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O principal suspeito de ter assassinado o bispo da igreja Anglicana, don Edward Robinson Cavalcanti, 67 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Cavalcanti, 64, confessou ter assassinado os pais adotivos. Eduardo Olímpio Cavalcanti, 29, prestou depoimento no último sábado (3) e durante quatro horas revelou o motivo do assassinato, além de afirmar não estar arrependido.  Segundo Eduardo, o assassinato seria o resultado final de anos de desprezo.

As informações foram repassadas pelo gestor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Joselito do Amaral, em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (5), na sede do DHPP. Segundo o gestor, Eduardo reafirmou o sentimento de desprezo e abandono vindo da parte do pai e, segundo ele, isso teria motivado o crime. A versão dele sobre o bispo diverge de tudo o que foi dito pelas testemunhas. Ele retratou um pai ausente, que o abandonou durante anos nos Estados Unidos.

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Em depoimento, o jovem contou à polícia que a volta dele ao Brasil não teria partido de uma solicitação do bispo. Conforme o acusado, o real motivo seria uma audiência marcada para o mês de maio, que decidiria sua deportação do país norte-americano.

De acordo com o Eduardo, ao chegar ao Brasil, ele sentiu falta da família - mulher e três filhos nos EUA --  e pediu ao bispo Robinson que intermediasse financeiramente a vinda deles ao país, mas o pai negou o pedido. “’Ele contou que essa recusa reacendeu o sentimento de desprezo e abandono, despertando nele a intenção de assassinar o pai”, revelou Joselito.

De acordo com gestor do DHPP, no domingo (26), dia do duplo homicídio, Eduardo participou de um culto acompanhado pelos pais e começou a planejar o crime. “Ele contou que separou 60 cápsulas do medicamento Zenax, receitado para ansiedade, e antes de assassinar os pais tomou parte dos comprimidos, ingerindo o restante após o crime”, afirmou o gestor.

Conforme o depoimento, Eduardo trancou as portas da casa e guardou as chaves. Logo em seguida, pegou a faca peixeira na cozinha e desferiu três golpes contra o pai. Ao perceber o que estava acontecendo, a professor aposentada Mirian tentou impedir o filho e também foi agredida. “Pelo depoimento, a intenção de Eduardo era matar apenas o pai. Ele chegou a dizer que a dona Mirian era tão vítima do desprezo do bispo quanto ele”, contou Joselito.

Segundo Amaral, o jovem também ficou preocupado em saber que os pais estavam cuidando de duas mulheres, que não foram identificadas. “Ele perguntou a um amigo se as moças teriam direito a herança que seria deixada pelo bispo após a morte dele”, declarou o gestor.

Após prestar depoimento, Eduardo foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará a disposição da justiça. “Ele será indiciado por duplo homicídio duplamente qualificado, crime que prevê uma pena mínima de 12 anos e máxima de 30”, concluiu o delegado.

Gangue americana – Eduardo Cavalcanti declarou em depoimento que não fazia parte da gangue Mara Salvatrucha. Segundo o jovem, sua ligação seria com uma gangue de imigrantes ilegais, vindos de Cuba e da Itália.

“Ele identificou o líder do grupo como Jon Gary Jr e disse que essa gangue estaria ligada ao tráfico de heroína, roubo e homicídios”, afirmou Joselito. Para fazer parte do grupo, Eduardo revelou que foi designado a vender 1 kg de heroína.

Segundo o gestor do DHPP, nos Estados Unidos ele responde a 15 processos. O acusado contou que foi preso por dirigir embriagado e por não ter habilitação. O processo mais grave seria a morte de uma americana. “Eduardo disse que consumiu heroína com uma mulher em um motel e no dia seguinte percebeu que ela estava morta”, finalizou o gestor.

Os delegados responsáveis pela investigação dos assassinatos do bispo da igreja Anglicana, dom Edward Robinson Cavalcanti, 67 anos, e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Nunes Cavalcanti, 64, falam nesta segunda-feira (5) sobre o inquérito policial do caso.

