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O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi vai enfrentar hoje a votação de um processo de impeachment que pode retirar seu mandato de senador e bani-lo da vida política por até três anos. Nesta quarta-feira, o comitê de impeachment do Senado vai votar a proposta de banimento do ex-premiê, que venceu três das seis eleições na Itália nos últimos 20 anos.

Embora uma votação no plenário da Casa sobre uma lei que afasta criminosos da vida política ainda esteja longe, Berlusconi dispõe de pouco campo de manobra após ter sido condenado recentemente por supostas fraudes tributárias.

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Berlusconi considerou a possibilidade de aceitar seu destino e até mesmo renunciar, pedir perdão ao presidente do país, e de retirar seu partido da coalizão governista, o que causaria uma nova crise política na Itália, segundo reportagens da imprensa baseadas em relatos de vários aliados e membros de família.

Mesmo que seja removido da arena pública, sujeito a escolher entre a prisão domiciliar ou prestar alguma forma de serviço comunitário, Berlusconi não vai perder sua base política. Beppe Grillo, cujo Movimento Cinco Estrelas emergiu como uma importante força política nas eleições gerais deste ano, não é e nem sequer pode se tornar parlamentar devido a uma acusação de homicídio ligada a um acidente de trânsito.

A expectativa é que Berlusconi divulgue hoje uma mensagem em vídeo, na qual ele deverá criticar a Justiça italiana - que nesta semana também o condenou a pagar uma indenização de quase 500 milhões de euros (US$ 667,3 milhões) por suposta corrupção na tomada do controle da editora Mondadori, há duas décadas - e sinalizar suas intenções políticas.

É improvável que o ex-primeiro-ministro retire seu apoio ao governo liderado por Enrico Letta, que anteriormente foi o número 2 no Partido Democrático que se opõe ao Povo da Liberdade, de Berlusconi. A atitude o levaria a ser acusado de causar tumulto no mercado financeiro e, de qualquer forma, Berlusconi ficaria impedido de contestar eleições que viessem a ser convocadas, segundo Francesco Galietti, chefe do instituto de análise política Policy Sonar, com sede em Roma.

Agir "de forma responsável" pode aumentar a influência de Berlusconi em decisões sobre políticas do governo e também lhe dará vantagem para formar seu próprio sucessor político para um eventual retorno às urnas, comentou Galietti.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Um comitê parlamentar da Itália começa a debater nesta segunda-feira se o ex-premiê Silvio Berlusconi deverá perder seu assento no Senado após ser condenado por fraude fiscal.

Ainda que nenhuma decisão seja aguardada para esta segunda-feira, pois as deliberações do comitê devem se prolongar para além de uma sessão, o processo está sendo analisando de perto. Berlusconi já ameaçou retirar a apoio ao governo de esquerda-direita do atual primeiro-ministro Enrico Letta se o comitê votar pela sua expulsão do Parlamento. O Partido Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi, é uma parte crucial da coalizão de Letta.

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No mês passado, o principal tribunal criminal de Itália confirmou a condenação de Berlusconi por fraude fiscal, com uma pena de prisão de quatro anos e a proibição de exercer cargos públicos. Berlusconi foi considerado culpado por inflar artificialmente os valores pagos por direitos de filmagem na Mediaset. A medida tinha como objetivo reduzir passivos fiscais da empresa.

As deliberações do Senado não são baseadas na sentença, mas em uma lei de 2012 que diz que qualquer condenado a mais de dois anos de prisão não deve ocupar cargos públicos por seis anos.

Berlusconi, seus aliados e seus advogados questionam a constitucionalidade da lei. Eles alegam que, neste caso, isso equivaleria a uma questão retroativa, algo proibido tanto pela Constituição italiana quanto pela convenção do Parlamento Europeu sobre direitos humanos.

No fim de semana, os advogados de Berlusconi apresentaram uma moção ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França, na busca de uma intervenção perante a comissão. Fonte: Associated Press.

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou que pode retirar seu apoio ao governo de Enrico Letta e pedir que novas eleições sejam realizadas ainda neste ano, segundo reportagem do jornal italiano La Reppubblica.

