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Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta terça-feira (3) em um tiroteio no grande shopping Siam Paragon, no centro de Bangcoc, informaram os serviços de emergência tailandeses.

O agressor foi preso e a situação "se acalmou", disse o primeiro-ministro do país do sudeste asiático, Srettha Thavisin.

"O agressor foi preso. Na verdade, ele se entregou", afirmou Thavisin. "A polícia evacuou o local. A situação se acalmou", acrescentou na televisão.

Yuthana Srettanan, diretor do centro de emergências de Erawan, informou à imprensa o número de três mortos e quatro feridos.

Uma jornalista da AFP viu centenas de pessoas fugindo do local. Imagens de pânico também foram registradas em vídeos publicados nas redes sociais.

Siam Paragon é um dos principais destinos de compras da capital tailandesa, muito procurado por turistas e locais.

O ataque ocorre poucos dias antes do primeiro aniversário de um dos maiores massacres da história recente da Tailândia, na província de Nong Bua Lam Phu (nordeste). Um ex-policial armado com faca e revólver atacou uma creche, matando 24 crianças e 12 adultos.

Os ataques armados deixam vítimas quase todas as semanas no reino. Em 2017, havia cerca de dez milhões de armas de fogo no país, das quais quase metade (4 milhões) não estão registradas perante as autoridades, segundo o Small Arms Survey, um programa de pesquisa suíço.

Em 2020, um ex-oficial do Exército provocou tumulto em um centro comercial em Nakhon Ratchasima, deixando 29 mortos.

Neung saboreia um porco assado em um restaurante inundado, às margens do Chao Praya, o majestoso rio de Bangcoc que transbordou, após chuvas torrenciais.

Um barco passa. Neung sobe em um banquinho para evitar a onda e volta a se sentar quando o perigo passa.

Titiporn Jutimanon, dono do Chaopraya Antique Café, no norte da capital tailandesa, achava que seu pequeno estabelecimento - duramente atingido pela crise econômica ligada à pandemia da Covid-19 - não resistiria às grandes inundações que afetam a Tailândia neste período de chuvas.

Pois do limão ele fez uma limonada.

Agora, é necessário reservar com antecedência para compartilhar esta experiência culinária improvável.

Titiporn postou no Facebook um vídeo de seus clientes comendo na varanda inundada e que, rindo, sobem nas mesas e cadeiras, para evitar as ondas causadas pelas várias embarcações que navegam pelo Chao Praya.

O vídeo se tornou viral, e "o conceito se espalhou, rapidamente, graças ao boca a boca", conta o dono do estabelecimento à AFP.

"Eu fico aliviado. Se eu tivesse sido obrigado a parar de trabalhar de novo, teria fechado", explica, acrescentando que administrar um restaurante parcialmente inundado não é fácil.

"É preciso abrir caminho até as mesas e, no final do dia, limpar toda lama que se acumula no interior", relata Titiporn.

"O proprietário conseguiu transformar essas limitações em uma oportunidade. A gente tem que apoiar", defende Neung, antes de voltar para seu banquinho.

A tempestade tropical Dianmu causou inundações em cerca de 30 províncias tailandesas, afetando mais de 300.000 casas e deixando nove vítimas. Mais tempestades são esperadas no país asiático na próxima semana.

Cerca de 50.000 restaurantes de Bangcoc tiveram de fechar suas portas, de forma definitiva, devido à crise provocada pelo coronavírus e por suas inúmeras restrições de viagens, conforme a Associação Tailandesa de Restaurantes.

Desde setembro, os estabelecimentos que sobreviveram à crise estão, de novo, autorizados a atender seus clientes no local.

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Detectar o vírus da Covid-19 na transpiração dos humanos é um procedimento menos complexo que está sendo desenvolvido por cientistas tailandeses, que organizaram um teste em escala real esta semana em Bangcoc.

Nos corredores de um mercado popular da capital tailandesa, um homem e uma mulher com trajes de proteção solicitam a um vendedor que se coloque um cotonete sob uma axila.

Quinze minutos depois, a haste é introduzida em um tubo de vidro, esterilizado com raios ultravioleta. A amostra retirada é analisada. Trinta segundos depois, eles determinam o resultado: negativo.

O método é "95% confiável", um resultado comparável ao do PCR nasal, de acordo com os primeiros testes realizados com uma mostra aleatória de 2.000 pessoas, afirmou à AFP o cientista Chadin Kulsing, da Universidade Chulalongkorn de Bangcoc, que coordena as unidades móveis de detecção.

