Tópicos | Boeing 787 Dreamliner

A United Airlines disse nesta terça-feira que deve manter seus Boeing 787 Dreamliner, que estão parados desde meados de janeiro, fora de serviço, pelo menos, até 30 de março.

"Ainda estamos ajustando nossa programação de voos para colocar aeronaves alternativas no lugar de nossos seis Boeing 787 até dia 30 de março", disse por e-mail à AFP, Christen David, porta-voz da United, a maior companhia aérea norte-americana.

"Faremos mais ajustes no futuro, à medida que tivermos mais clareza sobre quando o serviço será retomado", disse ela.

Todos os 50 787s ao redor do mundo foram proibidos de voar desde meados de janeiro depois do incêndio da bateria de uma aeronave e do surgimento de fumaça na bateria de outra, que forçou o pouso de emergência desta.

Considerado o avisão comercial mais avançado de todos os tempos, o Boieng 787 Dreamliner realizou o seu primeiro voo comercial. A aeronave, adquirida pela companhia aérea japonesa All Nipon Airways (ANA), fez o trajeto entre as cidades de Tóquio e Hong Kong, nesta quarta-feira (26), com 240 passageiros a bordo.

A estreia foi motivo de comemoração. Um dos passageiros comprou o ticket pelo equivalente a R$ 59 mil, em um leilão online. O valor pago será usado por organizações de caridade que auxiliam as vítimas da tsunami ocorrida em 11 de março de 2011, na costa japonesa.

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Segundo a fabricante americana, o 787 Dreamliner tem capacidade média para 290 passageiros — dependendo da configuração encomendada pela companhia aérea — consome 20% menos combustível em relação aos modelos anteriores por ser construído com fibra de carbono e materiais plásticos, o que o torna mais leve e exige menor potência dos motores.

Cada 787 custa US$ 200 milhões e a Boeing já recebeu encomenda de 800 unidades da aeronave, que espera aumentar a produção para 10 unidades mensais ainda em 2013.

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