O grupo político conservador de Berlusconi se uniu ao Partido Democrático, de centro-esquerda, na coalizão liderada por Letta, mas, apesar de o ex-premiê ter afirmado que vai continuar apoiando o governo, seus defensores estão pressionando para que ele abandone a coalizão caso o Partido Democrático vote a favor da expulsão dele do Senado por causa de sua condenação por fraude fiscal.

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As audiências para debater o banimento de Berlusconi do Senado começaram na segunda-feira e uma votação final sobre o tema deve ser realizada em outubro. Até lá, a tensão provavelmente tornará ainda mais difícil para Letta a aprovação de iniciativas importantes necessárias para impulsionar a estagnada economia italiana. Fonte: Market News International e Dow Jones Newswires.

O partido de centro-direita do ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi se fechou em defesa do líder, abrindo espaço para uma potencial ameaça à coalizão de governo liderada por Enrico Letta antes de uma importante reunião de gabinete marcada para quarta-feira, segundo reportagem do Financial Times.

Durante o fim de semana o partido Povo da Liberdade (PDL) alertou ao governo que seria inaceitável banir Berlusconi da política italiana em consequência da sentença de quatro anos de prisão por fraudes fiscais que foi determinada em 1º de agosto.

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"A remoção de Berlusconi do cargo de senador é impensável e constitucionalmente inaceitável", afirmou Angelino Alfano, vice-primeiro-ministro do governo de Letta. Alfano também é secretário do PDL. Fonte: Market News International.

O Senado italiano decidirá até novembro se confirmará ou não a decisão judicial que bane da vida pública o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A afirmação foi feita hoje pelo senador Dario Stefano, presidente da comissão parlamentar encarregada de decidir sobre o tema.

Stefano disse que a comissão começará a debater o assunto depois do recesso parlamentar na Itália, em 9 de setembro. Depois de apreciada pela comissão, a matéria irá ao plenário do Senado.

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Se votar de acordo com os precedentes, o Senado deve confirmar a decisão judicial e expulsar Berlusconi. Caso o precedente seja quebrado, a questão voltará para os tribunais.

Em 1º de agosto, a Suprema Corte da Itália manteve uma condenação de quatro anos de prisão e afastamento da vida pública contra Berlusconi em um processo por fraude fiscal. Fonte: Associated Press.

Os principais assessores de Silvio Berlusconi estão empenhados em obter o perdão presidencial para que o ex-primeiro-ministro italiano não tenha que cumprir a pena de prisão por fraude tributária e a proibição do exercício de função pública por cinco anos.

Renato Brunetta, líder do partido de Berlusconi, o Povo da Liberdade, disse neste sábado que ele e o ex-presidente do Senado, Renato Schifani, pediram uma reunião com o presidente italiano, que pode conceder o perdão. Separadamente, Sandro Bondi, assessor jurídico de longa data de Berlusconi, alertou sobre uma possível "guerra civil", se a punição decretada ao magnata da mídia italiana não for suspensa.

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Os aliados de Berlusconi também pediram aos 10 milhões de italianos que votaram no líder conservador nas eleições deste ano que tomem as ruas de Roma neste domingo para protestar contra a decisão da Suprema Corte da Itália, que na quinta-feira confirmou a sentença de quatro anos de prisão. Foi a primeira vez que Berlusconi foi condenado e sentenciado em duas décadas de julgamentos e outras investigações criminais.

Expondo o nervosismo na coalizão do primeiro-ministro Enrico Letta, o vice-ministro de Economia, Stefano Fassina, classificou o pedido de perdão como "uma provocação inaceitável" e as palavras de Bondi como "beirando a subversão". A frágil coalizão de Letta corre o risco de entrar em colapso, se o Povo da Liberdade retirar o seu apoio.

O ministro de Interior, Angelino Alfano, tido como herdeiro político de Berlusconi, afirmou que ele e outros ministros que apoiam o magnata da mídia talvez devessem renunciar em protesto contra a condenação.

O ex-premiê italiano insiste ser vítima de promotores e juízes que, de acordo com ele, são simpatizantes da esquerda. "Neste país, a democracia foi mutilada" pela decisão da Suprema Corte, disse Daniela Santanche, uma das aliadas mais próximas de Berlusconi, à Sky TG24 TV.