Sua equipe já havia organizado um experimento com cães farejadores da transpiração humana para detectar casos assintomáticos de covid-19. O novo projeto em desenvolvimento é complementar.

"As pessoas infectadas por covid-19 secretam substâncias químicas distintas", destaca o cientista.

"Esta descoberta nos permitiu desenvolver um dispositivo para detectar odores específicos produzidos - pelos infectados por coronavírus", completa.

A Tailândia não é o primeiro país a utilizar o suor para detectar a covid-19. O Reino Unido e os Estados Unidos, em particular, iniciaram experimentos similares.

Mas o reino asiático, e em particular a capital Bangcoc, enfrenta uma onda epidêmica sem precedentes desde a primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) passada.

Chadin Kulsing espera que seu método de detecção, ainda em fase experimental, possa ser utilizado em breve como alternativa ao PCR, que exige um processamento em laboratório e, em consequência, é muito mais caro.

"Também é muito mais prático", destaca um vendedor do mercado. "Não preciso ir a um laboratório e posso continuar trabalhando enquanto espero o resultado", explica.

A Tailândia registrou quase 1,5 milhão de casos e quase 14.000 mortes por covid, a maioria nos últimos meses.

A campanha de vacinação avança, mas começou tarde. Apenas 11 dos 70 milhões de tailandeses receberam as duas doses da vacina até o momento.

Três manifestantes ficaram feridos nesta sexta-feira (13), em Bangcoc, depois que a polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para sufocar um protestos contra o governo e sua gestão da crise sanitária da Covid-19 - de acordo com um centro médico de emergência.

O movimento pró-democracia liderado pela juventude tailandesa levou dezenas de milhares de pessoas às ruas em 2020, exigindo a renúncia do primeiro-ministro, Prayut Chan-O-Cha, assim como a reforma da monarquia.

Nos últimos meses, os protestos perderam força, devido às restrições pela pandemia e pelos processos abertos contra dezenas de manifestantes.

O movimento recuperou ímpeto, porém, na última semana, com manifestações em pequena escala na capital tailandesa, quase diárias.

O ponto crucial do protesto é o novo surto de covid-19, com mais de 20.000 novos casos por dia registrados, além da lentidão da campanha de vacinação e o impacto econômico das restrições impostas.

Nesta sexta, desafiando a proibição de reuniões e concentrações, os manifestantes atearam fogo a sacolas com frutas podres, como símbolo das dificuldades econômicas dos agricultores.

Pelo menos três manifestantes ficaram feridos, entre eles o jovem ativista Thanat "Nat" Thanakitamnuay, informou um centro médico de emergência.

Um vídeo filmado pelos socorristas mostra o momento em que um deles é atingido no olho por uma bala de borracha.

Mais de 10 milhões de pessoas na Tailândia foram submetidas nesta segunda-feira (12) a novas restrições contra a Covid-19 e a um toque de recolher em Bangcoc, a capital, para combater uma nova onda de contágios agravada pelas variantes Alpha e Delta.

Até agora, a Tailândia registrou mais de 345.000 casos e 2.791 mortes, a maioria na última onda que começou em abril. Ela foi detectada pela primeira vez em clubes frequentados pela elite tailandesa em um luxuoso distrito de vida noturna de Bangkok.

A nova onda se viu agravada pela lentidão na campanha de vacinação e pela limitada capacidade testar a população.

Além da capital, outras nove províncias registraram um aumento constante de infecções.

Na madrugada de segunda-feira, um toque de recolher entrou em vigor em Bangcoc das 9h às 4h locais. O cumprimento da medida será controlado por policiais, de máscaras e protetores faciais, que também verificam os veículos que circulam no centro da capital.

Os moradores estão proibidos de se reunirem em grupos de mais de cinco pessoas, e o transporte público fecha após as 21h. Supermercados, restaurantes, bancos, farmácias e lojas de eletrônicos em shopping centers podem permanecer abertos, mas outros estabelecimentos comerciais fecharam.

O governo do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha foi muito criticado por sua gestão da pandemia, e os tailandeses estão insatisfeitos com as novas medidas.

"O governo decidiu impor um confinamento, mas não tem qualquer medida compensatória para o povo", disse Arphawan Larangam, dono de um restaurante.