Os delegados José do Prado, da 6ª delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Joselito Kehrle do Amaral, gestor do DHPP, concederão uma entrevista coletiva às 9h, na sede do departamento, localizado na Imbiribeira, zona sul do Recife.

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O filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cavalcanti, 29, suspeito de ter praticado o duplo homicídio, já foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel) em Abreu e Lima.

Desde o último domingo (26), dia em que praticou os crimes, Eduardo estava internado no Hospital da Restauração (HR). O jovem deu entrada na unidade após tentar suicídio ao desferir várias facadas pelo corpo, utilizando o mesmo objeto que matou os pais.

O gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Joselito do Amaral, se pronunciou, na manhã desta quinta-feira (1), em relação aos assassinatos do bispo anglicano, dom Robinson Cavalcanti, 67 anos, e de sua esposa, Mirian Cavalcanti, 64. O casal foi morto no último domingo (26), dentro da própria residência, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O principal suspeito pelo duplo homicídio é Eduardo Olímpio Cavalcanti, 29, filho adotivo das vítimas. O rapaz permanece internado no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife. De acordo com o gestor do DHPP, Eduardo pode ser ouvido ainda nesta quinta-feira, caso seja liberado pelos médicos.

A polícia tem até a próxima quarta-feira (7) para concluir o inquérito sobre o caso e depende do depoimento do suspeito. Até o momento, seis pessoas, que conhecem a família há mais de 30 anos, foram interrogadas. Nenhum familiar foi ouvido.

Segundo Joselito do Amaral, os depoimentos colhidos são de extrema relevância, pois começam a delinear a motivação para o crime, mas que só será efetivada com as declarações de Eduardo. Todos os relatos trazem informações sobre a infância do acusado, marcada por muita rebeldia. “As testemunhas informaram que Eduardo foi deixado ainda bebê na frente da casa do bispo. Aos 12 anos, numa discussão com um amigo, ele descobriu que era adotado e ao chegar em casa brigou e agrediu a dona Mirian”, revelou o gestor.

Conforme testemunhas, desde então ele não aceitou a condição de filho adotivo e começou a agir de forma violenta. A polícia acredita que por esse motivo o casal resolveu mandar Eduardo, aos 15 anos, para os Estados Unidos, onde por 13 anos morou com um parente do bispo.

O suspeito chegou a comentar com testemunhas que durante o tempo que morou fora do Brasil fez parte de uma gangue de imigrantes, conhecida como Mara Salvatrucha. “Ele realmente possui tatuagens pelo corpo semelhantes com as da gangue, mas essa informação ainda não foi comprovada”, afirmou Amaral.

Segundo informações, chegando ao Brasil, três dias antes de cometer o crime, o suspeito teria perguntado aos pais como poderia conseguira um revólver. “É partir dessa informação que nós começamos a traçar a intenção e premeditação do crime”, contou o gestor.

Os depoimentos das testemunhas apontam que Eduardo teria cometido o duplo homicídio realmente por não aceitar ser adotado. Por diversas vezes ele chegou a dizer que tinha sido abandonado pelos pais durante o período que viveu fora do Brasil. “Os bispo e a esposa eram muito carinhosos com Eduardo e visitaram várias vezes o rapaz nos Estados Unidos”, complementou Amaral.

Foram velados e enterrados, nesta quarta-feira (29), os corpos do líder da Igreja Anglicana Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 67 anos, e de sua esposa, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcanti, 64. A celebração fúnebre ocorreu às 14h, na Paróquia Anglicana Emanuel, no Farol, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Após o velório, os corpos foram sepultados no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, RMR.

Muita emoção e lágrimas marcaram a cerimônia de sepultamento, que contou com a presença de muitos amigos, familiares e colegas de trabalho que foram dar o ultimo adeus ao casal. O túmulo dos dois foi coberto de flores e coroas com dizeres de saudade.

