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O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira no Vaticano o bispo alemão de Limburgo, Franz-Peter Tebartz van Elst, dois dias depois de aceitar sua renúncia por causa do escândalo desencadeado por seus gastos exorbitantes.

A reunião foi anunciada em um breve comunicado do Vaticano e tem sido vista como um gesto de boa vontade do Papa em relação ao religioso, que não foi acusado judicialmente.

A Santa Sé explicou em um comunicado que "a situação na diocese de Limburgo impede o exercício fecundo de seu ministério". O sumo pontífice aceitou a renúncia apresentada em 20 de outubro pelo religioso, que foi substituído provisoriamente por um vigário geral.

"O Santo Padre pede ao clérigo e aos fiéis da diocese de Limburgo que recebam as decisões da Santa Sé com docilidade e que se esforcem para recuperar um clima de caridade e de reconciliação", afirmou o Vaticano.

Há alguns meses, uma polêmica explodiu sobre o financiamento da reforma do centro diocesano de Limburgo. Os gastos de 31 milhões de euros (43 milhões de dólares), ao invés dos seis previstos inicialmente, provocaram um grande escândalo na Alemanha.

Uma comissão de investigação foi nomeada pela Igreja da Alemanha para apresentar um relatórios sobre os gastos da diocese.

O Papa Francisco afastou permanentemente um bispo alemão da diocese de Limburg após o seu novo complexo residencial de 31 milhões de euros ter causado alvoroço entre os fiéis. O papa havia suspendido temporariamente o monsenhor Franz-Peter Tebartz-van Elst de Limburg em outubro à espera de uma investigação interna da igreja.

No centro da controvérsia está o valor da construção de um novo complexo residencial do bispo e reformas relacionadas. Tebartz-van Elst defendeu as despesas, dizendo que a conta correspondia na verdade a 10 projetos e que havia custos adicionais porque os prédios estavam sob proteção histórica.

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O Vaticano anunciou hoje que a investigação sobre a reforma chegou à conclusão de que Tebartz-van Elst não poderia mais exercer o sacerdócio em Limburg e que Francisco havia aceitado o seu pedido de renúncia, oferecido originalmente em 20 de outubro.

Segundo o Vaticano, o monsenhor Manfred Grothe, atualmente um bispo auxiliar em Paderborn, assumirá a região, mas Tebartz-van Elst receberia uma nova função "no momento oportuno". Fonte: Associated Press.

O Vaticano suspendeu um bispo alemão pelos gastos considerados excessivos e mandou uma mensagem a todo o clero: não vai tolerar ostentação. Nesta quarta-feira, 23, o papa Francisco anunciou que o bispo de Limburg, na Alemanha, Franz-Peter Tebartz-van Elst, deveria ser mantido fora de atividade, depois que gastou 31 milhões (quase R$ 93 milhões) para renovar sua residência oficial.

O papa, desde o primeiro dia de seu mandato, havia deixado claro que queria uma "Igreja pobre para os pobres" e que a função dos religiosos era servir. O bispo Franz-Peter acabou se transformando num primeiro teste para o argentino, que há três dias havia solicitado uma reunião com o alemão e nesta quarta-feira o afastou.

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Em nota, o Vaticano apenas indicou que seria "apropriado um período de ausência da diocese". "Uma situação foi criada na qual o bispo não pode mais exercer suas funções episcopais", diz o texto. Em um país onde parte dos impostos dos cidadãos vai para a Igreja, o bispo acabou ganhando notoriedade por seus gastos. Fiéis e ONGs pediram sua demissão depois das revelações de que apenas o banheiro de sua casa teria custado 15 mil euros. Uma mesa para reuniões foi avaliada em 25 mil. Uma capela privada também foi erguida, no valor de 2,9 milhões.

A extravagância ia além. Numa missão para visitar pobres na Índia, o bispo viajou em primeira classe. Mas foi o fato de ele ter mentido sobre os gastos que convenceu o papa a afastá-lo. Originalmente, a residência deveria ter custado 5,5 milhões. Mas o valor final foi seis vezes maior. Até o governo da chanceler Angela Merkel saudou a decisão, indicando sua "esperança de que isso seja uma resposta aos fiéis, para a confiança das pessoas na Igreja".

