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O atacante colombiano Miguel Angel Borja já não faz mais parte do dia a dia do Palmeiras há pelo menos seis meses, mas voltou ao noticiário palestrino nesta terça-feira. O River Plate anunciou a contratação do jogador de 29 anos junto ao Junior Barranquilla por US$ 7 milhões (cerca de R$ 38 milhões). Como o clube brasileiro ainda tinha 50% dos direitos econômicos do atleta, vai faturar nada menos do que R$ 19 milhões com a negociação.

Segundo o Olé, principal diário esportivo da Argentina, Borja chegou a Buenos Aires na segunda-feira para realizar exames médicos no River Plate. Depois, foi ao Monumental de Núñez para fazer as primeiras imagens com a camisa do novo clube. Ele chega ao time argentino como plano B à tentativa frustrada da contratar Luís Suárez para a vaga de Julian Álvarez, que se transferiu ao Manchester City. O colombiano assinou vínculo até 2025.

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Borja chegou ao Palmeiras em 2017 após se destacar no ano anterior pelo Atlético Nacional. A equipe de Medellín ficou com o título daquela temporada e o centroavante foi eleito o "Rei da América" pelo tradicional jornal uruguaio El País. O clube desembolsou US$ 10 milhões (R$ 33 milhões na cotação da época) para fechar com o jogador, que foi recebido com festa pela torcida no aeroporto de Guarulhos.

Em sua primeira temporada, Borja não conseguiu se firmar, fosse com o técnico Eduardo Baptista ou Cuca. Ganhou mais chances na Libertadores de 2017, mas não balançou as redes. No ano seguinte, com Roger Machado e, posteriormente, com Felipão, o colombiano marcou nove gols na competição continental, reafirmando sua ligação com o torneio. Porém, a temporada 2019 tirou qualquer brilho que ainda houvesse nos olhos dos palmeirenses e o jogador caiu em desgraça com a torcida, sendo emprestado ao Junior Barranquilla, seu time do coração, no ano seguinte.

O atacante teve a possibilidade de retornar ao Palmeiras no início de 2021, mas se manteve longe da Academia de Futebol por desejar continuar atuando como titular. Ao retornar do empréstimo, foi repassado ao Grêmio, onde reencontrou Luiz Felipe Scolari. O centroavante fez apenas cinco gols na campanha do rebaixamento do tricolor gaúcho.

Com uma temporada razoável, Borja voltou a despertar o interesse do Barranquilla no fim do ano passado. A equipe colombiana pagou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 20 milhões) para ficar com o atacante em definitivo, com o Palmeiras mantendo metade do porcentual do atleta - acordo que possibilitou o clube brasileiro a levar a "bolada" com a transferência do atleta ao River.

Miguel Angel Borja ganhou os holofotes do futebol brasileiro ao marcar quatro gols pelo Atlético Nacional, da Colômbia, contra o São Paulo nos duelos das semifinais da Copa Libertadores de 2016. A equipe de Medellín ficou com o título daquela temporada e o centroavante foi eleito o "Rei da América" pelo tradicional jornal uruguaio El País. Desde então, seu nome esteve vinculado a importantes clubes do Brasil, principalmente ao Palmeiras, que buscava um novo atacante após a conquista do Campeonato Brasileiro.

As negociações entre Atlético Nacional e Palmeiras não foram simples. Elas se arrastaram por semanas e foram envoltas por blefes e especulações. Já com a temporada 2017 em andamento, Alexandre Mattos, então diretor de futebol da equipe paulista, viajou à Colômbia para finalizar as tratativas e convencer o colombiano a se transferir para o futebol brasileiro e não para um clube da China, que havia feito uma proposta ainda mais tentadora.

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Os recursos empregados na negociação vieram da patrocinadora. Foram cerca de R$ 34 milhões gastos na aquisição de 70% do jogador. Essa compra mais cara da história do Palmeiras e se transformou em uma bola de neve formada por dívidas e insatisfação pelo futebol apresentado por Borja na equipe alviverde. Em 2020, o Palmeiras se viu obrigado, por decisão da Fifa, a cumprir uma cláusula do contrato junto ao Atlético Nacional e pagar mais seis parcelas de US$ 500 mil (totalizando cerca de R$ 16 milhões) para ficar com 100% dos direitos do atleta.