Mas o ex-premiê não deve ir para prisão. Uma lei aprovada em 2006 para conter a superlotação nas penitenciárias deve reduzir a condenação a no máximo um ano e, como ele tem mais de 70 anos de idade, poderá optar por cumprir prisão domiciliar ou serviços sociais.

A condenação de Silvio Berlusconi abriu uma crise política na Itália. Nesta sexta-feira, o magnata ameaçou derrubar o governo, condicionando seu apoio à coalizão no poder a uma reforma judiciária. Se suas exigências não forem atendidas, ele promete pedir uma nova eleição, a segunda este ano.

Há dois dias, Berlusconi foi condenado por fraude, no primeiro processo em 20 anos a chegar à última instância. Ele, porém, é o líder incontestável de um dos dois partidos que formam o governo e obteve, em fevereiro, mais de 30% dos votos dos italianos. A prisão e a saída de Berlusconi da vida pública italiana significariam o fim da coalizão liderada por Enrico Letta, do Partido Democrático, de centro-esquerda.

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Em uma aparição coreografada, Berlusconi convocou os senadores do partido da Povo da Liberdade. Quando entrou no salão do Palácio Grazioli, sua casa em Roma, foi recebido com uma ovação, transmitida a todo o país. O discurso foi de desafio ao governo. Se a Justiça não for reformada, afirmou Berlusconi, seu partido não terá outra opção senão a de pedir novas eleições. Ou seja, ou ele é resgatado ou derrubará o governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O tribunal italiano que julga o recurso da sentença de Silvio Berlusconi por fraude fiscal adiou a decisão do caso por mais um dia. O juiz Antonio Esposito, que preside os trabalhos, vai esperar até quinta-feira para deliberar sobre o caso depois de a defesa de Berlusconi ter encerrado duas horas de argumentos nesta quarta-feira. Ele justificou a decisão citando a importância do caso.

Berlusconi e outras três pessoas foram condenados em outubro por fraude fiscal na compra de direitos de televisão para a rede Mediaset, de propriedade do ex-primeiro-ministro. Berlusconi foi sentenciado a quatro anos de prisão e a cinco anos de afastamento da vida pública. Se a sentença for mantida pelo mais alto tribunal da Itália, Berlusconi também vai perder sua cadeira no Senado. Fonte: Associated Press.

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Silvio Berlusconi afirmou neste domingo em uma entrevista a um jornal italiano que, caso sua condenação por fraude fiscal seja confirmada, prefere ir para a prisão do que fazer serviço comunitário ou se beneficiar de um regime especial da justiça italiana para as pessoas idosas.

"Não me exilarei. Não aceitarei fazer serviço comunitário como um criminoso que deve ser reeducado", declarou o ex-primeiro-ministro ao jornal Libero em referência ao seu encontro com a justiça na terça-feira, quando o Tribunal de Cassação examinará o recurso de sua condenação a quatro anos de prisão e cinco de proibição para exercer um cargo público pelo caso Mediaset.

O multimilionário também afirmou que se negará a se beneficiar da possibilidade concedida às pessoas idosas de cumprir sua pena sob prisão domiciliar.

"Tenho quase 78 anos e teria direito à prisão domiciliar, mas se me declararem culpado, se assumirem esta responsabilidade, quero ir para a prisão", declarou Berlusconi ao jornal de centro-direita.

Berlusconi disse estar muito abalado com a situação. "Não durmo há um mês. Acordo à noite e olho para o teto pensando no que fizeram comigo", disse.

O magnata dos meios de comunicação acusa regularmente os magistrados de esquerda de levarem adiante uma autêntica vingança contra ele.

No entanto, é muito otimista e afirma que não podem declará-lo culpado. "(No momento dos incidentes) era presidente do Conselho. Como poderia saber sobre os contratos de direitos de televisão?", se perguntou.

Mas o Il Cavaliere, que entrou para a política em 1994, foi três vezes chefe de governo e foi eleito senador em fevereiro, não menciona nesta entrevista o risco de uma proibição de exercer um cargo público, o que poderia colocar fim a sua carreira política.

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, pediu pela continuação da estabilidade do governo em meio às preocupações de que a sentença sofrida pelo ex-premiê Silvio Berlusconi possa desestabilizar o frágil equilíbrio do governo. Napolitano lamentou ainda o "histórico de fibrilações políticas" da Itália.