O papa Francisco destituiu neste sábado um bispo peruano acusado de abusar sexualmente de crianças. Segundo o prelado aposentado Luis Bambarén, o bispo Gabino Miranda, de 53 anos, foi destituído como parte da nova política de "tolerância zero" do papa.

Miranda liderou a comissão de juventude da Igreja Católico no Peru e era um aliado próximo do atual prelado do país, o arcebispo Juan Cipriani. Ambos são membros da organização conservadora Opus Dei. Cipriani criticou Bambarén neste sábado em uma entrevista para uma rádio no Vaticano, onde está para se encontrar com o papa na segunda-feira. "Eu não acho que seja de bom tom um bispo aposentado fazer uma acusação que é um pouco exagerada, ou pelo menos muito forte", comentou.

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A Opus Dei emitiu um comunicado afirmando que Miranda "nega qualquer crime relacionado com menores", mas diz que tem muito pouca informação sobre o assunto. O paradeiro de Miranda é desconhecido. Fonte: Associated Press. (Álvaro Campos - alvaro.campos@estadao.com)

O bispo de Xangai da Igreja Católica oficial chinesa, Aloysius Jin Luxian, faleceu este sábado aos 96 anos, anunciaram as autoridades da cidade em um comunicado.

Um encarregado da diocese confirmou o falecimento do bispo, no entanto não especificou a causa da morte.

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A sucessão do bispo de Xangai se anuncia delicada e será um teste das relações entre Pequim e o Vaticano após a eleição do Papa Francisco.

Normalmente, o monsenhor Taddheus Ma Daqin devia suceder o bispo falecido, mas ele foi revogado de suas funções de bispo auxiliar de Xangai no ano passado, ao romper com as autoridades religiosas oficiais, com o aval do papa Bento XVI.

Aloysius Jin Luxian foi nomeado bispo em 1988.

A comunidade católica chinesa - de 5,7 milhões de fiéis, segundo cifras oficiais, e 12 milhões segundo fontes independentes - se divide entre a Igreja oficial, cujo clero depende das autoridades comunistas, e uma Igreja "do silêncio" ou "subterrânea", que obedece à Santa Sé.

A espontaneidade do Papa Francisco, que quebra com frequência o protocolo para saudar os fiéis ou beijar crianças, representa um desafio e um quebra-cabeças para seu serviço de segurança.

"O papa Francisco não decepciona seus admiradores. Dirige-se a pé à multidão que o espera nas grades do Vaticano. Os serviços de segurança estão à beira de um ataque de nervos, mas a multidão está entusiasmada", explica o jornal italiano 'Il Fatto quotidiano', lembrando uma missa nos primeiros dias de seu pontificado.

A famosa Guarda Suíça e a Gendarmeria do Vaticano, que se ocupam da segurança dos pontífices, terão que se acostumar: o primeiro papa latino-americano da história reafirmou desde o primeiro dia a sua vontade de continuar sendo espontâneo e nega-se a se fechar entre seus guarda-costas para estar perto do povo.

Perguntado sobre sua segurança, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, explicou que não podem ser impostas medidas de segurança a um Papa.

"É preciso respeitar o estilo pessoal de cada Papa. Os responsáveis pela segurança sabem que não são eles que decidem, e sim o Papa, e que precisam se adaptar", explicou Lombardi, jesuíta como o novo pontífice.

A responsabilidade pela segurança dos Papas está nas mãos de cerca de 100 guardas suíços, o exército dos pontífices, com o apoio de 100 gendarmes do Vaticano e 140 policiais italianos.

A dificuldade para os serviços de segurança é encontrar um equilíbrio entre a proteção e a liberdade de movimentos para que o Papa possa estar em contato com o povo.