Borja foi recebido com grande festa no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Torcedores do Palmeiras carregaram o jogador nos ombros enquanto cantavam: "O Borja vem aí e o bicho vai pegar". O colombiano fez sua estreia com a camisa do Palmeiras no dia 25 de fevereiro de 2017, em jogo com a Ferroviária, pelo Paulistão, e já chegou deixando sua marca. Ele fez o terceiro gol da goleada por 4 a 1. Borja tinha uma ingrata missão, ocuparia a posição deixada por Gabriel Jesus, que fora negociado meses antes com o Manchester City. O colombiano brigava por vaga no time titular com Alecsandro e Rafael Marques.

Em sua primeira temporada, Borja não conseguiu se firmar na equipe titular, fosse com Eduardo Baptista ou Cuca. Ganhou mais chances na Libertadores de 2017, mas não balançou as redes. No ano seguinte, com Roger Machado e, posteriormente, Luiz Felipe Scolari, o colombiano marcou nove gols na competição continental, reafirmando sua ligação com o torneio. A temporada 2019 tirou qualquer brilho que ainda houvesse nos olhos dos palmeirenses quando o assunto era Borja. O colombiano pouco jogou e sabia que em 2020 seu destino seria longe do clube.

VOLTA À COLÔMBIA - Assim, ele foi emprestado para o Junior de Barranquilla, seu time do coração, voltando a seus melhores dias e recuperando espaço na seleção colombiana. No início de 2021, Borja teria a possibilidade de retornar ao Palmeiras, que disputava, àquela altura, as semifinais da Libertadores. O técnico Abel Ferreira entrou em contato com o centroavante, mas não ouviu o que queria. O colombiano teria dito que esperava ser o titular da equipe, segundo relato do próprio técnico português, que optou por indicar à direção palmeirense que o ideal seria mantê-lo emprestado.

Com um bom primeiro semestre pela equipe de Barranquilla neste ano, Borja esteve novamente disponível para o técnico Abel Ferreira. Passados alguns dias no clube treinando, voltou a ser emprestado, mas dessa vez para o Grêmio, onde reencontrou Felipão. No clube tricolor, marcou cinco gols, mas estes não foram suficientes para salvar a equipe do terceiro rebaixamento para a Série B.

Apesar da temporada não terminar da maneira ideal, Borja conseguiu números razoáveis, tendo assinalado 19 gols em 42 jogos. Seu desempenho despertou novamente o interesse do Junior, onde deixou saudades. Agora, será oficialmente jogador do time de Barranquilla, que comprou 50% do atleta por US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 20 milhões). O Palmeiras mantém metade dos direitos econômicos do centroavante e poderá lucrar em caso de venda futura.

Borja tem um estilo de jogo bastante peculiar. Pouco hábil com a bola nos pés, costuma ter a seu favor jogadas com no máximo dois toques até a finalização. O famoso pivô não é o forte do colombiano. Borja não se encaixou ao modelo de jogo do Palmeiras. A venda de um porcentual de seus direitos vem carregado com uma mescla de sentimentos de alívio e decepção. A contratação do colombiano deixou grandes ensinamentos no Palmeiras, que planeja cada vez melhor suas contratações - sem se deixar levar por pedidos dos torcedores - para não repetir outra negociação nesses moldes.

O Junior Barranquilla da Colômbia fechou a contratação do jogador Miguel Borja. Os valores se aproximam de 20 milhões de reais, por 50% dos direitos do atleta. O atacante deixará o Palmeiras após retornar do Grêmio por empréstimo.

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O Palmeiras ainda não anunciou reforços para a próxima temporada - só contratou o técnico Vanderlei Luxemburgo. Até agora, o clube alviverde parece mais preocupado em enxugar o elenco para 2020. A mais recente saída, ainda não oficializada, é a do atacante Miguel Borja, emprestado ao Junior Barranquilla, da Colômbia.

