náutico para garantir que a situação não foge do normal. "Teve aquele episódio contra o Cordino-MA (pela Copa do Brasil), quando Roberto me deu um murro e eu revidei na mesma hora. Trabalhar com o Roberto é desse jeito. É um cara explosivo e que quer sempre ganhar jogos", afirmou.

Aos risos, o zagueiro alvirrubro comentou que ele mesmo já insultou o companheiro de equipe. "Eu, particularmente, chamo o Camutanga, e ele é varão, é crente, e eu chamo de tudo que é nome. Teve uma bola no jogo (diante do Atlético-AC) e ele não fez a minha cobertura, ali eu xinguei ele de tudo que é nome. Se a TV também pega, eu estava lascado. Mas não foi nada demais. A gente tratou isso como uma situação normal".

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Pela terceira rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, o Náutico encarou o Atlético do Acre no último domingo (29), mas acabou sendo derrotado por 1 x 0 e terminou na lanterna do grupo A. Ao final da partida, o zagueiro Breno Calixto fez duras críticas à equipe alvirrubra.

"Foi horrível (a atuação), mas fazer o que? A gente quer sempre ganhar, mas não conseguimos. Tivemos várias chances no primeiro tempo, essa é a hora de ver quem é homem e quem é moleque", disse.

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Para Breno Calixto, não existem desculpas para o péssimo resultado do Timbu. "Série C é isso aí, é um campo cheio de lama, é um pasto. Série C é isso, então se você não tiver força ou tiver raça para jogar, é complicado ganhar", afirmou.

"Não tem desculpa. Não tem viagem, não tem entrosamento. A gente passou a semana toda treinando, chegou no jogo e não conseguiu fazer os gols. Não tem explicação. Temos que colocar a cara para bater, temos que treinar mais e se concentrar mais. A Série C é muito difícil, é para jogador que tem sangue na veia, sangue nos olhos. Não estou falando que o nosso time não tem, só que a partir do próximo jogo temos que ter mais ainda", finalizou.

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14 anos depois do seu último título Estadual, o Náutico voltou a levantar a taça. No último domingo (8), o Timbu venceu o Central por 2 x 1, na Arena de Pernambuco, sob os olhares de pouco mais de 42 mil torcedores e garantiu o título de campeão do Campeonato Pernambucano de 2018. Com gols de Ortigoza e Jobson para o Náutico e Leandro Costa para a patativa, a equipe alvirrubra chegou ao seu 22º título pernambucano.

A festa, que saiu da Arena até a sede do clube no bairro dos Aflitos, durou quase a noite toda. Em suas redes sociais, os jogadores alvirrubros comemoraram o título. Além dos atletas, o treinador Roberto Fernandes e o auxiliar técnico Kuki também utilizaram seus perfis para festejar a conqus. Confira os registros dos alvirrubros:

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Cada vez maior, o público para Náutico x Afogados passou da marca dos 11 mil nesta sexta-feira (16). Para dar uma 'forcinha' nas vendas, alguns atletas do elenco profissional estiveram na sede alvirrubra atendendo aos torcedores que gostaram da surpresa nas bilheterias. Ortigoza, Breno Calixto, Negretti, entre outros, estiveram comercializando as entradas nos guichês.

Para o jogo do domingo, já foram esgotados os ingressos para os setores Norte e Sul inferior, foi aberto o Leste Superior, com entradas custando R$ 10. Vale destacar que, mesmo antes da bola rolar este já é o maior público do Náutico em 2018. Entretanto, não deve parar por aí. Existe a possibilidade do Timbu atingir o maior de todo o Campeonato Pernambucano, marca que pertence ao clássico entre Sport x Santa Cruz da última quarta-feira com 15.180 torcedores na Ilha do Retiro.

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Arbitragem definida

Em audiência na Federação Pernambucana de Futebol, foi divulgada a escala de arbitragem para o duelo entre Náutico x Afogados. Gilberto Castro Júnior apita a partida, auxiliado por Gilberto Freire e Ricardo Chianca. Diego Fernando será o quarto árbitro.