A dificuldade é ainda maior levando-se em conta que o Papa se desloca com frequência em locais abertos, a começar pela imensa Praça de São Pedro, com capacidade para 250.000 pessoas, onde ocorreram vários incidentes na história recente.

O mais grave foi o atentado cometido contra João Paulo II em 1981, quando o turco Mehmet Ali Agca, que havia se misturado à multidão, disparou contra ele e o feriu levemente.

O papa polonês, assim como Francisco, também gostava do contato com o povo, lembrou o porta-voz do Vaticano.

"Todos se lembram das diversas ocasiões nas quais João Paulo II quebrou as regras de segurança para poder estar com o povo, às vezes se colocando em situações arriscadas ou imprevisíveis", disse o porta-voz do Vaticano.

"Era seu estilo. Os responsáveis por sua segurança fizeram o que puderam", lembrou Lombardi.

No entanto, os serviços de segurança aprenderam a lição do ataque de 1982. A partir do atentado entrou em ação um papamóvel (o veículo do Papa) blindado com janelas à prova de balas, e os fiéis precisam passar por um detector de metais antes de entrar em São Pedro. Ainda assim, Francisco preferiu nesta terça-feira dar uma volta pela praça em um jipe totalmente descoberto.

Em junho de 2007, um alemão tentou subir no papamóvel de Bento XVI na praça de São Pedro, e em 2009, na missa de Natal, uma mulher se precipitou sobre o Papa e o derrubou na Basílica de São Pedro.

Esses incidentes levaram a um aumento do número de agentes de segurança nas grandes ocasiões, e a zona de segurança ao redor do pontífice passou a ser mais extensa.

Para a segurança da grande missa de entronização do Papa, nesta terça-feira no Vaticano, as autoridades italianas mobilizaram 3.000 membros das forças de ordem, incluindo policiais à paisana espalhados entre a multidão.

O aparato de segurança incluía atiradores de elite nos telhados, helicópteros sobre o Vaticano, embarcações da polícia no rio Tibre, assim como a proibição de sobrevoar a capital, fazendo de Roma por algumas horas uma cidade sitiada.

O Papa Bento XVI designou o padre italiano Gabriel Machesi, da paróquia de São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora do Rosário, no estado do Maranhão (MA), para assumir a diocese na cidade de Floresta, Sertão pernambucano.

O novo Bispo afirmou ter recebido a notícia com muita surpresa e disse que vai enfrentar uma realidade completamente nova. “Ainda não conheço a realidade de Pernambuco. Minha primeira atitude será fazer uma análise: escutar o testemunho das pessoas, valorizar as coisas boas que a Igreja está fazendo e tentar mantê-las", afirmou.

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Já o padre da diocese de Floresta, Henrique Sthucen, disse que espera que o novo bispo possa realizar melhorias na Igreja. “Espero que a nova diocese possa auxiliar na fé ligada a vivência do cotidiano, da realidade fria de cada dia, de uma Igreja tradicional e não de uma renovação alienada como a do padre Marcelo Rossi”, comentou.

O italiano alegou que a valorização da Renovação Carismática Católica (RCC) deve ser feita por membros da igreja já que o movimento faz parte da fé da Igreja. “Não podemos desprezar a contribuição da renovação para igreja, já que a nossa principal preocupação é com a mensagem de Jesus Cristo”, ressaltou.

O pároco da diocese de floresta afirmou que ainda não conhece o escolhido para a função de bispo mas espera que a nova gestão possa ter um diálogo adequado com as outras religiões. ”Atualmente vivemos uma diáspora na igreja e vemos que as tentativas de aproximação com as outras crenças não tem obtido êxito, acho que a aproximação deve vir desde a base da igreja", disse.

Sobre as possíveis mudanças na forma de organizar as igrejas de Floresta, o padre Henrique Sthucen afirmou que nada vai interferir no cumprimento da doutrina Católica. “Sabemos que com a mudança de gestor algumas alterações podem ser feitas. Mas assim como acontecerá com o novo papa, nada poderá mudar a essência das normas, como por exemplo a contrariedade em relação ao aborto”, afirma. Ainda não há uma data estabelecida para que o italiano tome posse, mas segundo ele, este momento já está sendo providênciado.