O jogador já posou nas redes sociais com a camisa do novo clube. Borja assinará contrato de empréstimo até o final de 2020 e terá salários pagos pelo Junior Barranquilla. Também existe uma cláusula dizendo que se o atacante participar de 73% dos jogos ou marcar 23 gols, o time colombiano terá de comprar 50% dos direitos dele, pagando cerca de R$ 17 milhões.

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Borja é a contratação mais cara da história do Palmeiras, que investiu US$ 10,5 milhões (R$ 32,5 milhões na época) para comprar o centroavante do Atlético Nacional, da Colômbia. O investimento pelos 70% dos direitos econômicos do jogador foi feito com a ajuda da patrocinadora Crefisa, que terá de receber o valor até o fim de 2023.

Outros dois nomes também estão próximos de trocar de time. O Almería, hoje na segunda divisão da Espanha, ofereceu 7 milhões de euros (R$ 31,6 milhões) pela contratação do meia Gustavo Scarpa e o Bragantino quer pagar por volta de R$ 27 milhões pelo atacante Arthur, que estava emprestado ao Bahia no Campeonato Brasileiro.

O Palmeiras não se pronuncia sobre as negociações. O clube passa por uma transformação no comando do futebol. Alexandre Mattos foi demitido e em seu lugar chegou Anderson Barros, que estava no Botafogo. Ao lado do presidente do clube Mauricio Galiotte, ele e um comitê estatutário criado nas últimas semanas serão os responsáveis por montar o elenco.

A ordem é arriscar menos, pois o clube errou muito nas contratações nas últimas janelas. Um reflexo disso é o déficit do clube, que passa dos R$ 40 milhões. Em razão da situação financeira, o momento tem sido mais de saídas do que chegada.

Fernando Prass, Edu Dracena, Henrique Dourado e Thiago Santos já deixaram o clube. Responsável pelo dinheiro das contratações, Leila Pereira, presidente da Crefisa, utilizou as redes sociais para pedir paciência aos torcedores. Ela criou certa polêmica inicialmente ao dizer que o palmeirense estava reclamando demais. Neste domingo, tentou se justificar. Disse que o torcedor tem direito de reclamar e prometeu uma grande temporada em 2020.

O presidente do Atlético Nacional, Juan David Pérez, usou as redes sociais nesta quinta-feira para afirmar que o Palmeiras não pagou a parcela referente à contratação do atacante colombiano Miguel Borja e que, por isso, pretende acionar a Fifa. "O tema de Miguel Ángel Borja permanece o mesmo. Não recebemos o pagamento no prazo estabelecido e ele já levamos o pedido à Fifa", escreveu o dirigente no perfil do clube da Colômbia no Twitter.

Borja se destacou na Copa Libertadores de 2016, quando foi campeão pelo Atlético Nacional. O colombiano chegou ao Palmeiras em fevereiro de 2017, após negociação de R$ 33 milhões por 70% dos direitos federativos com pagamento da patrocinadora, a Crefisa. Se não houvesse venda de Borja com outro clube no período de dois anos e meio, até agosto de 2019, o Palmeiras teria que adquirir os outros 30% do colombiano pela quantia de 3 milhões de dólares (R$ 14 milhões na cotação atual).

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Procurado pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Palmeiras afirma que o contrato não determina que o pagamento deva ser feito imediatamente. O clube brasileiro entende que ele deve ser realizado no momento da venda e revela ter informado o clube colombiano sobre esse entendimento. Sobre a intervenção da Fifa, o Palmeiras afirma ainda que não foi notificado pela entidade.

Borja teve uma temporada de 2019 com altos e baixos e chegou a ser a terceira opção do ataque, atrás de Luiz Adriano e Deyverson. O colombiano já marcou 36 gols em 112 partidas no Palmeiras.

