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O mediador internacional Lakhdar Brahimi reuniu-se com o ministro do Exterior sírio, Walid al-Moualem, em Damasco, neste sábado, pressionando por um cessar-fogo entre as forças do presidente Bashar al-Assad e os rebeldes.

Brahimi, enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a crise síria, tem cruzado a região com o objetivo de convencer os envolvidos a apoiarem a ideia durante o feriado islâmico que começa na quinta-feira. "Conclamamos o governo sírio a interromper todas as operações militares e pedimos o mesmo para as forças da oposição", disse a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland.

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O cessar-fogo anterior foi interrompido em poucos dias, com os dois lados atribuindo a culpa a outro. O mediador na ocasião, Kofi Annan, renunciou ao posto meses depois. As informações são da Associated Press.

A oposição no Líbano conclamou, neste sábado, a população para protestos maciços contra a Síria no domingo, dia do funeral do chefe de Inteligência morto no atentado atribuído ao regime de Damasco.

O general Wissam al-Hassan, das Forças Internas de Segurança, uma figura de destaque na oposição ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, morreu nos atentados na sexta-feira. A Cruz Vermelha diz que o número de mortos pode ser revisado para cima.

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O presidente do Líbano, Michel Sleiman, disse, durante reunião ministerial, que a explosão minou "a chefia de uma eficiente agência de segurança que foi capaz de desmantelar diversas redes terroristas e revelar outras, a mais importante delas ligadas a explosões executadas por Samaha, da Síria".

O chefe da oposição à Síria, Saad Hariri, disse que "cada um de vocês é pessoalmente chamado para comparecer (ao funeral) de Wissam al-Hassan,que protegeu o Líbano do plano de Bashar al-Assad e Ali Mamluk, chefe da Inteligência síria".

Milhares de pessoas são esperadas no centro de Beirute para o funeral na mesquita Al-Amine. As informações são da Dow Jones.

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, disse neste sábado que mais sanções contra a Síria e o Irã estão sendo avaliadas. Ela afirmou que a prioridade para UE é oferecer total apoio ao novo enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi. Ela deve começar a mediar os esforços para acabar com a violência entre o regime do presidente Bashar al-Assad e os grupos de oposição que buscam derrubar seu governo.

Falando a repórteres no fim de uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE em Chipre, Catherine pediu que os grupos de oposição formem uma frente unida contra o regime de Assad, a fim de fazer com todos os sírios se sintam seguros quanto ao futuro.

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Quanto ao Irã, ela acrescentou que "fará tudo o que puder" para garantir que o Irã cumpra com as suas obrigações com relação ao seu programa nuclear. As informações são da Dow Jones.

Uma bomba explodiu neste domingo em um subúrbio da capital da Síria, Damasco, enquanto importantes observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) visitavam a região. A explosão destruiu a frente de um veículo que estava estacionado na área, mas não deixou vítimas. O chefe da força de paz da ONU, o major general Robert Mood, estava cerca de 150 metros distante do local, junto com jornalistas.

Ainda não está claro qual era o alvo do ataque, mas o carro atingido estava estacionado perto de um posto de segurança. Um oficial que trabalha ali disse aos observadores da ONU que um homem armado tinha atacado dois ônibus militares na mesma região, Douma, mais cedo hoje, ferindo mais de 30 agentes de segurança.

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A equipe de observação da ONU, com mais de 200 membros, tem feito pouco para impedir os episódios de violência na Síria, e alguns deles na verdade viraram alvo de ataques. No começo deste mês, uma bomba que tinha como alvo um caminhão do Exército explodiu segundos após a passagem de um comboio no qual estava Mood, no sul do país.

Em Damasco, grupos de oposição reportaram conflitos na madrugada de sábado para domingo entre forças do governo e desertores, no distrito de Kfar Souseh. A zona é uma área de alta segurança, onde está o Ministério de Relações Exteriores e várias agências de segurança e inteligência do governo de Bashar al-Assad.

Em um comunicado na internet, rebeldes sírios afirmam que realizaram um sofisticado ataque que teria matado altos políticos e oficiais da área de segurança na capital. Segundo o comunicado, entre os mortos estaria o major general Assef Shawkat, vice-chefe da equipe de assuntos de segurança; o ministro da Defesa, Dwaoud Rajha; o ministro do Interior, Mohammad al-Shaar, e o ex-ministro da Defesa Hassan Turkmani.

Mas al-Shaar negou o ataque em uma coletiva de imprensa. E Turkmani foi entrevistado pela emissora estatal Syrian TV em seu escritório, dizendo que o comunicado era uma "mentira descarada". As autoridades sírias raramente respondem às notícias veiculadas pela oposição.