O Papa Bento XVI designou como bispo auxiliar de Curitiba o padre José Mário Angonese, indicou nesta quarta-feira a assessoria de imprensa do Vaticano.

Angonese, de 52 anos e nascido em Unistalda, Uruguaiana (Rio Grande do Sul), é graduado em Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Viamão (Porto Alegre) e se especializou em psicopedagogia.

Recebeu a ordenação como sacerdote em 1989 e foi pároco da igreja da Santíssima Trinidade de Nova Palma (2002-2010). Desde 2011 é reitor do Seminário Maior de São João Maria Vianney.

Depois de sua histórica renúncia em 11 de fevereiro, que ficará efetiva a partir o dia 28, o Sumo Pontífice vem designando bispos em todo mundo, entre eles vários latino-americanos.

O bispo integrista católico Richard Williamson, conhecido por negar o genocídio judaico, foi excluído da Fraternidade São Pio X, fundada pelo arcebispo Marcel Lefebvre (1905-1991), anunciou nesta quarta-feira a fraternidade.

"O monsenhor Richard Williamson se distanciou da direção e da gestão da Fraternidade São Pio X depois de vários anos e, negando-se a mostrar o respeito e a obediência devida a seus legítimos superiores, foi declarado expulso da Fraternidade São Pio X", explicou a fraternidade em um comunicado.

O Papa Bento XVI aceitou nesta terça-feira a demissão do bispo Iquique (norte do Chile), Marco Antonio Órdenes Fernández, de 47 anos, suspeito de cometer abusos sexuais contra adolescentes, segundo a agência de notícia do Vaticano I.Media.

De acordo com um breve comunicado da Santa Sé, o prelado apresentou sua demissão "em virtude do artigo 401-2 do Código de Direito Canônico". Este artigo se refere a uma demissão "por razão de saúde ou por outra causa grave".

Em abril deste ano, a Igreja católica iniciou uma investigação sobre as acusações de pedofilia contra Órdenes Fernández, o mais jovem dos bispos da Conferência Episcopal chilena. Dois dias antes do anúncio oficial de sua demissão, o prelado admitiu em uma entrevista à imprensa chilena ter tido uma "atitude imprudente" com a pessoa que o acusa, mas negou que a vítima fosse menor na ocasião dos fatos, que remontam à época em que era reitor do Santuário de Nossa Senhora de Cármen de Tirana, norte do Chile, entre 1997 e 2002.

 

O papa Bento XVI demitiu um bispo eslovaco de 52 anos por aparente má gestão de sua diocese, numa rara demonstração de autoridade do pontífice.

Normalmente, bispos sobre os quais pesam acusações, seja por lapsos morais ou falhas de administração, são persuadidos pelo Vaticano a renunciar, mas o papa tem se mostrado cada vez mais disposto a remover bispos que se recusam a deixar o cargo.

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No ano passado, o bispo William Morris de Toowoomba, Austrália, foi demitido por Bispo XVI depois de defender a ordenação de mulheres e homens casados.

Nesta segunda-feira, o Vaticano comunicou o afastamento do bispo Robert Bezak de Trnava, Eslováquia, sem explicar o motivo, mas reportagens na Itália atribuem a demissão a problemas de gestão.

De um modo geral, os bispos apresentam sua renúncia ao completar 75 anos, a idade usual de aposentadoria. As informações são da Associated Press.

O principal suspeito de ter assassinado o bispo da igreja Anglicana, don Edward Robinson Cavalcanti, 67 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Cavalcanti, 64, confessou ter assassinado os pais adotivos. Eduardo Olímpio Cavalcanti, 29, prestou depoimento no último sábado (3) e durante quatro horas revelou o motivo do assassinato, além de afirmar não estar arrependido.  Segundo Eduardo, o assassinato seria o resultado final de anos de desprezo.