Edward Cavalcanti era bispo diocesano da Igreja Episcopal Anglicana e foi destacado pela instituição por realizar palestras nas Organizações das Nações Unidas (ONU). No meio político, ele coordenou a campanha regional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República. Edward foi ainda ex-deputado pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

O ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de ensinar na UFRPE atuou também como professor na Faculdade de Filosofia do Recife (Fafire), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Durante toda essa segunda-feira (27), amigos, instituições de ensino, líderes religiosos e políticos lamentaram a morte do casal. O senador Humberto Costa manifestou seus sentimentos através de uma nota publicada em seu site. "Foi com profundo pesar que recebi a notícia da morte do amigo Robinson Cavalcanti com quem tive a oportunidade de dividir atividades acadêmicas e políticas”, lamentou o senador.

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou uma nota sobre o falecimento do casal. “A UFPE lamenta as mortes trágicas do professor Edward Robinson de Barros Cavalcanti, 67 anos, e de sua esposa, Miriam Nunes Machado Cotias Cavalcanti, ocorridas ontem (26). O docente ingressou na Universidade em março de 1972, tendo se aposentado em setembro de 1995. Ele atuou no Departamento de Ciências Sociais e, no período de 1992 a 1996, ocupou o cargo de diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)”.

A Igreja Anglicana também se pronunciou em relação à morte do bispo e de sua esposa. “A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo... Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará”.

Segundo a polícia, o filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcante, 29, é o principal suspeito de ter cometido o duplo homicídio. Os agentes acreditam em crime premeditado, já que no mesmo dia da tragédia o suspeito foi visto na frente da residência amolando uma faca, a mesma utilizada para assassinar os pais. O objeto também foi utilizado por Eduardo na tentativa de tirar a própria vida. Após o crime, o acusado tentou suicídio desferindo vários golpes contra o tórax.

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Eduardo foi levado para o Hospital da Restauração (HR), onde permanece internado. Ele já respira sem ajuda de aparelhos e começa a recuperar a consciência. Segundo a assessoria do HR, o rapaz continua na unidade de trauma, mas vem mantendo uma boa recuperação. A drenagem realizada no tórax do suspeito foi concluída e uma tomografia descartou qualquer tipo de complicação. Assim que recuperar por completo a consciência ele receberá alta.

O Centro de Investigação Toxicológica (Ciatox) esteve no hospital realizando exames no acusado e descartou a versão de que ele tenha ingerido veneno. A possibilidade é de que Eduardo teria consumido drogas associada a medicamentos. Os médicos acreditam que o rapaz volte à consciência ainda nesta terça-feira (28).

As vítimas foram o bispo da Igreja Episcopal Anglicana, Edward Robison de Barros Cavalcanti e a esposa dele, a professora aposentada Mirian Nunes Machado Cotias Cavalcante, ambos de 64 anos. O casal foi assassinado dentro da própria residência, localizada na rua Barão de São Borja, em Jardim Fragoso, Olinda, Região Metropolitana.

De acordo com a polícia, o crime ocorreu por volta das 22h deste domingo (26), tendo como autor o filho adotivo do casal, Eduardo Olímpio Cotias Cavalcanti, 29 anos.  O suspeito morava nos Estados Unidos (EUA), onde foi preso por envolvimento com tráfico de entorpecentes, e por isso há cerca de três dias havia voltado do país. Segundo informações, ele era usuário de drogas.

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Para assassinar os pais, Eduardo utilizou uma faca e com o mesmo objeto tentou se matar. Além disso, o rapaz ainda ingeriu veneno, sendo em seguida socorrido para o Hospital da Restauração (HR), onde permanece internado. Miriam Nunes chegou a ser levada para o Hospital Tricentenário, em Olinda, onde faleceu. Já Edward, que era ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), morreu em casa.

Policiais militares da Força Tarefa Norte do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local, mas o motivo do crime ainda não foi descoberto. Testemunhas informaram que viram Eduardo amolando uma faca em frente à residência momentos antes do crime, o que faz a polícia acreditar que o crime tenha sido premeditado. O caso continua sendo investigado.

 

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