O vírus atingiu comunidades pobres, especialmente aquelas que vivem na periferia de Bangcoc, onde o distanciamento social não é possível.

Um bombeiro morreu, e 27 pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira (5) na explosão em uma fábrica de plástico perto do aeroporto internacional da capital tailandesa, Bangcoc - disseram as autoridades.

Uma densa coluna de fumaça preta subia da fábrica em chamas, podendo ser vista até mesmo do centro da capital, a 35 quilômetros de distância.

A explosão aconteceu de madrugada na empresa taiwanesa Ming Dih Chemical Co., situada na periferia de Bangcoc, perto do aeroporto Suvarnabhumi.

"Temos 27 feridos, a maioria devido a cortes, e um falecido que era bombeiro", disse Somsak Kaewsena, chefe do distrito de Bang Pli, onde fica a fábrica.

Até o momento, cerca de 500 moradores foram levados para dois abrigos, acrescentou.

As autoridades pediram à população que se mantenha a um raio de 500 metros do local da explosão, afirmou o tenente-general Ampon Buarubporn.

"Não sabemos se ainda tem algo que possa explodir", afirmou.

Segundo ele, as autoridades ainda trabalham para controlar o fogo.

A causa da explosão ainda é desconhecida.

Centenas de manifestantes pró-democracia foram às ruas de Bangcoc nesta quinta-feira (24) para relembrar o aniversário da revolução de 1932 que acabou com a monarquia absoluta.

Os manifestantes, entre eles vários líderes do movimento, acusados de crime de lesa-majestade e soltos sob fiança, marchavam em direção ao Parlamento da capital tailandesa. A multidão desafiou a proibição de protestos imposta após uma nova onda de contágios por covid-19 que começou em abril.

"Nunca tivemos uma verdadeira democracia", lamentou Som, uma estudante de 16 anos.

"Não tenho medo do coronavírus (...) e o governo deve ser considerado culpado pela situação atual, porque não forneceu vacina suficiente para a população", acrescentou.

Apesar das promessas das autoridades, a vacinação avança muito lentamente. Menos de seis milhões de tailandeses receberam a primeira dose.

Outros manifestantes levavam cartazes pedindo a "abolição do 112", uma referência ao artigo do crime de lesa-majestade que pune com até 15 anos de prisão difamações, críticas e insultos ao rei e a sua família.

No auge do movimento de protesto, no ano passado, dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas da capital tailandesa para pedir a renúncia do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha, assim como uma nova Constituição e reforma da monarquia. Até então, este tema era considerado um tabu no país, onde a família real se considera intocável.

Desde os protestos, cerca de 150 pessoas foram acusadas, a maioria por crimes de lesa-majestade.

O movimento se enfraqueceu nos últimos meses, devido à pandemia do coronavírus, mas as manifestações continuam sendo organizadas, ainda que de forma esporádica.

Duas mulheres foram feridas na explosão de ao menos duas pequenas bombas nesta sexta-feira (2) em Bangcoc, que recebe a reunião de ministros das Relações Exteriores da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), com a presença dos chanceleres americano, russo e chinês, informou a polícia.

Segundo o governo, o primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-O-Cha, foi informado de uma série de "atentados com bomba e ordenou uma investigação imediata".

O porta-voz do governo, Narumon Pinyosinwat, acrescentou que "as medidas de segurança estão sendo reforçadas". Uma pequena explosão ocorreu fora do centro da cidade, informaram à AFP membros de um centro de emergência.

A segunda explosão aconteceu no centro de Bangcoc, próximo ao prédio Mahanakorn, do grupo King Power, proprietário da equipe de futebol britânica Leicester City, revelou a polícia.

Especialistas em explosivos foram enviados à zona do Nahanakorn. Algumas fontes assinalaram a descoberta de vários artefatos explosivos na capital tailandesa, mas a informação não foi confirmada até o momento.

Em 2009, a cúpula da Asean na Tailândia foi cancelada após a entrada de centenas de manifestantes do movimento dos "camisas vermelhas" no hotel onde se realizava o encontro, no balneário de Pattaya.

Vários líderes foram evacuados em helicópteros do Exército tailandês, enquanto outros escaparam de barco.

Sessenta e cinco muçulmanos rohingyas foram encontrados em um barco naufragado na costa sul da Tailândia, anunciou a Marinha de Bangcoc, que investiga se o grupo foi vítima de tráfico.