O primeiro-ministro do país, Enrico Letta, reuniu-se com Berlusconi nesta terça-feira após uma corte de Milão ter condenado o ex-premiê a sete anos de prisão e perda de direitos políticos por toda a vida, em um processo no qual ele era acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor de idade e ter abusado de seu poder como premiê para encobrir o caso.

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Berlusconi não tem um papel oficial no governo, mas ainda exerce grande influência sobre a grande coalizão de Letta, formada após as eleições inconclusivas de fevereiro. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, aproveitou a vitória convincente de sua coalizão de centro-esquerda no segundo turno das eleições municipais de ontem e hoje no país para promover seus esforços para recuperar a estagnada economia italiana.

O Partido Democrata venceu em todas as principais cidades onde disputou segundo turno, inclusive em Brescia, cidade do norte da Itália que tradicionalmente elege conservadores. Letta saboreou uma vitória especial em Roma, onde o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi entrou pessoalmente na campanha pela reeleição de seu candidato.

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Já o partido conservador de Berlusconi, elemento-chave da tensa coalizão de governo italiana, saiu derrotado em todas as 16 disputas por capitais regionais no domingo e na segunda-feira.

Hoje, depois de as projeções indicarem uma clara vitória da centro-esquerda, Letta comemorou o resultado. "Isso reforça o plano de uma ampla coalizão e leva a mim e a todos nós a trabalharmos cada vez mais", declarou o primeiro-ministro.

Letta disse a jornalistas que aproveitará o momento para abrir caminho para a criação de postos de trabalho e fazer frente ao crescente desemprego no país, especialmente entre a população mais jovem. Letta tem pressionado pelo desenvolvimento de uma estratégia europeia para recuperar a economia do Velho Continente.

Em Roma, o prefeito Gianni Alemanno foi rápido em admitir a derrota para o desafiante Ignazio Marino, de centro-esquerda. O aliado de Letta venceu o candidato de Berlusconi por uma margem de quase 30 pontos porcentuais.

Depois de semanas de impasse por causa do resultado inconclusivo das eleições gerais de fevereiro, o Partido Democrata, de Letta, viu-se forçado a unir-se com a facção conservadora de Berlusconi para formar um governo de esquerda-direita. A formação de um governo com partidos tão antagônicos vem provocando constante tensão política desde sua posse, há um mês e meio.

Simultaneamente, as eleições municipais sinalizam um agravamento da apatia dos eleitores italianos. O índice de comparecimento às urnas foi baixo nos dois turnos. Em Roma, o índice de comparecimento caiu de 52,8% no primeiro turno para 45% no segundo.

Pesquisas de opinião revelaram queda acentuada da confiança dos italianos na capacidade de seus políticos de governarem o país e de fazerem frente aos problemas nacionais. Fonte: Associated Press.

As festas privadas realizadas pelo ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, não apresentavam apenas garotas fazendo striptease com fantasias de freiras e enfermeiras, mas também vestidas de Barack Obama e como o promotor que abriu processos contra o político. As informações foram divulgadas durante testemunho de Karima el-Mahroug, a marroquina conhecida como Ruby, que está no centro do escândalo.

As declarações de Ruby, feitas durante o julgamento de três ex-auxiliares de Berlusconi acusados de contratar como prostitutas a marroquina e outras mulheres, confirmam a atmosfera sexualmente carregada das festas "bunga bunga" promovidas por Berlusconi.

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As acusações julgadas nesta sexta-feira não incluem o caso contra Berlusconi, que é processado por ter pagado para fazer sexo com uma menor - El-Mahroug tinha 17 anos na época - e tentar encobrir o caso.

A marroquina, que agora tem 20 anos, disse que participou se cerca de seis festas, usando seu apelido, Ruby, e que após cada uma delas o ex-premiê entregou a ela um envelope com 3 mil euros em notas de 500 euros. Ela contou que posteriormente recebeu 30 mil euros de Berluscino, por meio de um intermediário. Segundo Ruby, Berlusconi queria que ela usasse o dinheiro para abrir um salão de beleza, embora ela não tenha conhecimento para trabalhar nessa área.