O técnico Mano Menezes, do Palmeiras, realizou na manhã desta quinta-feira (21) um treino tático na Academia de Futebol em que testou variações na formação titular para o jogo do próximo domingo contra o Grêmio, às 16 horas, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. Entre as principais experiências no trabalho estão as participações no time do meia Lucas Lima e do atacante Borja.

Após a realização do aquecimento, Mano reuniu os jogadores para treinar saída de bola e a recomposição defensiva. Os zagueiros não participaram desta etapa da atividade. A formação utilizada inicialmente contou com Marcos Rocha, Diogo Barbosa, Thiago Santos, Bruno Henrique, Lucas Lima, Dudu, Zé Rafael e Borja. O meia Gustavo Scarpa e o atacante Deyverson cumpriram treinos em separado dos demais.

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Já na parte final da atividade, o treinador testou diversas variações. Os meias Matheus Fernandes e Ramires, além do atacante Luiz Adriano, foram posicionados no time titular. Quem não participou do treino foi o volante Felipe Melo, com edema na panturrilha esquerda, assim como o zagueiro Antônio Carlos e o volante Jean, que realizaram trabalhos específicos na área interna.

A equipe volta aos trabalhos nesta sexta-feira, também na Academia de Futebol. Para o jogo contra o Grêmio, o clube já vendeu 19 mil ingressos. O time precisa vencer, pois qualquer outro resultado vai dar ao Flamengo o título antecipado do Brasileirão.

Com 68 pontos na vice-liderança da competição, a equipe alviverde está 13 atrás do time carioca, que fará neste sábado, contra o River Plate, em Lima, no Peru, a final da Copa Libertadores. Com isso, o clube rubro-negro poderá se sagrar campeão nacional mesmo sem entrar em campo pelo torneio neste final de semana - o seu duelo pela 34ª rodada, contra o Vasco, no Maracanã, foi antecipado para o último dia 13.

O empresário Juan Pablo Pachón, responsável por gerenciar a carreira do atacante Miguel Borja, do Palmeiras, rebateu na noite de terça-feira (5) as declarações do treinador do time, Mano Menezes, feitas sobre o colombiano dias atrás. Em entrevista semana passada ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, o técnico havia dito que o jogador talvez não merecesse a reputação de estrela que adquiriu na carreira ao se destacar em 2016.

Pachón divulgou um comunicado encaminhado à imprensa colombiana em que defendeu Borja e relembrou momentos positivos da carreira do atacante e reclamou da falta de oportunidades nesta temporada. Ao fim do texto, ele recomenda que Mano valorize mais o jogador. "Espero que este comunicado ajude ao professor Mano Menezes a conhecer mais a fundo o seu jogador e a ser mais preciso quando fizer declarações públicas", escreveu o agente.

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Pachón ironizou no comunicado a carreira de Mano e disse que o treinador tem poucos títulos relevantes no currículo. "Eu lhe desejo muito êxito, pois entendo que o professor, apesar de seus 22 anos de carreira como técnico profissional, ainda não tem nenhum título internacional, tampouco um Campeonato Brasileiro. Tomara que nesta passagem pelo Palmeiras tenha algum êxito", escreveu.

A declaração de Mano que irritou o empresário do atacante foi sobre o excesso de expectativas para o rendimento do jogador. Contratado no começo de 2017 após ter sido campeão da Copa Libertadores no ano anterior, o colombiano só foi titular uma vez sob o comando do atual treinador do Palmeiras. "O Borja, ao contrário do que todo mundo pensa ou do que pode parecer, não tinha uma trajetória tão grande antes de chegar no Palmeiras em um clube de ponta da América Latina", disse Mano à ESPN Brasil.

"Você passa a enxergar este jogador como uma estrela da América Latina e talvez não seja tão estrela, em primeiro lugar. Ou talvez ainda não seja tão estrela, como quando todo mundo quando quer contratar vira", completou o treinador. Em três temporadas pelo Palmeiras, o atacante tem 109 partidas e 35 gols. Neste ano ele atuou somente 22 vezes e anotou cinco vezes.