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O zagueiro Breno Calixto foi um dos atletas que se destacaram na vitória do Náutico sobre o Bahia. Neste sábado (10), na Arena de Pernambuco, o time de Roberto Fernandes venceu por 1x0, segurou o ímpeto tricolor e ainda se manteve na briga da Copa do Nordeste. Depois do jogo, Breno exaltou a força do grupo atuando em casa.

De acordo com o defensor, os jogadores do Náutico sempre absorvem o discurso do técnico Roberto Fernandes, que em suas palestras relembra os soldados que vão arriscar suas vidas nas guerras. Segundo o zagueiro, o sentido figurado de um guerreiro foi incorporado por ele e pelos demais atletas do Timbu.

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“A gente sabia que tinha que ganhar para se manter vivo. O Roberto sempre cita os soldados que vão para guerra, os caras sabem que vão lá para morrer ou matar. Mas a gente não vai para morrer, vai para matar. Para vir aqui na Arena e ganhar da gente vai ter que suar sangue, qualquer clube”, disse o zagueiro em entrevista à Rádio Jornal.

O comandante alvirrubro também exaltou o empenho do Náutico neste sábado. Para o treinador, os atletas emanaram raça e conseguiram segurar a vitória do Náutico. “O time foi valente demais. Tiro o chapéu, dou os parabéns em público”, comentou o técnico.

O Náutico volta a jogar na Arena no dia 18 de março, pelo Campeonato Pernambucano. Já na fase das quartas de final, o Timbu enfrentará o Afogados da Ingazeira, em partida única.

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"Tem que ser na vontade, na entrega”. A frase do atacante Rafael Assis resume bem como foi a vitória do Náutico, na noite desta quarta-feira (14), na Bahia, diante do Fluminense de Feira de Santana, pela Copa do Brasil.

Em jogo único, o Timbu segurou uma pressão enorme dos donos da casa, venceu por 1 x 0 e avançou à terceira fase da competição. “Se continuarmos, vamos conseguir coisas boas lá na frente. A gente sabia que seria difícil, a equipe toda precisa descansar, pois a luta continua", completou Rafael.

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Conhecido pelo forte temperamento, o zagueiro Breno Calixto era um dos mais empolgados. "Vou ter que tomar um anador para a cabeça. Tiramos muita bola, eu o Camutanga. Nosso gol saiu por mérito do Roberto também. Estamos classificados, com chance de aparecer para o Brasil”, comemorou.

O defensor estava tão feliz que falou até em título. “Por que não sonhar? Paulista já venceu, Santo André e Sport também, vamos fazendo quietinhos. Eu sempre falo que meu jeito de vibrar não é marketing. Cada bola me lembra meus amigos mortos, minhas dificuldades com a família, me emociono bastante. É o meu filho que espera o leite em casa, prefiro dar a minha vida aqui. Se me vir sem vibrar desse jeito, pode me tirar de campo que estou doente", afirmou.

Herói do jogo, o goleiro Bruno lembrou as críticas que sofreu após a derrota para o Botafogo-PB pela Copa do Nordeste. "Fui muito criticado na semana passada e hoje saio aplaudido. Goleiro precisa de personalidade. Ficou martelando, foi minha primeira falha como profissional, foi difícil. Tive muito apoio e consegui fazer um bom jogo hoje", orgulhou-se.

No final da noite desta sexta-feira (5), o Náutico anunciou o retorno de um dos jogadores que caiu nas graças da torcida em 2017, mesmo com a péssima campanha que levou o Timbu ao rebaixamento à Série C. O zagueiro Breno Calixto está de volta ao alvirrubro pernambucano.

A informação foi postada no Twitter oficial do clube e traz um vídeo com o recado do jogador. "Eu e a diretoria entramos em um acordo e estou feliz em estar de volta. Gosto da branco paz, mas o que gosto mesmo é do vermelho de guerra", brincou. O zagueiro tem chegada prevista para este sábado (6). Veja o vídeo.

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Perder para o lanterna, ainda mais na situação em que o Náutico se encontra, deveria ter um peso grande, principalmente na moral dos alvirrubros. Mesmo assim, ninguém vai desistir fácil. O grupo alvirrubro, apesar de realista, se mostra coeso em sua maioria. A crença de que é possível reverter uma das piores campanhas da história do Timbu na Série B ainda segue forte.