As informações foram repassadas pelo gestor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Joselito do Amaral, em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (5), na sede do DHPP. Segundo o gestor, Eduardo reafirmou o sentimento de desprezo e abandono vindo da parte do pai e, segundo ele, isso teria motivado o crime. A versão dele sobre o bispo diverge de tudo o que foi dito pelas testemunhas. Ele retratou um pai ausente, que o abandonou durante anos nos Estados Unidos.

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Em depoimento, o jovem contou à polícia que a volta dele ao Brasil não teria partido de uma solicitação do bispo. Conforme o acusado, o real motivo seria uma audiência marcada para o mês de maio, que decidiria sua deportação do país norte-americano.

De acordo com o Eduardo, ao chegar ao Brasil, ele sentiu falta da família - mulher e três filhos nos EUA --  e pediu ao bispo Robinson que intermediasse financeiramente a vinda deles ao país, mas o pai negou o pedido. “’Ele contou que essa recusa reacendeu o sentimento de desprezo e abandono, despertando nele a intenção de assassinar o pai”, revelou Joselito.

De acordo com gestor do DHPP, no domingo (26), dia do duplo homicídio, Eduardo participou de um culto acompanhado pelos pais e começou a planejar o crime. “Ele contou que separou 60 cápsulas do medicamento Zenax, receitado para ansiedade, e antes de assassinar os pais tomou parte dos comprimidos, ingerindo o restante após o crime”, afirmou o gestor.

Conforme o depoimento, Eduardo trancou as portas da casa e guardou as chaves. Logo em seguida, pegou a faca peixeira na cozinha e desferiu três golpes contra o pai. Ao perceber o que estava acontecendo, a professor aposentada Mirian tentou impedir o filho e também foi agredida. “Pelo depoimento, a intenção de Eduardo era matar apenas o pai. Ele chegou a dizer que a dona Mirian era tão vítima do desprezo do bispo quanto ele”, contou Joselito.

Segundo Amaral, o jovem também ficou preocupado em saber que os pais estavam cuidando de duas mulheres, que não foram identificadas. “Ele perguntou a um amigo se as moças teriam direito a herança que seria deixada pelo bispo após a morte dele”, declarou o gestor.

Após prestar depoimento, Eduardo foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará a disposição da justiça. “Ele será indiciado por duplo homicídio duplamente qualificado, crime que prevê uma pena mínima de 12 anos e máxima de 30”, concluiu o delegado.

Gangue americana – Eduardo Cavalcanti declarou em depoimento que não fazia parte da gangue Mara Salvatrucha. Segundo o jovem, sua ligação seria com uma gangue de imigrantes ilegais, vindos de Cuba e da Itália.

“Ele identificou o líder do grupo como Jon Gary Jr e disse que essa gangue estaria ligada ao tráfico de heroína, roubo e homicídios”, afirmou Joselito. Para fazer parte do grupo, Eduardo revelou que foi designado a vender 1 kg de heroína.

Segundo o gestor do DHPP, nos Estados Unidos ele responde a 15 processos. O acusado contou que foi preso por dirigir embriagado e por não ter habilitação. O processo mais grave seria a morte de uma americana. “Eduardo disse que consumiu heroína com uma mulher em um motel e no dia seguinte percebeu que ela estava morta”, finalizou o gestor.

Com informações da repórter Damares Romão

Em entrevista coletiva, nesta manhã (5), o delegado e gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),  Joselito Amaral, anunciou que Eduardo Cavalcanti,  filho adotivo do bispo Edward Robinson Cavalvacanti, confessou o assassinato do pai e da mãe, a professora Mirian Cavalcanti, mortos no último domingo (26).

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De acordo com o delegado, a confissão ocorreu no último sábado (3), em depoimento que durou quatro horas. Neste momento, Eduardo Cavalcanti encontra-se preso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Crime -   O assassinato do casal ocorreu na própria casa onde moravam, em Jardim Fragoso, Olinda. Na ocasião, o filho adotivo Eduardo Cavalcanti teria usado uma faca - a mesma que utilizou para tentar se matar minutos depois. Mirian Nunes chegou a ser levada para o Hospital Tricentenário, em Olinda, onde faleceu. Já Edward, que era ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), morreu em casa.