O Palmeiras tem um impasse envolvendo o atacante Miguel Borja. O clube precisa vendê-lo nesta janela de transferência ou precisará pagar mais de R$ 10 milhões ao Atlético Nacional, clube onde o jogador atuava anteriormente. O colombiano não tem sido aproveitado por Felipão e na partida contra o Internacional, na última quarta-feira, não ficou nem no banco de reservas.

Uma cláusula no contrato do atacante determina que o Palmeiras tenha que vendê-lo até 17 de agosto. Caso contrário, terá de pagar ao Atlético Nacional US$ 3 milhões (R$11,2 milhões). A informação foi confirmada pelo Estado com pessoas ligadas ao clube. Se o Palmeiras vender o colombiano nos próximos dias, 30% do valor será destinado para o Atlético Nacional.

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O Palmeiras contratou Borja em fevereiro de 2017 por US$ 10,5 milhões (R$ 34 milhões na época), com o jogador se tornando o atleta mais caro na história do clube. A Crefisa, patrocinadora do time, foi a responsável pelo pagamento, mas os dirigentes palmeirenses precisam devolver o valor para a empresa.

O jogador recebeu algumas sondagens do exterior recentemente e avalia se vale a pena permanecer para tentar reconquistar seu espaço ou sair para jogar e voltar a aparecer bem, como acontecia quando ele estava no Atlético Nacional. Além de Borja, Felipão conta com Deyverson e Arthur Cabral como centroavantes no elenco.

Borja e Deyverson já tiveram seus nomes cantados e idolatrados pelos torcedores do Palmeiras e foram, em muitos jogos, decisivos com seus gols. Hoje, os dois disputam para ver quem atravessa um momento pior, a ponto de palmeirenses reclamarem da permanência de ambos na equipe. A má fase da dupla reflete no ataque alviverde, que tem decepcionado neste início de temporada.

No clássico contra o Santos, Borja perdeu uma chance incrível ainda no primeiro tempo e outra oportunidade na etapa final. Vaiado, deixou o estádio Allianz Parque, em São Paulo, sem falar com ninguém. Contratado em 2017, após ter sido campeão da Copa Libertadores pelo Atlético Nacional, da Colômbia, e eleito o melhor jogador da América do Sul naquele ano, ele foi artilheiro do Campeonato Paulista e da Libertadores do ano passado. Mas a realidade hoje é bem diferente.

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Ao final da partida, os jogadores saíram em defesa do atacante. "Ele é um cara tranquilo e sabe fazer gol. Já fez um monte de gol e foi artilheiro no ano passado. Acreditamos nele e temos que apoiá-lo. Se ele tiver apoio, vai fazer gol", avisou o volante Thiago Santos. "Sabemos o quanto ele nos ajudou e pode nos ajudar. Temos que continuar dando a mão para ele", completou o lateral-esquerdo Victor Luis.

Quanto a Deyverson, o anúncio da sua permanência deixou a torcida dividida. Parte gostou, por ainda acreditar que ele possa ajudar, e outros lamentaram por acreditar que o jogador tem sido mais problema do que solução para a equipe alviverde.

Na última quinta-feira, o Palmeiras acertou a venda dele para o Shenzhen, da China, por 12 milhões de euros (R$ 51,2 milhões). Para o negócio sair, faltava o jogador aceitar ir embora e ele iria receber um salário três vezes maior do que recebe no time brasileiro.

Entretanto, no último sábado, o técnico Luiz Felipe Scolari revelou que o jogador decidiu permanecer e recuperar seu espaço. Entretanto, o atacante terá que cumprir ainda mais três partidas de suspensão das seis que levou do TJD pela expulsão no clássico contra o Corinthians, jogo em que ainda acertou uma cusparada no volante Richard.

A má fase da dupla ajuda a explicar o motivo do Palmeiras ter tanta dificuldade em marcar gols. O time comandado por Felipão fez apenas sete gols em oito rodadas do Estadual. Além dos dois, outra opção para atuar como centroavante é Arthur Cabral, contratado do Ceará. Mas ele não foi inscrito no Paulistão e pode ser opção apenas na Libertadores.