Desde o começo do levante contra Assad, mas de 9 mil pessoas já morreram na Síria, segundo a ONU. Um cessar-fogo, que deveria ter entrado em vigor no mês passado, na verdade nunca fui cumprido, minando o plano do enviado especial ao país, Kofi Annan, que tenta negociar um fim para a crise, que já dura 15 meses.

Também hoje, um clérigo contrário ao regime sírio e seu guarda-costas foram assassinados no vizinho Líbano, que começa a ser contagiado pelo conflito na Síria, reascendendo disputas sectárias. As circunstâncias da morte do xeque Ahmed Abdul-Wahid ainda não foram esclarecidas, mas segundo a agência de notícias National, ele e o guarda-costas parecem ter sido mortos por soldados após seu comboio não parar em um ponto de checagem do Exército.

As mortes podem gerar ainda mais tensão na região entre grupos pró e contra Assad, e existem receios de conflitos, já que os seguidores do clérigo bloquearam estradas colocando fogo em pneus. O Exército libanês divulgou um comunicado afirmando que lamenta profundamente o incidente e que uma comissão vai investigar o que ocorreu. As informações são da Associated Press.

Mesmo depois de ter aceitado um plano do emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para acabar com o conflito, o governo da Síria prossegue com violeta campanha contra a oposição.

O Observatório sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, denunciou que só nesta terça-feira (3), 80 civis morreram vítimas da repressão do regime. Fortes explosões foram ouvidas na cidade de Homs - epicentro do movimento contra a ditadura de Assad.

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Novas imagens da luta divulgadas pela internet mostram uma mesquita em chamas. Ativistas disseram que o incêndio foi provocado pelas tropas de Assad. Em outra gravação aparece um prédio em chamas. A autenticidade dos vídeos não pode ser comprovada por causa das restrições impostas ao trabalho dos jornalistas.

Há relatos de combate em várias partes do país nesta quarta- feira, apenas algumas horas após o Governo ter dito que começou a retirar seus soldados de algumas cidades. A medida é um dos pontos previstos do Plano de Paz, aceito pelo regime, elaborado pelo mediador da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

A Rússia, um dos poucos países aliados ao ditador Bashar Al-Assad, afirmou hoje que os rebeldes não tem condições de derrotar o exército sírio mesmo "armado até os dentes". O ministro das relações exteriores do país, Serguêi Lavrov, advertiu que um banho de sangue no país pode durar anos, caso as nações árabes e ocidentais decidam intervir e fornecer armas para os grupos da oposição.

No domingo, países do Golfo Pérsico decidiram pagar salários ao combatentes do exército livre da Síria.

O enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, se reuniu com o presidente Bashar al-Assad e pediu um cessar fogo imediato das forças do governo e dos rebeldes. Ao mesmo tempo, a oposição anunciou que ao menos 12 pessoas morreram neste sábado em confrontos no país.

De acordo com a agência de notícias síria, o encontro foi realizado em um ambiente positivo. A reunião foi no palácio presidencial, em Damasco. Annan afirmou que a prioridade é por fim a violência contra a população civil. Nos últimos dias, ele havia deixado claro que é contra uma intervenção militar no país. Depois do encontro com Assad, Annan vai se reunir com representantes da oposição da sociedade civil e grupos de mulheres.

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O ex-secretário geral da ONU vai ficar na Síria até amanhã a espera uma resposta do governo Assad.

Pelo 5º dia seguido forças sírias lançaram pesado bombardeio na cidade Holms, um dos principais redutos da revolta contra o regime. E isso um dia depois do presidente sírio, al-Bashar Assad ter dito que estava comprometido com o fim da violência. Ativistas dizem que mais de 60 pessoas morreram nos ataques.

Eles denunciam que entre os mortos estão integrantes de três famílias, assassinados dentro de suas próprias casas por milicianos leais a Assad.

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Em Moscou o ministro das relações exteriores, Sergei Lavrov, da Rússia reitero a posição Russa contra qualquer intervenção da Síria. Um dia depois da visita à Damasco ele disse que os próprios sírios devem decidir o futuro do presidente Assad.

Lavrov lamentou a decisão dos países que convocaram seus embaixadores em Damasco para a consulta.

A Rússia é grande aliada da Síria. No sábado (04) junto com a China vetou um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU que apoiava o plano da liga árabe para acabar com a crise. Os dois países receberam uma avalanche de críticas da comunidade internacional.

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