Mas El-Mahroug negou que Berlusconi tenha lhe dado 5 milhões de euros. Ela reconheceu que isso a colegas e até mesmo a seu pai que receberia a quantia como uma forma de "ostentação", mas que foi uma mentira para parecer que era mais importante.

Os três auxiliares de Berlusconi, Emilio Fede, executivo do império de mídia do ex-premiê; Nicole Minetti, ex-funcionária da área de saúde e política;, além do agente de talentos Dario "Lele'' Mora são acusado de recrutar mulheres para atuarem como prostitutas nas festas e de estimular a prostituição, inclusive de menores. Eles negam as acusações.

El-Mahroug fez declarações cuidadosamente orquestrada para os meios de comunicação desde que o escândalo veio à tona, mas ela nunca havia feito um testemunho formal e público. Tanto ela quanto Berlusconi negam que tenham tido relações sexuais. As informações são da Associated Press.

A promotoria pública de Milão pediu nesta segunda-feira uma condenação de seis anos de prisão ao ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi e a proibição vitalícia ao exercício de cargos públicos pelo político. O pedido da promotoria faz parte de um julgamento no qual Berlusconi responde por pagar pelos serviços sexuais de uma adolescente marroquina durante uma festa da qual foi anfitrião quando ainda era primeiro-ministro. Berlusconi também é acusado de tentar acobertar o caso.

Na semana passada, um tribunal de recursos condenou Berlusconi a quatro anos de prisão e cinco anos sem poder concorrer a cargos eletivos em um processo por fraude fiscal envolvendo seu conglomerado empresarial. Os dois processos levantam questionamentos sobre o futuro político do ex-primeiro-ministro e atual deputado.

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Berlusconi dominou a cena política italiana durante décadas. Nas inconclusivas eleições de fevereiro, ele encabeçou uma coligação conservadora que terminou como a segunda mais votada e agora integra uma precária coalizão de governo com a centro-esquerda. Apesar de não ter cargo no governo atual, Berlusconi ocupa uma cadeira no Parlamento da Itália.

No processo em questão, Berlusconi é acusado de contratar os serviços da jovem marroquina Karima el-Mahroug, mais conhecida como "Ruby". Ela era menor de idade quando aconteceu a festa em questão.

A promotora Ilda Boccassini acusou "Ruby" de ter mentido ao negar que teve relações sexuais com Berlusconi. "Não há dúvidas de que Ruby manteve relações sexuais com o acusado em troca de benefício econômico", disse Ilda.

Além disso, a promotora afirmou que as jovens mulheres convidadas às festas "faziam parte de um sistema de prostituição organizado para o prazer de Silvio Berlusconi" e que "não havia dúvidas" de que Ruby tinha menos de 18 anos quando foi incluída na lista de convidadas do ex-primeiro-ministro.

Segundo a defesa de Berlusconi, o pedido da promotoria baseia-se em "teorias, conjecturas, ideias impossíveis e falsidades inspiradas pelo preconceito e o ódio". As informações são da Associated Press.

Milhares de apoiadores do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi participaram de uma manifestação neste sábado (11), na cidade de Brescia, para protestar contra a decisão de um tribunal de Milão, que esta semana confirmou uma sentença de quatro anos de prisão para o político.

A manifestação atraiu também críticos de Berlusconi, que gritavam palavras de ordem como "cadeia! cadeia!", enquanto os apoiadores carregavam cartazes elogiando o ex-premiê. A polícia teve de intervir para evitar um confronto.

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Na última quarta-feira, os juízes da Segunda Corte de Apelação de Milão confirmaram a sentença de quatro anos de prisão para Berlusconi, que é acusado de fraude fiscal no processo da compra de direitos de transmissão para seu conglomerado de televisão Mediaset. Ele também foi banido da vida pública por cinco anos e terá de pagar uma multa de 10 milhões de euros, juntamente com outros três réus no processo.

A sentença ainda precisa ser confirmada pelo Tribunal de Cassação e pelo Senado. Mesmo que isso ocorra, Berlusconi não deve ir para a prisão. Uma lei de 2006 reduz certos tipos de condenação a no máximo um ano de prisão e, sob a legislação italiana, qualquer pessoa com mais de 70 anos não precisa cumprir sentenças inferiores a quatro anos na cadeia. Em vez disso, Berlusconi, de 72 anos, pode ficar sob prisão domiciliar.