"A gente tentou, dentro de casa tem que arriscar mais mesmo. Errei e reconheço, fui confiante na bola e acabei errando. Se eu errei aqui, vou acertar mais na frente, tenho certeza. E no próximo jogo vamos buscar esses pontos fora de casa. Não dá para baixar a cabeça", destacou o meia Diego Miranda.

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Tendo chegado tão perto de marcar o gol da vitória, Bruno Mota se mostrou chateado com o resultado. Admitindo que o Náutico foi mal no primeiro tempo, ele considerou o resultado injusto. "Futebol não é merecimento, se fosse, sairíamos com a vitória. Fizemos de tudo no segundo tempo, bola na trave e tudo. Eles foram uma e venceram. Pagamos pelo primeiro tempo", afirmou.

Mais exaltado, como é o seu estilo, o zagueiro Breno Calixto foi além. O defensor, até utilizando de palavrões e questionando os jornalistas, mostrou que ninguém irá se entregar. Se dependesse apenas de suas palavras, o Timbu já estaria fora da zona do rebaixamento.

"É difícil falar nessa hora, a gente tem que ser homem e lutar até o fim. Perdemos, agora é levantar a cabeça. Sei que discurso é o mesmo, mas nessa hora tem que ver quem é homem de verdade e quem é menino. Sei que a torcida tá chateada, mas é isso. Enquanto tiver chance, nada está perdido, vamos buscar fora. Ficam dizendo que o Náutico caiu, não caiu p... nenhuma. E se for para cair nessa b....., vamos cair lutando", disparou.

Existe uma teoria conhecida por Lei de Murphy, criada por um engenheiro aeroespacial, que afirma o seguinte: "Se algo pode dar errado, dará". Quando Edward Aloysius Murphy formulou a frase em 1949, talvez não soubesse o quanto a mesma seria aplicada na prática. Prestes a ter o rebaixamento à Série C concretizado, o Náutico vê a situação piorar a cada dia que passa. Precisando vencer sete dos dez jogos restantes, o Timbu havia perdido dois centroavantes por lesão e, nesta terça-feira (10), perdeu mais um.

Gilmar havia deixado o campo na derrota para o Goiás sentindo um incômodo no joelho direito. Ainda não se sabia a gravidade da lesão até sair o resultado do exame de imagem que confirmou a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA), o que vai fazê-lo passar por cirurgia e tem recuperação estimada entre seis e oito meses. É o terceiro centroavante que o Náutico perde até 2018, no momento em que mais precisa marcar gols.

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Antes dele, Rafael Oliveira havia sofrido do mesmo mal, após uma disputa por cima na partida contra o Boa Esporte, em Caruaru-PE. E Vinícius, que a torcida pedia para ver com mais tempo em campo, sofre de uma lombalgia e tem chances mínimas de entrar em campo até o fim da temporada.

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Afastado por 15 dias depois de uma lesão, o zagueiro Breno Calixto volta aos treinamentos do Náutico e já pode se tornar uma opção para o técnico Roberto Fernandes no jogo contra o Internacional, no próximo sábado (23), às 16h30, no Lacerdão, em Caruaru. O jogador afirmou que precisa melhorar, mas garantiu que estará apto para atuar na partida contra o time gaúcho.

"Passei 15 dias com o pessoal da fisioterapia, inclusive preciso ressaltar o trabalho deles que me deram uma atenção muito grande. Vim tratando de domingo a domingo, não tive folga durante 15 dias. Estava trabalhando de manhã e a tarde. Me recuperei bem. Creio que não estou 100% hoje ainda. Voltei a treinar hoje com bola, mas eu creio que até a hora do jogo eu vou estar 100%", declarou o atleta. 

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Com apenas 20 pontos e na 19ª posição, o Timbu vai enfrentar o Internacional, segundo colocado na competição, com 45 pontos. Mesmo pregando respeito ao adversário, o zagueiro Breno Calixto declarou que o time gaúcho não vai encontrar facilidade ao jogar contra o Náutico. "Vamos para cima com muito respeito. O Inter é um grande clube. Mas o respeito é fora, chegar no gramado ali, é 11 contra 11. Nenhum atacante e nenhum meia de nenhum time que venha para cá vai ter moleza".