O atacante Miguel Borja, do Palmeiras, afirmou nesta segunda-feira em entrevista ao site colombiano Futbol Red que mereceu as críticas recebidas no ano passado pelo seu rendimento na equipe. Segundo o jogador, que se apresentou à seleção do seu país para a disputa da Copa do Mundo, a principal diferença para a evolução demonstrada neste ano foi a confiança do técnico Roger Machado.

Na entrevista concedida ao site colombiano, Borja afirmou que as críticas de que era um reforço caro e pouco produtivo eram válidas em 2017. "Se falava muito na imprensa, mas no momento em que vim eram merecidas. Eu também quis vir porque antes teve uma proposta da China com o dobro e não aceitei. Vim porque gosto dos desafios, gosto de me superar", disse.

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Borja afirmou que logo após a chegada ao Brasil, sofreu com excesso de expectativa. "Os torcedores sempre diziam: 'Chegou o que vai resolver nossos problemas'. Mas eu necessito dos outros, dos que trabalham com a bola. Muitas vezes as pessoas não entendem que um atacante quer isso", afirmou o atacante, que disse ter sentido falta de encontrar no começo no Palmeiras a mesma colaboração com assistências que tinha no Atlético Nacional.

"O Palmeiras tinham acabado de ser campeão do Brasileirão com Gabriel Jesus, que se movia por todo o ataque. Eu sou um 9 muito 9. Isso dá trabalho. O técnico (Cuca) foi campeão, podia fazer mudanças, buscar opção para me colocar e eu respeitei. Ele tinha acabado de ganhar", explicou o atacante, que neste ano já marcou 15 gols, ante 10 no ano passado.

O atacante afirmou que a dificuldade no Brasil lhe ensinou a ter tranquilidade e paciência. Borja disse ainda que os colegas de elenco com quem tem mais afinidade em campo são o meia venezuelano Guerra e Dudu.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, garantiu nesta quarta-feira que não pretende negociar o atacante Borja e afirmou que conta com Felipe Melo para a temporada 2018. "Esperamos o Felipe para agregar, fazer a diferença dentro de campo", afirmou o dirigente, em Assunção, onde participará do sorteio da Copa Libertadores, nesta noite.

"Eu conto muito com ele. Nós contamos com o Felipe porque ele tem um histórico de sucesso na Europa, de participação em Copa do Mundo. Tem muita qualidade, fibra, força. É um líder, é isso o que esperamos dele", disse o presidente, em entrevista ao canal Sportv.

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Galiotte, contudo, admitiu que o volante protagonizou momentos "ruins" no Palmeiras neste ano, como o atrito público com Cuca e o afastamento do elenco. "Este ano não foi bom, houve uma série de situações ruins para o atleta e para o clube. Mas já faz parte do passado. E acreditamos que 2018 será muito bom para o Felipe, para a torcida e para o Palmeiras."

O presidente também garantiu que conta com Borja para este ano, sem qualquer possibilidade de negociação. "O Palmeiras não pensa em negociá-lo. Ele faz parte do nosso elenco, está nos planos para 2018. Ele precisou de um período de adaptação, tem muito potencial", declarou o mandatário, antes de negar qualquer sondagem do Junior Barranquilla pelo atleta.

Sobre as competições, Galiotte afirmou que a Copa Libertadores não será prioridade. De acordo com ele, o Palmeiras entrará para brigar pelo título em todas as competições que disputar em 2018.

"A obsessão tem que ser pelo Palmeiras, por títulos, e não apenas por um único campeonato. Óbvio que a Libertadores é bastante importante. Mas o Palmeiras vai entrar em todos os campeonatos para vencer. Sabemos das dificuldades e não temos como garantir o título. Mas temos, sim, que estar competitivos em todas eles."