Berlusconi, atualmente é deputado, disse que vai apelar da decisão e agradeceu os apoiadores. "Obrigado, obrigado!", disse ele, sufocado por vaias e aplausos. Mariastella Gelmini, que atuou como ministra durante o governo de Berlusconi, disse que o povo está protestando contra "o uso político do Poder Judiciário".

Nos próximos dias deve acontecer outro julgamento de Berlusconi, no qual ele é acusado de ter relações sexuais com uma marroquina menor de idade. Em uma entrevista para um dos seus canais de televisão, que deve ser divulgada da noite deste domingo, Berlusconi insiste que os jantares que realizava na sua casa eram uma forma inocente de entretenimento, e não o "bunga bunga" sexual descrito pelos promotores. As informações são da Associated Press.

Os juízes da Segunda Corte de Apelação de Milão confirmaram a sentença de quatro anos de prisão para o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, acusado de fraude fiscal no processo da venda dos direitos da emissora de televisão Mediaset.

Berlusconi também foi banido da vida pública por cinco anos e terá de pagar multa de 10 milhões de euros, juntamente com outros três réus no processo. A sentença ainda precisa ser confirmada pelo Tribunal de Cassação e pelo Senado.

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Os advogados de Berlusconi haviam solicitado que o processo fosse interrompido em função de uma disputa sobre qual seria a jurisdição adequada para julgar o caso, que será decidida pelo Tribunal Constitucional, provavelmente até junho.

"A força da prevenção tem ido além da força dos fatos. Estávamos cientes de que isso iria acontecer", disse Niccolo Ghedini, advogado de Berlusconi, segundo noticiado pelo jornal Corriere della Sera.

O colegiado liderado pela juíza Alessandra Galli decidiu hoje que Berlusconi reduziu ilegalmente os impostos sobre a Mediaset, nos anos 2000.

Se o Tribunal Constitucional der razão a Berlusconi, o caso terá de voltar à primeira instância e os crimes dos quais o ex-primeiro-ministro é acusado podem prescrever entre o fim deste ano e início de 2014, antes que haja uma decisão final.

Mesmo que ocorra uma decisão antes disso, Berlusconi não deve ir para a prisão. Uma lei de 2006 reduz certos tipos de condenação a no máximo um ano de prisão e, sob a legislação italiana, qualquer pessoa com mais de 70 anos não precisa cumprir sentenças inferiores a quatro anos na cadeia. Em vez disso, Berlusconi, de 72 anos, pode ficar sob prisão domiciliar. As informações são da Dow Jones.

O novo primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, anunciou seu governo neste sábado, um gabinete bipartidário de políticos e especialistas, cujo trabalho será tirar o país de uma recessão econômica profunda e introduzir mudanças institucionais importantes, como a reforma da lei eleitoral.

Letta anunciou seu novo gabinete depois de três dias de negociações frenéticas, que se seguiram à sua nomeação como primeiro-ministro indicado na quarta-feira. O novo gabinete, que deve ser empossado neste domingo, precisa ganhar um voto de confiança em ambas as casas do parlamento - votos que devem vir no início da próxima semana.

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Nos principais postos estão Fabrizio Saccomanni, vice-presidente do Banco da Itália, que será o ministro da Economia e Enrico Giovannini, diretor da agência de estatísticas Istat, que será o ministro do Trabalho. Emma Bonino, ex-comissária europeia, será ministra das Relações Exteriores e o atual ministro para assuntos europeus, Enzo Moavero Milanesi, permanecerá no cargo.

Em um sinal da natureza bipartidária do novo governo, Angelino Alfano, chefe do partido Povo da Liberdade, de Berlusconi, será o vice-primeiro-ministro. As informações são da Dow Jones.

O ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, diz acreditar que a Itália vai finalmente formar um governo neste sábado, em uma ampla coalizão que trará os conservadores de volta ao poder.

O magnata das comunicações também disse à jornalistas em Roma, neste sábado, que ele não seria parte do gabinete chefiado pelo líder de centro-esquerda, Enrico Letta. Letta, que é sobrinho de um assessor de Berlusconi de longa data, reuniu-se anteriormente com o ex-primeiro-ministro por duas horas, quando os dois rivais discutiram postos para o gabinete.