O barco foi encontrado na madrugada de terça-feira no Parque Nacional Marinho de Tarutao, a 400 km da fronteira com Mianmar.

Um total de 740.000 rohingyas fugiram de Mianmar em consequência da brutal repressão militar iniciada em 2017 contra a minoria apátrida no país de maioria budista.

Muitos seguiram para campos de refugiados superlotados em Bangladesh e outros se tornaram vítimas das redes de tráfico de seres humanos quando buscavam uma vida melhor na Malásia ou Tailândia.

Um porta-voz da Marinha tailandesa informou que entre os rohingyas resgatados estavam 31 mulheres e cinco crianças.

Um tailandês e cinco birmaneses estavam com o grupo. Eles afirmaram que estavam pescando na região e não tinham relação com os rohingyas, mas foram detidos e devem ser interrogados por sua conduta suspeita, informou a mesma fonte.

Os prêmios aos melhores atores feminino e masculino do cinema bollywoodiano foram entregues neste domingo (24) em Bangcoc (Tailândia) na ausência dos contemplados, pois ele enfrenta uma grave doença e ela faleceu no começo do ano.

Lutando contra um câncer, o ator indiano Irrfan Khan, que ficou conhecido no Ocidente por "Quem quer ser milionário", "As Aventuras de Pi" e "The Lunchbox", é um dos poucos atores de Bollywood que conseguiram chegar a Hollywood.

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Ele foi reconhecido por seu trabalho em "Hindi Medium", no qual interpreta um pai que se desdobra para educar a filha em uma escola de prestígio, uma sátira à sociedade indiana, dividida em castas.

Foi representado por seus produtores na cerimônia da International Indian Film Academy (IIFA), celebrada a cada ano em um país diferente. Nesta edição, a festa foi na Tailândia, com a presença dos principais astros e estrelas de Bollywood.

O prêmio de melhor atriz foi atribuído a Sridevi Kapoor, falecida em fevereiro aos 54 anos, por seu último papel, no filme "Mom", no qual interpretou uma mulher que tenta vingar o estupro coletivo sofrido por sua enteada.

A cerimônia será retransmitida em 29 de julho para todo o mundo. Espera-se uma audiência de 850 milhões de telespectadores, principalmente na Índia, embora o cinema de Bollywood também seja muito popular no Oriente Médio e na África.

Após passar mais de 10 anos estudando, uma mulher de 91 anos da Tailândia conseguiu se formar e receber seu diploma da mão do rei do país, Maha Vajiralongkorn, nesta quarta-feira (9). Kimlan Jinakul recebeu o diploma de bacharel em desenvolvimento humano e familiar na Universidade Aberta Sukhothai Thammathirat, localizada próxima a Bangcoc.

"Se nós não estudarmos, lermos, buscarmos conhecimento, nós não seremos capazes de falar e fazer sentido", disse Kimlan ao receber o diploma. Em entrevista à BBC, a tailandesa afirmou que sempre quis ir para a universidade, mas, quando era mais nova, nunca houve oportunidade. No entanto, foi uma das filhas que a incentivou a estudar, na época, com 72 anos. Kimlan e sua filha iniciaram o curso juntas. Contudo, a menina faleceu no meio do processo, o que fez a idosa desistir.

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"Depois de me recuperar da perda e da tristeza, eu me incentivei a terminar esse programa. Eu espero que a alma da minha filha esteja feliz em ver isso", disse ela para o portal birtânico ressaltando que "nunca é muito tarde" para realizar os objetivos. Para receber seu diploma, a idosa precisou viajar com sua família cerca de 725 quilômetros de distância da capital. "Em alguns momentos, ela se sentiu envergonhada por causa de seu corpo. Mas nós, como filhos, tentamos animá-la e nossa mãe estudou até o fim, e foi um sucesso", disse Mongol Jinakul, filho de Kimlan.

"Eu estou muito feliz e honrada de que o rei, graciosamente, mostrou compaixão sem limite", disse a mulher mostrando respeito pela realeza. Na Tailândia é tradição que os diplomas das universidades públicas sejam entregues por membros da família real.

A Universidade Aberta Sukhothai Thammathirat é conhecida por oferecer graduações para pessoas idosas e, só neste ano, teve 199 alunos com mais de 60 anos de idade matriculados em cursos à distância.