A curiosidade sobre quem são os jogadores mais bem pagos é algo que costuma dar o que falar no mundo da bola. Nada mais polêmico do que revelar cifras que os dirigentes preferem manter em sigilo. O Blog do Marcel Rizzo, do UOL Esporte, tentou revelar. Um levantamento publicado em março aponta quem são os atacantes mais caros que jogam no Brasil. Dentre eles, destaca-se o nome de André, do Sport.

Contratado a peso de ouro pelo Leão, o centroavante estaria recebendo aproximadamente R$ 380 mil mensais, algo que o coloca na sexta posição, incluindo atletas brasileiros e estrangeiros. Se considerados apenas os atacantes brasileiros, André é o terceiro que mais recebe no país. A lista deixa a entender que são apenas valores aproximados, já que vários dos jogadores têm variáveis ligados à produtividade.

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Confira o ranking que ainda conta com o ex-tricolor, Grafite, hoje no Atlético-PR e o ex-Náutico, Kieza, jogador do Vitória:

1 - Fred (Atlético-MG) - R$ 700 mil

2 - Guerrero (Flamengo) - R$ 650 mil

3 - Lucas Pratto (São Paulo) - R$ 500 mil

4 e 5 - Lucas Barrios (Grêmio) e Henrique Dourado (Fluminense) - R$ 400 mil

6 - André (Sport) - R$ 380 mil

7 - Jô (Corinthians) - R$ 350 mil

8 - Ábila (Cruzeiro) - R$ 330 mil

9 - Ricardo Oliveira (Santos) - R$ 320 mil

10 - Borja (Palmeiras) e Kléber (Coritiba) - R$ 280 mil

11 e 12 - Grafite (Atlético-PR) e Kieza (Vitória) - R$ 220 mil

Na atual temporada, André disputou 17 jogos com a camisa rubro-negra, tendo marcado cinco gols. Sendo dois deles pela Copa do Brasil e três na Copa do Nordeste.

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O técnico José Pekérman anunciou no fim da noite desta sexta-feira (17) a lista de convocados para os dois próximos compromissos da seleção da Colômbia pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 e se lembrou de três jogadores que atuam no futebol brasileiro: Pablo Armero, Yerry Mina e Miguel Borja.

O . Em compensação, o atacante Radamel Falcao García, que já havia desfalcado o Monaco no segundo jogo das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa por causa de uma lesão, ficou fora da relação.

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A seleção da Colômbia vai receber a Bolívia, em Barranquilla, em 23 de março. Cinco dias depois, a equipe dirigida por Pékérman vai visitar o Equador, em Quito. Os colombianos estão em sexto lugar nas Eliminatórias, fora da zona de classificação à Copa do Mundo - os quatro primeiros se garantem no torneio na Rússia e o quinto vai disputar uma vaga através de uma repescagem mundial.

Confira a lista de convocados da seleção colombiana:

Goleiros: David Ospina (Arsenal), David González (Independiente Medellín), Camilo Vargas (Deportivo Cali).

Defensores: Cristian Zapata (Milan), Santiago Arias (PSV), Dávinson Sánchez (Ajax), Stefan Medina (Pachuca), Óscar Murillo (Pachuca), Frank Fabra (Boca Juniors), Yerry Mina (Palmeiras), Pablo Armero (Bahia) e Farid Díaz (Atlético Nacional).

Meio-campistas: Carlos Sánchez (Fiorentina), Juan Guillermo Cuadrado (Juventus), Edwin Cardona (Monterrey), James Rodríguez (Real Madrid), Daniel Torres (Alavés), Wilmar Barrios (Boca Juniors), Macnelly Torres (Atlético Nacional), Abel Aguilar (Deportivo Cali) Matheus Uribe (Atlético Nacional).

Atacantes: Miguel Borja (Palmeiras), Carlos Bacca (Milan), Luis Fernando Muriel (Sampdoria), Duván Zapata (Udinese) e Luis Quiñones (Tigres).

Somente um reforço de peso para levar centenas de torcedores ao aeroporto às 6 horas da manhã de um sábado. Foi o que aconteceu na recepção do atacante colombiano Miguel Borja pelos fãs do Palmeiras, no aeroporto de Guarulhos. Ele desembarcou no local por volta das 6h30.