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O líder de centro-esquerda recebeu a tarefa do presidente italiano, Giorgio Napolitano, de formar um novo governo de coalizão e negociar com blocos opositores na expectativa de chegar a um consenso para encerrar as crises política e econômica do país.

Enrico Letta iniciou as consultas nesta quinta-feira, um dia depois de ter sido escolhido primeiro-ministro indicado. Ele iniciou as negociações com antigos aliados da esquerda, que não devem apoiar seus esforços, porque o governo vai incluir os conservadores ligados à Berlusconi. As informações são da Associated Press.

O Partido Democrático (PD) da Itália propôs hoje o ex-primeiro-ministro e presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, como seu candidato presidencial, após um Parlamento dividido ter fracassado ontem em eleger um novo chefe de Estado em duas rodadas de votação.

A aliança de centro-direita, liderada pelo ex-premiê Silvio Berlusconi, rejeitou o nome de Prodi como candidato, acabando com as chances de formar uma ampla coalizão com o grupo de centro-esquerda, encabeçado pelos democratas italianos.

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Desta forma, se eleito, uma das primeiras atitudes de Prodi poderá ser a dissolução do Parlamento eleito em fevereiro e a convocação de novas eleições, que podem ocorrer já em julho.

Pier Luigi Bersani, líder da centro-esquerda, e Berlusconi haviam fechado um acordo na última quarta-feira para lançar a candidatura a presidente de Franco Marini, um ex-presidente do Senado e líder sindical. Franco, no entanto, ficou longe de obter a maioria de dois terços necessária na primeira votação.

Pegos de surpresa, Bersani e outros líderes do Partido Democrático orientarem seus parlamentares a darem votos em branco na segunda rodada, numa tentativa de ganhar tempo e repensar sua estratégia.

A terceira rodada de votação está prevista para hoje. As informações são da Dow Jones.

Silvio Berlusconi repetiu nesta sexta-feira que seu bloco de centro-direita está aberto a apoiar uma coalizão composta por vários partidos, um mês depois das eleições italianas. O ex-primeiro-ministro disse que sua legenda, o Partido da Liberdade, conhecido como PDL, e seus aliados estão prontos para apoiar um eventual governo liderado pelo esquerdista Partido Democrático (PD), de Pier Luigi Bersani, abrindo caminho para um governo de coalizão.

Berlusconi, que foi premiê da Itália três vezes nas últimas duas décadas, disse aos jornalistas, após encontro com o presidente Giorgio Napolitano, que está aberto para aceitar um governo liderado por outro político, talvez até por uma figura apartidária.

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"Continuamos disponíveis para aprovar uma coalizão de governo no qual o PD (de Bersani), o PDL, a Liga Norte (aliada de Berlusconi) e a Escolha Cívica (do atual premiê Mario Monti) façam parte", afirmou ele. "Acreditamos que pode haver rum acordo."

Após a oferta de apoio para uma coalizão de direita, esquerda e centro, Berlusconi descartou claramente o apoio a um possível governo liderado por um tecnocrata, afirmando que o de Monti foi uma "experiência trágica".

Napolitano iniciou nesta sexta-feira um dia de conversações com líderes políticos na expectativa de romper o impasse enfrentado pelo país, com a nomeação de alguém que possa formar um governo e evitar a realização de novas eleições em alguns meses.

Por ora, Bersani descartou qualquer coalizão com Berlusconi. Napolitano deve se reunir com o líder do PD ainda hoje. As informações são da Dow Jones.

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi exigiu a convocação de novas eleições durante comício do Partido Povo da Liberdade (PDL), realizado no sábado (23) em Roma. "Precisamos de um governo forte abrangendo todos os partidos políticos responsáveis ou voltar às urnas", disse Berlusconi.

A coalizão de centro-direita de Berlusconi perdeu as eleições gerais no mês passado, por uma diferença de meio ponto porcentual, para a aliança de centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani.

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O presidente italiano, Giorgio Napolitano, incumbiu Bersani na sexta-feira de tentar conquistar uma maioria parlamentar para formar um governo de coalizão. As informações são da Dow Jones.

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