Jogando longe da Arena, o Náutico precisa fazer do José Luiz Lacerda a sua nova casa durante quatro jogos. Período em que a Arena de Pernambuco irá receber dois eventos religiosos. Mas de acordo com Breno, isso não será uma tarefa difícil. Para o jogador, a receptividade da cidade foi muito positiva. "Nunca tinha vindo em Caruaru. Vi que é uma cidade boa, e receberam bem a gente. Creio que veio bastante gente para ver o nosso treino, espero que sábado as pessoas compareçam. Vimos lá fora a fila para comprar ingresso e isso deixa a gente feliz. Saber que a torcida acredita na gente, e a gente também acredita no nosso trabalho", disse. "Espero que dê sorte. E se der sorte jogar aqui, prefiro jogar aqui em todos os jogos. Se a gente ganhar os quatro aqui vamos falar para colocar a gente aqui, e que não precisamos de arena mais não", continuou. 

Mesmo com um gramado bem diferente do da Arena de Pernambuco, Breno afirmou que isso não pode ser um fator preocupante, o importante é manter o foco na partida. "Para quem quer sair dessa situação que a gente está, não importa gramado. Se tiver ruim para a gente, vai estar ruim para o Inter. Estamos focado em fazer um bom jogo. Já viemos para cá com antecedência, para se adaptar ao gramado".

"A gente está preocupado com o Inter, em marcar os caras que a gente tem que marcar. Pode ser gramado, pode ser terra, pode ser pista, o que tiver. A gente vai jogar de qualquer jeito. O gramado é um pouco duro, creio que está um pouco irregular também. Todo mundo sabe que o Inter é um time muito técnico, então pode atrapalhar mais eles do que a gente", finalizou o zagueiro.

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Apesar do Náutico não ter anunciado, de forma oficial, a venda de Erick ao futebol português, cada vez fica mais claro que trata-se de um caminho sem volta. O próprio elenco alvirrubro já comenta o assunto em tom de despedida, ainda mais quem criou laços mais fortes, como foi o caso do zagueiro Breno Calixto que fala com carinho do período vivido junto ao amigo Erick.

"A gente tem uma amizade legal. Quando cheguei não tivemos muito contato, a gente costuma fazer mais pela posição. Só que com o tempo, ficou uma boa relação. Gosto de dizer que é meu filho, porque perde para mim toda hora na sinuca. Não falamos sobre o futuro, ele é bem fechado sobre isso e eu sei pouco. O que sei é que ele está feliz e ele vai viver outro patamar, no lugar que ele merece, porque é um garoto diferenciado", afirmou.

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Fora das quatro linhas, os dois mostram uma sintonia que Breno considera mais difícil de acontecer, devido à posição em que cada um deles atua. Mesmo assim, o zagueiro mostra que na situação atual do clube, não há espaço para lamentos e a nova fase do atacante é para servir como motivação extra.

"Ele apareceu no clube, treinou na academia, a gente não está por dentro da negociação. Está bem encaminhado, a gente fica feliz. É um garoto que tem um potencial muito grande, merece ir longe é uma perda para nosso grupo, mas temos peças para repor. Tem Iago, Leílson e se chegar mais alguém para somar. A gente só deseja que dê tudo certo e que ele cresça no mundo do futebol. Se a gente se reencontrar que seja para jogar junto, porque contra não quero", brincou o zagueiro.

O grupo do Náutico como um todo parece estar em uma sintonia diferente do começo do campeonato. Pelo que conta Calixto, o Timbu está mais unido do que nunca na luta pela permanência, o que começa a se converter em resultados. Os alvirrubros venceram três dos últimos quatro jogos disputados.

"Estamos mais fechados, dentro e fora de campo. Nosso grupo viu que as coisas estavam muito complicadas. Não existe acomodação nessa situação, fizemos reuniões só entre os jogadores, as mudanças no comando também deram um choque. O principal é a motivação que cada um tem dentro de si, se você chega em casa achando que está tudo bem, errava. As coisas agora acontecem, a maré virou para o nosso lado", destacou.