Mais de 20 pessoas ficaram feridas na explosão de uma bomba de pouca potência em um hospital de Bangcoc, capital da Tailândia, nesta segunda-feira (22), no terceiro aniversário do golpe de Estado militar.

"De acordo com os primeiros elementos da investigação, posso dizer que foi uma bomba (...). Há mais de 20 feridos", declarou o comandante da polícia, Srivara Rangsibrahmanakul. "Ao que parece estava em um pacote", disse Srivara, que mencionou "baterias e fios" no local.

A imprensa informou que a explosão aconteceu na farmácia do hospital, o que provocou cenas pânico, mas apenas danos leves. A polícia destacou que o hospital não foi evacuado. O setor de emergências informou que 24 pessoas ficaram feridas.

O King Mongkut Hospital, no centro de Bangcoc, atende integrantes das Forças Armadas, da ativa ou da reserva. A explosão coincidiu com o terceiro aniversário do golpe de Estado que levou os militares ao poder, com grandes limitações às liberdades civis e à possibilidade de oposição.

As manifestações públicas e as reuniões políticas estão proibidas. Críticos e dissidentes são detidos com frequência, acusados de sedição, de violar as ordens da junta que governa o país ou de violar a draconiana legislação contra a difamação da monarquia.

Ao menos 27 passageiros ficaram feridos em um voo da Aeroflot entre Moscou e Bangcoc quando o avião entrou em uma zona de forte turbulência, anunciou nesta segunda-feira a companhia nacional russa.

O incidente ocorreu pouco antes do pouso na noite de domingo, de acordo com a empresa.

Um funcionário da embaixada russa na Tailândia, Denis Antonyuk, disse que as vítimas eram 24 russos e três tailandeses.

"Quinze russos e dois tailandeses seguem no hospital", afirmou.

A Tailândia é um destino muito popular entre os turistas russos, onde chegam graças a dezenas de voos diários procedentes de várias cidades russas.

Mais de um milhão de russos viajaram à Tailândia em 2016, principalmente às localidades mais turísticas do sul do país.

Bangcoc inaugurou um "Museu sobre a corrupção na Tailândia", com estátuas em tamanho real de funcionários condenados em casos recentes, esculturas de bolsas repletas de dinheiro e quadros de corruptos atrás das grades.

"A Tailândia é um país com uma cultura de clientelismo. Várias gerações já enfrentaram a corrupção e as pessoas estão acostumadas", explica à AFP Mana Nimitmongkol, da Organização de Luta contra a Corrupção, que concebeu a mostra.

Os tailandeses têm uma relação complexa com o problema que afeta a política, o sistema judiciário e o mundo dos negócios no reino, que ocupa a posição 85 na lista de 175 países elaborada pela Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção.

"Queríamos criar este museu para contar aos trapaceiros que as coisas que fazem são ruins. Ficarão gravados na história da Tailândia e o povo tailandês nunca poderá esquecer nem perdoá-los", completa Nimitmongkol.

As esculturas e estátuas são referências as casos concretos da história tailandesa. No meio de um quarto, o busto de um homem tragando dezenas de pilares de construção tem o título "A deliciosa comida das delegacias de polícia". Há alguns anos a verba de 160 milhões de dólares foi destinada à construção de quase 400 delegacias que nunca saíram do papel.

A investigação apontou para Suthep Thaugsuban, vice-primeiro-ministro no momento da licitação.

Thaugsuban foi um dos protagonistas da revolta do ano passado contra o governo de Yingluck Shinawatra, que também está personificada no museu com um saco de arroz. Os oponentes políticos a acusam de corrupção ao adotar um sistema de subsídios para os produtores de arroz, o que rendeu um processo judicial à ex-primeira-ministra.

Os críticos afirmam que o sistema, que pagava aos agricultores o dobro do preço de mercado por suas colheitas, estava repleto de corrupção e custou à Fazenda tailandesa bilhões de dólares em perdas e subvenções infladas.

O tema provocou a criação de um movimento cidadão que terminou com a destituição de Yingluck no ano passado pelo exército.

Com a exposição, os organizadores pretendem impressionar o público.

"Cada escultura ilustra um caso nacional de corrupção que me irrita, pois todos provocaram enormes danos", afirmou Tatpitcha Khanumsee, uma visitante de 19 anos.