E, ao pisar em solo brasileiro, foi surpreendido pela festa de centenas de torcedores, ansiosos para ver o novo reforço palmeirense, campeão da Copa Libertadores pelo Atlético Nacional. Inicialmente, a programação era que o jogador não saísse pelo saguão comum aos outros passageiros para evitar qualquer tipo de confusão, mas os planos mudaram e o colombiano caiu "nos braços da galera", entre gritos da torcida e bandeiras.

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A multidão chegou cedo ao aeroporto após programação definida nas redes sociais, incentivando os torcedores a comparecerem ao local. Não por acaso. Contratado por mais de R$ 30 milhões, Borja é tratado como o maior reforço da equipe no ano, apesar da chegada de outros jogadores de peso, como Alejandro Guerra e Felipe Melo.

Logo que deixou a sala de desembarque, Borja foi vestido pelos torcedores com camisa e boné de uma das organizadas do clube e foi carregado até o carro que o levaria embora.

O atacante colombiano é o nono reforço do Palmeiras em 2017. Antes dele, chegaram o zagueiro Antônio Carlos, o volante Felipe Melo, os meias Raphael Veiga, Hyoran, Alejandro Guerra e Michel Bastos, além dos atacantes Keno e Willian.

Mesmo com foco no título do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Palmeiras já planeja o elenco do ano que vem. O setor mais importante é o ataque, que perderá Gabriel Jesus para o Manchester City, do técnico espanhol Pep Guardiola, no final do ano. Os dirigentes têm uma lista pronta de alguns nomes para substituir o camisa 33 e os principais candidatos são o colombiano Miguel Borja e Diego Tardelli.

Miguel Ángel Borja, do Atlético Nacional, foi o carrasco do São Paulo na Copa Libertadores deste ano, vencida pelo próprio time colombiano. O atacante marcou quatro gols nas semifinais diante da equipe do Morumbi. O maior entrave para a negociação é a valorização do atacante depois das grandes atuações na Copa Libertadores e Copa Sul-Americana. Times espanhóis já demonstraram interesse pelo goleador de 23 anos.

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Diego Tardelli está insatisfeito na China. Ele vinha sendo utilizado como titular pelo técnico Mano Menezes no primeiro semestre e foi mantido nas primeiras partidas com o alemão Felix Margath. Com a chegada dos atacantes Graziano Pellè e Pappis Cissé, o brasileiro perdeu espaço no grupo e está praticamente fora dos planos do Shandong Luneng.

Um dos pontos que dificultam a negociação com qualquer clube é o salário, na ordem de R$ 2 milhões por mês. Os asiáticos só aceitariam liberá-lo se algum clube pagar a remuneração total do atleta de 31 anos.

A lista de reforços está sendo elaborada pela diretoria em conjunto com Cuca, embora a permanência do treinador não esteja sacramentada. A renovação de seu contrato, que termina no final do ano, transformou-se em tema proibido na reta final do Brasileirão. A ordem do treinador é não perder o foco na luta pelo título que não é conquistado há 22 anos. Ele não fala de renovação nem com as pessoas mais próximas.

Sua permanência não está condicionada à conquista da taça. O treinador balançou quando recebeu, na metade do ano, uma proposta para retornar ao futebol chinês. Seriam US$ 7 milhões por temporada ou R$ 22 milhões. Sua primeira passagem por lá foi vitoriosa: ele conquistou a Copa da China e a Supercopa da China quando dirigiu o Shandong Luneng do começo de 2014 ao fim de 2015.

Nos últimos dias, o treinador transformou a renovação em um tema proibido para se concentrar na recuperação do bom futebol da equipe. Cuca avalia que o time caiu nos últimos três jogos (vitórias sobre Figueirense e Sport, além da derrota para o Santos). Por isso, dedicou os últimos treinamentos à manutenção da posse de bola, com passes curtos e movimentação.

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