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Acabou o jejum, desde que havia chegado ao comando do Timbu, o técnico Beto Campos acumulava derrotas e ainda não havia somado pontos na Série B. O resultado diante do ABC, fora de casa, foi o primeiro do Náutico em 12 rodadas de competição. O comandante credita a vitória ao empenho de seus atletas para segurar o ímpeto alvinegro.

"A gente sai agradecido pela atitude dos jogadores. Foi muita conversa para organizar as equipes e eles cumpriram a risca. Hoje nossa equipe soube fazer o jogo, soube sofrer como avisei que haveria momentos assim no jogo. Foi o que aconteceu", comentou.

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O clube só volta a campo na próxima terça-feira (11), quando recebe o Juventude na Arena de Pernambuco. Até lá, Beto quer poder trabalhar ainda mais com o elenco, que agora pode enxergar dias melhores pelo caminho. "Amanhã eles vão descansar, mas é importante ter esses dias para treinar, ainda mais com um resultado desses que retorna a confiança. Precisávamos de uma primeira vitória para clarear o horizonte. Hoje já fomos a cinco pontos, agora vamos ao próximo desafio", disse.

Com sete pontos a menos que o vice-lanterna, a ideia é encarar um jogo de cada vez. Campos credita a ansiedade como principal adversário no atual momento. "Temos que pensar jogo a jogo, e não ter pressa porque se não, vamos fazer as coisas errado. Houve outros jogos que poderíamos vencer e tropeçamos na ansiedade como Goiás e Guarani. Hoje já tiramos um pouco disso", afirmou o treinador.

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Esperando até a 12ª rodada para então poder comemorar uma vitória, o time do Náutico foi só emoção após vencer o ABC, em Natal-RN, nesta terça-feira (4). Na saída, os atletas desabafaram sobre o resultado que foi bastante comemorado dentro de campo.

"É um pouco difícil falar porque a gente vem lutando, trabalhando duro em busca da vitória, jogando bem. Ficamos emocionados porque esse grupo é de homens, pais de família. Agora é descansar porque o campeonato começou hoje", afirmou o volante Amaral.

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Mais exaltado, o zagueiro Breno Calixto foi além. "Tem que ter vibração para jogar futebol. Se for sem emoção eu fico fora de casa. A gente viu vídeo de apresentador dizendo que o Náutico merecia cair, merece é cair o c...", disparou.

Autor do gol da vitória, Gilmar disse que o time está 'entendendo como funciona' a Série B. Segundo o centroavante, agora sim o campeonato começou para o Timbu. "Conseguimos a vitória, mas não é hora de olhar tabela e sim focar em cada jogo. Foi um resultado justo, vimos duas equipes parecidas, pressionadas, o Náutico teve uma marcação muito grande, todos se doaram e viram que é a Série B que não adianta jogar bonito", disse.

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A crise do Náutico está tirando até a paciência dos jogadores alvirrubros. Ao chegar na 11º rodada sem nenhuma vitória, os atletas saíram de campo bem incomodados, principalmente com a arbitragem. Na saída da Arena de Pernambuco, da derrota por 1x0 para o CRB, o volante Amaral não conseguiu segurar as críticas.

"Eu não sou de falar de arbitragem, mas esse jogo foi uma esculhambação. Falta o tempo todo, bola na mão não dava. Não pode falar muito para não ser punido. Foi uma partida de mais um erro, infelizmente tomamos um gol e saímos perdendo", disparou.

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Também irritado, mas contido, o zagueiro Aislan deixou claro sua decepção com mais um resultado negativo. "Cada rodada que passa a gente fica mais chateado com o que vem acontecendo. A gente luta e no final sai com a derrota. Precisamos reverter essa situação", comentou.

Com apenas dois jogos no time titular, Breno Calixto deixou claro que ninguém jogou a toalha no elenco e crava uma reação no campeonato. "É até complicado falar, mas estamos numa maré..., as coisas não acontecem. Ninguém fala em Série C, aqui só tem homens, vamos mudar essa situação", garantiu.

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