Ao assumir o poder em maio de 2014, a junta militar tailandesa prometeu lutar contra a corrupção e levar à justiça os corruptos. Outro visitante, Anon Adhan, de 30 anos, elogiou a mostra por usar a arte para organizar uma "campanha séria".

"Não queremos a corrupção. Por isto apoio esta campanha, com a visita, fazendo fotos e compartilhando nas redes sociais", disse.

O número de mortos na explosão em um importante cruzamento no centro de Bangcoc, na Tailândia, subiu para 18 e o de feridos para 117, de acordo com o Centro de Resgate de Emergência Médica Narinthorn. A explosão ocorreu por volta das 19h do horário local (9h, de Brasília), em frente ao santuário Erawan do deus hindu Brahma, visitado por milhares de budistas diariamente, ao redor de hotéis e shoppings luxuosos. Partes do corpo foram encontradas na rua.

Entre os mortos estão uma chinesa e um filipino, disse o chefe de polícia, Somyot Poompummuang. Nenhum grupo reivindicou imediatamente a responsabilidade pela explosão, que causou a pior carnificina na memória recente na capital tailandesa. No entanto, há suspeitas do ato estar ligado com facções políticas rivais.

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Pelo menos duas bombas foram encontradas na cena do crime, disse o major Weerachon

Sukhondhapatipak, porta-voz da junta militar da Tailândia. Segundo ele, a segunda bomba foi desativada. A primeira bomba foi encontrada em frente ao santuário, enquanto que a segunda bomba foi encontrada dentro do complexo, disse Weerachon. De acordo com a polícia, a bomba foi feita a partir de um tubo enrolado em um pano.

"Nós ainda não sabemos com certeza quem fez isso e o por quê", disse o vice-primeiro-ministro, Prawit Wongsuwon, a repórteres. "Não temos certeza se o ataque é politicamente

motivado, mas eles pretendem prejudicar a nossa economia e nós vamos caçá-los", acrescentou.

A capital da Tailândia tem permanecido relativamente pacífica desde que um golpe militar derrubou o governo civil liderado por Yingluck Shinawatra, em maio do ano passado, depois de vários meses de violentos protestos políticos contra o governo anterior. No entanto, o país tem enfrentado alguma tensão nos últimos meses depois que a junta governante deixou claro que não poderá realizar eleições até 2017 e que quer uma Constituição que permitirá algum tipo de regra de emergência para tomar o lugar de um governo eleito.

Carros-bomba são quase desconhecidos em Bangcoc, mas têm sido usados no sul da Tailândia, onde uma rebelião separatista muçulmana ocorre há vários anos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos sete pessoas morreram e 19 ficaram feridas nesta quarta-feira (2) em Bangcoc na explosão de uma bomba da Segunda Guerra Mundial, em um incidente provocado por homens que trabalham com sucata e que tentavam recolher metal.

A bomba de 225 quilos foi encontrada em um terreno em construção e depois vendida a uma oficina de sucata na periferia da capital da Tailândia. "Os homens acreditavam que a bomba não poderia explodir e começaram a cortá-la em duas, o que provocou a explosão", disse o comandante de polícia Virasak Foythong.

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Sete pessoas morreram e 19 ficaram feridas, segundo o centro de emergências da cidade. A polícia confirmou o balanço e informou que a explosão provocou uma grande cratera e danos materiais em um raio de 500 metros.

Kamthorn Ouicharoen, da unidade de retirada de minas da polícia, informou à AFP que a bomba tinha 225 quilos e havia sido utilizada na Segunda Guerra Mundial. Durante o conflito, os Aliados bombardearam Bangcoc em represália pela aliança da Tailândia com o Japão.

Manifestantes voltaram às ruas da Tailândia neste sábado para protestar contra o governo, em nova tentativa de pressionar pela renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e atrapalhar os planos da líder de convocar novas eleições. O protesto ocorre depois de um período de calmaria em termos de marchas contra o governo e em meio à crescente preocupação com atos de violência entre opositores e apoiadores de Yingluck.

Neste sábado, milhares de pessoas marcharam a partir do parque Lumpini, no distrito financeiro central da capital Bangcoc, ao centro histórico da cidade para exigir do governo que ceda o poder para um conselho interino nomeado que, conforme os opositores, promoveria reformas anticorrupção antes de novas eleições. Uma granada explodiu quando os manifestantes passavam pelo escritório do Ministério das Relações Exteriores, danificando dois carros, mas ninguém se feriu, conforme a polícia tailandesa.