 

 

Foram velados e enterrados, nesta quarta-feira (29), os corpos do líder da Igreja Anglicana Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 67 anos, e de sua esposa, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcanti, 64. A celebração fúnebre ocorreu às 14h, na Paróquia Anglicana Emanuel, no Farol, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Após o velório, os corpos foram sepultados no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, RMR.

Muita emoção e lágrimas marcaram a cerimônia de sepultamento, que contou com a presença de muitos amigos, familiares e colegas de trabalho que foram dar o ultimo adeus ao casal. O túmulo dos dois foi coberto de flores e coroas com dizeres de saudade.

Edward Cavalcanti era bispo diocesano da Igreja Episcopal Anglicana e foi destacado pela instituição por realizar palestras nas Organizações das Nações Unidas (ONU). No meio político, ele coordenou a campanha regional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República. Edward foi ainda ex-deputado pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

O ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de ensinar na UFRPE atuou também como professor na Faculdade de Filosofia do Recife (Fafire), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Durante toda essa segunda-feira (27), amigos, instituições de ensino, líderes religiosos e políticos lamentaram a morte do casal. O senador Humberto Costa manifestou seus sentimentos através de uma nota publicada em seu site. "Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte do amigo Robinson Cavalcanti com quem tive a oportunidade de dividir atividades acadêmicas e políticas”, lamentou o senador.

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou uma nota sobre o falecimento do casal. “A UFPE lamenta as mortes trágicas do professor Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 67 anos, e de sua esposa, Miriam Nunes Machado Cotias Cavalcanti, ocorridas ontem (26). O docente ingressou na Universidade em março de 1972, tendo se aposentado em setembro de 1995. Ele atuou no Departamento de Ciências Sociais e, no período de 1992 a 1996, ocupou o cargo de diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)”.

A Igreja Anglicana também se pronunciou em relação à morte do bispo e de sua esposa. “A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo... Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará”.

Segundo a polícia, o filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcante, 29, é o principal suspeito de ter cometido o duplo homicídio. Os agentes acreditam em crime premeditado, já que no mesmo dia da tragédia o suspeito foi visto na frente da residência amolando uma faca, a mesma utilizada para assassinar os pais. O objeto também foi utilizado por Eduardo na tentativa de tirar a própria vida. Após o crime, o acusado tentou suicídio desferindo vários golpes contra o tórax.

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Eduardo foi levado para o Hospital da Restauração (HR), onde permanece internado. Ele já respira sem ajuda de aparelhos e começa a recuperar a consciência. Segundo a assessoria do HR, o rapaz continua na unidade de trauma, mas vem mantendo uma boa recuperação. A drenagem realizada no tórax do suspeito foi concluída e uma tomografia descartou qualquer tipo de complicação. Assim que recuperar por completo a consciência ele receberá alta.

O Centro de Investigação Toxicológica (Ciatox) esteve no hospital realizando exames no acusado e descartou a versão de que ele tenha ingerido veneno. A possibilidade é de que Eduardo teria consumido drogas associada a medicamentos. Os médicos acreditam que o rapaz volte à consciência ainda nesta terça-feira (28).

O papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 15, o bispo d. Airton José dos Santos como arcebispo da Arquidiocese de Campinas. Segundo informações da assessoria de imprensa da arquidiocese, d. Airton será o sétimo bispo e quinto arcebispo da arquidiocese que, após a morte de d. Bruno Gamberini, em agosto do ano passado, estava sob administração diocesana do monsenhor João Luiz Fávero. Segundo o Código de Direito Canônico, a partir da nomeação, o bispo deve tomar posse em até dois meses. A data da solenidade ainda não foi definida, segundo a assessoria de imprensa.

