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Professores da Rede Municipal de Ensino do Recife se reuniram, nessa segunda-feira (28), com representantes da Prefeitura. O objetivo do encontro, realizado na capital pernambucana, foi discutir a aula atividade, o Plano de Cargos e Carreiras (PCCR) e a situação dos descontos nas folhas de pagamento por causa da greve. Um novo encontro está marcado para esta quarta-feira (30), às 15h, quando serão aprofundados  os pontos não abordados na negociação de ontem.

Segundo o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), sobre o PCCR, ficou decidido que não será criada uma Comissão para refazê-lo. Entretanto, uma nova reunião será realizada no dia 4 de agosto, com o intuito de debater o assunto.

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Em ralação à aula atividade, a Prefeitura, de acordo com o Simpere, vai manter a política de bônus. Sobre os descontos salariais, o órgão informou que isso não será negociado.

Os professores se reunirão em uma Assembleia Geral no dia 31 deste mês, às 8h. O encontro será na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Depois do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretar a ilegalidade da greve dos professores da Rede Municipal de Ensino do Recife, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) garantiu, na tarde desta quarta-feira (16), que a greve está mantida, por meio de nota enviada à imprensa. A categoria alega que a Prefeitura não cumpriu o acordo de implementação total da aula atividade.

“Estamos negociando com a Prefeitura desde inicio de 2013, quando foi composta uma comissão paritária para estudar as formas de implementação da aula atividade com o compromisso de, encerrado os trabalhos, a aula atividade seria implementada. Os trabalhos da comissão encerraram-se em maio de 2013, e apresentados para a Secretaria de Educação, que elogiou o trabalho final da comissão. Só em agosto de 2013 a aula atividade foi garantida para os professores II, de ensino fundamental anos finais (6º ao 9ºano) – cerca de 700 docentes. A maioria dos professores, que ensinam educação infantil 1º ao 5º ano, os professores I (mais ou menos 3.7 mil), não foi contemplada. A Prefeitura deu um abono provisório de agosto à dezembro de 2013 e o compromisso da aula atividade iniciar em fevereiro de 2014. Mais uma vez esse prazo foi descumprido e foi dado um novo abono provisório para os meses de fevereiro à maio e a garantia de iniciar a aula atividade em junho deste ano. Esse acordo está publicado no Diário Oficial de 27 de março de 2014”, informou a nota do Simpere.

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De acordo com o Sindicato dos professores, “quem descumpriu todos os acordos foi a Prefeitura”. O Simpere também informou que não foi notificado de forma oficial e que já está em contato com o seu departamento jurídico. “A greve está mantida. Vamos fortalecer cada vez mais a nossa luta”, finalizou a nota.

 

A Prefeitura do Recife, por meio da sua Secretaria de Imprensa, divulgou, no final da manhã desta quarta-feira (16), que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos professores da Rede Municipal de Ensino. Segundo a Prefeitura, a decisão foi tomada na noite dessa terça-feira (15), pelo presidente do TJPE, o desembargador Frederico Ricardo de Almeida Neves.

O presidente do TJPE determinou o retorno imediato dos docentes às escolas. A multa diária para descumprimento da ordem é de R$ 100 mil, que deverá ser paga pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere).

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Em nota publicada ontem, a Secretaria de Educação informou que não entendia os motivos da paralisação. Sobre uma das principais reivindicações dos professores, a aula atividade, a Secretaria garantiu que ela foi totalmente implementada em junho deste ano, quando “todos os docentes da Rede Pública de Ensino do Recife tiveram 1/3 da carga horária mensal reservada a atividades fora de sala de aula, como planejamento e formação continuada, conforme determina a Lei 11.738 (Lei do Piso)”.

Por outro lado, o Simpere informou que, antes do recesso da Copa do Mundo, no dia 10 de junho, havia um acordo entre a Prefeitura e os professores, de que a aula atividade seria implementada conforme a lei do piso. De acordo com o Sindicato, “ao invés de encontrarem mais professores na escola para cobrir a aula atividade o que encontraram foi um documento para ser assinado, optando pela aula atividade ou por um bônus”.

O Simpere ainda classificou a situação descrita como imoral, com a justificativa de que o acordo, desde o início, era de implementar a aula atividade por completo, para todos os docentes. “A Prefeitura se apoia nos baixos salários pagos à categoria para propor algo como isso. O problema se agrava com as inúmeras queixas de assédio para assinatura do documento”, acrescentou o Sindicato dos professores.

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