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Um grupo composto por centenas de manifestantes invadiu o complexo do escritório da primeira-ministra, a Casa do Governo, em uma demonstração simbólica de provocação. Mas o complexo já havia sido abandonado por funcionários do governo desde que os protestos começaram.

A marcha foi a primeira grande manifestação desde que o Tribunal Constitucional da Tailândia declarou, no dia 21 de março, a anulação dos resultados das eleições gerais do mês passado, decisão comemorada pelos manifestantes e criticada pelos apoiadores de Yingluck. Autoridades eleitorais afirmam que levará pelo menos três meses até que uma nova votação seja realizada, prolongando a paralisia política da Tailândia.

Na segunda-feira, Yingluck deve submeter a sua defesa à Comissão Nacional Anticorrupção por um processo que seus apoiadores afirmam ter motivações políticas. Se a comissão decidir indiciar Yingluck e enviar o caso para o Senado para um processo de impeachment, apoiadores do governo prometeram se mobilizar em sua defesa. Yingluck é acusada de falhas na administração do programa de subsídio do governo aos produtores de arroz. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Duas pessoas foram feridas na capital da Tailândia nesta sexta-feira (7) por tiros disparados de um parque ocupado por manifestantes contrários ao governo, afirmou a polícia local.

Segundo o policial Chaiya Kongsub, os tiros feriram uma mulher de 31 anos que andava na rua e um motorista de táxi, que dirigia próximo ao local do protesto. O oficial disse que os disparos foram feitos de dentro do parque, mas não soube informar quem foi o autor. O porta-voz do protesto, Akanat Promphan, declarou não saber sobre o incidente.

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Nessa semana, os manifestantes concentrarão os protestos em um só lugar, dizendo que queriam minimizar o impacto nos moradores de Bangcoc após seis semanas de conflitos na capital.

Desde a última rodada de conflitos políticos na Tailândia, em novembro, 23 pessoas foram mortas e mais de 700 ficaram feridas. Fonte: Associated Press.

Três pessoas morreram e 21 ficaram feridas após uma explosão nas proximidades de um local de protestos da oposição na capital tailandesa neste domingo (23). Forças de segurança investigam as causas da explosão, que aconteceu num movimentado bairro comercial que também é bastante popular entre visitantes estrangeiros.

Segundo o centro de emergência de Erawan, os mortos são uma mulher de 59 anos, um garoto de quatro anos e sua irmã de seis anos. Um outro garoto, de nove anos, permanece na unidade de tratamento intensivo do Hospital de Ramathibodi com problemas no cérebro e no pulmão, segundo comunicado enviado à imprensa.

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Policiais disseram aos jornalistas que a explosão, nas proximidades do cruzamento Ratchaprasong, parece ter sido causada por uma granada. O ataque aconteceu numa área próxima de onde manifestantes que querem a queda da primeira-ministra Yingluck Shinawatra estão acampados há meses.

A explosão aconteceu um dia depois de homens não identificados terem realizado um ataque a tiros e atirado artefatos explosivos contra uma manifestação na província de Trat, 300 quilômetros a leste de capital, matando pelo menos uma pessoa, uma menina de 5 anos.

Muitos dos feridos do ataque deste domingo não participavam do protesto, o que inclui as crianças que foram mortas. Os responsáveis pelos dois ataques não foram identificados. Partidários e opositores do governo culpam-se mutuamente pela violência no país. Fonte: Associated Press

Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas após uma explosão, neste domingo (23), num bairro comercial do centro de Bangcoc, onde manifestantes contrários ao governo realizam protestos, informou o centro de emergências em seu site.

"Dezesseis pessoas ficaram feridas", informa o órgão, após a explosão do lado de fora de um grande supermercado, num popular bairro comercial do centro da capital. A polícia informou que não podia confirmar as causas da explosão.

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Sangue podia ser visto espalhado pelo chão enquanto soldados e policiais isolavam a área, segundo um fotógrafo da agência France Presse que estava no local. .

O ataque acontece um dia depois de uma menina ter morrido e várias pessoas ficarem feridas após um ataque armado na noite de sábado na região leste do país. Na semana passada, confrontos entre manifestantes e policiais deixaram cinco mortos, dentre eles um policial, no centro histórico de Bangcoc. Fonte: Dow Jones Newswires.

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