Natural de Bom Repouso, no sul de Minas, d. Airton nasceu em 25 de junho de 1956 e mudou-se para o ABC paulista em 1964. Em 1979, aos 23 anos, entrou para o Seminário da Diocese de Santo André. Cursou Filosofia entre 1979 e 1981 nas Faculdades Associadas do Ipiranga (FAI), em São Paulo e depois ingressou em Teologia, na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, também na capital paulista. Foi ordenado diácono em 1985 e presbítero em dezembro do mesmo ano.

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Entre 1998 e 2000 permaneceu em Roma, onde obteve o título de mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

D. Airton desenvolveu grande parte de suas atividades em Santo André, onde foi bispo auxiliar. Em agosto de 2004, foi nomeado pelo papa João Paulo II como o quarto bispo da Diocese de Mogi das Cruzes. Além disso, foi eleito presidente do Sub-Regional São Paulo II e presidente da Comissão para a Liturgia na 74ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, realizada em junho de 2011, em Aparecida.

O bispo de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, dom Ladislau Biernaski, de 74 anos, morreu na manhã desta segunda-feira, no Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, onde estava internado para tratamento de um câncer. A morte deu-se após falência múltipla dos órgãos.

O corpo será velado na Catedral de São José dos Pinhais, com o sepultamento previsto para as 9 horas de quarta-feira, 15. Ele tinha destaque nas pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), particularmente na Comissão Pastoral da Terra (CPT), que presidia desde 2009.

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Dom Ladislau nasceu em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, em 24 de outubro de 1937. Ordenou-se padre em julho de 1963, em Curitiba. Como sacerdote e licenciado em Filosofia, dedicou-se, sobretudo, à formação de novos padres na Congregação da Missão, à qual pertencia. Ele recebeu a sagração episcopal em maio de 1979, em Roma, trabalhando inicialmente como bispo auxiliar na arquidiocese de Curitiba.

Desde 2006 respondia, como primeiro bispo nomeado, pela recém-criada diocese de São José dos Pinhais, que engloba 14 municípios. Além da CPT, dom Ladislau foi responsável pela Pastoral Operária, Pastoral Carcerária e Pastoral do Menor.

O papa Bento XVI aceitou ontem a renúncia, por limite de idade (75 anos), do bispo de Guarulhos (SP), d. Luiz Gonzaga Bergonzini, que se projetou na campanha presidencial do ano passado ao pregar o voto contra a atual presidente Dilma Rousseff e todos os candidatos do PT. D. Bergonzini alegava que Dilma Rousseff era contra a vida humana porque defendia o aborto, posição que, segundo ele, fazia parte também do programa do PT.

O Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), divulgado em 2010 pela Secretaria de Direitos Humanos vinculada à Presidência da República, apoiou a descriminalização do aborto, o que deu origem à polêmica na campanha eleitoral. A ofensiva católica e evangélica contra Dilma na campanha presidencial obrigou o PT a formular a ‘Carta Aberta ao Povo de Deus’, em que a então candidata dizia que "cabe ao Congresso Nacional a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes, tanto para as minorias como para toda sociedade brasileira".

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A pregação do bispo de Guarulhos contra a petista alcançou repercussão nacional e internacional, e levou à criação de um movimento pró-vida em vários Estados brasileiros. O PT chegou a temer pelo resultado eleitoral com a invasão do debate religioso na campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O bispo emérito de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, Dom Clemente Isnard, morreu de infarto, aos 94 anos, na noite desta quarta-feira (24) no Recife. Ele teve uma parada respiratória, enquanto fazia fisioterapia. O velório do bispo será nesta quinta-feira (25), no Mosteiro de São Bento, em Olinda. Será celebrada uma missa de corpo presente no Mosteiro às 17h.

Nasceu no Rio de Janeiro em 8 de julho de 1917 e pertencia à Ordem de São Bento (beneditino). Recebeu a ordenação presbiteral em dezembro de 1942. Em 25 de julho de 1960, foi ordenado bispo para a diocese de Nova Friburgo, onde esteve até ficar emérito em 1992. A partir desta data, tornou-se vigário geral da diocese de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro até o ano de 2004. Dom Clemente atualmente morava no Recife.

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